domingo, 28 de novembro de 2010

Economia e finanças - Oito passos para sair do endividamento. Dinheiro, dívidas, salário, cartão, cheque e limites.

 O aumento da oferta de crédito no mercado foi um dos bons indicadores da economia brasileira nos últimos anos, mas a facilidade veio acompanhada do crescimento da inadimplência. O problema pode ser causado pela ausência de um programa de educação financeira  que oriente a população sobre as implicações de lidar com financiamento e taxa de juros.


Oito passos para sair do endividamento

1. Faça uma lista com o dinheiro que você recebe no mês. Inclua salário, pensão, rendimentos da poupança etc. Não inclua seu cheque especial ou limites de cartão.

2. Faça uma lista com todas as contas que você paga no mês. Não inclua o pagamento das suas dívidas.

3. Faça uma lista com todas as suas dívidas. São consideradas dívidas todas as prestações. As dívidas com taxas de juros mais altas devem ser as primeiras da lista. Lembre-se: todo pagamento parcelado é maior dos que os feitos à vista.

4. Veja se você tem dinheiro para pagar suas dívidas. Não esqueça que você não deve deixar de pagar ou atrasar uma parcela, pois os juros e multas fazem com que sua dívida aumente ainda mais.

5. Diminua seus gastos. Pense como economizar em cada despesa: luz, água, lazer etc.

6. Substitua suas velhas dívidas por novas dívidas que você consiga pagar. Você pode quitar sua antiga dívida fazendo um novo empréstimo, desde que tenha taxas de juros mais baixas do que as que você paga atualmente.

7. Procure empresas que emprestam dinheiro. Identifique os financiamentos que têm taxas de juros menores que as suas dívidas atuais.

8. Faça um novo empréstimo para quitar suas antigas dívidas. Só faça uma nova dívida para pagar as dívidas antigas se a taxa de juros for menor e se você tiver como pagar o novo empréstimo

PMDB Retorna ao governo do Pará, em união com o governo de Simão Jatene

Em entrevista à jornalista Célia Pinheiro (Perereca da Vizinha) o senador Jader Barbalho se abre e conta detalhes sobre a campanha eleitoral e a participação do PMDB no governo do Jatene.
 
Segundo a Perereca, aos 66 anos de idade, o deputado federal Jader Barbalho está tinindo... 

Otimista, bem humorado, não parece arrependido da opção que fez, há 44 anos, pela carreira política, apesar de todos os problemas que já enfrentou: acusações de corrupção, ações judiciais, processo de satanização, prisão e, mais recentemente, a cassação branca do mandato de senador conquistado no último pleito.

“Confesso que vivi”, diz ele, rindo, ao plagiar o poeta chileno Pablo Neruda.


Veja a entrevista do Jader no Blog da A Perereca da Vizinha 


Pará - Comerciantes inescrupulosos e quadrilhas propõem a venda do último patrimônio físico do Paysandú


Os sucessivos dirigentes do Paysandu Clube, que se enriqueceram como políticos corruptos ou como comerciantes de tudo o que cai nas suas redes. 

Verdadeiros atravessadores, que nada agregam ao crescimento do nosso clube e ao Pará, hoje querem vender o que resta do patrimônio físico do Paysandu, sua sede. 

Em vez de trabalhar para conseguir tirar o clube das dívidas que eles mesmos deixaram. Por que não realizam uma campanha publicitária ou de marketing, com sorteios, leilões de doações dos sócios, muitos deles enriquecidos as costas do clube, roubando ou fazendo negócios, utilizando a própria infraestrutura do Paysandu para vender jogadores e lucrar acima das transações. 

Outros dirigentes, simplesmente roubaram das contas e orçamento do clube e depois abandonaram o Paysandu, desapareceram. 

Eles querem seguir o caminho mais fácil e de lucro imediato, vender o que pode gerar dinheiro, como se fossem produtos de um roubo, pela metade do preço, mas levando uma percentagem na negociação. 

Essa é a realidade do nosso querido Paysandu. Assim nunca retornaremos à segunda divisão e menos ao grupo de elite do futebol brasileiro. 

Vamos defender uma proposta inovadora para saldar as dívidas deixadas pelas quadrilhas que comandaram o Paysandu. Um programa inteligente que inclua renegociações das dívidas, mecanismos de marketing com apoio dos marqueteiros ligados ao Papão.

Um programa ousado de arrecadação de fundos, transparente, com prestação de contas à comunidade, que recupere a capacidade financeira do Clube. Mas nunca venda de patrimônio. Isso não existe. Duvido que algum desses perdulários irresponsáveis venderiam suas casas para pagar dividas contraídas por outros em seu nome. 


Os sócios deveríamos manifestar nossa indignação frente a mais um assalto já anunciado pelos que pretendem ser dirigentes do nosso clube.

 VEJA AQUI A MATÉRIA DO O DIÁRIO DO PARÁ. 

O candidato a presidente do Conselho Deliberativo do Paysandu pela chapa da situação, Ricardo Rezende, propôs a venda da sede do clube para pagar dívidas, quando ocupou a presidência em 1998. 

Rezende tentou aprovar a venda do patrimônio numa reunião do Conselho Deliberativo, presidido naquela oportunidade por Arthur Tourinho, chegando até a ameaçar renunciar caso a venda fosse negada pelos membros do órgão máximo do clube.

Apesar da pressão feita por Ricardo, a proposta foi rejeitada e a venda acabou não acontecendo, devido ao parecer contrário de uma comissão, presidida pelo conselheiro Wladimir Ferreira, criada para analisar a questão. O DIÁRIO teve acesso à ata da reunião do Conselho do dia 12 de Janeiro de 1998, que relata a tentativa de Rezende rechaçada, por ampla maioria, e que visava pagar dívidas do Paysandu com o FGTS, o INSS e o IPTU. Ele informava que as finanças do clube estavam mal e que não via outra alternativa.

Além de curioso, já que hoje o candidato se diz defensor do patrimônio do clube, o ato demonstra que a situação financeira já não estava boa naquela oportunidade, colocando em cheque a afirmação de Rezende, de que os problemas do clube foram causados pela gestão de Arthur Tourinho à frente da presidência do Paysandu.

No quesito pagamento de dívidas, a ideia de Rezende seguiu molde do que defendeu o atual presidente do Remo, embora em fim de mandato, Amaro Klautau. 

(Diário do Pará)


DESDE 2002 ANO DA VITÓRIA DA COPA DOS CAMPEÕES O PAPÃO NÃO TEM UMA VERDADEIRA E COMPLETA FELICIDADE.


sábado, 27 de novembro de 2010

Mega operação no morro da penha. Esse era o momento de pegar os delinquentes, mas só a globo viu toda a fuga.


O momento era esse aí. Hoje já apareceu o coordenador do Afroreggae e começou a atuar na negociação, mas parece que protege traficantes do que ajuda a policiais.

De óculos escuros, sem mostrar a mirada, com brinquinhos, quere aparecer como herói. Mas parece mocinho de novela do que dirigente de ONG que luta pelos direitos das comunidades marginalizadas. 


31 bandidos se entregam do complexo da Penha e do Alemão. 


Nada, isso não é nada, são mais de 500 que fugiram para o Complexo do Alemão. 


Veja aqui a fuga dos traficantes. 

A polícia não viu ?


Mega operação no morro da penha 25/11/10 Video - WittySparks

Que ninguém se engane, nesta guerra quem pode se entregar é a polícia não os criminosos. É a prova do fogo do Estado.


Do blog de Luiz Eduardo Soares, especialista em segurança pública:


"(...) O tráfico que ora perde poder e capacidade de reprodução só se impôs, no Rio, no modelo territorializado e sedentário em que se estabeleceu, porque sempre contou com a sociedade da polícia, vale reiterar. Quando o tráfico de drogas no modelo territorializado atinge seu ponto histórico de inflexão e começa, gradualmente, a bater em retirada, seus sócios - as bandas podres das polícias -  prosseguem fortes, firmes, empreendedores, politicamente ambiciosos, economicamente vorazes, prontos a fixar as bandeiras milicianas de sua hegemonia...".

".......Discutindo a crise, a mídia reproduz o mito da polaridade polícia versus tráfico, perdendo o foco, ignorando o decisivo: como, quem, em que termos e por que meios se fará a reforma radical das polícias, no Rio, para que estas deixem de ser incubadoras de milícias, máfias, tráfico de armas e drogas, crime violento, brutalidade, corrupção...."?


Rendição de traficantes segue em negociação no Rio

SÃO  500 a 600  OS CRIMINOSOS QUE SE ENCONTRAM NO COMPLEXO DO ALEMÃO. VAMOS CONFERIR QUANTOS SERÃO RENDIDOS PELA POLÍCIA. 


 




Pará - A UFPA já cumpriu a maior parte das determinações do MEC.

A Universidade apresentará novo relatório de gestão, informou o Reitor, Carlos Maneschy.

A Universidade Federal do Pará (UFPA) garante que já cumpriu a maior parte das determinações do Ministério da Educação (MEC) em relação ao curso de medicina e que apresentará um relatório de gestão ao Conselho Nacional de Educação mostrando as melhorias no curso. 

A afirmação de Maneschy é uma resposta à publicação, pelo Diário Oficial da União (DOU), na última quinta-feira, de determinações do MEC para o corte de vagas em cursos superiores de medicina no país. Com relação ao Pará, O MEC determinou que a UFPA apresente, em 90 dias, o resultado sobre os procedimentos adotados para sanear os problemas detectados na avaliação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) realizado em 2007.

EXTINÇÃO

A UFPA pedirá ao MEC nova vistoria no semestre que vem. “Não há razão para o curso ser extinto. Nunca se cogitou isso”, completou o gestor. A UFPA pretende encaminhar um novo relatório para o Conselho Nacional de Educação, mostrando as mudanças.

A recomendação do MEC se baseia em uma inspeção feita na UFPA, após o Enade de 2007. Caso não solucione os problemas, o curso pode perder vaga ou até mesmo ser extinto.
Mas o reitor garante que as inspeções foram feitas antes das mudanças e que, desde 2009, foi feito um termo de saneamento das deficiências para resolver os problemas. “Nós respondemos boa parte deles, na infra-estrutura, projeto pedagógico e do corpo docente. Está claro que os avanços foram obtidos, apesar de ainda haver problemas”.

Maneschy diz que o novo projeto de ensino já foi implementado e que um novo prédio da Faculdade de Medicina está sendo construído no Campus do Guamá. “Acredito que boa parte das soluções nós já conseguimos apresentar. O que falta já está encaminhado como contratar mais profissionais e equipar laboratórios, que demandam tempo administrativo”.
Já Tânia Costa garante que 14 professores efetivos foram contratados este ano e mais dois serão chamados no início de 2011. “Vamos qualificar os professores com cursos de mestrado e doutorado nas áreas de Ciências Médicas e Oncologia”.

Para Wilson Machado, diretor do Sindicato dos Médicos, o ensino superior no Pará há tempos já vem tendo problemas de investimentos do governo federal. “O investimento é bem aquém do necessário. Os hospitais universitários vinham sofrendo problemas na sua estrutura e na tecnologia da medicina. Com os problemas de ensino, acaba se refletindo na qualidade. Os profissionais médicos trazem para a residência médica a ansiedade e a esperança de ali aprender e se qualificarem”. 

(Diário do Pará)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Carlos Lessa - Acabou a euforia sucessória e a crise mundial se impõe

 Os debates sucessórios não mencionaram sequer a crise mundial. Antes da posse da nova presidente, a crise mundial se impõe na mídia brasileira. A virulenta manifestação de crise mundial em 2008, a partir da implosão da bolha financeiro-imobiliária nos EUA se propagou urbi et orbi e está solidamente instalada.

Economia é história, no sentido de transformação. A dimensão monetário-financeira da crise mundial é fruto do padrão-dólar instalado em 1971, quando foi decidido, por aquela nação, o cancelamento da cláusula ouro. Um dólar, baseado em confiança, passou a valer... um dólar! Objeto de desejo universal pois, ao dominar as transações de comércio internacional, passou a ser o item principal das reservas externas de toda e qualquer moeda nacional. Isso é mais importante para a geopolítica americana do que a bomba atômica. Representa a hegemonia de uma nação que emite (e é solicitada a emitir) dívida disputada por todas as outras nações.

O Produto Interno Bruto (PIB) americano é um quarto do mundial, porém sua dívida desejada é lastro mundial. As emissões sucessivas de títulos do Tesouro americano confirmaram a inexistência de um ativo monetário de risco.

Quando explodiu a bolha, em 2008, quebraram bancos e houve a desvalorização substancial do patrimônio das famílias americanas, endividadas com lastro hipotecário de suas residências e imóveis de negócios. Apesar do imenso socorro do Federal Reserve (o Fed, banco central americano), os bancos americanos sobreviventes têm nos seus ativos mais de US$ 1 trilhão em papéis duvidosos.
A crise de demanda vai atingir o Brasil. Nós não fazemos o controle dos investimentos estrangeiros no país
Isso produziu duas mudanças de comportamento: as famílias americanas querem poupar e restringir o consumo, e os bancos não querem emprestar às famílias e aos pequenos e médios negócios. Dada a prevalência do dólar no monumental movimento cambial internacional, os bancos americanos estão se deslocando para ganhos em operações cambiais. A conduta poupadora das famílias americanas é o fundamento de uma crise de demanda mundial. Na zona do euro, os baixos juros, inspirados na Alemanha, levaram os bancos europeus a facilitar o crédito em euros em todas as dimensões.

Porém, a dívida soberana denominada em euros das nações europeias enfrenta também dois problemas: o Banco Central Europeu (BCE) não é o Fed e não absorve esses papéis. Com a crise de demanda, as economias europeias foram afetadas e os elos nacionais mais fracos começam a quebrar (Grécia, Irlanda, Portugal e outros), o que reduz a confiabilidade nos bancos europeus. Toda a zona do euro está em crise.
A economia japonesa está soldada à chinesa (mais de 50% do comércio exterior japonês é com a China). A China está monetariamente soldada aos EUA - tem a maior parcela de títulos do Tesouro americano. As filiais americanas atuantes na China (mais de 3 mil) completam o elo do G-2.

Os US$ 600 bilhões do presidente Obama, bem intencionado em reativar a economia, irão alimentar um processo monetário internacional doente e cada vez mais consciente dos riscos dos ativos em dólar, porém sem saber o que colocar no lugar.
A crise de demanda mundial irá atingir o Brasil. Nós não fazemos o controle dos investimentos estrangeiros no Brasil. Foi nossa política atrair capital cigano com a oferta de juros elevados; acumulamos grandes reservas de dólares e não fizemos investimento público na escala necessária para elevar a pífia taxa de 18% de investimento em relação ao PIB. Estimulamos o rentismo empresarial e um endividamento familiar maciço.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem o mérito de repor em discussão a questão do investimento em infraestrutura como chave para a sustentação da economia. Porém é quantitativamente insuficiente e tem tido uma implantação administrativamente difícil e financeiramente curta. No momento, informa a imprensa, os restos a pagar superam em muito os investimentos do PAC em 2010. Somente 22% do autorizado a ser dispendido em projetos em 2010 foram gastos. Dos R$ 32 bilhões autorizados para o corrente ano, dos restos a pagar de 2009 (R$ 26 bilhões), foram pagos 11,6%. Entretanto, ainda faltam ser pagos cerca de R$ 14 bilhões de gastos do PAC em 2009.

É fácil compreender porque a presidente eleita já sinalizou a reinstalação da CPMF. Além do mais, é visível que a inflação tem crescido, apesar da política paralisante de juros altos: entre 1995 e 2008, a inflação no Brasil superou a média mundial.
O retorno dos grandes bancos sobre o patrimônio líquido está na faixa de 25% ao ano. Esse desempenho bancário não é pró-crescimento de emprego e renda, o que condena, a longo prazo, a política de endividamento familiar. Uma elevação robusta do salário mínimo real ajudaria a sobrevida da bolha brasileira, porém o atual governo vê com preocupação fiscal a elevação salarial implícita no debate sucessório.

O Brasil tem que adotar controles de entrada de capital estrangeiro especulativo. E tem que estimular o investimento privado por uma ampliação significativa do investimento em infraestrutura. É necessário colocar um freio em um endividamento familiar perigoso, que deveria ficar circunscrito à compra da casa própria e de matérias para a construção em mutirão.


A nova presidente tem que ter coragem de alterar a receita dos anos Lula. Façamos votos para que as emanações da crise mundial não tornem a vida da nova presidente e a dos brasileiros um inferno.

Carlos  Lessa é professor emérito de economia brasileira e ex-reitor da UFRJ. Foi presidente do BNDES. E-mail: carlos-lessa@oi.com.br

Mais do Brasil Real - Cerca de 30% dos domicílios brasileiros sofrem com algum grau de restrição alimentar

Aproximadamente 30% dos domicílios brasileiros não têm acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente. É o que mostra levantamento suplementar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgado nesta sexta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


A pesquisa, relativa a 2009, analisou 58,6 milhões de domicílios particulares no país. Desse total, 17,7 milhões (30,2%) apresentam algum grau de insegurança alimentar, o que representa um total de 65,6 milhões de pessoas. Em 2004, a proporção era de 34,9%.

Entre esses domicílios mencionados acima, 18,7% (ou 11 milhões de lares) apresentam situação de insegurança alimentar leve; 6,5% (3,8 milhões) moderada, e 5% (2,9 milhões) grave. Ao todo, 11,2 milhões de pessoas relataram ter passado fome no período investigado.

Em 2004, as prevalências de domicílios com moradores em situação de insegurança alimentar leve, moderada e grave eram, respectivamente, 18%, 9,9% e 7%. Ou seja, houve redução dos percentuais de restrição moderada e grave.

A pesquisa mostra que a prevalência de insegurança alimentar é maios na área rural do que na urbana. Enquanto 6,2% e 4,6% dos domicílios em área urbana apresentavam níveis moderado e grave, respectivamente, na área rural as proporções foram de 8,6% e 7%.

Situação de segurança alimentar em domicílios particulares segundo as unidadade da Federação (Fonte: IBGE)


Veja o Pará, o nível da sua segurança alimentar está em apenas pouco mais de 50%.




O Brasil real, aquele que os marqueteiros não registram