quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pobre o Pará - Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Mateus 13:12


terça-feira, 5 de junho de 2012

Empresas dos EUA usam água salgada para extrair componente de bateria de carros elétricos


Carros elétricos ainda são caros demais (BBC)

Carros elétricos são uma opção para diminuir a poluição, mas ainda não são populares, pois a tecnologia para fabricação de baterias ainda não avançou.

As baterias atuais são pesadas, caras e não duram muito.

Mas, empresas do Vale do Silício na Califórnia podem mudar isso com água salgada.

Na falha de San Andreas, uma usina geotérmica usa água salgada quente para movimentar turbinas e se transformou em uma nova fonte de minerais como o lítio, um material chave para fabricar baterias melhores.
BBC/Brasil.


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'Aqueles que apostam na crise vão perder', afirma Dilma



A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (5), em discurso na cerimônia de comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, que aqueles que apostam na crise, "como apostaram há quatro anos atrás, vão perder de novo".

Dilma afirmou que já está tomando as medidas necessárias para enfrentar a crise e disse que o governo possui um "arsenal de providências" que ainda poderão ser adotadas.

"Quem aposta na crise, como alguns apostaram há quatro anos atrás, vai perder de novo. Enfrentaremos novas dificuldades com transparência, sem esconder problemas. [...] Vamos continuar crescendo, incluindo, protegendo o meio ambiente. [...] As medidas necessárias estão sendo tomadas e ainda temos um arsenal de providências que serão adotadas quando necessário", afirmou a presidente.

Ainda sobre o cenário econômico internacional, Dilma disse que a crise não pode servir de pretexto para que os governos deixem de lado ações de proteção ao meio ambiente.

"O que todos esperamos é que a crise mundial, gerada pelo excesso de ganância e pela falta de controle dos mercados, não seja um pretexto para uma vitória do excesso da ganância e da falta de controle sobre recursos naturais", disse a presidente.

MEDIDAS

Em maio, o governo lançou uma série de medidas para incentivar os setores automotivo e de bens de capital, além do consumo em geral. O pacote inclui redução de impostos, aumento de prazos de financiamentos e corte de juros.

Entre as medidas, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrado em todos os financiamentos para consumo caiu de 2,5% para 1,5%.

Outra medida foi a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) até 31 de agosto em até sete pontos percentuais, de acordo com o modelo e a cilindrada do veículo. A renúncia fiscal é estimada em R$ 2,1 bilhões.
KELLY MATOS
DE BRASÍLIA

Folha.com

Serra conquista 4º aliado e isola ainda mais Haddad


Cortejado por praticamente todas as siglas que lançarão candidatos à Prefeitura de São Paulo nas eleições deste ano, o PR anunciou ontem apoio à pré-candidatura do ex-governador do Estado José Serra (PSDB) e isolou ainda mais o candidato do PT, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, que ainda não tem nenhuma aliança formal. 


O PR também será mais um a pressionar os tucanos a abrirem a chapa de vereadores - o PSD, do prefeito Gilberto Kassab, também reivindica a coligação proporcional.


Capacidade da indústria recua


Uso da capacidade da indústria cai para 81% em abril, diz CNI

SÃO PAULO - O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria brasileira caiu para 81% em abril, com ajuste sazonal, em relação aos 81,5% registrados em março, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A utilização era maior em abril de 2011, quando o setor operou com 82,4% de sua capacidade instalada.

O faturamento real da indústria cresceu 0,2% no período, ante março, feitos os ajustes sazonais, e subiu 2,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O emprego dessazonalizado diminuiu 0,60% em abril na comparação com março e teve contração de 0,40% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Já o número de horas trabalhadas apresentou queda de 0,60% em abril ante março, com ajuste, e queda de 1,9% na comparação anual.

2012

No primeiro quadrimestre do ano, o faturamento real da indústria cresceu 2,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O emprego aumentou 0,2% e as horas trabalhadas cederam 1,1% na mesma base de comparação.

Caminhos opostos em um setor

A indústria de tecidos registrou o pior desempenho dentre todos os 19 setores da indústria de transformação no quesito horas trabalhadas: queda de 8,5% ante o mesmo mês de 2011.

Na outra ponta da cadeia, os fabricantes de vestuário registraram o melhor resultado entre os pesquisados pela CNI: avanço de 1,2% nas horas trabalhadas na comparação entre abril deste ano e abril do ano passado.

Mesmo com a forte queda nas horas trabalhadas, a indústria têxtil ampliou seu faturamento real em 8,3% na mesma comparação (abril de 2012 ante abril de 2011).

Mais curioso é o aumento do emprego formal - os empregados do segmento trabalharam menos em abril, mas os empresários ampliaram seu quadro de pessoal em 3,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Já os fabricantes de vestuário viram seu faturamento real saltar 8,9%, na mesma comparação, e o nível de emprego apenas 0,2%.

(João Villaverde | Valor)

Eleições 2012. Paraupebas PT/PMDB Deus os cria...

RD - Diário do Pará, 05/06/2012

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Pobre nosso Pará, aqui temos 70% dos pesquisadores da Amazônia, mas quem fala pela Região e Manaus.

Encontro de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia

Após três dias de debates, representantes de todos os estados da Amazônia Legal finalizaram documento que será encaminhado à presidente Dilma Rousseff e apresentado na Rio+20.
De 30 de maio a 1º de junho, aconteceu em Manaus (AM) o Fórum de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, no Salão Rio Negro, em Manaus, Amazonas. Durante três dias, delegações de todos os estados da Amazônia Legal discutiram as prioridades da região e qual será o modelo de desenvolvimento econômico a ser defendido na Conferência das Nações Unidas Rio+20, que acontece de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. O objetivo principal era a construção da Carta da Amazônia, que contém ações de desenvolvimento sustentável do Norte para os próximos anos.

Em seu discurso na abertura do evento, o governador do Amazonas, Omar Aziz, discursou sobre a inclusão do homem no processo de crescimento da Amazônia, "somos favoráveis a preservação do meio ambiente, mas nesse contexto há que se observar as dificuldades de viver na Amazônia, ver o que nossos ribeirinhos e homens da floresta vivem e enfrentam. Posso dizer que este Fórum é um dos maiores encontros já feitos para se discutir a Amazônia. Na Rio+20 os países vêm discutir modelos de desenvolvimento para o mundo, mas virão também discutir nossa região", disse o governador.

No encontro, autoridades e estudiosos deram o tom de como pretendem trabalhar o ideal de sustentabilidade na Amazônia. No primeiro dia de debates, observou-se que há vontade de pesquisadores e políticos em criar um modelo de desenvolvimento pensado pelos próprios amazônidas em detrimento a modelos impostos por outros estudiosos fora do contexto amazônico, "com a Carta da Amazônia queremos dizer ao mundo o que entendemos por desenvolvimento sustentável. É fácil dizer o que é bom para nós, mas desejamos mostrar o que queremos e pensamos", disse o representante de secretarias de meio ambiente da Amazônia.

Outro palestrante foi o pesquisador Ennio Candotti, vice-presidente da SBPC e diretor do Museu da Amazônia. Candotti ministrou palestra sobre os problemas da Amazônia e apontou sugestões para enriquecer os debates.

Falou ainda sobre o pequeno número de pesquisadores que há na Amazônia e os poucos incentivos para a área de pesquisas na região, "cerca de 70% das pesquisas na Amazônia são realizadas por estrangeiros, temos que mudar este quadro valorizando nossos cursos de mestrado e doutorado, minha sugestão é que o programa Ciência sem Fronteiras, [programa de incentivo a ciência e pesquisa do governo federal] que investe em 75 mil bolsas de estudos, transfira pelo menos 20 mil destas bolsas para o desenvolvimento da Amazônia, em nossos estudantes da região", relata.

O palestrante abordou temas delicados, como o crédito de carbono, na qual chamou de colonialismo, ao ver que certos países possuem licença para desmatar e produzir, bastando somente que consigam áreas em outras regiões onde se preserve a floresta. Outro ponto foi quanto às águas na Amazônia que, ao exemplo do petróleo, poderia gerar 'royalties' por onde passasse, como a água que move turbinas e que irriga plantações.

Candotti frisou pela preservação do potencial amazônico e seus microorganismos, onde a regeneração da floresta depende de fungos que transformam folhas e madeiras em nutrientes. Outro ponto foi quanto à falta de menção no novo Código Florestal as florestas alagadas que, segundo o cientista, atinge uma área de 500 mil quilômetros quadrados na Amazônia. No discurso final fez uma defesa das populações ribeirinhas, povos indígenas e dos aqüíferos [reservatórios de águas subterrâneas] na Amazônia.

Outra palestrante foi a pesquisadora Berta Becker. A professora deu início a sua fala onde cita que há mudanças propostas pelo mundo entre o conceito de desenvolvimento sustentável para o de sustentabilidade global. Berta Becker fez críticas às exportações feitas na Amazônia atualmente, "temos que terminar com este conceito de exportar em bruto, temos que fortalecer nossas cadeias produtivas, isso melhorará nosso modelo de desenvolvimento e nossa contribuição ao PIB nacional que é de apenas 8%", disse.

Berta Becker expôs que este modelo de exploração da Amazônia está mudando. "A exploração de nossas matérias primas está cedendo à exploração das funções da natureza, por exemplo, o uso racional de nossa estrutura para fins mais sustentáveis como o uso de energias alternativas".

Também relatou sobre a transformação da Amazônia em uma fronteira de imigrantes internacionais, "países como índia e o Haiti são exemplos onde há pessoas vindas para trabalhar e viver na Amazônia", disse.

Carta da Amazônia - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, participaram do último dia do "Encontro de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia". Elas serão as responsáveis de encaminhar pleitos dos governadores à presidente Dilma Rousseff.

Antes do pronunciamento no evento, as titulares se reuniram com as autoridades dos nove estados da Amazônia Brasileira para tratar sobre a "Carta da Amazônia", que integrará as discussões na Rio+20. Ideli Salvatti enfatizou a disposição dos governadores em criar um Conselho do Desenvolvimento Sustentável com participação dos governos federal e estaduais, sociedade civil e municípios para que o desenvolvimento com sustentabilidade possa acontecer na Amazônia.

"A Amazônia tem um grande apelo mundial e por este motivo ela tem uma relevância neste evento. Por isso, o que os governadores fizeram preparando a carta, colocando as necessidades, os avanços e os pleitos são de fundamental importância nesse momento. Realço que na carta uma das principais deliberações é no sentido de avançar naquilo que será debatido na Rio+20, que é a governança para o desenvolvimento sustentável", disse Ideli Salvatti.

A ministra assegurou que o documento formulado pelas autoridades da Amazônia Legal será encaminhado à presidente Dilma Rousseff. Além disso, as titulares irão articular uma audiência entre os governadores e a presidente. "A ideia é que esse encontro ocorra antes da Rio+20 para que todos esses pleitos, análises e a parceira entre os governadores da Amazônia e a presidenta possa se consolidar", concluiu Ideli Salvatti.

Já Izabella Teixeira ressaltou que a região Amazônica irá se apresentar ao mundo depois de 20 anos com a menor taxa de desmatamento da história. "Houve avanços nas políticas de desenvolvimento regional e com uma convergência de políticas importantes em relação ao mundo sustentável. O próprio sentido da erradicação da pobreza, da economia verde e inclusiva que aposta nos melhores caminhos em termos de sustentabilidade, que traga crescimento econômico e social", declarou a ministra.

Na análise da titular, dois pontos importantes integram as prioridades da 'Carta da Amazônia': o foco nas questões urbanas e os aspectos das inovações científicas e tecnológicas. "A proposta dos governadores é uma proposta muito concreta com um comitê que vai avaliar, reunir as prioridades e as questões de buscar os meios para implementação, não vai ser uma governança separada e sim única, mudando o modelo atual das Nações Unidas", explicou a ministra do Meio Ambiente.

(JC com informações do Portal Bvnews e Portal G1)

domingo, 3 de junho de 2012

Tesoureiro de Dilma nega pedido de ajuda ao ex-diretor do Dnit


SÃO PAULO - O tesoureiro de campanha da presidente Dilma Rousseff, deputado federal José de Filippi (PT-SP), afirmou neste sábado que não precisava do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, para ter contato com as empresas que doaram para o PT em 2010.

Pagot acusou, em entrevista a revista “Isto É”, lideranças do PT e do PSDB de buscarem recursos para a campanha eleitoral no seu departamento, um dos que mais recebe verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Segundo o ex-diretor, Filippi teria pedido sua ajuda para arrecadar com as empreiteiras que prestavam serviços ao Dnit – do qual foi demitido em 2011 por Dilma, no escândalo de corrupção no Ministério dos Transportes.

“O Pagot está magoado, mas não entendi as declarações dele. Já tive contato com os presidentes dessas empresas em 2006 [quando foi tesoureiro de campanha do ex-presidente Lula], então não precisava dele para fazer os contatos”, disse o deputado ao Valor. “Quem realmente conversou com algumas dessas empresas foi o [secretário de finanças do PT, João] Vaccari", completou.

Filippi afirmou que se encontrou três vezes com Pagot. A primeira, no comitê de campanha de Dilma, no começo do período eleitoral, quando ele foi apresentado por lideranças do PR e ofereceu três aviões do senador Blairo Maggi (PR-MT) para usar na eleição.

“Trocamos uns dez telefonemas sobre isso, mas não deu certo porque um avião estava no conserto, outro fez uma viagem à Europa. Depois de umas três semanas, acabamos procurando outro avião para a campanha”, afirmou.

A segunda vez, de acordo Filippi, foi em novembro, depois da eleição. O encontro ocorreu no comitê de campanha, quando o tesoureiro buscava recursos para saldar a dívida deixada, de quase R$ 28 milhões. “As empresas que o Pagot cita já doavam antes desse encontro em novembro”, disse.

A terceira reunião foi uma visita oficial como deputado ao Dnit em março de 2011, ainda segundo o petista. “O Pagot me apresentou os funcionários, me explicou como funcionava, falou dos problemas de orçamento”, relatou o deputado, que disse ter uma boa relação com o ex-diretor.

Pagot disse à revista que encontrou 15 empresas, na prestação de contas do PT, que doaram a pedido seu: as construtoras Carioca Engenharia, Concremat, Construcap, Barbosa Mello, Ferreira Guedes, Triunfo, CR Almeida, Egesa, Fidens, Trier, Via Engenharia, Central do Brasil, Lorentz, Sath Construções e STE Engenharia.

Segundo Filippi, dessas 15, duas não doaram: Lorentz e Sath Construções. O petista também diz acreditar que outras duas, a STE e a Central do Brasil, doaram de forma impessoal. “Enviamos cartas para as 10 mil maiores empresas do país pedindo contribuição para a campanha. Pelos valores doados pelas duas, acredito que o dinheiro tenha vindo daí”, afirmou.

O tesoureiro diz que, se Pagot contribuiu com a campanha, foi na doação do então candidato e hoje senador eleito Blairo Maggi, que o indicou para o cargo no Dnit. “Eu não tenho contato com o senador Maggi. O Pagot ajudou a concretizar a doação de R$ 1 milhão feita pelo senador”, afirmou.

Filippi também refuta outra declaração de Pagot, de que o ex-diretor teria enviado cópias dos boletos das doações. “A doação é feita diretamente na conta da campanha, fica o registro online. Não tem boleto”, afirmou.

(Raphael Di Cunto | Valor)

PSDB derruba sessão da Câmara de SP para não homenagear Haddad



SÃO PAULO - A bancada de vereadores do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo se dividiu, mas conseguiu derrubar a sessão nesta quarta-feira e evitar a aprovação de uma homenagem para o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, pré-candidato do PT à prefeitura da capital paulista.

O petista receberia, por projeto de decreto legislativo de autoria do vereador Francisco Chagas (PT), o Diploma de Gratidão da cidade e a Medalha Anchieta. A concessão de honrarias é tradicional na Câmara para os parlamentares prestigiarem suas bases eleitorais e é sempre aprovada por votação simbólica.

Entretanto, o líder da bancada do PSDB, Floriano Pesaro, se aproveitou do baixo quórum e pediu a votação nominal no projeto, que não alcançou número suficiente de votos para ser aprovado – era necessário o apoio de dois terços dos vereadores, mas faltaram dois votos.

A falta de quórum, que tem sido rotineira nesse período pré-eleitoral, acabou com a sessão e o projeto ficou pendente para o dia 6 de julho. A resistência à proposta, porém, não encontra respaldo em toda a bancada do PSDB. O projeto foi assinado por três vereadores tucanos – Aurélio Nomura, Aníbal de Freitas e Adolfo Quintas.

“Não sou contra não. Aprovamos até o [ex-presidente] Lula. Ocorreu polêmica porque faltou discutir melhor, já que era uma homenagem ao Haddad durante o período eleitoral”, disse o vereador Aníbal de Freitas, que negou, contudo, divisão na bancada. “Esse tipo de projeto é coisa íntima, de cada vereador. Não é algo que vá mudar a vida na cidade, então não necessita de posição de bancada”, afirmou.

(Raphael Di Cunto | Valor)

Marta falta em evento de lançamento da candidatura de Haddad


SÃO PAULO - Ainda dando mostras de que está inconformada em não ser a candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, a ex-prefeita e hoje senadora Marta Suplicy (PT) faltou ao congresso que lançou a candidatura do ex-ministro da Educação Fernando Haddad neste sábado.

Marta havia confirmado a presença no evento e teve até o nome anunciado na abertura, mas não apareceu. Os petistas não souberam dizer o motivo da ausência. “Não sei”, disse Haddad, ao deixar o evento. Questionado se a senadora fez falta no congresso, o ex-ministro respondeu que “a ex-prefeita sempre faz falta”.

O presidente do diretório municipal petista e coordenador da campanha de Haddad, vereador Antonio Donato, disse aos jornalistas “para perguntar à prefeita” o motivo da ausência. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), ex-marido de Marta, tentou falar com a senadora, que não atendeu ao celular.

Derrotada nas duas últimas eleições, a ex-prefeita liderava as pesquisas de intenção de voto, e também as de rejeição, quando foi pressionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a desistir da candidatura em favor de Haddad.

Entretanto, ela tem se mantido distante da campanha e, quando discursou ao lado do ex-ministro, o constrangeu dizendo que “o novo não é suficiente” – em referência ao mote da campanha petista, de que Haddad representa "o novo" para a cidade.

Muito conhecida pelos militantes petistas e com alta popularidade nas regiões mais carentes da cidade, a ex-prefeita era vista pela coordenação da campanha como capaz de tornar Haddad conhecido mais rapidamente e melhorar o posicionamento do petista nas pesquisas – que, até os últimos levantamentos, o mostravam na lanterna, com apenas 3% de intenção de voto.

(Raphael Di Cunto | Valor)