O LIBERAL,
Belém, Pará 20/08/2009
O índice de radiação ultravioleta atingiu o máximo em todas as regiões do Estado, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A radiação máxima chegou ao nível 13, de risco extremo, enquanto em cidades do Nordeste brasileiro, como João Pessoa (PB), Natal (RN), Recife (PE), São Luís (MA) e Fortaleza (CE) está em nove.
Os raios UV chegam diretamente ao território paraense pela ausência de nuvens e as altas temperaturas. O calor muito forte exige cuidados redobrados por quem está nas ruas, principalmente ao meio-dia. O coordenador do Instituto de Meteorologia no Pará, José Raimundo Abreu, avisa que toda radiação proveniente do Sol chega em ondas longas e a Terra emite em ondas curtas.
O Índice Ultravioleta (IUV) é uma medida da intensidade da radiação UV, que tem efeitos relevantes sobre a pele humana. O índice representa o valor máximo diário da radiação ultravioleta. Isto é, no período referente ao meio-dia solar, o horário de máxima intensidade de radiação solar. Como a cobertura de nuvens é algo muito dinâmico e variável, o índice UV é sempre apresentado para uma condição de céu claro. Isto é, para ausência de nuvens que, na maioria dos casos, representa a máxima intensidade de radiação. O IUV é apresentado como um número inteiro e, de acordo com recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), são agrupados em categorias de intensidades, que variam de um a 14.
Na classificação da OMS, de um a dois é considerado baixo; de três a cinco, moderado; de seis a sete, alto; de oito a dez, muito alto e de onze a 14, extremo. Belém e Boa Vista foram as capitais com os mais altos índices UV na tarde de ontem, de acordo com o CPTC. Ambas chegaram a níveis acima de 12, assim como também Abaetetuba, Ananindeua, Marabá e Santarém, entre as cidades com mais de 100 mil habitantes
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