Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
terça-feira, 27 de abril de 2010
Meio ambiente - Brasil lidera lista de desmatamento entre 2000 e 2005
A superfície florestal diminuiu 3,1% entre 2000 e 2005 no mundo, segundo um estudo baseado em observações por satélites publicado nesta segunda-feira nos Estados Unidos, estimando que o Brasil foi o país que sofreu a maior redução de suas matas.
No total, a perda foi de 1.011.000 km2 de 2000 a 2005, o que representa 0,6% por ano. A superfície florestal mundial era de 32.688.000 km2 no início do estudo. Por país, o Brasil, segundo em quantidade de área florestal (4,6 milhões de km2), atrás apenas da Federação Russa (5,12 milhões de km2), sofreu a maior redução de suas matas no período, 165 mil km2 (3,6% do total). Já o Canadá, com uma superfície florestal de 3 milhões de km2, ficou em segundo, com perdas de 160 mil km2, que representam 5,2% do total.
A perda bruta de superfície florestal é definida nesta pesquisa como produto de causas naturais, como incêndios provocados por raios, e atividades humanas. Estimativas precisas são consideradas indispensáveis nos esforços de contabilização das emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa, e para elaborar modelos climáticos, explicaram os autores da pesquisa, divulgada pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (PNAS).
Por região, as matas boreais, que se situam no Ártico e representam 26,7% da superfície florestal do planeta – a segunda mais importante – registraram a maior redução deste período em cinco anos (4%), dois terços dos quais se deveram a incêndios de origem natural, afirmaram cientistas das Universidades de Dakota do Sul (norte) e do Estado de Nova York (nordeste).
As matas tropicais úmidas, que cobrem 11,5 milhões de km2 e representam a maior superfície florestal da Terra, perderam 2,4% de sua superfície, o que equivale a 27% da perda total. As florestas tropicais em zona seca – 7,13 milhões de km2, ou 21,8% das superfícies de mata do mundo – diminuíram 2,9% de 2000 a 2005, o que representou 20,2% das perdas florestais totais.
Já as matas das zonas temperadas – 5,2 milhões de km2 – ou 16,1% do total mundial em 2000, perderam 3,5% de sua superfície, 18,2% do total do planeta neste período. Por continente, a América do Norte – com uma superfície florestal de 5,8 milhões de km2 em 2000 – sofreu a maior privação no período (5,1%, 295 mil km2), ou 29,2% da perda mundial. Ásia e América do Sul perderam duas vezes menos em comparação com sua superfície de mata, 2,8% e 2,7%, respectivamente. Estes decréscimos representaram 23,7% e 22,6% do total entre 2000 e 2005. (Fonte: G1).
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Energia - Para especialista, Brasil precisa de uma Belo Monte por ano de energia
O crescimento da economia brasileira vai levar a um aumento no consumo de energia e o país vai precisar a cada ano de cerca de 4 a 5 mil megawatts de capacidade nova instalada. Isso equivale à quantidade de energia estimada para a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que deverá entrar em operação em 2015.
A avaliação é do coordenador do Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Nivalde de Castro.
Para ele, o resultado do leilão de Belo Monte, realizado na última terça-feira (20), foi positivo porque a tarifa, de R$ 77,97 por megawatt-hora, é considerada boa para o consumidor brasileiro. “Essa usina, bem como as usinas de Jirau e Santo Antônio [no Rio Madeira, RO], vai reafirmar a matriz hidrelétrica brasileira, que é limpa, renovável e apresenta uma tarifa muito barata”, diz.
Castro lembra que, em 2007 e 2008, quando o Brasil não tinha projetos de hidreletricidade para levar a leilão, por causa da paralisação dos estudos de inventário, o Brasil foi obrigado a contratar 7 mil megawatts de termelétricas a óleo, energia considerada mais cara e mais poluente. Para ele, o Brasil tem a melhor matriz elétrica do mundo. Segundo Castro, as tentativas de barrar judicialmente a obra não terão sucesso.
“É um empreendimento que o Brasil precisa, tem um peso muito importante para o desenvolvimento do país. Isso é o que move a AGU [Advocacia-Geral da União] para evitar qualquer imbróglio que venha a prejudicar a construção desse empreendimento”. A capacidade total instalada da usina será de 11,2 mil megawatts, mas a energia assegurada, ou seja, aquela que pode ser garantida, prevendo os períodos de seca, será de 4,5 mil megawatts médios.
(Fonte: Sabrina Craide/ Agência Brasil)
Sucessão - PSB: "There's no such thing as a free lunch"
Com a saída de Ciro, legenda vai cobrar do PT acordos nos palanques regionais
De Cristiane Jungblut
O Globo
Depois de se reunir amanhã para sepultar, oficialmente, a candidatura à Presidência do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), a cúpula do PSB vai cobrar do comando da campanha da candidata petista Dilma Rousseff a contrapartida para o desgaste, nas palavras de um dirigente do partido.
A cúpula do PSB espera a liberação para que aliados, como PCdoB e PR, façam coligações regionais com o partido, sob o argumento de que a reciprocidade é esperada depois da retirada da candidatura de Ciro — que atacou Dilma e afirmou que o tucano José Serra está mais bem preparado do que ela.
A interlocutores, Ciro disse que, com o fim de sua candidatura, vai viajar para o exterior. Alguns integrantes do PSB estão irritados com Ciro e esperam que ele "pare de surpreender", ou seja, de atacar Dilma e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ciro disse que deve ficar fora por um período de 30 dias. O deputado não irá amanhã ao encontro da Executiva do partido, no qual deverá ser formalizada a aliança em torno de Dilma. A ausência de Ciro, afirmam os aliados, foi acertada com os dirigentes do partido.
A "conta" do partido já foi apresentada ao coordenador da campanha de Dilma, Fernando Pimentel. O PSB tem candidatos em unidades da federação. Há problemas em estados como São Paulo e Rio Grande do Sul.
Na semana passada, dirigentes do PSB, entre eles Márcio França e o líder na Câmara, Rodrigo Rollemberg (DF), se encontraram em Brasília e aproveitaram para conversar sobre os palanques regionais.
O presidente do PSB, o governador pernambucano Eduardo Campos, tem dito que o partido está em primeiro e segundo lugares em pelo menos oito estados
domingo, 25 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
SUCESSÃO - PLEBISCITO DE PROVETA
por Ruy Fabiano
A opção plebiscitária que Lula fez para sua sucessão é a causa mortis da candidatura presidencial de Ciro Gomes, que será anunciada oficialmente pelo PSB na próxima terça-feira. Lula não quer uma disputa plural, nem mesmo a quer simplesmente polarizada entre os candidatos mais fortes - Dilma Roussef, do PT, e José Serra, do PSDB.
Quer uma disputa singular entre não-candidatos: ele e Fernando Henrique Cardoso. Ciro foi excluído porque desmancha essa equação. É um neolulista, ex-tucano, que pode tirar votos dos dois lados. As pesquisas mostram que tira mais votos de Serra do que de Dilma, o que deveria ser festejado pelos governistas. Mas não é. E a razão é simples: Ciro pode ultrapassar Dilma e estabelecer uma polarização com Serra, o que deixaria o PT fora do comando da campanha – e do futuro governo, na eventualidade de vitória.
O PT compartilha cargos, mas não o poder. Não admite ser caudatário de ninguém, nem mesmo de um aliado de confiança, como Ciro.
Há, no partido, o receio de que a estreante Dilma Roussef não suporte (e os lances iniciais da campanha agravam esse temor) o confronto direto com alguém experiente como Serra. Ciro, se candidato, poderia ser beneficiário da fragilidade de Dilma, derrotando-a antes que Serra o faça. Do ponto de vista pessoal de Lula, não seria problemático, pois sabe que Ciro lhe é fiel. Mas, na óptica do PT, a hipótese é intolerável.
Daí a obsessão plebiscitária, um artifício para evitar um duelo desfavorável entre uma candidata sem vôo próprio, Dilma, e um candidato experiente, Serra, em quem até aqui não colou o rótulo de anti-Lula. O artifício petista consiste em fabricar uma “Era Lula” em contraste com uma “Era FHC”.
A idéia seria engenhosa não fosse um detalhe: a Era Lula é, ela mesma, uma continuidade da Era FHC. Estabilidade econômica, desenvolvimento, programas sociais, tudo o que o atual governo exibe como credenciais ao eleitor – e a que se opôs quando na oposição - foi plantado e começou a ser colhido na administração anterior. Se os números indicam expansão, é porque os fundamentos foram preservados.
Há dias, perguntaram a Serra se ele, eleito presidente, mexeria no tripé macroeconômico responsável pela estabilidade econômica do governo Lula: metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal. E ele respondeu: “Como, se fomos nós que o fizemos?” A mesma lógica se estende ao programa de bolsas.
O grande mérito de Lula consistiu em enfrentar seu partido para não mexer no software herdado da Era FHC. Para manejá-lo, escolheu não um petista, mas um técnico tucano, o atual presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que, depois de consultar FHC, patrono de sua candidatura, abdicou de um mandato zero quilômetro de deputado federal pelo PSDB, em 2002, para integrar-se ao governo recém-eleito.
Desde então, é uma de suas peças-chaves. Há dias em editorial, o Wall Street Journal, uma das mais influentes publicações econômicas do mundo, destacou como grande feito econômico de Lula “não ter feito nada”, ter dado continuidade ao que encontrou. Há mérito nisso? Há, claro. Primeiro, a determinação de enfrentar o inconformismo ideológico de seu partido, de que resultou a debandada de alguns petistas históricos, muitos deles hoje no Psol e no PV.
Lula mostrou lucidez e coragem, já que, na sucessão dos governos republicanos brasileiros, a regra é a ruptura, quase sempre despropositada. Há dias, o jornal Valor fez pesquisa com 142 empresários, dos mais representativos, com dois questionamentos básicos: como avaliam o governo Lula e quem preferem para sucedê-lo. A maioria (52%) classificou-o como excelente, mas uma maioria ainda mais expressiva (78%) prefere Serra para sucedê-lo. Dilma obteve apenas 9%.
O raciocínio é óbvio: se a economia vai bem e a maioria opta por um nome não governista para assumi-la, é porque o vê não só como mais qualificado, mas fiel a seus fundamentos. E esse é apenas um dos múltiplos sinais antiplebiscitários. Plebiscito supõe opção entre antagonismos.
E o que a presente eleição coloca é uma escolha bem distinta: quem é o mais qualificado para dar continuidade a um projeto de sustentabilidade econômica eficaz, iniciado com o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Lula teme a resposta e insiste em buscar refúgio num duelo artificial com Fernando Henrique. Falta combinar com o eleitor, que parece mais interessado no futuro que no passado – sobretudo um passado de proveta, em busca de um antagonista, que não há. Ruy Fabiano é jornalista
A opção plebiscitária que Lula fez para sua sucessão é a causa mortis da candidatura presidencial de Ciro Gomes, que será anunciada oficialmente pelo PSB na próxima terça-feira. Lula não quer uma disputa plural, nem mesmo a quer simplesmente polarizada entre os candidatos mais fortes - Dilma Roussef, do PT, e José Serra, do PSDB.
Quer uma disputa singular entre não-candidatos: ele e Fernando Henrique Cardoso. Ciro foi excluído porque desmancha essa equação. É um neolulista, ex-tucano, que pode tirar votos dos dois lados. As pesquisas mostram que tira mais votos de Serra do que de Dilma, o que deveria ser festejado pelos governistas. Mas não é. E a razão é simples: Ciro pode ultrapassar Dilma e estabelecer uma polarização com Serra, o que deixaria o PT fora do comando da campanha – e do futuro governo, na eventualidade de vitória.
O PT compartilha cargos, mas não o poder. Não admite ser caudatário de ninguém, nem mesmo de um aliado de confiança, como Ciro.
Há, no partido, o receio de que a estreante Dilma Roussef não suporte (e os lances iniciais da campanha agravam esse temor) o confronto direto com alguém experiente como Serra. Ciro, se candidato, poderia ser beneficiário da fragilidade de Dilma, derrotando-a antes que Serra o faça. Do ponto de vista pessoal de Lula, não seria problemático, pois sabe que Ciro lhe é fiel. Mas, na óptica do PT, a hipótese é intolerável.
Daí a obsessão plebiscitária, um artifício para evitar um duelo desfavorável entre uma candidata sem vôo próprio, Dilma, e um candidato experiente, Serra, em quem até aqui não colou o rótulo de anti-Lula. O artifício petista consiste em fabricar uma “Era Lula” em contraste com uma “Era FHC”.
A idéia seria engenhosa não fosse um detalhe: a Era Lula é, ela mesma, uma continuidade da Era FHC. Estabilidade econômica, desenvolvimento, programas sociais, tudo o que o atual governo exibe como credenciais ao eleitor – e a que se opôs quando na oposição - foi plantado e começou a ser colhido na administração anterior. Se os números indicam expansão, é porque os fundamentos foram preservados.
Há dias, perguntaram a Serra se ele, eleito presidente, mexeria no tripé macroeconômico responsável pela estabilidade econômica do governo Lula: metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal. E ele respondeu: “Como, se fomos nós que o fizemos?” A mesma lógica se estende ao programa de bolsas.
O grande mérito de Lula consistiu em enfrentar seu partido para não mexer no software herdado da Era FHC. Para manejá-lo, escolheu não um petista, mas um técnico tucano, o atual presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que, depois de consultar FHC, patrono de sua candidatura, abdicou de um mandato zero quilômetro de deputado federal pelo PSDB, em 2002, para integrar-se ao governo recém-eleito.
Desde então, é uma de suas peças-chaves. Há dias em editorial, o Wall Street Journal, uma das mais influentes publicações econômicas do mundo, destacou como grande feito econômico de Lula “não ter feito nada”, ter dado continuidade ao que encontrou. Há mérito nisso? Há, claro. Primeiro, a determinação de enfrentar o inconformismo ideológico de seu partido, de que resultou a debandada de alguns petistas históricos, muitos deles hoje no Psol e no PV.
Lula mostrou lucidez e coragem, já que, na sucessão dos governos republicanos brasileiros, a regra é a ruptura, quase sempre despropositada. Há dias, o jornal Valor fez pesquisa com 142 empresários, dos mais representativos, com dois questionamentos básicos: como avaliam o governo Lula e quem preferem para sucedê-lo. A maioria (52%) classificou-o como excelente, mas uma maioria ainda mais expressiva (78%) prefere Serra para sucedê-lo. Dilma obteve apenas 9%.
O raciocínio é óbvio: se a economia vai bem e a maioria opta por um nome não governista para assumi-la, é porque o vê não só como mais qualificado, mas fiel a seus fundamentos. E esse é apenas um dos múltiplos sinais antiplebiscitários. Plebiscito supõe opção entre antagonismos.
E o que a presente eleição coloca é uma escolha bem distinta: quem é o mais qualificado para dar continuidade a um projeto de sustentabilidade econômica eficaz, iniciado com o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Lula teme a resposta e insiste em buscar refúgio num duelo artificial com Fernando Henrique. Falta combinar com o eleitor, que parece mais interessado no futuro que no passado – sobretudo um passado de proveta, em busca de um antagonista, que não há. Ruy Fabiano é jornalista
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Energia - Xingú as dificuldades das exigências do meio ambiente e o desafio do crescimento
The Economist
22 de abril, 2010
Os vencedores liderado pela Chesf, um gerador de energia hidrelétrica estatal, e várias empresas de construção, comemorado em silêncio e rapidamente. Sua discrição era compreensível. Espera fora da sala de leilões no regulador de energia do Brasil foi uma multidão enfurecida, vestidos com macacões e warpaint e três toneladas de esterco fresco, graças a uma fazenda de porcos locais.
"Belo Monte de Merda", dizia a bandeira no monte de amadurecimento. Mas o rápido crescimento econômico do Brasil precisa de mais energia, de preferência renováveis. A dimensão da barragem, que será posto terceira maior hidrelétrica do mundo depois da China Three Gorges e do próprio Brasil Itaipu é épico. Assim é o investimento, de pelo menos 19 bilhões de reais (cerca de US $ 11 bilhões).
Mas desde que os engenheiros em Brasília lançou os planos para o represamento do Xingu, há duas décadas, o projeto tem atraído forte oposição. Grupos ambientalistas e ribeirinhos dizem que Belo Monte vai inundar vastas manchas de floresta, enquanto outros dessecantes. "A floresta é o nosso açougue, o rio é o nosso mercado", os líderes indianos escreveu em um jornal.
Eles foram auxiliados pelos verdes da Europa e dos Estados Unidos, incluindo as tribos de Hollywood. James Cameron, diretor de cinema, voou para daub seu rosto em tinta vermelha, abraço um índio e se juntar ao protesto. Em seu passado como líder sindical, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil desde 2003, poderia ter se juntou a eles. Agora ele tem um legado à mente.
Belo Monte é o ponto central do governo de investimentos públicos ambicioso programa, iniciativa da capitânia da Casa Civil, Dilma Rousseff, o ex-chefe de equipe de funcionários e candidatos a sucessor, que enfrenta uma dura batalha nas eleições presidenciais de outubro, contra José Serra, o principal candidato da oposição. Como presidente, Lula demonstrou pouca paciência para abraçadores de árvores (ver artigo), não importa grandstanding gringos. "Eles não precisam vir para cá e nos dar conselhos", ele arrebentou. No entanto, os verdes não estavam sozinhos em sua falta de entusiasmo para o projeto.
Alguns dos construtores principais do país, como Odebrecht e Camargo Corrêa, tirou do leilão, convencido de que o governo ditou tarifas de energia, limitado a 83 reais (47 dólares) por megawatt-hora, foram muito baixos para garantir um retorno justo sobre seu investimento. (O consórcio vencedor ofereceu uma taxa ligeiramente mais baixa). O governo teve que gastar bilhões de dólares em empréstimos e incentivos fiscais para atrair compradores. Mesmo assim duas empresas do consórcio vencedor logo saiu, aparentemente porque eles pensavam que a tarifa muito baixa. Leia o artigo completo no The Economist Aqui
22 de abril, 2010
Os vencedores liderado pela Chesf, um gerador de energia hidrelétrica estatal, e várias empresas de construção, comemorado em silêncio e rapidamente. Sua discrição era compreensível. Espera fora da sala de leilões no regulador de energia do Brasil foi uma multidão enfurecida, vestidos com macacões e warpaint e três toneladas de esterco fresco, graças a uma fazenda de porcos locais.
"Belo Monte de Merda", dizia a bandeira no monte de amadurecimento. Mas o rápido crescimento econômico do Brasil precisa de mais energia, de preferência renováveis. A dimensão da barragem, que será posto terceira maior hidrelétrica do mundo depois da China Three Gorges e do próprio Brasil Itaipu é épico. Assim é o investimento, de pelo menos 19 bilhões de reais (cerca de US $ 11 bilhões).
Mas desde que os engenheiros em Brasília lançou os planos para o represamento do Xingu, há duas décadas, o projeto tem atraído forte oposição. Grupos ambientalistas e ribeirinhos dizem que Belo Monte vai inundar vastas manchas de floresta, enquanto outros dessecantes. "A floresta é o nosso açougue, o rio é o nosso mercado", os líderes indianos escreveu em um jornal.
Eles foram auxiliados pelos verdes da Europa e dos Estados Unidos, incluindo as tribos de Hollywood. James Cameron, diretor de cinema, voou para daub seu rosto em tinta vermelha, abraço um índio e se juntar ao protesto. Em seu passado como líder sindical, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil desde 2003, poderia ter se juntou a eles. Agora ele tem um legado à mente.
Belo Monte é o ponto central do governo de investimentos públicos ambicioso programa, iniciativa da capitânia da Casa Civil, Dilma Rousseff, o ex-chefe de equipe de funcionários e candidatos a sucessor, que enfrenta uma dura batalha nas eleições presidenciais de outubro, contra José Serra, o principal candidato da oposição. Como presidente, Lula demonstrou pouca paciência para abraçadores de árvores (ver artigo), não importa grandstanding gringos. "Eles não precisam vir para cá e nos dar conselhos", ele arrebentou. No entanto, os verdes não estavam sozinhos em sua falta de entusiasmo para o projeto.
Alguns dos construtores principais do país, como Odebrecht e Camargo Corrêa, tirou do leilão, convencido de que o governo ditou tarifas de energia, limitado a 83 reais (47 dólares) por megawatt-hora, foram muito baixos para garantir um retorno justo sobre seu investimento. (O consórcio vencedor ofereceu uma taxa ligeiramente mais baixa). O governo teve que gastar bilhões de dólares em empréstimos e incentivos fiscais para atrair compradores. Mesmo assim duas empresas do consórcio vencedor logo saiu, aparentemente porque eles pensavam que a tarifa muito baixa. Leia o artigo completo no The Economist Aqui
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Sucessão - Quem pariu Mateus que o embale
De passagem por Brasília, o governador pernambucano Eduardo campos, presidente do PSB, disse meia dúzia de palavras sobre Ciro Gomes.
"Colocar candidatura ou tirar candidatura é uma tarefa da direção nacional do partido, ouvindo a sua base”, declarou.
“O presidente da República é, ao nosso ver, o coordenador do processo de sua sucessão, mas não cabe ao Lula decidir o que nós vamos fazer ou não com o Ciro”.
Eduardo Campos tem razão. Lula limitou-se a enrolar a corda no pescoço de Ciro. Deixou para o PSB a tarefa de chutar o banquinho.
Ciro Gomes tornou-se a principal preocupação de Lula e do comando petista da campanha de Dilma Rousseff.
O presidente e o petismo ruminam o receio de que, a exclusão de Ciro do tabuleiro presidencial, coisa dada como certa, produza barulho.
Dono de temperamento mercurial, Ciro digere seus rancores, por ora, em privado. Receia-se que, consumada a exclusão, ele se torne franco atirador.
Um detalhe tonificou o receio. Lula pediu a um auxiliar que tocasse o telefone para Ciro, para convidá-lo para uma conversa.- Até a noite passada, o ‘quase-ex-presidenciável’ não se dignara a responder aos telefonemas do Planalto. Também o PSB tenta administrar o desembarque.
O partido busca uma mágica: quer retirar Ciro do páreo sem grudar nele a pecha de derrotado.- Goverbador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos passou 48 horas em Brasília.
- O pretexto da viagem foi a festa de aniversário da Capital. Abaixo da linha d’água,
Campos reuniu-se com outros dirigentes da legenda. Acertou a realização de uma consulta aos diretórios estaduais. O resultado será levado à reunião da Executiva, marcada para a próxima terça (27). É nesse dia que o PSB pretende amarrar o guizo em Ciro.
O passo seguinte seria a adesão ao megaconsórcio partidário que se formou em torno de Dilma Rousseff.- No QG de Dilma, cogita-se convidar Ciro para assumir missões executivas na cruzada da candidata de Lula –a coordenação da campanha no Nordeste, por exemplo.
- Quem conhece Ciro descrê da possibilidade de que ele venha a aceitar uma tarefa que, longe de lhe servir de bâlsamo, acentuaria a humilhação.
Blog da Folha
Josias de Souza josias@uol.com.br
Essa intilegência privilegiada do Ciro não registrou esses "dados" da equação política brasileira. Pecou de in-gênuo, caiu no conto das falsas promessas de candidaturas inexistentes, irreais. Até trocou de domicílio eleitoral para ter na mão mais uma alternativa.
E agora, jósé Ciro Gomes? É tudo ou nada.
Josias de Souza josias@uol.com.br
Essa intilegência privilegiada do Ciro não registrou esses "dados" da equação política brasileira. Pecou de in-gênuo, caiu no conto das falsas promessas de candidaturas inexistentes, irreais. Até trocou de domicílio eleitoral para ter na mão mais uma alternativa.
E agora, jósé Ciro Gomes? É tudo ou nada.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Amazônia - Belo Monte 25 años depois......
Projetada para ser construída no Rio Xingú, na Região Amazônica, a Belo Monte será a maior hidrelétrica do Brasil e a terceira do mundo.
Com capacidade para gerar 11 mil 233 megawatts através de dois reservatórios de 516 quilômetros quadrados, tamanho semelhante ao do Canal do Panamá, e vai impactar toda a bacia do Xingu, além de quatro reservas extrativistas e oito unidades de conservação ambiental.
Será a terceira maior hidrelétrica do mundo – atrás apenas das usinas de Três Gargantas, na China, e da binacional Itaipu.
Estima-se que sua geração será suficiente para atender 26 milhões de brasileiros.
Para os defensores do projeto, uma das principais vantagens da nova usina será o preço. O custo não poderá ultrapassar R$ 83 por megawatt/hora (MWh). As obras deverão gerar ainda 18 mil empregos diretos e 23 mil indiretos.
O governo argumenta que uma das condicionantes impostas na licença prévia do Ibama para o empreendimento determina que seja mantida uma vazão mínima no rio.
Afirma também que há projetos de preservação ambiental e que as comunidades que forem afetadas serão transferidas para locais onde possam manter condições similares de vida.
Clique aqui embaixo para ver as críticas e mais informação
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Sucessão - O que vc acha?
PT e PSB pedem que presidente faça Ciro desistir
Líderes de PT e PSB pediram ao presidente Lula que chame o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) para uma conversa a fim de convencê-lo a desistir da candidatura à Presidência.
Para os partidos, o ideal seria que a conversa acontecesse antes da reunião da Executiva do PSB, marcada inicialmente para o dia 27. Com isso, Ciro poderia anunciar no encontro apoio à pré-candidata do PT, Dilma Rousseff.
Com o abandono, o PSB estuda oferecer a Ciro a coordenação das campanhas da sigla nos Estados.
Só faltou perguntar para o homem bomba
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