quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Apagão - o Azar do FHC é a sorte e competência do Governo Lula

Fazer o que?
O Apagão do FHC foi eterno, foi durante o dia, em médio de uma seca que tinha os reservatórios no nível de emergência, houve racionamento por vários dias. Dessa forma estragou a vida de milhares de famílias, empresas, indústrias e instituições públicas (hospitais, pronto socorro, governo, universidades, polícia, etc.), e marcou o início do fim do Governo FHC.
A popularidade do Governo Federal despencou e chegou lá embaixo, pela falta de uma política energética que fosse capaz de preparar o modelo energético para enfrentar a crise.
O Apagão de ontem foi de noite, havia água demais para abastecer possíveis hidroelétricas que entrassem em operação. O Brasileiro está consciente que estão sendo tomadas todas as medidas para resolver o problema e reparar o modelo onde ele foi atingido.
Em fim, a popularidade do governo Lula não vai cair como para ser uma preocupação. Entretanto, a oposição que se encontra perdida, “no mato sem cachorro” vai procurar tirar proveito eleitoral, acho que não consegue.


 
Cinco Minutos depois do Apagão de ontem, O Presidente estava falando com o responsável do sistema e com o Ministro de Minas e Energia. O FHC demorou dias em dar a cara.
O resto é só balela.
Veja matéria completa do Correio Braziliense Aqui

As estações de tratamento de água e as unidades elevatórias da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) foram afetadas pelo apagão ocorrido entre a noite de terça (10/11) e madrugada desta quarta (11), prejudicando o fornecimento em 6,7 milhões de moradias. Segundo a empresa, mesmo com o restabelecimento da energia elétrica ainda não foi possível regularizar a distribuição de água.

No final da manhã, segundo a empresa, eram atendidos apenas 65% das moradias e a previsão é de que em alguns pontos mais críticos, regiões onde o bombeamento tem de atingir locais mais altos, o desabastecimento prossiga até a madrugada de amanhã.

A Sabesp pede para que a população evite o desperdício. No sistema Cantareira, na zona norte, que fornece água para 9 milhões de pessoas, o funcionamento é parcial. Na região sul, a distribuição foi suspensa, atingindo 3,7 milhões de pessoas. Estão desabastecidas as residências localizadas nos municípios que fazem divisa com a região sul: Embu, Embu Guaçu e Itapecirica.

A estação de tratamento do Rio Grande, no ABC Paulista, que abastece São Bernardo do Campo e Diadema, está em fase de recuperação o que também ocorre na zona leste da cidade, onde o problema afetou o fornecimento a 3 milhões de pessoas. Entre as regiões mais críticas estão os municípios de Itapevi e Jandira.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Meio Ambiente - Minc defende em São Paulo crescimento do País com baixo carbono


O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou nesta segunda-feira (9/11), em São Paulo, da reunião em que o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) entregou ao presidente Lula sugestões de diversos setores da sociedade para que o Governo Federal incorpore em sua posição a ser apresentada na Convenção das Nações Unidas sobre o Clima, em Copenhague, em dezembro.

O presidente Lula elogiou o trabalho do fórum que classificou de "extraordinário". Segundo ele, "o governo tem em mãos matéria prima necessária" para que possa ser incorporada, até o dia 14, à proposta que o Brasil vai apresentar no encontro de Copenhague.

Ao lado do presidente Lula, da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, Minc defendeu um desenvolvimento sustentável para o País "com a criação de empregos verdes". Segundo Minc, o desenvolvimento não é incompatível com a preservação ambiental e o combate ao aquecimento global. "Podemos crescer com baixo carbono".

O Fórum
Criado em junho de 2000, o FBMC tem por objetivo conscientizar e mobilizar a sociedade para a discussão e tomada de posição sobre os problemas decorrentes da mudança do clima por gases de efeito estufa, bem como sobre o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Ainda deve auxiliar o governo na incorporação das questões sobre mudanças climáticas nas diversas etapas das políticas públicas.

Ele é presidido pelo presidente da República e composto por 12 ministros de Estado, pelo diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) e por personalidades e representantes da sociedade civil, com notório conhecimento da matéria, ou que sejam agentes com responsabilidade sobre a mudança do clima.

MMA

Compromisso do Brasil de redução de gases de efeito estufa pode chegar a 40%, diz Dilma


A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rouseff, afirmou que o Brasil poderá assumir um compromisso voluntário em Copenhague, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, de redução de cerca de 40% das emissões de gases de efeito estufa até 2020.

“Ao reduzirmos o desmatamento [da Amazônia] em 80% [até 2020] já conseguiremos reduzir 20% das emissões de [gás carbônico]”, disse Dilma após reunião com o presidente Lula e ministros, em São Paulo.

Para chegar aos 40%, o governo ainda vai calcular qual será a contribuição de outros setores, como agricultura, pecuária e energia.

Segundo a ministra, o compromisso voluntário de reduções ainda não foi fechado porque o governo “não pode achar”. “Nós somos o governo só vamos assumir o que é possível. Falta fazer avaliações consistentes porque temos que provar o que pode ser feito e ter políticas para fazê-lo. Não temos metas a cumprir, temos compromissos voluntários”, explicou a ministra.

Segundo ela, a proposta do Brasil para a Conferência do Clima, em dezembro, será divulgada em 14 de novembro.

Para a ministra, o crescimento econômico não vai prejudicar os compromissos de redução de emissão de gases poluentes. “Estamos fazendo tudo para assegurar que uma coisa não comprometa a outra”, disse.

Dilma assegurou que o Brasil terá uma posição muito clara e que será exemplo para o mundo. “Queremos que Copenhague tenha ganhos, que os [países] ricos cumpram as suas metas e que os em desenvolvimento proponham seus objetivos voluntários.”

Dilma falou ainda que o maior vilão das emissões de gás carbônico são os combustíveis de energia fóssil e que o Brasil não tem esse problema uma vez que trabalha com energias de matriz renováveis.

Agência Brasil

Educação - Externalidades perversas da educação Uniban. O crime de ser mulher

Em cerimônia religiosa realizada na Paróquia São José, no Jardim Europa, em São Paulo, o reitor da Uniban - Universidade Bandeirantes, Heitor Pinto e Silva que já deve contar com mais de 63, anos casou-se com a atriz e diretora Eloísa Vits de uns 30 anos (30 anos de diferença!). Assistiram à boda mais de 500 convidados vips.

A foto abaixo, tirada dos arquivos da Revista Caras, foi também postada, pelo jornalista Cláudio Humberto, no seu blog e curiosamente, sumiu antes do meio dia de hoje 10 de novembro do blog do Jornalista. Só se foi a pedido do próprio Reitor da Uniban.

Segue a matéria da jornalista Eliane Cantanhêde.




ELIANE CANTANHÊDE

Folha de S.Paulo

BRASÍLIA - Noutro dia, uma mulher de mais de 60 anos foi amordaçada, torturada e violentada por um criminoso que entrou na sua casa, em Brasília, fazendo-se passar por bombeiro eletricista.
É dramático, mas comum. Pior foi a entrevista da delegada (delegadaaa!) a uma rádio, em que ela nem sequer fez referência ao crime e ao criminoso, centrando suas suspeitas (ou seriam certezas?) sobre a própria vítima: se nunca tinha visto o homem, como entabulou conversa com ele? Se morava sozinha, como deixou o estranho entrar? E sentenciou: "Há muita coisa estranha nessa história".
Nada disse sobre o estupro, a violência, a covardia, as escoriações, as muitas horas que a mulher havia ficado ferida, amarrada e amordaçada. No inconsciente da delegada, a vítima era a ré. Afinal, uma mulher madura, sozinha, sabe-se lá!
É o que ocorre na Uniban, quando vândalos recalcados promovem uma rebelião, perseguem, ameaçam e humilham uma colega indefesa, porque... Por que mesmo? Ah, sim! Era insinuante. E ela é que acaba expulsa pelo conselho universitário, até o reitor agir. A vítima virou ré. Afinal, uma mulher jovem, bonita, de saia curta...
São dois casos bastante simbólicos. No de Brasília, não foi um policial bruto e machista que inverteu as condições de vítima e réu: foi uma delegada mulher. No da Uniban, quem embolou os personagens foi o conselho de uma entidade acadêmica, que foi criada e é regiamente paga para cuidar da educação (e da segurança) dos filhos alheios.
Se a delegada e a cúpula da escola são os primeiros e mais insensíveis algozes, para onde correr? A quem recorrer? O "mal" e o "bem" se embaralham cruelmente, e a vítima passa a ser cada vez mais vítima -na condição de ré.
PS - Por falar nisso, no Estado de Maluf e na capital de Pitta, quem é condenada e paga a conta é Luiza Erundina. É de rir ou de chorar?

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Lula chora em homenagem a Alencar: 'foi uma dádiva ter te encontrado'



Vice-presidente recebeu título da Federação das Indústrias de SP. O Brasil todo faz também uma corrente de energia pela saúde do Alencar.

"Aguentaríamos mais cinco anos, mas somos democratas", disse Lula.

Roney Domingos
Do G1, em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou na noite desta segunda-feira (9) ao discursar em homenagem ao vice-presidente da República, José Alencar.

Alencar recebeu em São Paulo os títulos de presidente emérito da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Ordem do Mérito Industrial. O evento reuniu quatro potenciais candidatos à sucessão presidencial: a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, o governador de São Paulo, Jose Serra, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves e o deputado federal Ciro Gomes.

Lula disse que Alencar foi uma espécie de "fundo garantidor" de que ele precisava e fez uma brincadeira com a possibilidade de um terceiro mandato. "Além disso, nestes sete anos de convivência, que poderia ser mais se o pessoal quisesse... Nós dois até que aguentaríamos mais cinco anos de batalha", brincou o presidente.

"Foi uma dádiva de Deus ter te encontrado", disse Lula a Alencar, em tom solene, para logo em seguida brincar: "A gente devia ter se encontrado antes. Aí quem sabe eu não teria perdido tantas eleições."

Lula também disse que partiu dele próprio a ideia de convidar Alencar para ser seu vice em 2002. "E o PT me aceita?" teria perguntado Alencar. Lula conta que respondeu sim. "Eu é que estava aceitando. No meio da campanha, o pessoal que criticava gostava mais dele (Alencar) do que de mim", disse Lula.

O presidente também disse que ele e Alencar bebem e conversam como amigos. "Não são poucas as vezes que tomando um gole a gente fala da vida e começa a chorar", disse o presidente.

Para o presidente ex-sindicalista, o empresário José Alencar, às vezes se posiciona à sua esquerda. "Nós não temos divergências, somos companheiros, fazemos aquilo que entendemos que precisa ser feito. Ele é um pouco mais à esquerda do que eu. Eu virei um sindicalista mais conservador e ele um empresário mais esquerdista", afirmou Lula. "Eu penso que foi bom para mim, foi bom para ele e foi bom para o Brasil."

"Novo Brasil" é mais maduro e reconhecido, avalia Lula



Foto de arquivo
BRASÍLIA - Ao comentar a viagem à Inglaterra na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que o Brasil está mais " maduro " e responsável, capaz de consolidar uma macroeconomia com estabilidade, geração de empregos e distribuição de renda. "Esse novo Brasil é reconhecido internacionalmente", ressaltou.

No programa semanal Café com o Presidente, ele destacou que o interesse das empresas estrangeiras em investir no país é reflexo de uma economia "saudável, estável, e promissora".

"O fato de o Brasil ter saído tão bem dessa crise financeira mundial é mais uma demonstração da nossa força. Muitos países ainda sofrem com as consequências da crise. Nós, aqui, já saímos", destacou, ao citar o crescimento da indústria, do Produto Interno Bruto (PIB) e da massa salarial brasileira.

Sobre o prêmio que recebeu durante a visita - concedido pela Chatham House como forma de reconhecimento pela atuação nas relações internacionais e na condução da política econômica e social - Lula insistiu que toda a sociedade brasileira acreditou que era possível controlar a crise. Para ele, o prêmio dá visibilidade ao Brasil perante os demais países que começam a ter mais confiança para investir aqui.

Leia mais na Agência Brasil:

Aqui

Turismo - A propaganda enganosa das linhas aéreas


US$ 165 bi em milhas perdidas

Scott McCartney, The Wall Street Journal

Milhas de companhias aéreas que valem bilhões de dólares estão sendo canceladas por causa de políticas confusas

Milhas de companhias aéreas que valem bilhões de dólares estão sendo canceladas por causa das confusas políticas das empresas e também pela falta de alertas sobre o vencimento do benefício.

Estima-se que haja 10 trilhões de milhas não usadas, no valor de US$ 165 bilhões. Pelo menos 20% de todas as milhas em programas de fidelidade talvez nunca sejam resgatadas. Muitos consumidores creem ter uma reserva de centenas de milhares de milhas e descobrem que a conta foi cancelada por falta de atividade.

Quando os programas começaram, as milhas não tinham data de vencimento. Nos anos 90, as várias empresas aéreas impuseram um prazo de três anos. Muitas companhias asiáticas e europeias, assim como algumas dos EUA e as brasileiras TAM e Gol, também têm datas de validade para milhas ou pontos.

Economia - O protecionismo dos gigantes




A China denunciou, na sexta-feira (6), um "abuso de protecionismo" pelos Estados Unidos, que querem impor taxas alfandegárias sobre os tubos para a indústria petroleira importados da China e iniciar a mais séria ação desse tipo jamais tomada contra produtos chineses. Em um comunicado, o ministério do Comércio chinês avisou que "tomaria medidas para proteger os interesses de sua indústria".

"Não reconhecendo o estatuto da economia de mercado na China, a parte americana adotou medidas discriminatórias para aumentar as taxas anti-dumping e anti-subvenções segundo sua vontade, levando a um sério impacto sobre as importações da siderurgia chinesa", explica o ministério.

Segundo o comunicado, mais de 90 empresas serão afetadas, ao passo que os produtos visados, de um valor de US$ 3,2 bilhões (R$ 5,5 bilhões) no ano passado, representaram 46% do valor total das exportações de aço para os Estados Unidos. "Em termos de valor, até hoje esse foi o caso mais grave de ação anti-dumping e anti-subvenções contra a China do exterior", indica o ministério.

Uma fabricação subsidiada pela China em até 99,14%
Segundo os números oficiais americanos, as importações desses tubos pelos Estados Unidos cresceram três vezes em volume entre 2006 e 2008, e mais de quatro vezes em valor, atingindo US$ 2,63 bilhões (R$ 4,52 bilhões).

Os Estados Unidos reafirmaram na quinta-feira sua intenção de impor provisoriamente as taxas alfandegárias sobre esses tubos chineses, ao mesmo tempo em que decidiram aumentar as multas em relação a uma decisão preliminar anunciada em setembro que se baseava em taxas de subsídios chinesas que variavam entre 10,9% e 30,7%.

O departamento americano do Comércio estima agora que a China subsidia a fabricação desses tubos, a um nível que varia entre zero e 99,14% de acordo com as diferentes empresas exportadoras. Sua decisão, que só se tornará definitiva em março de 2010, prevê taxas de 36,5% sobre esses tubos para os 37 maiores exportadores.

Uma empresa se vê isenta de tarifas aduaneiras se seus preços forem considerados conformes aos preços do mercado, mas todos os outros fabricantes chineses de tubos do mesmo gênero são submetidos a taxas de 99,14%.

domingo, 8 de novembro de 2009

Desmatamento - Domingo na Folha: 89% da madeira do Pará vem de área ilegal

da Folha Online
O desmatamento sem autorização legal atinge 89% da área que sofre exploração madeireira no Estado do Pará, de acordo com estudo da ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), informa Reinaldo José Lopes na edição deste domingo da Folha, que já está nas bancas.

É a primeira vez que se faz uma estimativa direta da retirada de madeira ilegal da Amazônia. Até hoje ninguém sabia direito qual é a quantidade de madeira clandestina na região. O número mais citado, impreciso, fala em 50%.

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Os dados usados pelo Imazon agora, vindos de imagens de satélite de 2007 e 2008, indicam que até a atividade madeireira legalizada tem irregularidades --como o registro de toras supostamente oriundas de áreas já desmatadas por completo-- em 37% dos casos. A ONG ainda pretende cruzar o mapeamento com os dados de volume total de madeira em cada região do Estado para estimar o volume clandestino.

A primeira conclusão dos pesquisadores é que 89% da área em que a derrubada foi detectada via satélite não corresponde aos locais em que a atividade madeireira foi aprovada pelo Estado. São quase 375 mil hectares, dos quais 73% equivalem a áreas privadas, devolutas ou sob disputa. O Imazon pretende realizar o levantamento todos os anos daqui para a frente, incluindo também Mato Grosso.

Esportes - Rio 2016 já começou

A preparação dos esportistas que representarão o Brasil em 2016 deve começar agora, só assim o Brasil poderá ficar entre as melhores seleções olímpicas que competirão nas olimpíadas do Rio/2016.

Para isso, é fundamental desenvolver políticas públicas, desde hoje, com investimentos não apenas nas cidades que serão sede dos jogos e sim nas nossas crianças que espalhadas pelo Brasil, sonham com serem as estrelas do Brasil do século XXI

Aqui nossa pequena contribuição, agora faça também a sua.