sábado, 2 de novembro de 2013

Que pensará a Presidenta?

O dia das fotos!

Ela não deve estar feliz, é honesta, seria e competente. 


Início da Produção de óleo da OSX, depois virou  papel. 


Dilma: Eike Batista, a cara do Brasil, 
Será que A Presidenta sabia o modo de operar do queridinho do Governo Federal, o empresário Eike Batista?
Igual que o pai dele, Eliezer Batista, só vendia ilusões, quer dizer papéis. As reservas dos poços de petróleo, eram mais areia do que óleo, as minas do Eliezer Batista, eram mais papel do que ferro ou ouro, vendia somente informações privilegiadas.

É o dinheiro que levou do BNDES? Já era!.
Para a Presidenta, o empresário era a cara do Brasil. Exemplo para gerações futuras.
E o brasileiro comprou o produto, mas com as ilusões dentro do pacote.
Entretanto, quem vive de ilusão não acredita na necessidade de que negócios somente podem ter sucesso consistente se  baseados em sólidos em fundamentos econômicos.



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A privatização "politicamente correta"


O harakiri de Dilma

Suely Caldas, O Estado de S.Paulo

No dia em que o campo gigante de Libra foi vendido para a Petrobrás e quatro empresas estrangeiras, a presidente Dilma Rousseff foi à TV comemorar o sucesso do leilão e garantir que seu governo não privatizou o petróleo do pré-sal.

Shell, Total, CNPC, CNOOC e Petrobras formaram consórcio vencedor. 
Foto: Fernando Frazão / ABr
Ora, então por que leiloou? Por que despachou equipes para a Europa, EUA e China com a missão de "vender" o petróleo do pré-sal como um bom negócio? Por que a tristeza e a decepção de seu governo quando as gigantes Chevron, British Petroleum e Exxon Mobil desistiram da licitação?

Por que a alegria e o alívio quando a francesa Total e a anglo-holandesa Shell aderiram ao consórcio vencedor? Por que negar algo tão simples e óbvio?

A resposta veio de um ex-tucano (hoje aliado querido de Dilma), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes: "O discurso antiprivatista ainda resiste no Brasil de 2013, quando a gente vê pessoas fazendo questão de dizer que não estão privatizando ou negociando com o setor privado", afirmou ele na manhã seguinte ao discurso da aliada, misturando espanto, lamento e decepção.

Afinal, em mais de 20 anos a privatização já deu provas e provas de que mais enriquece a população do que empobrece o patrimônio público. Privatização e autonomia do Banco Central nasceram liberais e tornaram-se políticas universais.

Mas com espantosa insistência ela ainda é atacada, por oportunismo político de quem usa o argumento do falso nacionalismo para impressionar e comover os brios do sincero patriotismo dos brasileiros. Pura enganação.

O que os políticos defendem são seus interesses e privilégios, temem o desmanche de uma parcela do Estado que sempre usaram para trocar favores, comprar aliados, fazer caixa para suas campanhas eleitorais. Só alguns exemplos: os bancos estaduais, as elétricas estaduais, as siderúrgicas federais, a Rede Ferroviária Federal (a Valec pode seguir caminho igual) e muitas outras. Felizmente privatizadas.

A Vale privada ganhou em qualidade de gestão e passou a arrecadar para o Estado mais dinheiro em impostos do que em dividendos quando era estatal.

Não parece o caso da presidente Dilma. O combustível que a move é ideológico, mas de uma forma tão confusa e atrapalhada - porque contraditória (afinal, ela precisa do capital privado) - que mais tem prejudicado sua gestão do que satisfeito seu preconceito.

No leilão de Libra a presença de petroleiros nas ruas denunciando-a por ter "traído" o compromisso de não privatizar o pré-sal levou Dilma a recuar aos anos 70 e ignorar que aqueles ideais desmoronaram junto com o Muro de Berlim, e foi à telinha da TV responder, negar a "traição" e a privatização que seu governo acabara de fazer.

Seu argumento: não seria privatização porque 85% da renda de Libra irá para a Petrobrás e a União. Principal idealizadora do modelo de exploração do pré-sal, logo após o leilão Dilma repetiu duas vezes que não vai alterar nada, mesmo com Libra - o filé do filé do pré-sal - tendo atraído um único consórcio e vendido a maior reserva de petróleo do mundo pelo preço mínimo, sem nenhuma disputa.

Para garantir 85% da renda para o Estado não precisaria criar mais gasto público com uma nova estatal (a PPSA, que vai administrar o pré-sal) nem sacrificar a Petrobrás com a obrigatoriedade de bancar 30% de todos os poços, tampouco afastar o investidor desconfiado com frequentes interferências políticas do governo em estatais.

Para isso bastaria elevar taxas e impostos para valores equivalentes, manter o regime de partilha, mas tirar da Petrobrás o peso maior pelos investimentos. O efeito de gerar riqueza para aplicar na área social seria o mesmo.

Dilma precisa do capital privado para seu programa de investimentos em portos, aeroportos, ferrovias, rodovias, energia e petróleo. Se hoje a crise de confiança entre seu governo e empresários tem causado graves prejuízos e inibido investimentos, o que esperar de um discurso escancaradamente antiprivatista da própria presidente, levado a público em rede nacional de TV?

São Paulo. O veneno vai no começo do mandato

89% são contra alta do IPTU em São Paulo, diz Datafolha. 

64% desaprovam o reajuste do imposto ainda que seja usado como forma de manter a tarifa de ônibus congelada


Aumento foi aprovado na última semana na Câmara Municipal; pesquisa ouviu 690 pessoas na sexta-feira

FOLHA DE SÃO PAULO

Nove em cada dez moradores da cidade de São Paulo são contrários ao aumento do IPTU aprovado na quinta-feira na Câmara Municipal a partir de proposta do prefeito Fernando Haddad (PT).

É o que mostra pesquisa Datafolha feita na sexta-feira com 690 pessoas.

A pergunta aplicada no questionário foi: "Você é a favor ou contra o aumento do IPTU entre 18% e 24% na cidade de São Paulo?".

A votação na Câmara Municipal fixou o aumento do imposto para residências em até 20% e em até 35% para os demais tipos de imóveis.

A margem de erro máxima da pesquisa é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Metade dos entrevistados (52%) declararam pagar IPTU, contra 40% que disseram viver em imóveis isentos da cobrança. Não souberam responder se pagam ou não 8%.

Apenas 5% dos entrevistados mostraram-se favoráveis ao aumento, considerado maior do que o necessário por 83% dos entrevistados.

ÔNIBUS CONGELADOS

Os 5% que aprovaram o aumento do imposto, entretanto, cresceram até a marca dos 32% quando a pergunta foi se o entrevistado seria favorável ao aumento do IPTU como forma de congelar em R$ 3 a tarifa de ônibus em 2014.

A maioria (64%), no entanto, se manteve contrária ao aumento mesmo diante de tal argumento.

No que é possível interpretar como um reflexo das mobilizações de junho, que tiveram o congelamento da tarifa entre suas reivindicações, os jovens com idades entre 16 e 24 anos foram, proporcionalmente, os mais favoráveis ao uso do aumento do IPTU para financiar o transporte público em São Paulo.

Nada menos do que 44% dos jovens entrevistados defenderam esse uso (12 pontos percentuais acima da média da pergunta).

Entre os paulistanos com 60 anos ou mais, o índice despencou para a marca dos 25%.

NOVOS AUMENTOS

O Datafolha quis saber também a opinião dos paulistanos sobre os novos aumentos do IPTU, previstos para acontecer em 2015 e 2016, incidindo especificamente sobre imóveis mais valorizados.

A maioria (57%) foi contrária aos reajustes propostos.

E se os bairros mais ricos de São Paulo tivessem reajuste do IPTU maior do que os bairros mais pobres, como prevê o texto aprovado na Câmara Municipal?

A maioria (62%) manifestou-se em conformidade com a medida, contra 35% de paulistanos que se opõem à ideia.

Burocracia da SEMA/PA


Esqueceram detalhe, mais carros na Batista Campos. o "Mundo Cheio"


Diário do Pará - RD. 

O que não conseguiu com o Pai, vai conseguir com o filho


Maravilhosa a proposta da ex-governadora Ana Julia de construir uma aliança "Aliança Estratégica" com Helder Barbalho. Só que agora vai ter pegar avião para visitar o Helder, com Jader, apenas cruzava a rua para conversar com Líder do PMDB. 

Será que o PT vai querer Ana Júlia como Vice do Helder?


Diário do Pará 28/10/2013. 

Ana Júlia, a quem muto respeito pessoalmente, deve ter muito cuidado antes de falar mal da Marina. Antes dela pisar as ruas a Marina já era uma grande liderança e uma das primeira fundadoras do PT, partido que a Ex-Governadora praticamente destruiu, aqui no Pará.  Hoje amarga seu exílio no Rio de Janeiro. 





sábado, 26 de outubro de 2013

Sem projeto político se entregam ao "pemedebismo"

O PT que nem meu time do coração, na zona de rebaixamento. 



O antes chamado Partidos dos Trabalhadores (PT) totalmente desfigurado, nestes dias e convertido em um verdadeiro  frankenstein, sem projeto político sério, apenas consignas e em  um Deus nos acuda,  frente a sua militância, que se encontra no mato sem cachorro, o partido da Ana Julia e Puty, se entrega de corpo e alma ao "pedemebismo", como dizem alguns poucos teóricos que escrevem sobre o desenrolar histórico deste fenômeno mexicanizado, que é o PT. Não é por acaso que Ana Júlia Beijos a Mão do Jader....

Uma verdadeira aliança "estratégica" com o Senador Jader Barbalho do PMDB, onde terão um excelente espaço para continuar no poder, única aspiração petista do Século XXI. A opção de aliar-se ao PMDB não é muito disparatada, o Jader,  queiram ou não, tem história, lutou contra a ditadura, tem carisma, tanto  quanto Lula, é uma liderança indiscutida no Estado. E, acima de tudo,  tem muitas promessas para oferecer aos paraenses, muitas ilusões, tanto quanto o PT da Dilma, só que sabe vender o produto. Temos um Pré-sal em Salinas, uma nova mina a S11D, a mais grande do mundo, uma nova ferrovia, Açailândia/Barcarena  (já implodida pela Dilma), temos Belo Montes (riqueza para o Sul Sudeste e mais pobreza, violência, prostituição  e miséria para o Pará). Mas são promessas que o PT nem conseguiu construir quando foram governo. 

Encaixe direito para o povo paraense, que vive de ilusão!.

Ah, mas quem pensa que o PT está perdido, se equivoca, volta para a serie A. Como o México do PRI (Partido Revolucionário Institucional) teremos PT para mais de 5 décadas, afundando o país em populismo e pobreza, reinventando promessas, como Pré-sal (necessário para não queimar superavit primário), mais médicos (depois de 10 anos se deram conta que a saúde do Brasil estava um colapso).
Em fim, a chamada política do gato pardo, "tudo muda para que tudo fique igual". 

Veja o monolítico centralismo democrático do PT. Tem tendência para todos os gostos, menos para recuperar os ideários do PT.


Bom fim de semana, nossa grande esperança: o Lyoto Machida que hoje dará uma aula de como se luta para vencer!

* Valor Econômico. 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

FMI critica política fiscal do governo brasileiro


Para Fundo, 'microgerenciamento' afeta credibilidade e causa incerteza


Missão do organismo cita baixo investimento como risco e critica empréstimos via bancos públicos

Relatório do Fundo Monetário Internacional sobre o Brasil divulgado ontem afirma que o "excessivo microgerenciamento na política fiscal enfraqueceu a credibilidade do modelo fiscal de longo prazo" e reduz a expectativa de crescimento potencial.

O FMI, na crítica, cita especificamente estímulos tributários do governo e manobras com receitas extraordinárias e outros ajustes para mitigar os custos desses estímulos e fechar a conta do superavit fiscal (economia feita pelo país para pagar juros da dívida), de 2,1% do PIB em 2012.

A avaliação, produzida a partir de entrevistas com representantes do governo e do setor privado feitas por uma missão do Fundo que visitou o país em maio, aponta ainda que essas incertezas na política fiscal pesaram nos investimentos no país.

Apesar de reconhecer uma recuperação gradual da desaceleração em 2011 e 2012 por causa do consumo "resiliente" e do aumento "recente" dos investimentos, o texto lista vários riscos para a economia brasileira, além da baixa taxa de investimento.

Pressão inflacionária, correção do mercado imobiliário e gargalos no mercado de trabalho, com produtividade "estagnada", são lembrados.

O Fundo ainda aponta uma "erosão gradual do modelo fiscal". Após elogiar a Lei de Responsabilidade Fiscal, o texto acusa nos últimos anos uma dependência progressiva de recursos extraordinários para se atingir a meta fiscal, além de grandes transferências de bancos públicos.

ATRASO

O relatório, feito anualmente, ficou pronto em julho, mas o governo brasileiro não permitiu sua divulgação até que ocorressem correções pedidas pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda no cálculo do endividamento do país.

Para o Fundo, a dívida bruta do Brasil equivale a 68,3% do PIB; já no cálculo brasileiro, é de 59,3%.

"Demorou demais", disse, em coletiva, o representante do país no Fundo, Paulo Nogueira Batista Jr.

Por ser um retrato feito em maio, ele ignora as mudanças ocorridas na política da Federal Reserve, o banco central americano, que indicou reduzir o expansionismo monetário até o fim do ano.

O documento do Fundo diz que o crescimento do país foi guiado principalmente pelo consumo. Apesar do expansionismo monetário e fiscal desde 2011, o crescimento tem sido mais fraco e irregular que o previsto após despencar no terceiro trimestre de 2011.

A fase inicial de recuperação teve consumo forte, mas investimento fraco ante a incerteza global e a "confiança empresarial reduzida".

"A economia está operando perto de seu potencial e continua sujeita a limitações no lado da oferta, que seguram o crescimento abaixo de seu potencial de médio prazo e exacerbam as pressões inflacionárias", diz o texto.

RAUL JUSTE LORESDE WASHINGTON

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Todo o poder do Estado da 5ª economia do Planeta, para defender um leilão

A concessão do megacampo no pré-sal recebeu apenas uma proposta, do grupo que inclui as chinesas CNPC e CNOOC


Consórcio de chinesas, Shell, Total e Petrobras arremata Libra


RIO - O consórcio formado pelas empresas chinesas CNPC e CNOOC, a anglo-holandesa Shell e a francesa Total, junto com a brasileira Petrobras, arrematou a concessão para exploração de petróleo e gás no campo de Libra, no pré-sal da bacia de Campos. O grupo se dispôs a ofertar para a União a parcela mínima de 41,65% do óleo a ser produzido no local.

Essa foi a única proposta entregue no certame. Havia 11 empresas inscritas para participar da competição, mas algumas - como a Repsol e a Petronas - já tinham informado que ficariam de fora.

CNPC, CNOOC e Petrobras têm 10% do grupo cada uma, enquanto Shell e Total têm 20% cada. Os 30% restantes também cabem à Petrobras, que entra como operadora do consórcio.

Libra foi a primeira área no Brasil licitada sob regime de partilha de produção. Nesse modelo, a propriedade do óleo extraído é exclusiva da União. O consórcio vencedor vai trabalhar para produzir no bloco e, como pagamento, recebe uma parcela do petróleo extraído. Se tivesse havido competição, o percentual de óleo oferecido para a União teria sido a única variável para decidir o vencedor. O valor do bônus de assinatura é fixo, em R$ 15 bilhões, e não interfere no resultado.

O pico da produção estimado para o Campo de Libra será de 1,4 milhão de barris de petróleo por dia, em dez ou 15 anos, de acordo com a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard. Quanto mais cedo o consórcio vencedor da área conseguir colocar a área em produção, mas cedo ele terá retorno dos seus investimentos. Entretanto, o desenvolvimento da área depende da capacidade da indústria de serviços do setor, ainda pequena para a demanda que virá.

A ANP estima que Libra tenha entre 8 e 12 bilhões de barris recuperáveis de petróleo, o que corresponde a um reserva "in situ" no campo - nem toda ela capaz de ser extraída com a tecnologia atual - variando entre 26 bilhões a 42 bilhões de barris segundo estimativa da consultoria Gaffney, Cline, contratada pela agência reguladora. Já a IHS estim a que o campo gigante tenha reservas "in situ" de 18 bilhões de barris.

Mesmo projetando um volume menor, o campo é disparado o de maior tamanho descoberto no mundo desde 2008.

O consórcio terá que perfurar mais poços, testar o reservatório e delimitar a área do campo, que tem mais de 1,5 mil quilômetros quadrados de extensão em lâmina d'água de aproximadamente 1.500 metros até o subsolo marinho. Ainda não se conhecem os planos para escoamento dos enormes volumes de gás que serão produzidos. As estimativas são de que a produção de gás chegue a 20 milhões de metros cúbicos dia, o equivalente a dois terços das atuais importações da Bolívia. Contudo, como não existe gasoduto na área, a Petrobras já sinalizou que grande parte da produção de gás no pré-sal será reinjetada nos poços, frustrando setores da indústria.

Por Rodrigo Pedroso, Cláudia Schüffner, Rodrigo Polito e Francisco Góess | Valor

domingo, 20 de outubro de 2013

Prêmio Benchimol da Amazônia elege Reitor (Pró-Tempore) da UFOPA Personalidade da Amazônia

José Seixas Lourenço ganhou o Prêmio "Personalidade da Amazônia". 



O Reitor (Pró-Tempore) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), José Seixas Lourenço concorreu com mais de 25 indicados, em uma disputadíssima eleição e no final disputou, voto a voto, com o poeta Amadeu Thiago de Mello (*), Natural do Estado do Amazonas e um dos poetas mais influentes e respeitados no País, que também merecia o Premio, mas só podia ser premiado uma só personalidade da Amazônia. 

A versão 2013 do Referido Prêmio já celebra uma d´cada. 

Depois da brilhante apresentação do Poeta Thiago de Mello, pelo representante do Estado do Amazonas, a pateia ficou muda e pelos fatos contundentes, aí apresentados o grande poeta jé estava eleito. 
Entretanto, pedi a palavra e depois de reconhecer todos os méritos, irrefutáveis apresentados em favor do Thiago, expus a razões, também de peso, pelas quais o Seixas devia ser eleito a personalidade da Amazônia.


Seixas Lourenço 
Com pouquíssimo tempo para usar do microfone, relatei a biografia acadêmica do Seixas, desde a UFPA, até as diferentes instituições acadêmicas pelas quais pasou, dentre elas a Universidade de Berkeley, Califórnia (USA), onde realizou PhD em Geofísica (Engineering Geoscience). 

Muito do que se tem hoje nas instituições produtoras de Ciência, Tecnologia e Inovação atuando na Amazônia tem a contribuição do indicado. Foi ele que estruturou o grupo de Geociências da UFPA, Presidiu Para Minérios, fortaleceu o Museu Paraense Emilio Goeld; Criou o programa de Interiorização, quando Reitor da UFPA com conseqüências sociais extraordinária em todo o Estado do Pará. Deu nova vida ao INPA- Instituto de Pesquisa da Amazônia. Criou e dirigiu a UNAMAZ por dez anos, congregando e mobilizando a comunidade cientifica da Panamazônia para cooperação. Atualmente é Reitor da UFOPA, onde implanta um projeto inovador que busca a integração do homem a natureza o desenvolvimento regional. A atuação do Seixas sempre tem sido com grande talento e compromisso com a sociedade, criando projetos inovadores, defendendo os interesses regionais e ampliando oportunidades educacionais e de acessos de jovens para a carreira científica.

Sua passagem pelos Ministérios do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia, (hoje MCTI), da Saúde, sempre deixou um legado e abriu novos campos de atuação para os que ficaram. 


Assim foi que o prêmio merecidamente este ano será entregue ao paraense Seixas Lourenço, ou simplesmente Seixas, como muitos lhe conhecem. 



Em reunião no MEC, com David Leal Secretário da SEICOM e G. Enríquez Diretor da Agência de Inovação Tecnológica da UFPA, 2013 - foto de arquivo

Veja a relação dos Premiados em 2013

· Categoria Personalidade Amazônica:

José Seixas Lourenço
Instituição – Universidade Federal do Oeste do Pará.
Estado – PA

· Categoria Ambiental:

1º Colocado
Candidato -Vania Neu
Instituição –Universidade Federal Rural da Amazônia.
Estado - PA
Título do Projeto – Promovendo a Sociobiodiversidade: restauração ambiental com geração de renda em comunidades ribeirinhas na Amazônia Oriental

2º Colocado
Candidato –Mário Augusto Batista Rocha
Instituição –Inventor Independente
Estado –AM
Título do Projeto –Zero Pet Nos Rios.

3º Colocado
Candidatos – Marcio Arthur Oliveira de Menezes
Instituição – Instituto de Pesquisas Ecológicas - IPÊ
Estado – AM
Título do Projeto – Sistemas Agroflorestais: Geração De Renda E Conservação Ambiental No Baixo Rio Negro.

· Categoria Econômica/Tecnológica:

1º Colocado
Candidato – Ceci Sales-Campos e Meire Cristina Nogueira de Andrade
Instituição –INPA e UFAM
Estado - AM
Título do Projeto – Cogumelos Comestíveis da Amazônia como alternativa alimentar e melhoria da qualidade de vida.

2º Colocado
Candidato – Lucas Bezerra Felix
Instituição –SISA - Sistemas Solares Alternativos
Estado - AC
Título do Projeto – Torre de recarga solar.

3º Colocado
Candidato s – Luiz Antonio de Oliveira.
Instituição – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - IMPA.
Estado - AM
Título do Projeto – Uso do Mesocarpo do Babaçu (Orbignya Phalerata Mart.) para A Produção de Etanol e Alfa-Amilases na Amazônia Brasileira.

· Categoria Social:

1º Colocado
Candidatos – João Carlos de Souza Meirelles Filho.
Instituição – Instituto Peabiru
Estado – PA
Título do Projeto – Festival Flutuante de Leitura e Literatura Ribeirinha da Amazônia.

2º Colocado
Candidatos – Franklen dos Antos Cordovil
Instituição – Universidade Federal Rural da Amazônia.
Estado - PA
Título do Projeto – Confecção de Brinquedos Sustentáveis.

3º Colocado
Candidatos – Michinori Konagano
Instituição – Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu
Estado - PA
Título do Projeto – Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu Safta – Tecnologia Social da Amazônia.

· Categoria Empreendedorismo Consciente:

1º Colocado
Candidato – Leandro Frederico Ferraz Meyer.
Instituição – Universidade Federal Rural da Amazônia.
Estado – PA
Título do Projeto – Educação Integral para o Empreendedorismo Consciente em Assentamentos da Reforma Agrária no Estado do Pará .

2º Colocado
Candidato – Ariel de Andrade
Instituição – ANPM - Associação Nacional dos Produtores de Pisos de Madeira.
Estado - SP
Título do Projeto – PROJETO PIMADS - Piso de Madeira Sustentável.

3º Colocado
Candidato – Não Houve premiado.

· Categoria Suporte ao Desenvolvimento Regional:

1º Colocado
Candidato – Ceci Sales-Campos.
Instituição – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Estado – AM
Título do Projeto – Cultivo de Cogumelos Comestíveis e Medicinais: Uma Estratégia Bioeconômica E Socioambiental para a Amazônia nos Próximos Anos.

2º Colocado
Candidato – Emerson Clayton Arantes
Instituição – Universidade Federal de Roraima.
Estado -RR
Título do Projeto – Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares e Empreendimentos Econômicos Solidários- ITCPES/UFRR: formação em economia cooperativa e solidária para superação da pobreza em Roraima.

3º Colocado
Candidato – Não Houve premiado .

· Categoria Empresas na Amazônia:

Premiada – Natura
Estado – SP



* Amadeu Thiago de Mello. Natural do Estado do Amazonas, é um dos poetas mais influentes e respeitados no país, reconhecido como um ícone da literatura regional. Tem obras traduzidas para mais de trinta idiomas. Preso durante a ditadura (1964-1985), exilou-se no Chile, encontrando em Pablo Neruda um amigo e colaborador. Um traduziu a obra do outro e Neruda escreveu ensaios sobre o amigo. No exílio, morou na Argentina, Chile, Portugal, França, Alemanha. Com o fim do regime militar, voltou à sua cidade natal, Barreirinha, onde vive até hoje.