quinta-feira, 31 de maio de 2012

Novo livro sobre Chile - "A Sombra do Ditador - memórias políticas do Chile sob Pinochet"

Livro resgata memórias do Chile sob Pinochet
O diplomata Heraldo Muñoz analisa as mudanças ocorridas no Chile após o golpe que instituiu a ditadura do general Pinochet

Um dos mais ferrenhos opositores da ditadura Pinochet, o diplomata e intelectual Heraldo Muñoz relata e analisa suas memórias políticas do país sob o ditador – que liderou um governo sangrento que durou 17 anos e deixou cerca de 40 mil vítimas de prisão, tortura, morte ou desaparecimento. Mas também impôs o neoliberalismo ao Chile, elevando-o a uma das nações mais desenvolvidas da América Latina.

A sombra do ditador começa com os fatídicos acontecimentos de 11 de setembro de 1973, dia do golpe de Estado que derrubou o presidente Salvador Allende, e vai até a eleição de Michelle Bachelet, em 2006 – mas não se limita a narrar os fatos. Apresenta farto material de pesquisa, inclusive documentos secretos americanos e chilenos, além de entrevistas com os principais personagens envolvidos na história chilena nas últimas décadas.

Militante do Partido Socialista que elegera Allende, Muñoz conta o que aconteceu no Palácio de la Moneda no dia do golpe e aborda episódios marcantes como o atentando à vida de Pinochet, a Dina e a Operação Condor, o assassinato do general Carlos Prats em Buenos Aires e o assassinato de Orlando Letelier em Washington.

Analisa também o papel dos Estados Unidos na ocasião, o apoio direto de Kissinger a Pinochet, os debates entre exilados para organizar a resistência à ditadura e a luta da oposição para dar fim a um dos regimes mais repressivos do mundo e para reconstruir a democracia no Chile.

Serviço
Lançamento do livro "A Sombra do Ditador - memórias políticas do Chile sob Pinochet"
Data: 31 de maio
Horário: 18h
Local: Auditório da Reitoria

Depois do buraco a VALE não paga



A VALE acumulou mais de US$180 Bilhões, em menos de 10 anos. No Pará, o governo passado presenteou à empresa com incentivos fiscais de praticamente 100%. Que dizer a empresa não paga NADA, ZERO de impostos ao Estado (só royalties),  e ainda se queixa na justiça para não pagar a taxa de mineração. Dado curioso, toda empresa que vende ou compra deve pagar imposto, madeireiros, pecuaristas, etc. Mas a empresa mais querida do Brasil, assim premiada pelo governo Lula, está isenta de impostos e  se nega a pagar a taxa de acompanhamento das atividades de mineração. 


Ainda quer que o Governo execute a obra do derrocamento do Pedral do Lourenço para começar a investir na construção da ALPA. 


O Governo FHC foi duramente criticado pela privatização da VALE (com razão), mas ela não ficou tão solta assim, o atual governo poderia, pelo menos cobrar o justo, como é feito na maioria dos países onde existe mineração privada. Só no Brasil que empreiteiro manda e faz política pública. Exemplo mais evidente, são as empreiteiras, todas elas em negócios privados com o governo (DELTA e Cia, e mais umas trocentas). 

Segue matéria do Diário do Pará, sobre o assunto. 

“A decisão de construir a Alpa é uma decisão firme, irreversível e definitiva”. A afirmação, em tom enfático para afastar dúvidas e desconfianças em relação ao projeto, foi feita no Rio de Janeiro, pelo diretor global de Siderurgia da Vale, Aristides Corbellini. Em conferência exclusiva a jornalistas paraenses, o diretor da Vale disse ainda que a siderúrgica Aços Laminados do Pará, a ser construída em Marabá, é um empreendimento estratégico para a empresa e vai significar o marco inicial da industrialização do Estado. “Em termos de indução ao desenvolvimento econômico, a implantação da siderúrgica terá para o Estado do Pará uma importância incomparavelmente maior do que teria, por exemplo, a construção de uma refinaria de petróleo”, destacou Aristides Corbellini.

A declaração coloca em relevo a capacidade indutora do empreendimento, e quase infinita oportunidade para a atração de novos negócios, a partir do polo metal mecânico já projetado para a região sudeste do Pará. Aristides Corbellini e o diretor presidente da Alpa, José Carlos Gomes Soares, garantiram também que o início das obras de construção da siderúrgica só depende da implantação da hidrovia do Tocantins, que torna indispensável o derrocamento do rio num trecho de 43 km entre Marabá e Tucuruí.

Essa obra foi projetada para assegurar a plena navegabilidade do Tocantins durante o ano inteiro. Complementar ao sistema de transposição do reservatório de Tucuruí, deverá criar um eixo hidroviário ligando a cidade de Marabá ao porto de Vila do Conde, em Barcarena.

Para Aristides Corbellini, não deve ser nem mesmo considerada hipótese de desistência do governo em relação à hidrovia do Tocantins, quando se sabe que a obra é vital para dar efetividade às eclusas de Tucuruí, em cuja construção a União Federal investiu cerca de R$ 1,6 bilhão. Da parte da Vale, ele garantiu também que não há sequer cogitação pela busca de alternativas que possam excluir a hidrovia, e descarta qualquer hipótese que não considere o modal hidroviário como meio de transporte de insumos para suprimento do complexo siderúrgico e de escoamento da produção. O diretor enfatizou que a Vale tem um compromisso com o Pará, de dar partida ao processo de industrialização das riquezas minerais. “E a usina siderúrgica faz parte disso”. A Alpa vai mobilizar investimentos superiores a US$ 5 bilhões e terá capacidade de produção para 2,5 milhões de toneladas de placas de aço em sua primeira etapa. Só no complexo siderúrgico, a empresa projeta a geração de 12 mil empregos diretos, durante a implantação, e 3 mil na operação, conforme o gerente geral de projetos siderúrgicos, Dimas Bahiense.


HIDROVIA

A Vale deverá entregar ao governo federal, em dezembro, o projeto executivo do derrocamento do Pedral do Lourenço, para que seja feita a licitação e execução da obra. O assunto já foi tratado pela direção da empresa com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em Brasília, e entregue a ele minuta de um documento que atualiza os compromissos firmados em 2008 entre a Vale, governo federal, Estado e Prefeitura de Marabá. Se a agenda tivesse sido cumprida, a Alpa estaria em fase final de implantação e começaria a operar já no ano que vem. A Vale já investiu quase US$ 300 milhões no projeto. Mas agora depende de ações fora da sua competência. O governo federal continua devendo as obras de derrocamento do Pedral do Lourenço, a construção do segundo terminal no porto de Vila do Conde e a realocação da BR-230. Já o Governo do Estado continua tentando, na esfera judicial, a desapropriação da gleba 11, que deve completar a área física da Alpa. Aristides Corbellini reafirma o compromisso de colocar a siderúrgica em operação no prazo de 48 meses, sem risco de retrocesso em decorrência da crise do mercado internacional. Já foram concluídas as obras de engenharia de infraestrutura, de processos siderúrgicos, do terminal fluvial e do ramal ferroviário com cerca de 13 km de extensão que vai ligar o complexo industrial da Alpa à Estrada de Ferro Carajás. a Vale garante desde já fazer da Alpa, em termos tecnológicos e operacionais, a usina siderúrgica mais moderna do mundo.

(Diário do Pará)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Interprete as palavras





“As pesssoas Certas na hora certa, mudam os processos” Por isso eu quero rendir uma homenagem hoje ao Presidente Lula. 

Ele fez a coisa certa no momento certo. Ontem, na reunião com Gilmar Mendes e Nelson Jobim ele fez a coisa certa.  

Em Brasília, Lula evita alimentar polêmica sobre mensalão



BRASÍLIA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou nesta quarta-feira alimentar a polêmica de que estaria pressionando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a adiar o julgamento do mensalão. Em palestra durante um evento sobre desenvolvimento econômico e social, Lula rebateu os críticos de seu governo e da administração Dilma Rousseff e ainda defendeu a redução da pobreza na África e na América Latina como uma forma de combater a crise financeira internacional.

Lula afirmou que a ausência de decisões políticas de líderes da União Europeia poderá deteriorar a conjuntura econômica global, acrescentando que os países ricos deveriam apostar no consumo de seus habitantes.

“Acho que, se a Europa não resolver logo seus problemas, teremos mais problemas”, discursou Lula no V Fórum Ministerial de Desenvolvimento, evento organizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento.

Lula, entretanto, provocou seus adversários. Logo que iniciou sua palestra, o ex-presidente, que recentemente tratou de um câncer na laringe, afirmou que discursaria em pé e não sentado para não dizerem que ele está doente. Destacou que muita gente gosta dele, mas ponderou que há também quem não goste. “Tenho que tomar cuidado com eles”, disse.

Segundo a revista “Veja”, Lula teria se reunido com o ministro Gilmar Mendes, do STF, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim. No encontro, de acordo com a reportagem, Lula teria proposto que Gilmar defendesse o adiamento do julgamento do mensalão em troca de proteção na CPI do Cachoeira. Gilmar Mendes interpretou que estava sendo chantageado, pois petistas estariam espalhando boatos de que ele teria viajado em um avião particular com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) pago pelo empresário Carlos Augusto Ramos. Conhecido como Carlinhos Cachoeira, Ramos foi preso sob a acusação de chefiar um esquema ilegal de jogos de azar. Segundo a Polícia Federal, Demóstenes Torres um dos principais elos de Cachoeira no meio político.

Lula citou algumas realizações de seu governo e rebateu críticas de que os programas de transferência de renda seriam assistencialistas. Frisou ainda que seus críticos ficariam ainda mais irritados quando a redução da pobreza acabar com a oferta de empregadas domésticas. Disse ainda que, em vez de o condenarem pelo aumento de carros nas ruas, deveriam reprovar aqueles que não constroem mais ruas nas cidades.

O ex-presidente também disparou ironias contra a imprensa. Afirmou, por exemplo, que os meios de comunicação que provocaram a queda da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra nada publicaram quando a denúncia contra sua ex-auxiliar foi retirada na Justiça.

(Fernando Exman | Valor)



Quem elege o prefeito são eles




terça-feira, 29 de maio de 2012

Os homens do Ex-Ministro



Lucro: R$ 21 milhões


R$ 15 milhões
R$ 6 milhões


Márcio Thomas Bastos, Ex-Ministro advogado de Cachoeira e de inúmeros criminosos (dentre eles Deputado Pedófilo do Pará) acusado de crime hediondo, inafiançável. Estava na cadeia, agora em liberdade. 

Advogado responsável pela defesa do estudante Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, acusado de causar a morte de um ciclista na BR-040 por excesso de velocidade.

Advogado responsável pela defesa do médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão, que permanece em liberdade vigiada, como também à defesa dos estudantes que, durante um trote,

Veja matéria do Congresso em Foco, abaixo. 

O criminalista Márcio Thomaz Bastos já foi advogado do hoje ex-presidente Lula, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (1987) e ministro da Justiça entre 2003 e 2007. Hoje defende o bicheiro Carlos Augusto Ramos, pivô da CPI do Cachoeira. Se depender de uma representação feita pelo procurador Regional da República no Rio Grande do Sul Manoel Pastana, Bastos será investigado agora por supostamente ter praticado crime de lavagem de dinheiro ou receptação não intencional de recursos de atividades criminosas. Pastana ingressará com a ação contra Thomaz Bastos hoje (29). O Congresso em Foco teve acesso com exclusividade à ação movida por Pastana.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Corrigindo e nivelando informações sobre mineradoras, difundidas por blog´s do Pará


A matéria correta sobre número de empresas mineradoras, royalties e cadastramento ficaria assim: 

MINERADORAS - Quantas mineradoras atuam no Pará ? Estima-se que entre 500 a 1000. E quantas pagam royalties? Segundo o DNPM são 128, mas apenas sete respondem por 98% de toda a arrecadação.
Para melhor conhecer esse Universo o Secretário da SEICOM, David Leal, está fazendo um cadastramento de todas as empresas – 66 já se cadastraram. E vai ser colocado um batalhão de técnicos para monitorar e fiscalizar esse monte de empresas, que em sua grande maioria atua por aqui sem que a gente nem saiba o que fazem.

Por que acreditar em quem tanto mudou de posição e de ideologia


Ao deixar reunião no Senado hoje, onde discutiu mudanças no pacto federativo com juristas, Jobim disse que não tem nada a declarar sobre o episódio.

"Já dei todas as declarações sobre isso. Eu não vou mais falar sobre esse assunto. Está tudo encerrado." Diante da insistência de jornalistas, Jobim disse: "desistam".
Mas logo..........

“O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim afirmou no sábado 26 que o encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lua da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes aconteceu na sala de seu escritório e que em momento algum os dois ficaram sozinhos para tratar de assuntos que não fossem questões “genéricas”.


A pergunta que não quer calar, por que o Brasil deve acreditar em um cara que tantas vezes mudou de opinião, de governo, de posições?. Em um cara que sempre esteve no poder, com a esquerda, com a direita, com o PT/PMDB. Com Lula, FHC, Collor, Dilma e quanto presidente venha a aparecer por aí? 

Perplexo?


domingo, 27 de maio de 2012

UFPA recebe recursos do BNDES para projetos



A Universidade Federal do Pará (UFPA) receberá recursos de, aproximadamente, R$ 9,2 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). O repasse vai-se dar por meio do Fundo Amazônia, programa voltado à captação de recursos de doações voluntárias para o apoio não reembolsável a ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e para a promoção da conservação e do uso sustentável das florestas na Amazônia. A verba deverá custear projetos de pesquisa que visam à preservação ambiental, a prospecção de compostos bioativos e até a construção de um Centro de Estudos Avançados em Biodiversidade na UFPA.

Ao todo, os recursos somam R$ 9.112.269,91, que serão repartidos entre quatro projetos de pesquisa ou iniciativas científicas na UFPA, que envolvem o Instituto de Ciência e Tecnologia (ITEC), o Instituto de Ciências Biológicas (ICB), ambos do Campus Guamá- Belém e o Instituto de Estudos Costeiros, do Campus de Bragança.

A maior soma de recursos, um total de R$ 4.639.706,98, será destinado ao fortalecimento da infraestrutura de pesquisa da UFPA voltada para a biodiversidade, que compreende, entre outras ações, a construção do Centro de Estudos Avançados em Biodiversidade (CEABIO).

Biodiversidade em foco - O CEABIO será vinculado ao ICB e coordenado pelo professor doutor Júlio Cesar Pieczarka, com o objetivo de desenvolver pesquisas para conhecer e preservar a biodiversidade amazônica com base no uso sustentável dos recursos naturais. O CEABIO será construído em uma área de 2 mil m², no Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá (PCT-Guamá), situado na Cidade Universitária José da Silveira Netto, em Belém , em um prazo de até 24 meses.

O recurso será, ainda, utilizado para a reforma do Laboratório de Planejamento de Fármacos e do Laboratório de Neuroquímica Molecular e Celular, além da aquisição e instalação de equipamentos em laboratórios de pesquisa da Faculdade de Biotecnologia da UFPA, sob a coordenação do professor José Luiz do Nascimento, o que deverá ser executado em um prazo de 12 meses.

Avanço - De acordo com Julio Pieczarka, os recursos destinados pelo BNDES representam um grande avanço para a produção científica na UFPA e as pesquisas sobre a biodiversidade amazônica, pois permitirá o agrupamento de pesquisadores para trabalharem, de forma integrada e cooperativa, no objetivo comum de “manter a floresta em pé” e saber como utilizar seus recursos com base nos princípios da bioprospecção e preservação ambiental. A meta é, ainda, angariar apoio com outras instituições financiadoras, além daqueles obtidos por editais como o da Vale e Bionorte, ligado ao CNPq, para criar e reforçar uma rede de grupos de pesquisa em biodiversidade espalhados pela Região Amazônica.

Histórico – Um total de 20 projetos científicos da UFPA foi apresentado ao BNDES, em março de 2010, com o objetivo de pleitear financiamento do Fundo Amazônia (confira aqui), o que representava investimentos na ordem de R$ 20 milhões. De todos, quatro projetos chegaram à reta final do edital de colaboração financeira, que recebe propostas em fluxo contínuo (saiba mais aqui), equivalendo ao repasse de quase metade do valor pleiteado. A operação de financiamento pelo BNDES aos projetos foi aprovada no âmbito do Conselho de Administração da UFPA (CONSAD), na terça-feira, dia 22 de maio.

Demais beneficiados - Também serão beneficiados pelo Fundo Amazônia os Projetos: “Desenvolvimento de Novos Produtos e Aplicações Tecnológicas a partir de Compostos Bioativos Extraídos de Plantas e Frutas Típicas da Amazônia”, pertencente ao ITEC e coordenado pelo professor doutor Hervé Rogez; “Zoneamento Econômico e Ambiental nas Ilhas do Entorno da Cidade de Belém em Escala Local”, pertencente ao ICB e coordenado pela professora Victória Nahum; e “Desenvolvimento de Tecnologia para Recuperação de Áreas Degradadas de Mangue na Região Norte”, pertencente ao Campus de Bragança e coordenado pelo professor Marcus Fernandes (conheça o projeto aqui). Todos os projetos serão beneficiados com ampliação de infraestrutura, custeio de atividades e equipamentos. (Ascom Ufpa)