segunda-feira, 25 de maio de 2009

CINEMA - Filme que retrata exploração sexual de crianças teve pre-estreia em Belém - Film that depicts the sexual exploitation of children

Filme retrata exploração sexual de crianças e jovens
Pré-estreia de “Cinderelas, Lobos e um Príncipe Encantado” reuniu entidades do governo e ongs no hangar

Cenas fortes da exploração sexual de crianças, mulheres, e travestis. Histórias tristes contadas pelos atores da vida real, no documentário 'Cinderelas, Lobos e um Príncipe Encantado', produção do cineasta Joel Zito Araújo, que teve pré-estreia ontem em Belém, em sessão no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, com a presença do cineasta e convidados das entidades governamentais e não-governamentais que lutam contra a exploração sexual de crianças e adolescentes.

O lançamento do filme em Belém é parte das mobilizações espalhadas por todo Brasil pelo 'Dia Nacional de Luta contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes', que ocorreu no último dia 18. Na telona estão depoimentos marcantes, histórias que retratam o turismo sexual no Brasil, a dura realidade do tráfico internacional de seres humanos e o sonho de mulheres que querem encontrar o príncipe 'gringo' que vai tirá-las de uma vida de miséria e exploração sexual.

Participaram da sessão representantes do governo estadual, por meio da secretária Eutália Rodrigues, de desenvolvimento social; do governo federal, por meio de Rosário Ferreira, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e ainda Elizabeth Gomes, presidente do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência e Exploração Sexual, todos com um discurso pelas melhorias das políticas públicas para enfrentar a calamidade da exploração sexual. Também participaram entidades como o Centro de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescentes (Cedeca-Emaús), Agência Unama de Comunicação e Unicef, entre outras, além de voluntários dos movimentos sociais pela causa.

Apesar de Belém não ter feito parte do roteiro de filmagens, Joel Zito Araújo, diretor do longa de 106 minutos, tem consciência de que as maiores rotas do turismo sexual passam por Belém e Fortaleza (CE).

Aqui no Jornal da Amazônia


domingo, 24 de maio de 2009

AMAZÔNIA - Floresta pode ajudar a tirar o Brasil da crise financeira - Forest can help you get the Brazil's financial crisis

País pode ser "melhor que a Suécia" se investir em uso sustentável, diz diretor do Bird

CLAUDIO ANGELO
EDITOR DE CIÊNCIA

O BRASIL pode dar um salto de desenvolvimento se aproveitar a farra de gasto público ocasionada pela crise econômica global para investir em três setores: reforma na Previdência, inovação tecnológica e... preservação ambiental. Quem sugere essa receita inusitada não é um ambientalista maluco, mas sim um dos caciques do Banco Mundial, o economista indiano Vinod Thomas, 59. Na semana passada, ele apresentou no Fórum Nacional, no Rio, uma análise sobre como os Brics (Brasil, China, Índia e Rússia) podem fazer frente às duas crises que se abatem ao mesmo tempo sobre o mundo, a financeira e a climática. E disse que o Brasil investe pouco ou investe errado justamente na área em que teria mais vantagem sobre os outros países: o uso sustentável de seus recursos naturais.

Leia a seguir a entrevista que Thomas concedeu à Folha na última quinta-feira

The New York Times - Câncer de Rousseff está sob o microscópio no Brasil

Alexei Barrionuevo
Em Brasília
Eles a chamam de "Dama de Ferro", a mulher que, segundo os analistas políticos, ajudou a resgatar o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil de Lula, também é a escolhida para ser sua sucessora, e deve carregar a bandeira do presidente, que goza de grande popularidade, nas eleições do ano que vem.

Mas as notícias de que ela está passando por um tratamento contra o câncer deram um ar de imprevisibilidade para a corrida presidencial, renovando as especulações de que Lula pode mudar a Constituição para concorrer a um terceiro mandato.

A situação também transformou Rousseff numa obsessão da mídia, com uma cobertura ofegante sobre qualquer desenrolar de seu tratamento, desde a peruca que ela admitiu estar usando até as dores nas pernas que a obrigaram a ir para um hospital em São Paulo no começo da semana passada.

"A doença de Dilma desequilibra todo o jogo eleitoral no Brasil", disse Amaury de Souza, analista político do Rio de Janeiro. "Políticos de todos os tipos e eleitores bem informados estão em dúvida quanto a sua candidatura".

Ele cita a chamada "síndrome Tancredo Neves", referindo-se ao trauma pós-eleitoral de Tancredo Neves, um amado político brasileiro que ficou gravemente doente um dia antes de assumir o mandato em 1985 e morreu antes de fazer o juramento.

A crise de saúde de Rousseff se tornou pública no mês passado, quando ela revelou que os médicos haviam removido um tumor de sua axila esquerda. Ela começou um tratamento quimioterápico de quatro meses para o linfoma, e seu oncologista estimou suas chances de recuperação em 90%.

Lula, cuja taxa de aprovação gira em torno de 75%, ficou do lado de Rousseff, dizendo a repórteres em Pequim na quarta-feira (20) que havia conversado com os médicos e continua convencido de que ela está "totalmente curada".

Entretanto, ele foi obrigado a se desvencilhar de perguntas frequentes sobre se ele tem outro candidato para um Plano B, ou se fará mudanças constitucionais que o permitam concorrer novamente à presidência.

Na íntegra aqui

BOM DOMINGO DE UM NÉCIO

POLÍTICA FUNDIÁRIA - Governo do Estado fez 58 reintegrações de posse em dois anos

Da Redação
Secretaria de Comunicação
- Recebemos do governo passado 173 mandados de reintegração de posse, e hoje faltam 63 para ser cumpridos.

- Desde o início da atual gestão, em janeiro de 2007, o Governo do Estado realizou 58 reintegrações de posse no Pará e está cumprindo dezenas de mandados, de acordo com a lei.

- Os números de mandados de reintegração se referem a mandados expedidos e não a mandados vigentes. Vários foram revogados pela própria Justiça, mas essas revogações nem sempre são comunicadas ao Executivo. Assim, os números são menores. Por exemplo: a Vara Agrária de Castanhal havia notificado o Estado para o cumprimento de 76 mandados de reintegração de posse. Na última reunião entre representantes do Estado e o juiz titular da Vara, esse número caiu para 34 mandados, pois as decisões, tomadas inicialmente em caráter liminar, eram precárias e foram revistas, sendo muitas delas revogadas.

- Dos 34 mandados existentes na Vara Agrária de Castanhal, no início do mês de abril, o Governo do Estado já cumpriu 8, e restam 26.

- Pelo último levantamento feito nas Varas Agrárias, no mês de março deste ano, o número de mandados a se cumprir em Santarém passou de 11 para 1. Em Altamira, passou de 12 para 8. Em Marabá, de 21 para 14. Na Vara Agrária de Redenção, há 10 mandados.

- Portanto, o número de 111 reintegrações de posse alardeado pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA) e pela Federação da Agricultura do Pará (Faepa) é falso. Os cálculos baseados em levantamentos junto às Varas Agrárias apontam em torno de 60 mandados a serem cumpridos.

- Houve reintegrações importantes, delicadas e caras nas ocupações da Hidrelétrica de Tucuruí, da Alcoa (em Juruti), da Comigasp (Serra Pelada) e da ferrovia de Carajás (Parauapebas).

Na íntegra aqui

ECONOMIA, PARÁ - Governo estuda incentivos fiscais para setor de panificação

A governadora Ana Júlia Carepa confirmou que o governo do Estado estuda a possibilidade de conceder incentivos fiscais ao chamado "pão brasileiro", o pão feito com adição de fécula de mandioca ao trigo, e ainda uma forma de incluir o pão na licitação da merenda escolar para a rede estadual de ensino. A notícia foi dada ao setor da panificação na noite da sexta-feira (22), durante a solenidade que marcou a posse da nova diretoria do Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Pará e Amapá (Sippa), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa).
"Temos apoiado integralmente a iniciativa do Governo Federal em relação ao pão brasileiro, com a preocupação também de incentivar a agricultura familiar. Farei a solicitação ao presidente Lula para que ele lance o programa aqui no Pará", disse a governadora, atendendo à solicitação feita minutos antes pelo novo presidente do Sippa, Elias Pedrosa, e pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria, Alexandre Pereira, que pediram apoio para ampliar o setor no Pará e incentivar a legalização dos negócios informais.
De acordo com o Sippa, no Pará existem atualmente 2.185 empresas legalizadas com atividades em panificação e/ou confeitaria, sendo 743 delas em Belém. A estimativa é de que existam hoje três padarias informais para cada uma legalizada.

Veja na íntegra aqui

Segundo especialista MP 458 só serve aos interesses de grileiros e funcionários do Incra

Segundo o que se ve no cardápio do ambientalismo brasileiro, não existe opinião única sobre a regularização fundiária.

Um pesquisador da USP, veja texto abaixo, "A MP 458 não é necessária, pois já existe legitimação das posses destas terras na legislação. A medida surgiu somente devido ao interesse de funcionários do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)"


Contrariando as últimas declarações polêmicas do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que colocou a Medida Provisória 458 como uma "Vitória Ambientalista", o especialista em ocupação humana e conflitos agrários na Amazônia e professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), Ariovaldo Umbelino de Oliveira, criticou a medida e afirmou que "A MP fere o princípio constitucional de função social da terra". As declarações foram dadas em uma conferência de imprensa realizada pela empresa Oboré e Projetos Especiais de Comunicação e Arte - no sábado (16).Oliveira entende a 458 como uma terceira tentativa de legalizar a grilagem de terras, sucedendo as medidas 252 ("MP do Bem") e 422. "A MP 458 não é necessária, pois já existe legitimação das posses destas terras na legislação. A medida surgiu somente devido ao interesse de funcionários do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)", afirmou.Durante sua exposição, que durou cerca de 30 minutos, Oliveira criticou também os projetos fundiários do governo na Amazônia Legal. "O Estado não deveria alimentar assentamentos na Amazônia. Não há esta necessidade. O problema é que o Estado não criou mecanismos para regular suas próprias terras. Estão ao sabor das elites", afirmou o pesquisador.

Veja na íntegra

TECNOLOGIA - Imagem, no Google, da casa de Paul McCartney cria problemas de segurança

RIO - Até Paul McCartney está contra o Google Street View. O ex-Beatle pediu que imagens de sua residência em Londres fossem retiradas do site, e teve seu desejo atendido, segundo o jornal inglês The Sun.

De acordo com o The Sun, a preocupação de Paul com segurança aumentou muito depois da morte de John Lennon, assassinado em 1980. A equipe de segurança de Sir Macca, que monitora o acesso à casa 24 horas por dia, fez a reclamação ao Google.

- Ele ficou preocupado quando soube que os usuários do Google poderiam ter uma visão de 360 graus de sua propriedade - teria dito uma fonte ao The Sun.

Na íntegra aqui
E aqui na Folha

EDUCAÇÃO - 28% dos jovens abandonam cursos para trabalhar

Dos 14 milhões de analfabetos do país, 547 mil frequentavam cursos de alfabetização de adultos em setembro de 2007

Para André Lazaro, do MEC, é preciso melhorar a qualidade dos cursos, ainda pouco atraentes e com metodologia ultrapassada

ANTÔNIO GOIS
DA SUCURSAL DO RIO

Para um país que ostenta altas taxas de repetência e evasão, um caminho natural para acelerar a escolarização seria a educação de jovens e adultos (antigos supletivos). No entanto, uma pesquisa divulgada ontem pelo IBGE mostra que 43% dos 8 milhões de brasileiros que já frequentaram esses cursos não os concluíram.
Os motivos mais citados para o abandono foram a falta de horário compatível com o trabalho (28%) ou com os afazeres domésticos (14%).
Esta foi a primeira vez que o instituto investigou, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2007, especificamente este segmento, além da educação profissional.
A pesquisa informa que a frequência a cursos de alfabetização de adultos em setembro de 2007 era de apenas 547 mil pessoas. O país tem 14 milhões de analfabetos.
Para o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lazaro, é natural que a evasão em supletivos seja maior do que em outros níveis, pois se trata de um público que precisa conciliar o horário de trabalho com os estudos.
Mas ele admite que é preciso melhorar a qualidade dos cursos, ainda pouco atraentes e com metodologia ultrapassada, e, mais importante, atrair mais pessoas de volta à sala.
"O que mais preocupa não é a evasão, mas o fato de haver pouca procura pela educação de jovens e adultos, já que temos uma população adulta ainda pouco escolarizada", diz.
Sobre o pequeno número de matriculados na alfabetização de adultos, Lázaro afirma que, por serem cursos de curta duração, a pesquisa do IBGE -cujo mês de referência é setembro- não capta o total de matriculados num ano.
Para ele, é preciso considerar que a frequência cresceu. Do total de 1,9 milhão de adultos que afirmaram já terem feito esses cursos, 991 mil cursaram entre 2003 e 2007.
NA ÍNTEGRA NA FOLHA

Premio Nobel de Economía 2001, Joseph Stiglitz. - 中国:大危机的胜利

China: El Gran Ganador de la Crisis
Las medidas adoptadas por el gobierno chino junto a los elevados niveles de ahorro, han permitido al gigante asiático soportar en buenas condiciones la crisis económica, e incluso se ha vuelto más factible que alcance la meta de crecimiento de 8% este año
La rápida y eficiente respuesta del Gobierno junto a los elevados niveles de ahorro han permitido a China soportar en buenas condiciones la crisis internacional, tanto así, que el gigante asiático podría surgir como “un ganador” de la actual coyuntura, como lo señalara recientemente el Premio Nobel de Economía 2001, Joseph Stiglitz.
El optimismo, en todo caso, es bastante generalizado, como se ha apreciado en el alza del índice Shanghai Composite, que acumula un aumento cercano a 60% en lo que va del año, mientras que cada vez son más los que estiman que es factible que la economía alcance este año la meta de crecimiento de 8% que se han trazado las autoridades.

Na íntegra no Jornal Estratégia do Chile