Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
domingo, 4 de setembro de 2011
Corrupção faz Brasil perder uma Bolívia
ESTUDO REVELA QUE RECURSOS DESVIADOS PODERIAM REDUZIR À METADE O NÚMERO DE CASAS SEM SANEAMENTO NO PAÍS
Pelo menos o valor equivalente à economia da Bolívia foi desviado dos cofres do governo federal em sete anos, de 2002 a 2008.
Cálculo feito a partir de informações de órgãos públicos de controle mostra que R$ 40 bilhões foram perdidos com a corrupção no período -média de R$ 6 bilhões por ano, dinheiro que deixou de ser aplicado na provisão de serviços públicos.
Com esse volume de recursos seria possível elevar em 23% o número de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família -hoje quase 13 milhões.
Ou ainda reduzir à metade o número de casas sem saneamento -no total, cerca de 25 milhões de moradias.
O montante apurado faz com que escândalos políticos de grande repercussão pareçam pequenos.
Na Operação Voucher, que no mês passado derrubou parte da cúpula do Ministério do Turismo, por exemplo, a Polícia Federal estimou o prejuízo em R$ 3 milhões.
Apesar de elevada, a quantia perdida anualmente está subestimada, pois não considera desvios em Estados e municípios, que possuem orçamentos próprios.
A estimativa, feita pelo economista da Fundação Getulio Vargas Marcos Fernandes da Silva, contabiliza apenas os desvios com recursos federais, incluindo os recursos repassados às unidades da federação.
Durante seis meses, o economista reuniu dados de investigações de CGU (Controladoria-Geral da União), Polícia Federal e TCU (Tribunal de Contas da União).
São resultados de inspeções em gastos e repasses federais para manter serviços de saúde, educação e segurança pública, por exemplo.
Os dados servem de base para inquéritos policiais e ações penais, além da cobrança judicial do dinheiro público desviado.
Para o autor, esses desvios têm custo social e econômico. "Privar as pessoas de saúde é privá-las de crescer, de aprender, de competir com igualdade. Para o Brasil, isso é perda de produtividade."
Em outra comparação, o pesquisador estima que, se os R$ 40 bilhões fossem aplicados na redução da desigualdade só por meio do Bolsa Família, a expectativa de vida do brasileiro poderia aumentar em dois anos e cinco meses em uma década.
Os desvios também afetam a capacidade de o país crescer e gerar empregos.
Tomando como base apenas o último ano do levantamento (2008), os recursos perdidos para corrupção equivalem a quase 20% dos investimentos do governo federal (R$ 28,2 bilhões).
Para o setor privado, que enfrenta dificuldades com os gargalos de infraestrutura, o prejuízo é evidente. No dia a dia das empresas, isso significa redução de competitividade em relação a concorrentes estrangeiros.
"Se as estradas não ficaram prontas ou estão em péssimo estado, fazendo com que os caminhões quebrem com frequência, é mais difícil entregar o produto", diz Marina Araújo, pesquisadora da Fundação Dom Cabral.
"Se não há escolas de qualidade, não há mão de obra pronta para trabalhar."
A fundação é a avaliadora do Brasil em duas pesquisas internacionais, do Fórum Econômico Mundial e do IMD (International Institute for Management Development), com sede na Suíça.
A opinião corrente dos cerca de 200 executivos brasileiros entrevistados, segundo Araújo, é que os políticos não merecem confiança, que há desperdício do dinheiro público e que a corrupção é fonte de dispersão de recursos.
Entre 139 países, o Brasil conseguiu apenas a 127ª posição no quesito confiança nos políticos.
Em 2010, a nota brasileira para esse item foi 1,8, sendo que a avaliação mais baixa é 1, e a mais alta, 7.
Com essa pontuação, o Brasil ficou atrás de um país como o Sri Lanka no quesito.
"Considerando a estabilidade econômica e política que temos no Brasil e a visibilidade do país, o resultado é muito ruim", diz Araújo.
MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO
sábado, 3 de setembro de 2011
Maior parte da área desmatada da Amazônia foi transformada em pastos
Mais de 60% da área já desmatada na Amazônia foram transformados em
pastos. A conclusão está em um levantamento divulgado nesta sexta-feira
(2) e que, pela primeira vez, mapeou o uso das áreas desmatadas do bioma
e mostrou o que foi feito com os 720 mil quilômetros quadrados de
florestas derrubados até 2008 – uma área equivalente ao tamanho do
Uruguai. A maior parte foi convertida para a pecuária.
O levantamento, feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), dividiu a área desmatada em dez classes de uso, que incluem pecuária, agricultura, mineração, áreas de vegetação secundária, ocupações urbanas e outros.
A pecuária ocupa 62,1% de tudo o que foi desmatado no bioma, com pastos limpos – onde houve investimento para limpar e utilizar a área –, mas também com pastagens degradadas ou abandonadas. Na avaliação do diretor do Inpe, Gilberto Câmara, o número confirma a baixa produtividade da pecuária na região e que o desmatamento não gerou necessariamente desenvolvimento econômico.
“Mostra que a pecuária ainda hoje é extensiva e precisa de politicas públicas para se intensificar e usar a terra que foi roubada da natureza. Não é, nem do ponto de vista econômico, um uso nobre das áreas. Não fizemos da floresta o uso mais produtivo possível, que seria a agricultura.”
A produção agrícola ocupa cerca de 5% da área total desmatada na Amazônia. Apenas em Mato Grosso a agricultura representa um percentual significativo do uso das áreas que eram ocupadas originalmente por florestas.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que a baixa participação da agricultura na ocupação das áreas desmatadas contrapõe o argumento de defensores de mudanças no Código Florestal, de que é preciso flexibilizar a lei para viabilizar a produção agrícola no país.
“Temos que eliminar da agenda falsas ideias, falsas colocações de que o meio ambiente impede o desenvolvimento da agricultura. Está provado que a agricultura anual, consolidada, não é a responsável pelo uso das terras desmatadas da Amazônia. É preciso aumentar a produtividade, menos de uma cabeça por hectare é algo inaceitável, é um desperdício substituir a floresta por algo que não dá retorno para o país”, avaliou.
Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, os novos dados poderão dar mais racionalidade ao debate sobre o Código Florestal no Senado. “Espero que essa racionalidade ilumine o Congresso, para que o debate se ancore mais nos dados para chegar ao equilíbrio entre potencial produtivo e preservação. O Brasil não tem porque flexibilizar o desmatamento, não tem razão nenhuma para desmatar, já temos área suficiente para aumentarmos a produção.”
Em 21% da área desflorestada, o Inpe e a Emprapa registraram vegetação secundária, áreas que se encontram em processo de regeneração avançado ou que tiveram florestas plantadas com espécies exóticas. Essas áreas, segundo Gilberto Câmara, do Inpe, poderão representar oportunidades de ganhos para o Brasil na negociação internacional sobre mudanças climáticas, porque funcionam como absorvedoras de dióxido de carbono, principal gás de efeito estufa.
(Fonte: Luana Lourenço/ Agência Brasil)
O levantamento, feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), dividiu a área desmatada em dez classes de uso, que incluem pecuária, agricultura, mineração, áreas de vegetação secundária, ocupações urbanas e outros.
A pecuária ocupa 62,1% de tudo o que foi desmatado no bioma, com pastos limpos – onde houve investimento para limpar e utilizar a área –, mas também com pastagens degradadas ou abandonadas. Na avaliação do diretor do Inpe, Gilberto Câmara, o número confirma a baixa produtividade da pecuária na região e que o desmatamento não gerou necessariamente desenvolvimento econômico.
“Mostra que a pecuária ainda hoje é extensiva e precisa de politicas públicas para se intensificar e usar a terra que foi roubada da natureza. Não é, nem do ponto de vista econômico, um uso nobre das áreas. Não fizemos da floresta o uso mais produtivo possível, que seria a agricultura.”
A produção agrícola ocupa cerca de 5% da área total desmatada na Amazônia. Apenas em Mato Grosso a agricultura representa um percentual significativo do uso das áreas que eram ocupadas originalmente por florestas.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que a baixa participação da agricultura na ocupação das áreas desmatadas contrapõe o argumento de defensores de mudanças no Código Florestal, de que é preciso flexibilizar a lei para viabilizar a produção agrícola no país.
“Temos que eliminar da agenda falsas ideias, falsas colocações de que o meio ambiente impede o desenvolvimento da agricultura. Está provado que a agricultura anual, consolidada, não é a responsável pelo uso das terras desmatadas da Amazônia. É preciso aumentar a produtividade, menos de uma cabeça por hectare é algo inaceitável, é um desperdício substituir a floresta por algo que não dá retorno para o país”, avaliou.
Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, os novos dados poderão dar mais racionalidade ao debate sobre o Código Florestal no Senado. “Espero que essa racionalidade ilumine o Congresso, para que o debate se ancore mais nos dados para chegar ao equilíbrio entre potencial produtivo e preservação. O Brasil não tem porque flexibilizar o desmatamento, não tem razão nenhuma para desmatar, já temos área suficiente para aumentarmos a produção.”
Em 21% da área desflorestada, o Inpe e a Emprapa registraram vegetação secundária, áreas que se encontram em processo de regeneração avançado ou que tiveram florestas plantadas com espécies exóticas. Essas áreas, segundo Gilberto Câmara, do Inpe, poderão representar oportunidades de ganhos para o Brasil na negociação internacional sobre mudanças climáticas, porque funcionam como absorvedoras de dióxido de carbono, principal gás de efeito estufa.
(Fonte: Luana Lourenço/ Agência Brasil)
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
NOSSA ROMA IMPERIAL DO SÉCULO XXI
Uma intenção do grupo chinês é construir a linha férrea para tornar mais ágil e eficiente o escoamento da soja - entre outros produtos - de cidades como Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop, no norte do Mato Grosso. Hoje esse trajeto é feito pela rodovia BR-163, que passa pelas mesmas cidades.
De Santarém, a produção parte de navio direto para a China, explica o secretário-extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes de Mato Grosso, Francisco Vuolo.
Outra intenção dos chineses seria também usar a ferrovia como um canal de acesso mais barato para trazer importados aos mercados do Centro-Sul do país. Compõem a comitiva chinesa também funcionários da agência de promoção de exportações e investimentos do país, a Asian Trade & Investments (ATI).
Linha de 2 mil quilômetros
De acordo com Vuolo, a obra terá uma extensão de quase 2 mil quilômetros, o que, pelo custo médio das últimas ferrovias feitas no Brasil, poderia ter um orçamento estimado em até R$ 10 bilhões. Mas o valor vai variar muito conforme o estudo do relevo, que será feito pelos chineses durante a viagem – a construção de pontes ou túneis encarece muito a obra.
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Segundo Vuolo, os chineses da CMC poderão vir a construir esse ramal da Ferronorte em forma de Parceria Público-Privada (PPP) ou algum outro modelo de concessão. A estatal, que já assinou protocolo de intenções para fazer a obra, possui mais de 90 mil quilômetros de ferrovias já instalados na China e em outros países, diz Vuolo.
Vuolo explica que, inicialmente, os chineses tendem a construir a ferrovia nas proximidades da BR-163, porque a construção nesses arredores – a chamada “faixa de domínio” – ofereceria maior facilidade para conseguir licenças ambientais.
Governo deve ser chamado a dar apoio
A expedição foi acertada pelo governador do Estado, Silval Barbosa, em viagem à China no início deste ano. Até cem pessoas – entre elas 14 chineses – vão sair de Cuiabá no sábado para uma viagem de três dias. Entre os passageiros, estarão também profissionais da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O projeto da ferrovia não está no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e, a princípio, poderia ser um projeto 100% privado. No entanto, espera-se que os chineses queiram apoio financeiro do governo brasileiro para instalar a ferrovia, como ocorre no caso da fábrica da Foxconn, no Estado de São Paulo.
Futuramente, o governo do Estado de Mato Grosso espera que a ferrovia criada pelos chineses também possa se conectar à Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico) em Sorriso (MT) e que o ramal da Ferronorte ainda concedido, que vai de Rondonópolis (MT) a Cuiabá, seja concluído. Essas duas linhas se conectam à ferrovia Norte-Sul, que corta o País e, em breve, chegará aos portos mais relevantes do Brasil.
Projeto prevê aproveitamento até do caroço do açaí
O presidente do Conselho Administrativo do Instituto Açaí, Arnaldo da Costa e Silva, apresentou nesta quinta-feira (1º) um projeto de beneficiamento de açaí e palmito no município de Igarapé-Miri, na região de integração do Tocantins, para a equipe de trabalho da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip).
O projeto prevê a implementação de uma unidade de beneficiamento de polpa de açaí, uma de palmito, uma de briquete - oriunda da compactação dos caroços do açaí e conhecida por lenha ecológica – e outra de ração. O presidente do Conselho Administrativo também informou sobre a previsão de produção de adubo orgânico por cooperativas de reciclagem e compostagem dos municípios de Cametá, Igarapé-Açu, Abaetetuba e Moju.
Segundo o assessor Airton Fernandes, da Sedip, o projeto apresenta um modelo de sustentabilidade ideal para a região, já que trabalha com a verticalização de toda a cadeia do açaí. “Ele aproveita tudo e traz soluções mapeadas na área de influência”, explicou Fernandes, referindo-se às ações sociais previstas.
De acordo com Arnaldo Silva, já existe uma estrutura administrativa na PA-407 para receber o projeto, que na fase inicial deve gerar 243 postos de trabalho. A grande novidade do projeto, ressaltou ele, é o aproveitamento da biomassa do açaizeiro, o briquete, mas além disso está prevista a comercialização de ração e adubo.
Custo - O projeto está orçado em cerca de R$ 18 mil, sem contabilizar o capital de giro, e prevê a produção de 253 mil kg por mês de polpas de fruta da Amazônia, incluindo o açaí. Outras frutas, como bacuri e cupuaçu, devem ser produzidas durante a entressafra do açaí. Para o palmito, a previsão é que sejam produzidos 120 mil kg mensais, levando em conta uma produção diária de oito horas.
Arnaldo Silva explicou ainda que a ideia é exportar 30% da polpa do açaí, e os 70% restantes devem ser utilizados em mix com outras frutas e como néctar.
Dentre as ações sociais previstas para os municípios da área de influência do projeto estão a construção de creche, cultivo de horta orgânica, instalação de piscicultura experimental, realização de atividades esportivas, inclusão digital, oficinas de educação ambiental, tecitura em palha e produção de biojoias, além de palestras sobre drogas. O projeto prevê ainda capacitações para os moradores da área de abrangência das unidades de produção.
(Agência Pará)
terça-feira, 30 de agosto de 2011
De onde vão vir os recursos, se ela não sabe que é presidente....
Aprovar mais despesas sem indicar fonte é 'presente de grego', diz Dilma.
Esses R$ 10 bilhões obtidos da economia que gera o aumento da meta de superávit primário, serão alocados para pagar juros da dívida pública e não serão destinados ao PAC, saúde, nem apara a educação, como seria uns meses atras.
"Eu não quero é que me deem presente de grego. Eu quero saber como serão os investimentos necessários para garantir saúde de qualidade, de onde vão sair os recursos. O que considero é que, num momento de crise financeira internacional, não é propícia a aprovação de despesas sem dizer de onde virão os recursos. Que eles aprovassem as despesas, mas tivessem firmeza e coragem de aprovar também de onde vão vir os recursos", disse a presidente.segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Municípios Verdes Programa de resultados para o Governo
Simão Jatene recebe delegação de deputados alemães
O governador Simão Jatene apresentou à delegação alguns dos projetos mais importantes do governo, como o Municípios Verdes.
O Governador Simão Jatene também afirmou que construir um pacto requer confiança, e para isso é importante “não sermos vistos de fora pra dentro”. A comitiva alemã se colocou disposta a firmar acordos de cooperação para o fortalecimento da educação e ensino no país, afirmando que "para isso é deveras importante conhecer melhor a Amazônia". Zölmer parabenizou aos paraenses "por ter um governante tão engajado e preocupado com seu Estado. Raras vezes vi um político que entendesse tão profundamente sobre os problemas de sua região e ainda apontasse as soluções para eles”, finalizou o deputado.A comitiva do parlamento alemão está em visita ao Pará desde sábado, 27. Além de Belém, os deputados também conheceram a cidade de Paragominas. Nesta tarde a comitiva tem audiência na Assembleia Legislativa do Estado, quando levará as propostas de cooperação.
Dani Franco - Secom
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
ESTÁ NO AR, PROGRAMA DE MUNICÍPIOS VERDES
O Que É
Apresentação
No dia 23 de março de 2011 o Estado do Pará deu início a um projeto ambicioso: mudar o quadro de devastação da Amazônia e a servir de modelo por meio de uma economia mais forte e sustentável. Foi firmado, então, um pacto com entidades públicas, privadas e nãogovernamentais que deverá promover o desenvolvimento econômico paraense ao mesmo tempo em que busca atingir a meta de desmatamento zero, com foco nos municípios.O programa, que reúne o Governo do Estado, Governo Federal, administrações municipais, Ministério Público, empresários, produtores e outras instituições representativas de setores produtivos, denominou-se Programa Municípios Verdes.
PÚBLICO ALVO: Produtores rurais, entidades representativas do setor produtivo e população de forma geral.
Justificativa
A expansão da agropecuária e da atividade madeireira ilegal e predatória, motrizes de desenvolvimento no Estado do Pará – considerada uma das regiões com a maior biodiversidade do planeta -, impulsionou nas últimas décadas um desmatamento intenso.A articulação das principais diretrizes de governo, voltadas para a redução do desmatamento e a degradação ambiental, às peculiaridades dos problemas de cada município, torna-se necessária para a promoção da melhoria da governança pública municipal com foco no desenvolvimento econômico e social através do uso sustentável e conservação dos recursos naturais.
Este programa propõe promover uma economia de baixo carbono e alto valor agregado, melhorar governança pública municipal e reduzir desmatamento e degradação.
Objetivos do programa
- Promover o desenvolvimento econômico e social através do uso sustentável e conservação dos recursos naturais.
- Fortalecer o Sistema Municipal de Meio Ambiente com incentivo à criação dos órgãos e conselhos municipais de meio ambiente, incluindo mecanismos que facilitem a sua estruturação, aparelhamento e funcionamento regular.
- Compartilhar e descentralizar a agenda ambiental, o que pressupõe ações integradas entre o Governo do Estado e os municípios, e permite uma participação mais efetiva da sociedade civil e do setor produtivo.
Meta
- Adesão de 100% dos Municípios ao Programa;
- Desmatamento anual menor que 35 Km²;
- Dinamização da economia local sustentável com agregação de tecnologia e novos investidores;
- Regularização fundiária priorizando os Municípios que buscam as metas das premissas;
- Gestão dos resíduos sólidos;
- Promoção de ações de Educação Ambiental;
- Fortalecimento de órgãos municipais incluindo os sistemas municipais de meio ambiente;
- Modernização da legislação ambiental;
- Produção certificada (responsabilidade ambiental e social – geração de emprego e renda).
NOTÍCIAS

Governador grava para documentário da BBC sobre povos indígenas Uma equipe da produtora de vídeo que trabalha em convênio com a BBC de Londres e está produzindo um documentário sobre os povos indígenas, esteve na manhã desta sexta-feira, 25, no Palácio dos Despachos para fazer uma entrevista com o governador Simão Jatene. As gravações, que iniciaram na semana passada, vão ilustrar o documentário de [...]
Uma equipe da produtora de vídeo que trabalha em convênio com a BBC de Londres e está produzindo um documentário sobre os povos indígenas, esteve na manhã desta sexta-feira, 25, no Palácio dos Despachos para fazer uma entrevista com o governador Simão Jatene. As gravações, que iniciaram na semana passada, vão ilustrar o documentário de meia hora, a ser veiculado no início de junho.
“Temos algumas dúvidas sobre a realidade indígena brasileira, por isso queremos ouvir o governador do Pará e obter a opinião dos brasileiros sobre o assunto”, informou o repórter suíço Bernard Robert, chefe da equipe, composta ainda pelo repórter cinematográfico Henry Katierre e pela assistente, brasileira, Solange Alexandre.
O trabalho da equipe iniciou em Imperatriz, no Maranhão. Lá, os jornalistas passaram um dia e meio em uma aldeia da tribo Guajará e foram a Manaus, onde ocorre o Fórum Internacional de Sustentabilidade. “Daqui nós vamos para Altamira conversar com lideranças indígenas e depois estaremos em Brasília, para gravar com a senadora Kátia Abreu e o deputado federal Aldo Rebelo, defensores da causa indígena”, revelou a assistente Solange Alexandre.
A entrevista girou em torno de temas como a diversidade dos povos da Amazônia, o desafio de reduzir a pobreza e as desigualdades sociais, as questões ambientais, o Zoneamento Econômico e Ecológico (aprovado no primeiro governo de Simão Jatene), a produção e exportação de minérios, o projeto da Usina de Belo Monte (e a questão energética), o Programa Estadual Municípios Verdes, lançado esta semana pelo governador Simão Jatene, o pacto social que é a principal diretriz da gestão atual, e a retomada dos Jogos Indígenas.
O governador elogiou a preocupação da produtora em ouvir tanto as comunidades indígenas, como as entidades que atuam em defesa da causa e as autoridades brasileiras. “Parabenizo vocês por esse profissionalismo. Sem dúvida, é uma preocupação nossa fazer com que as pessoas percebam a Amazônia, a partir da visão de quem vive nela diariamente. Isso é bom para que o mundo compreenda as nossas diferenças e nos ajude a diminuir as nossas desigualdades”, finalizou o governador.
Ao ser solicitado para fazer uma apresentação do Estado do Pará, Simão Jatene usou a famosa frase da música “Porto Caribe”, de Ruy e André Barata, que diz “Eu sou de um país que se chama Pará”, destacando a origem dessa realidade tão complexa que define o estado. “Surgimos a partir de uma fonte de desigualdades, que tem na formação de seu povo os índios, negros e europeus. Ou seja, somos uma mistura de tudo isso, uma fantástica diversidade”, comentou.
O jornalista Bernard Robert resumiu suas primeiras impressões sobre a Amazônia como “um mundo bem esquisito”, referindo-se à convivência cotidiana das variadas culturas. O repórter suíço também revelou que leva uma ótima impressão do governante paraense. “O governador tem um discurso bem claro e tem uma grande humanidade. Ele fala como um poeta também. Porque vemos tantas pessoas que falam da Amazônia, mas que não conhecem essa realidade, viram-na apenas em livros ou assistiram algum documentário. Então, é importante ouvir a voz das pessoas que moram aqui, nasceram aqui e sabem exatamente qual é a sua realidade”, declarou.
Rosa Borges/Secom
http://www.municipiosverdes.com.br
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Ipea propõe uso da biodiversidade na região
Alavancar as cadeias produtivas na Amazônia e utilizar, de maneira consciente, a
biodiversidade em favor do desenvolvimento do país.
Estas são algumas sugestões apresentadas pelo coordenador do projeto “Brasil em Desenvolvimento”, do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), Aristides Monteiro Neto, para que a região amazônica deixe de ser encarada pelas demais unidades federativas brasileiras apenas como uma província mineral. De acordo com o pesquisador, em geral, ainda existe um grande desconhecimento do enorme potencial da Amazônia. “Algumas pessoas ainda enxergam a região Amazônica como um local distante, propício para a produção mineral.
Mas temos cadeias produtivas em vários setores, como o da, DERMOCOSMÉTICOS o da farmacêutica, entre outras”, avalia. Ele destaca que o ativo mais importante da floresta, e que pode ajudar no desenvolvimento do Brasil, é a biodiversidade. E foi justamente para defender esta teoria, que Monteiro veio à Belém. Ele, e outros pesquisadores do Brasil, vieram à capital paraense para participar do lançamento de mais uma edição do projeto “Brasil em
Desenvolvimento”, que anualmente é lançado em uma capital brasileira. O plano aborda
aspectos do desenvolvimento social, econômico e político do país, e visa debater estratégias que ajudem no crescimento do Pará, e consequentemente da Amazônia.
Conforme explica Aristides, o Ipea não tem a intenção de criar publicações que
proponham soluções, sem a participação dos pesquisadores locais. “O documento é
geral, sobre o Brasil. Porém, queremos com ele, ter o apoio das entidades regionais, como
é o caso do Instituto de Desenvolvimento Social, Econômico e Ambiental do Pará
(Idesp)”, pontua, enfatizando que a parceria vai possibilitar um estudo mais específico e
real sobre os locais pesquisados. “Não vamos fazer estudos sobre as regiões, e sim,
provocá-las”, antecipa. Muitos pontos relativos ao desenvolvimento do Pará, devem ser aprofundados a partir deste evento realizado em Belém, na opinião do diretor
de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural do IDESP, Cassiano
Ribeiro. “Temos a questão da regularização fundiária – que ainda é um tema central,
e que precisa ser amplamente debatido. Precisamos também avançar com a integração
do Estado em mercados internacionais, como o do Pacífico, além de muitas
outras temáticas que virão à tona com a realização deste projeto em Belém”, avalia.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Ainda não é o fim do capitalismo
Por Antonio Delfim Netto
É cada vez mais claro
que os EUA não souberam lidar com os descalabros produzidos pelo seu
setor financeiro com estímulos explícitos do governo e sob os olhos
complacentes do Fed. Pior, agiram com inacreditável miopia na solução do
Lehman Brothers.
Por outro lado, a "corrida" bancária iluminou o que estava escondido na Comunidade Econômica Europeia: os truques fiscais (feitos também com a conivência do setor financeiro e das agências de risco) para ilidir os compromissos assumidos pelos países-membros no acordo de Maastricht. Ninguém, nem o G-20, o Tesouro Americano, os governos da CEE, o Fed, o BCE e o FMI, e nem os mais sofisticados analistas econômicos que "surfaram" a grande onda da aparente "moderação" do ciclo econômico, entendeu o que estava se passando...
Talvez a prova mais irrecusável dessa absoluta inconsistência sobre o que estava ocorrendo no mundo, e o que se pensava dele, seja a frase pronunciada pelo Chanceller of the Exchequer britânico, Gordon Brown, ao apresentar o projeto de orçamento na Câmara dos Comuns, em 2007. Disse ele: "Estamos vivendo uma era de desenvolvimento econômico continuado e jamais retornaremos às velhas flutuações de expansão e retração do passado". Pois bem. Antes de terminar 2007, elas estavam de volta, fortes como raramente haviam sido.
Os bancos continuam a desconfiar uns dos outros... e com razão!
Surpreendidos, todos agiram, mas a falta de coordenação desperdiçou os enormes esforços para debelá-la: o G-20 é apenas um parlatório sem consequência; a disfuncionalidade da política dos EUA tornou seu Congresso um produtor de volatilidade, incapaz de dar confiança a produtores e consumidores; o Fed e o BEC, lidando com taxas de juros reais negativas, continuam tão perdidos como o cachorro que caiu do caminhão de mudança, e o FMI, com "cara de paisagem", assiste a tudo, produzindo "papers" que ninguém leva a sério...
O resultado final desse lamentável processo é que as custosas medidas não conseguiram cooptar a confiança dos agentes que movem o "circuito econômico" e, portanto, não conseguiram regularizá-lo: os consumidores, com medo do desemprego, aceleram a redução das suas dívidas; as empresas (com quase US$ 2 bilhões em caixa) preferem comprar papéis da dívida do governo a investir, porque não têm garantia que existirá demanda e, quando investem, o fazem em tecnologias poupadoras de mão de obra. Os bancos (com reservas gigantescas) continuam a desconfiar uns dos outros... e com razão!
O que ameaça a economia é a possibilidade de que a morna resposta do sistema econômico às políticas econômicas descoordenadas e sem eficiência (porque sem credibilidade!), acabará reduzindo o crescimento durante muitos anos, impedindo a solução do problema fiscal criado por elas mesmas. Hoje, o remédio tecnocrático (despesas públicas e juro real negativo) esgotou sua potencialidade. Os balanços do Fed e do BCE estão em limites preocupantes e os Tesouros dos EUA e dos países da CEE estão tão endividados que não se pode esperar deles muita coisa.
Essa visão pessimista da situação da economia mundial estimula alguns ingênuos, persistentes e generosos otimistas a acreditarem (pela décima vez, nos últimos 170 anos) que chegamos, enfim, ao fim do capitalismo e vamos entrar na era do solidarismo, onde o lucro será anátema e os mercados serão sociais.
A história mostra que talvez seja um pouco prematuro declarar tal morte. Capitalismo é o codinome da "economia de mercado", que foi lentamente construída ao longo da história, por uma seleção quase biológica na procura, pelo homem, de uma organização social que lhe desse, ao mesmo tempo, liberdade individual e eficiência produtiva. Ele nunca é o mesmo e modernamente tem evoluído num jogo dialético entre a escolha democrática nas urnas (onde cada cidadão tem um voto) e o mercado (onde cada um tem tantos votos quanto seja seu patrimônio).
Quando a urna erra, impondo restrições ao mercado que não cabem na contabilidade nacional, o sofrimento do eleitor leva-o a corrigir o poder incumbente; quando o mercado erra e impõe mais sofrimento do que benefícios, o eleitor é levado a corrigi-lo nas urnas.
É a urna, no fundo, que garante o aperfeiçoamento contínuo do processo de busca simultânea da liberdade de iniciativa individual e da eficiência produtiva. É a urna que vai restabelecer a "credibilidade" perdida que impediu o funcionamento da solução tecnocrática. A boa notícia é que, nos próximos 12 meses, teremos eleições livres em 24 países! O capitalismo não vai acabar. Vai dar mais um passo na mesma direção do lento processo civilizatório, como tem feito nos últimos 170 anos...
Antonio Delfim Netto é professor emérito da FEA-USP, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento. Escreve às terças-feiras
E-mail contatodelfimnetto@terra.com.br
Por outro lado, a "corrida" bancária iluminou o que estava escondido na Comunidade Econômica Europeia: os truques fiscais (feitos também com a conivência do setor financeiro e das agências de risco) para ilidir os compromissos assumidos pelos países-membros no acordo de Maastricht. Ninguém, nem o G-20, o Tesouro Americano, os governos da CEE, o Fed, o BCE e o FMI, e nem os mais sofisticados analistas econômicos que "surfaram" a grande onda da aparente "moderação" do ciclo econômico, entendeu o que estava se passando...
Talvez a prova mais irrecusável dessa absoluta inconsistência sobre o que estava ocorrendo no mundo, e o que se pensava dele, seja a frase pronunciada pelo Chanceller of the Exchequer britânico, Gordon Brown, ao apresentar o projeto de orçamento na Câmara dos Comuns, em 2007. Disse ele: "Estamos vivendo uma era de desenvolvimento econômico continuado e jamais retornaremos às velhas flutuações de expansão e retração do passado". Pois bem. Antes de terminar 2007, elas estavam de volta, fortes como raramente haviam sido.
Os bancos continuam a desconfiar uns dos outros... e com razão!
Surpreendidos, todos agiram, mas a falta de coordenação desperdiçou os enormes esforços para debelá-la: o G-20 é apenas um parlatório sem consequência; a disfuncionalidade da política dos EUA tornou seu Congresso um produtor de volatilidade, incapaz de dar confiança a produtores e consumidores; o Fed e o BEC, lidando com taxas de juros reais negativas, continuam tão perdidos como o cachorro que caiu do caminhão de mudança, e o FMI, com "cara de paisagem", assiste a tudo, produzindo "papers" que ninguém leva a sério...
O resultado final desse lamentável processo é que as custosas medidas não conseguiram cooptar a confiança dos agentes que movem o "circuito econômico" e, portanto, não conseguiram regularizá-lo: os consumidores, com medo do desemprego, aceleram a redução das suas dívidas; as empresas (com quase US$ 2 bilhões em caixa) preferem comprar papéis da dívida do governo a investir, porque não têm garantia que existirá demanda e, quando investem, o fazem em tecnologias poupadoras de mão de obra. Os bancos (com reservas gigantescas) continuam a desconfiar uns dos outros... e com razão!
O que ameaça a economia é a possibilidade de que a morna resposta do sistema econômico às políticas econômicas descoordenadas e sem eficiência (porque sem credibilidade!), acabará reduzindo o crescimento durante muitos anos, impedindo a solução do problema fiscal criado por elas mesmas. Hoje, o remédio tecnocrático (despesas públicas e juro real negativo) esgotou sua potencialidade. Os balanços do Fed e do BCE estão em limites preocupantes e os Tesouros dos EUA e dos países da CEE estão tão endividados que não se pode esperar deles muita coisa.
Essa visão pessimista da situação da economia mundial estimula alguns ingênuos, persistentes e generosos otimistas a acreditarem (pela décima vez, nos últimos 170 anos) que chegamos, enfim, ao fim do capitalismo e vamos entrar na era do solidarismo, onde o lucro será anátema e os mercados serão sociais.
A história mostra que talvez seja um pouco prematuro declarar tal morte. Capitalismo é o codinome da "economia de mercado", que foi lentamente construída ao longo da história, por uma seleção quase biológica na procura, pelo homem, de uma organização social que lhe desse, ao mesmo tempo, liberdade individual e eficiência produtiva. Ele nunca é o mesmo e modernamente tem evoluído num jogo dialético entre a escolha democrática nas urnas (onde cada cidadão tem um voto) e o mercado (onde cada um tem tantos votos quanto seja seu patrimônio).
Quando a urna erra, impondo restrições ao mercado que não cabem na contabilidade nacional, o sofrimento do eleitor leva-o a corrigir o poder incumbente; quando o mercado erra e impõe mais sofrimento do que benefícios, o eleitor é levado a corrigi-lo nas urnas.
É a urna, no fundo, que garante o aperfeiçoamento contínuo do processo de busca simultânea da liberdade de iniciativa individual e da eficiência produtiva. É a urna que vai restabelecer a "credibilidade" perdida que impediu o funcionamento da solução tecnocrática. A boa notícia é que, nos próximos 12 meses, teremos eleições livres em 24 países! O capitalismo não vai acabar. Vai dar mais um passo na mesma direção do lento processo civilizatório, como tem feito nos últimos 170 anos...
Antonio Delfim Netto é professor emérito da FEA-USP, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento. Escreve às terças-feiras
E-mail contatodelfimnetto@terra.com.br
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Pará lidera desmatamentos
Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE) sobre os desmatamentos
na Amazônia do mês de julho de 2011 não
deixam dúvida: o Pará voltou à liderança dos
cortes rasos na maior floresta tropical úmida
do planeta. Segundo o sistema de Detecção
do Desmatamento em Tempo Real (Deter),
224,94 km2 de floresta sofreram corte raso
ou degradação progressiva.
No mês anterior o desmatamento foi de 313
km2. O Pará foi o Estado que mais desmatou no
mês de julho, perdendo 93,74 km2 de floresta,
seguido por Rondônia (52,42 km2), Mato Grosso
(51,43 km2), Amazonas (16,12 km2), Roraima
(5,54 km2), Maranhão (3,29 km2), Tocantins (2,07
km2) e Acre (0,33 km2).
O município de Porto Velho (RO), próximo as
usinas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira,
foi o que mais desmatou. A capital de Rondônia foi
responsável por 40,66 km2 de desmatamento, seguida
por Itaituba (PA), que desmatou 27,53 km2.
Espaciais (INPE) sobre os desmatamentos
na Amazônia do mês de julho de 2011 não
deixam dúvida: o Pará voltou à liderança dos
cortes rasos na maior floresta tropical úmida
do planeta. Segundo o sistema de Detecção
do Desmatamento em Tempo Real (Deter),
224,94 km2 de floresta sofreram corte raso
ou degradação progressiva.
No mês anterior o desmatamento foi de 313
km2. O Pará foi o Estado que mais desmatou no
mês de julho, perdendo 93,74 km2 de floresta,
seguido por Rondônia (52,42 km2), Mato Grosso
(51,43 km2), Amazonas (16,12 km2), Roraima
(5,54 km2), Maranhão (3,29 km2), Tocantins (2,07
km2) e Acre (0,33 km2).
O município de Porto Velho (RO), próximo as
usinas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira,
foi o que mais desmatou. A capital de Rondônia foi
responsável por 40,66 km2 de desmatamento, seguida
por Itaituba (PA), que desmatou 27,53 km2.
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