O ex-senador Gilberto Mestrinho (PMDB) morreu neste domingo (19) aos 81 anos em Manaus (AM), confirmou o Hospital Prontocord.
Mestrinho tinha câncer de pulmão e estava internado há 15 dias.
Segundo o hospital, familiares ainda se encontram no local, de onde o corpo está sendo transferido para o velório.
Mestrinho foi governador do Amazonas por três mandatos, deputado federal e prefeito de Manaus.
No Senado, foi presidente da Comissão Mista de Orçamento
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
domingo, 19 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
POLÍTICA - Lula defende adversários históricos. Será que vale a pena?
Presidente esquece o que disse e sai em defesa de Sarney, Maluf e até do ex-inimigo Fernando Collor. Será que pensa assim também do Serra?
Se o presidente Lula chamasse o ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva para um debate sobre a honestidade dos políticos e o papel desempenhado por figuras como José Sarney, Paulo Maluf e Fernando Collor, o encontro terminaria mostrando, de maneira insólita, o quanto um diverge do outro. Ou quanto o Lula presidente resolveu adaptar aos tempos atuais tudo o que disse o Lula sindicalista e político da oposição ao longo de duas décadas - anos 80 e 90.
O Lula sindicalista denunciaria os "300 picaretas do Congresso", "o grileiro" Sarney e seu patrimonialismo, "a falta de honestidade" de Maluf, além de defender o impeachment de Collor, acusado de comandar um esquema com o ex-tesoureiro PC Farias. Desde que colocou a faixa presidencial, em 2003, Lula passou por uma série de experiências que o fizeram ir além da renúncia ao que disse. O presidente passou a julgar os políticos por critérios especiais, comportando-se com um juiz da história.
Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS), um aliado de primeira hora do governo Lula, o presidente vive agora uma fase que merece uma reprimenda a la rei de Espanha. "Lula tem 80% de popularidade. Nunca um presidente teve esse índice. O sucesso deve ter subido à sua cabeça, pois só isso pode explicar o bando de bobagens e coisas que ele tem feito. Eu vou repetir o que o rei da Espanha (Juan Carlos) disse ao Hugo Chávez (presidente da Venezuela). Cala-te, cala-te Lula", disse o senador Pedro Simon (PMDB-RS).
A governabilidade máxima e a qualquer custo também ajudaria a explicar o comportamento. Para o cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira, pesquisador da PUC-SP e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Lula teve de fazer concessões antes mesmo de chegar à Presidência, o que definiu o estilo camaleônico atual. "O Lula tem defendido pessoas que têm importância em seus postos ou partidos. Tanto o presidente quanto o partido dele, o PT, tiveram que fazer concessões. Só que Lula se adaptou mais rápido a elas", avaliou Teixeira.
Veja a matéria completa no Estadão
Se o presidente Lula chamasse o ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva para um debate sobre a honestidade dos políticos e o papel desempenhado por figuras como José Sarney, Paulo Maluf e Fernando Collor, o encontro terminaria mostrando, de maneira insólita, o quanto um diverge do outro. Ou quanto o Lula presidente resolveu adaptar aos tempos atuais tudo o que disse o Lula sindicalista e político da oposição ao longo de duas décadas - anos 80 e 90.
O Lula sindicalista denunciaria os "300 picaretas do Congresso", "o grileiro" Sarney e seu patrimonialismo, "a falta de honestidade" de Maluf, além de defender o impeachment de Collor, acusado de comandar um esquema com o ex-tesoureiro PC Farias. Desde que colocou a faixa presidencial, em 2003, Lula passou por uma série de experiências que o fizeram ir além da renúncia ao que disse. O presidente passou a julgar os políticos por critérios especiais, comportando-se com um juiz da história.
Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS), um aliado de primeira hora do governo Lula, o presidente vive agora uma fase que merece uma reprimenda a la rei de Espanha. "Lula tem 80% de popularidade. Nunca um presidente teve esse índice. O sucesso deve ter subido à sua cabeça, pois só isso pode explicar o bando de bobagens e coisas que ele tem feito. Eu vou repetir o que o rei da Espanha (Juan Carlos) disse ao Hugo Chávez (presidente da Venezuela). Cala-te, cala-te Lula", disse o senador Pedro Simon (PMDB-RS).
A governabilidade máxima e a qualquer custo também ajudaria a explicar o comportamento. Para o cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira, pesquisador da PUC-SP e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Lula teve de fazer concessões antes mesmo de chegar à Presidência, o que definiu o estilo camaleônico atual. "O Lula tem defendido pessoas que têm importância em seus postos ou partidos. Tanto o presidente quanto o partido dele, o PT, tiveram que fazer concessões. Só que Lula se adaptou mais rápido a elas", avaliou Teixeira.
Veja a matéria completa no Estadão
ECOLOGIA - FIM DE ÁGUA ENGARRAFADA, POR QUE NÃO?


(Huw Kingston, líder da campanha contra a água engarrafada em Bundanoon, Austrália)
Veja como é possível viver sem água engarrafada. A experiência dessa cidade da Austrália mostrou uma alternativa ecológica que é perfeitamente possível, com um investimento maior no tratamento da água potável (???) pode ser diminuído o Trade-off da produção de água engarrafada. embora a minha experiência não seja um belo exemplo, cresci bebendo água nas torneiras das praças públicas, nas mangueiras dos jardineiros de residências particulares ou simplesmente, pedindo um copo de água nos restaurantes que frequentava e era de graça. Razão tem quando se disse que a economia é BURRA, incluindo o mercado.
Matéria sobre o tema.
Quando os moradores de Bundanoon (Austrália) votaram neste mês pela proibição da venda de água engarrafada na cidade, não imaginavam que conquistariam fama mundial.
Com uma votação quase unânime em uma reunião da comunidade, os moradores desta pequena cidade turística iniciaram um debate mundial sobre os efeitos sociais e ambientais da água engarrafada que colocou a indústria de bebidas na defensiva.
Autoridades estaduais e municipais nos EUA vêm diminuindo o uso de água engarrafada em escritórios públicos nos últimos anos, alegando diversas preocupações, dentre elas a energia usada para produzir e transportar as garrafas e o aumento da desconfiança do público na água encanada. Até onde sabem os ativistas, Bundanoon é a primeira cidade no mundo a proibir a venda de água engarrafada.
Localizada nas terras altas no sudeste de Sydney, Bundanoon é uma cidade pacata de jardins arrumados e chalés graciosos cercados por casas de campo de cidadãos urbanos ricos. É o típico lugar onde desconhecidos conversam nos bancos do parque ao longo da pitoresca rua principal e as pessoas do lugar deixam flores no memorial de guerra local.
De acordo com Huw Kingston, proprietário do Ye Olde Bicycle Shoppe e líder da campanha, a proibição não começou como cruzada ambiental. Começou quando a empresa engarrafadora pediu permissão para extrair milhões de litros de água do aquífero local.
Matéria na íntegra
sexta-feira, 17 de julho de 2009
SBPC - DEBATES SOBRE MODELOS ALTERNATIVOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA AMAZÔNIA
Até dia 17.0709 continua a realização em Manaus/AM, a 61ª reunião da SBPC . O Evento está sendo realizado na Universidade Federal do Amazonas – UFAM, no Campus Universitário, Bairro Coroado/Japiima.
Ontem 16.07.09, quinta feira, foi realizado o Simpósio sobre os "PROBLEMAS DO DESENVOLVIMENTO NA PERSPECTIVA ECONÔMICO-ECOLÓGICA: APLICAÇÕES AO CASO DA AMAZÔNIA"
Na Palestra proferida pelo autor deste blog: "Economia da biodiversidade e a sustentabilidade da Amazônia na visão da economia ecológica" foram ressaltadas as diferenças entre a economia convencional e as contribuições da economia ecológica para tratar a questão do meio ambiente e a biodiversidade.
Veja algumas das questões sobre a sustentabilidade da Amazônia e algumas conclusões do debate.
Como satisfazer as necessidades humanas e alcançar uma alta qualidade de vida para as gerações atuais e futuras?
É preciso, em ordem de importância:
Escala ecologicamente sustentável
Distribuição socialmente justa de recursos dentro e entre gerações
Alocação economicamente eficiente
Desafio da sustentabilidade
Combinar atividades e destinações distintas do uso e ocupação do solo que mantenham o máximo da “floresta em pé”:
extrativismo vegetal,
indústrias limpas e ambientalmente responsáveis,
agricultura consorciada,
transporte multimodal,
OS PRINCIPAIS DILEMAS DA AMAZÔNIA
Não basta regular a economia de mercado.
Não basta atenuar as desigualdades produzidas pelo mercado com políticas sociais compensatórias.
É preciso construir mecanismos pelos quais a floresta em pé valha mais que a floresta derrubada
Veja relação de participantes do Simpósio:
Coordenador: Clóvis Cavalcanti (FUNDAJ),
Participantes:
Philip Fearside (INPA),
Gonzalo Enríquez (UFPA),
Maria do Perpétuo Socorro R. Chaves (UFAM).
Ontem 16.07.09, quinta feira, foi realizado o Simpósio sobre os "PROBLEMAS DO DESENVOLVIMENTO NA PERSPECTIVA ECONÔMICO-ECOLÓGICA: APLICAÇÕES AO CASO DA AMAZÔNIA"
Na Palestra proferida pelo autor deste blog: "Economia da biodiversidade e a sustentabilidade da Amazônia na visão da economia ecológica" foram ressaltadas as diferenças entre a economia convencional e as contribuições da economia ecológica para tratar a questão do meio ambiente e a biodiversidade.
Veja algumas das questões sobre a sustentabilidade da Amazônia e algumas conclusões do debate.
Como satisfazer as necessidades humanas e alcançar uma alta qualidade de vida para as gerações atuais e futuras?
É preciso, em ordem de importância:
Escala ecologicamente sustentável
Distribuição socialmente justa de recursos dentro e entre gerações
Alocação economicamente eficiente
Desafio da sustentabilidade
Combinar atividades e destinações distintas do uso e ocupação do solo que mantenham o máximo da “floresta em pé”:
extrativismo vegetal,
indústrias limpas e ambientalmente responsáveis,
agricultura consorciada,
transporte multimodal,
OS PRINCIPAIS DILEMAS DA AMAZÔNIA
Não basta regular a economia de mercado.
Não basta atenuar as desigualdades produzidas pelo mercado com políticas sociais compensatórias.
É preciso construir mecanismos pelos quais a floresta em pé valha mais que a floresta derrubada
Veja relação de participantes do Simpósio:
Coordenador: Clóvis Cavalcanti (FUNDAJ),
Participantes:
Philip Fearside (INPA),
Gonzalo Enríquez (UFPA),
Maria do Perpétuo Socorro R. Chaves (UFAM).
INTERNACIONAL - contundente discurso de Obama
O Presidente dos Estados Unidos está marcando a diferença como lider e revisita seus principais redutos eleitorais na comunidade negra. Obama tem mostrado a que ele vem quando decidiu entrar na luta pelo governo do seu País.
Veja a matéria da Folha Online.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ligou sua histórica ascensão ao poder ao vigor e ao valor dos líderes negros da luta pelos direitos civis, em um discurso proferido na sede da Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor - NAACP (na sigla em inglês), considerado seu primeiro grande pronunciamento especialmente voltado para a questão racial desde que assumiu a Presidência.
A entidade escolhida por Obama para fazer o discurso teve um papel ativo na luta pelos direitos civis no EUA no século 20 e contou entre seus membros com Rosa Parks, a mulher que deu início a um grande movimento de resistência à segregação racial quando se recusou, em 1955, a ceder sua cadeira em um ônibus do Alabama a um homem branco, conforme ditava a lei de segregação racial da época.
Obama disse aos líderes da NAACP que o sacrifício de outros "deu início à viagem que me trouxe até aqui." O primeiro presidente negro alertou, no entanto, que as barreiras raciais persistem.
"Não se enganem: a dor de discriminação continua a ser sentida na América", disse o presidente, em homenagem à convenção que marca o 100º aniversário da organização negra.
Matéria na íntegraegra
Leia discurso de Obama sobre a questão racial, na íntegra
Veja a matéria da Folha Online.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ligou sua histórica ascensão ao poder ao vigor e ao valor dos líderes negros da luta pelos direitos civis, em um discurso proferido na sede da Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor - NAACP (na sigla em inglês), considerado seu primeiro grande pronunciamento especialmente voltado para a questão racial desde que assumiu a Presidência.
A entidade escolhida por Obama para fazer o discurso teve um papel ativo na luta pelos direitos civis no EUA no século 20 e contou entre seus membros com Rosa Parks, a mulher que deu início a um grande movimento de resistência à segregação racial quando se recusou, em 1955, a ceder sua cadeira em um ônibus do Alabama a um homem branco, conforme ditava a lei de segregação racial da época.
Obama disse aos líderes da NAACP que o sacrifício de outros "deu início à viagem que me trouxe até aqui." O primeiro presidente negro alertou, no entanto, que as barreiras raciais persistem.
"Não se enganem: a dor de discriminação continua a ser sentida na América", disse o presidente, em homenagem à convenção que marca o 100º aniversário da organização negra.
Matéria na íntegraegra
Leia discurso de Obama sobre a questão racial, na íntegra
quarta-feira, 15 de julho de 2009
EDUCAÇÃO - Bolsa para Todos anuncia o presidente da CAPES em Manaus
Capes anuncia Programa Bolsa para Todos
Com a proposta de investir na capacitação de recursos humanos nas regiões Centro-Oeste e Norte, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciou, ontem (14), em Manaus (AM), o Programa Bolsa para Todos. Os detalhes da iniciativa foram apresentados pelo presidente da instituição, Jorge Guimarães, durante a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
O programa integra um grupo de três ações que impulsionarão a formação de doutores na Amazônia. "Qualquer planejamento estratégico de desenvolvimento com a presença mais forte da C&T na região amazônica tem como primeiro elemento a formação de massa crítica", destacou Guimarães.
O Bolsa para Todos terá início em agosto e será destinado para estudantes de mestrado e doutorado de instituições públicas e privadas nas regiões Centro-Oeste e Norte, com exceção do Distrito Federal. De acordo com Guimarães, as bolsas atenderão aos estudantes que não possuem vínculo empregatício e que não contam com bolsas da Capes, do CNPq e das fundações estaduais de amparo à pesquisa.
Ao anunciar o programa, Guimarães destacou a necessidade de formar jovens doutores na Amazônia, preferencialmente os que são da própria região. "O melhor candidato para se fixar aqui é alguém da própria região. Isso não foi muito considerado no passado", disse. Ele acredita que, a partir do programa, haverá uma procura maior por parte dos estudantes que ainda não cogitavam fazer pós-graduação.
O presidente da Capes lembrou que hoje o país conta com 160 mil estudantes de pós-graduação. Deste total, um terço possui vínculo empregatício, um terço conta com bolsas e um terço não entra em nenhum dos casos citados. As bolsas contemplarão os estudantes das regiões Centro-Oeste e Norte que se enquadram no terceiro grupo. "Esse é o primeiro elemento de uma decisão de governo explícita para a capacitação de recursos humanos na Amazônia", disse.
Férias
Outra iniciativa anunciada por Guimarães é um programa de apoio a estágios para graduandos em férias. A Capes concederá bolsas no valor de R$ 300 para estudantes de graduação interessados em se capacitar em outras instituições de ensino superior qualificadas, fora do seu Estado. Os selecionados também serão contemplados com as passagens e alojamento, que serão garantidas pela universidade visitada. O presidente da coordenação citou como exemplo uma iniciativa semelhante, que foi bem sucedida e realizada com estudantes de países africanos, como Angola, Moçambique e Cabo Verde.
Guimarães lembrou que, se o estudante estiver no primeiro ano de estudos, poderá repetir essa experiência outras vezes. "Ao final do curso, ele será um dos melhores candidatos para o mestrado", afirmou.
O presidente da Capes também anunciou um programa que levará pesquisadores seniors para novas universidades. A idéia é fazer com que esses profissionais levem a sua experiência para essas instituições de ensino superior por até cinco anos. Os professores serão contemplados com bolsas de R$ 7,7 mil. "São pessoas que poderão sedimentar o processo para criar mestrados e doutorados", disse.
Veja mais aqui no Portal da CAPES
Com a proposta de investir na capacitação de recursos humanos nas regiões Centro-Oeste e Norte, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciou, ontem (14), em Manaus (AM), o Programa Bolsa para Todos. Os detalhes da iniciativa foram apresentados pelo presidente da instituição, Jorge Guimarães, durante a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
O programa integra um grupo de três ações que impulsionarão a formação de doutores na Amazônia. "Qualquer planejamento estratégico de desenvolvimento com a presença mais forte da C&T na região amazônica tem como primeiro elemento a formação de massa crítica", destacou Guimarães.
O Bolsa para Todos terá início em agosto e será destinado para estudantes de mestrado e doutorado de instituições públicas e privadas nas regiões Centro-Oeste e Norte, com exceção do Distrito Federal. De acordo com Guimarães, as bolsas atenderão aos estudantes que não possuem vínculo empregatício e que não contam com bolsas da Capes, do CNPq e das fundações estaduais de amparo à pesquisa.
Ao anunciar o programa, Guimarães destacou a necessidade de formar jovens doutores na Amazônia, preferencialmente os que são da própria região. "O melhor candidato para se fixar aqui é alguém da própria região. Isso não foi muito considerado no passado", disse. Ele acredita que, a partir do programa, haverá uma procura maior por parte dos estudantes que ainda não cogitavam fazer pós-graduação.
O presidente da Capes lembrou que hoje o país conta com 160 mil estudantes de pós-graduação. Deste total, um terço possui vínculo empregatício, um terço conta com bolsas e um terço não entra em nenhum dos casos citados. As bolsas contemplarão os estudantes das regiões Centro-Oeste e Norte que se enquadram no terceiro grupo. "Esse é o primeiro elemento de uma decisão de governo explícita para a capacitação de recursos humanos na Amazônia", disse.
Férias
Outra iniciativa anunciada por Guimarães é um programa de apoio a estágios para graduandos em férias. A Capes concederá bolsas no valor de R$ 300 para estudantes de graduação interessados em se capacitar em outras instituições de ensino superior qualificadas, fora do seu Estado. Os selecionados também serão contemplados com as passagens e alojamento, que serão garantidas pela universidade visitada. O presidente da coordenação citou como exemplo uma iniciativa semelhante, que foi bem sucedida e realizada com estudantes de países africanos, como Angola, Moçambique e Cabo Verde.
Guimarães lembrou que, se o estudante estiver no primeiro ano de estudos, poderá repetir essa experiência outras vezes. "Ao final do curso, ele será um dos melhores candidatos para o mestrado", afirmou.
O presidente da Capes também anunciou um programa que levará pesquisadores seniors para novas universidades. A idéia é fazer com que esses profissionais levem a sua experiência para essas instituições de ensino superior por até cinco anos. Os professores serão contemplados com bolsas de R$ 7,7 mil. "São pessoas que poderão sedimentar o processo para criar mestrados e doutorados", disse.
Veja mais aqui no Portal da CAPES
MEIO AMBIENTE - "Floresta plantada": a enganação dos desmatadores

Artigo de Milton Pomar
EcoDebate
Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura do governo Lula, e ex-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), atualmente é presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp, coordenador do Centro do Agronegócio da FGV e continua professor do Departamento de Economia Rural da Unesp-Jaboticabal. Além disso, é agrônomo, há mais de 40 anos, e produtor rural.
Portanto, uma figura com autoridade suficiente para se pronunciar a respeito de qualquer tema, em particular sobre os ligados à área rural. E é com o argumento da autoridade que ele se manifesta, em artigo (”Floresta plantada”) publicado na Folha de S. Paulo, do dia 20 de junho, na seção Dinheiro.
Roberto Rodrigues trata da revisão do Código Florestal nesse artigo, e, após comentar especificamente sobre ele, entra no que interessa: “O setor de florestas plantadas reivindica há tempos que seja reconhecido como atividade produtiva, e não ambiental: em vez de plantar café, milho ou tomate, o agricultor planta árvores como exploração econômica. Sendo assim, deveria estar na estrutura do Ministério da Agricultura, argumentam os florestadores.”
Não existem florestas plantadas. Existem plantios em larga escala de uma ou duas espécies de plantas, como há em culturas de soja e milho, ou de café e feijão, ou… Muito distante do que é uma floresta, com sua diversidade de plantas, não apenas árvores, e de animais. Floresta pressupõe antes de mais nada diversidade, vegetal e animal. Muita diversidade, por mais “pobre” que seja a floresta.
Essa não é uma diferença apenas conceitual. Quem utiliza o termo “floresta plantada” o faz de propósito, como enganação mesmo. Uma enganação ideológica, utilizada como base de argumentação para a propaganda do modelo de agricultura capitalista, no qual a floresta que foi dizimada, é agora “replantada”. A área devastada pode se tornar de novo produtiva, graças ao plantio de uma floresta empresarial.
Roberto Rodrigues, em seu lobby pelo setor, afirma ainda no artigo que “É um tema para refletir. O setor apresenta hoje números impressionantes. Há no Brasil 6,5 milhões de hectares de florestas plantadas, dos quais 3,6 milhões são certificados. É um dado expressivo. Daquele total, 4,26 milhões de hectares são plantados com eucalipto e 1,87 milhão com pinus. Os demais estão com plantações de seringueiras, araucárias, acácias, tecas e outras espécies.”
Vejam a desfaçatez: do total de “florestas plantadas”, quase 66% são com uma única espécie (eucalipto)! É uma monocultura florestal! Essa lógica pode valer para a Natureza, quando há predominância de uma espécie em uma determinada região (araucária, no Sul do Brasil, por exemplo), é um fenômeno natural encontrado em muitos países. Mas daí a dizer que a atividade desse setor de “florestas plantadas” é de “reflorestamento” é um absurdo, até porque o eucalipto não é natural do Brasil, ele é o que se denomina tecnicamente uma “planta exótica” – se não havia antes florestas de eucalipto, como então “reflorestam” com eucalipto?
Mas a questão central não é o eucalipto, é a idéia que se passa para a maioria da população de que há “(re)plantio de florestas”. Essa idéia induz a uma outra (caso típico de propaganda subliminar) de que as florestas são passíveis de reposição, se acabarem as atuais, pode-se plantar novas. Afinal, existe até um “setor de florestas plantadas".
Artigo na íntegra aqui
EDUCAÇÃO - continua em Manaus a 61ª reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC
Até dia 17.0709 continua a realização em Manaus/AM, a 61ª reunião da SBPC . O Evento está sendo realizado na Universidade Federal do Amazonas – UFAM, no Campus Universitário, Bairro Coroado/Japiima.
Amanhã 16.07.9, conforme programação abaixo, estaremos participando de Simpósios sobre meio ambiente, sustentabilidade da Amazônia e em um debate sobre a economia ecológica e sua contribuição para a sustentabilidade da Amazônia.
O tema do Simpósio e a apresentação para o debate:
SIMPOSIOS SOBRE PROBLEMAS DO DESENVOLVIMENTO NA PERSPECTIVA ECONÔMICO-ECOLÓGICA: APLICAÇÕES AO CASO DA AMAZÔNIA.
"Economia da biodiversidade e a sustentabilidade da Amazônia na visão da economia ecológica"
Dia 16, quinta-feira, às 15:30h. FD - SALA 03
Coordenador: Clóvis Cavalcanti (FUNDAJ),
Participantes:
Philip Fearside (INPA),
Gonzalo Enríquez (UFPA),
Maria do Perpétuo Socorro R. Chaves (UFAM).
Veja aqui a programação completa do evento
Amanhã 16.07.9, conforme programação abaixo, estaremos participando de Simpósios sobre meio ambiente, sustentabilidade da Amazônia e em um debate sobre a economia ecológica e sua contribuição para a sustentabilidade da Amazônia.
O tema do Simpósio e a apresentação para o debate:
SIMPOSIOS SOBRE PROBLEMAS DO DESENVOLVIMENTO NA PERSPECTIVA ECONÔMICO-ECOLÓGICA: APLICAÇÕES AO CASO DA AMAZÔNIA.
"Economia da biodiversidade e a sustentabilidade da Amazônia na visão da economia ecológica"
Dia 16, quinta-feira, às 15:30h. FD - SALA 03
Coordenador: Clóvis Cavalcanti (FUNDAJ),
Participantes:
Philip Fearside (INPA),
Gonzalo Enríquez (UFPA),
Maria do Perpétuo Socorro R. Chaves (UFAM).
Veja aqui a programação completa do evento
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