segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Copnhage (COP-15) - A proposta do Brasil

Entenda quais são as metas e propostas do Brasil

Com foco na diminuição do desmatamento da floresta amazônica, principal causa das emissões de CO2 no País, o governo brasileiro divulgou, em 13 de novembro, a meta que apresentará nas negociações de Copenhague: diminuição de 36% a 39% das emissões em comparação à projeção de quanto o país emitiria em 2020.

Para isso, o país pretende, principalmente, reduzir em 80% o desflorestamento da Amazônia e em 40% a devastação do Cerrado até 2020. Veja tabela abaixo.


Diferente das metas dos países industrializados, que tem como referência o ano de 1990, as metas brasileiras são baseadas em uma projeção de quanto o país emitiria em 2020, caso não tomasse nenhuma providência contra o aquecimento global.

A ideia de apresentar metas com base num cálculo de projeção surgiu em 2008 na conferência de Poznan, na Polônia, como forma de obrigar os países em desenvolvimento a desacelerar o crescimento de suas emissões. Assim, segundo o cálculo do governo, o País deixaria de emitir 1 bilhão de toneladas de CO2 em 2020 caso cumprisse as metas.

"O Brasil prevê ações de redução de emissões que não resultem na redução de emissões absoluta, mas em crescimento sustentável da economia, que reduza significativamente a curva de ascensão das emissões do país", explica Sérgio Serra, negociador do Itamaraty na COP.

A meta também é voluntária. O Brasil, junto com outros países em desenvolvimento, defende que metas obrigatórias só sejam assumidas pelos países que têm a responsabilidade histórica pelas mudanças climáticas, que emitem quantidades maiores de gases de efeito estufa desde a revolução industrial. Vale lembrar que alguns países em desenvolvimento - em particular Brasil, Índia e China - já emitem hoje quantidades similares à dos países desenvolvidos.

Repercussão

A apresentação das metas teve grande repercussão nas negociações. Segundo o pesquisador do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Ipam), o anúncio foi positivo. "O Brasil, ao colocar metas de redução de emissões - embora elas ainda devam ser discutidas, em função das fontes que as geraram - tem um resultado super positivo porque elas põem o Brasil numa liderança que ele não tinha antes", disse.

Juliana Russar, que, desde agosto, acompanha as discussões internacionais sobre clima no projeto Adote um negociador, acredita que o anúncio foi feito após a pressão da sociedade. "O fato de o governo apresentar essa proposta com números foi resultado da pressão da sociedade civil. Mas, o próximo passo é pressionar pela execução dessa proposta, para ela não ficar só no papel", destacou.

Ela diz, porém, que desperta desconfiança o fato de o Brasil já ter lançado um Plano Nacional de Mudanças Climáticas, sobre o qual não se falou mais. "Agora, perto da COP, eles apresentam outra proposta, que não tem valor de lei. Foi um anúncio político, que ainda não tem força", diz.

Sobre as metas, Moutinho diz que o governo brasileiro enfocou o desmatamento, e agora tem o desafio interno de desenvolver esse plano, apresentando também compromissos de redução de emissões para 2020 e 2050, que não sejam ligadas ao setor de florestas.

"Isso não pode ser com projeções futuras, temos que estabelecer uma referência histórica para esses outros setores, assim como foi feito com o desmatamento, em que se tem projeção de, até 2020, reduzir o desmatamento em 80% abaixo de uma média histórica da devastação observada nos últimos cinco anos. Mas, para os outros setores, a meta que o Brasil lançou é uma projeção futura.", afirmou.

João Talocchi, coordenador da campanha do clima do Greenpeace, disse que as metas do Brasil têm uma intenção política porque foram estabelecidas com base numa projeção de quanto o país emitiria em 2020. "Mas, se também existir uma redução e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, a meta pode ser muito positiva", ponderou.

No entanto, o ambientalista, que defende o desmatamento zero e a inclusão de 25% de novas energias renováveis na matriz energética brasileira, diz que faltou ambição ao governo brasileiro quanto à previsão de metas para setores, como transporte, eficiência energética e fontes de energia limpas, como eólica, solar e decorrente da biomassa.

Morrow Gaines, Especialista de Clima do InstitutoVitae Civilis, acredita que metas com enfoque no desmatamento não são suficientes. "O modelo econômico brasileiro e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) precisam ser ajustados em termos de sustentabilidade para que Brasil se liberte da sua dependência no carbono", afirmou.

Ele também criticou a falta de propostas para setores como agricultura, energia, transporte e urbanismo, dentre outros, e sugeriu que as atividades agrícolas tenham certificação socioambiental, e haja investimentos em pesquisa e desenvolvimento de espécies mais adaptadas às mudanças de calor e clima.

Gaines diz que faltaram no plano brasileiro: incentivo a pesquisa, uso e divulgação de energias alternativas, desenvolvimento e uso de transporte coletivo, adoção de planos de urbanização fundamentados em princípios de sustentabilidade, conforto e facilidade de acesso, além de pesquisa e desenvolvimento de materiais e concepção de construções "verdes".

Acordo Brasil-França

Também faz parte da estratégia do Brasil uma articulação com o governo do presidente francês Nicolas Sarkozy. Lula e Sarkozy anunciaram uma proposta comum para a conferência.

Segundo essa proposta, os países industrializados devem reduzir 80% de suas emissões com base nos dados de 1990, até 2050, e devem dar apoio financeiro para que os países em desenvolvimento busquem crescimento de baixa emissão de carbono.

O acordo também propõe esforços crescentes para a diminuição do desmatamento e cooperação tecnológica entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Por fim, a proposta pede a criação de uma organização internacional de ambiente e desenvolvimento sustentável.

Metas no Congresso Nacional

As metas propostas foram adicionadas à Política Nacional de Mudanças no Clima (PNMC). A PNMC já foi aprovada na Câmara dos Deputados e no Plenário do Senado, mas voltou a ser apreciada pela Câmara por ter sido alvo de emendas. Agora, Lula aguarda a votação dos deputados federais para que possa sancionar a nova lei.

Errata

Juliana havia sido identificada como representante do Instituto Vitae Civilis. No entanto, desde agosto, ela acompanha as discussões internacionais sobre clima no projeto Adote um negociador. O texto já foi corrigido.

O que esperar de Copenhague? Nada!


Para quem aguarda os resultados da CoP15 para o Brasil, foi eloquente e premonitória a entrevista ao Valor Econômico em 09/12 dada pela Ministra da Casa Civil e “chefe” da delegação brasileira em Copenhague, Dilma Roussef.

A julgar pelas suas palavras, nada de novo acontecerá no País. Dilma foi clara: continuaremos a tocar o modelo econômico de intensa extração de recursos naturais, que é a causa maior de nossas emissões de gases poluentes.

Afinal, como ela deu a entender, chegou a nossa vez de poluir.

Segundo a Ministra, as emissões a serem causadas pelo petróleo que será extraído da camada pré-sal serão de responsabilidade que quem importar o combustível, como se todos nós não habitássemos o mesmo planeta.

Dilma não explicou a contradição de o Brasil propor-se a reduzir voluntariamente até 39,8% dos gases que emite com o desflorestamento, enquanto deseja enriquecer vendendo para o mundo o energético cuja queima é uma das principais causas das mudanças no clima global.

“O pré-sal é eminentemente um grande recurso que temos para exportação. O petróleo não é para a gente usar internamente.

É a nossa grande arma para obter reserva, para aumentar o grau de industrialização da cadeia de petróleo e gás e para exportar produtos de valor agregado”, defendeu a ministra.

“Então, a senhora não vê contradição entre o desenvolvimento hidrelétrico e a exploração do pré-sal?”, insistiu o repórter do Valor. “Nossa hidreletricidade é para nós. O petróleo é para exportação”.

Entenderam?

Numa defesa radical da opção hidroelétrica no Brasil, a Ministra omitiu que o maior potencial de geração hidráulica do País se encontra bem no meio do bioma Amazônico, o que é extremamente sensível do ponto de vista ambiental, social e econômico.

De fato, hidrelétricas emitem menos gases, em comparação a outras fontes de energia. Mas, o que nossas autoridades convenientemente esquecem é que essas fontes energéticas também causam gravíssimos e irreparáveis danos a milhares de pessoas que são atingidas pela implantação desses enormes projetos.

A rigor, grandes hidrelétricas na Amazônia são um mal em si.

Exportando ou não para outras regiões a energia produzida, uma hidrelétrica de grande porte na Amazônia alaga enormes áreas e sempre estará na contramão das especificidades de uma região que concentra 20 milhões de habitantes (a grande maioria em péssimas condições de vida), culturas muito próprias e a maior diversidade biológica do planeta.

Não importa a tecnologia que se use para construir grandes hidrelétricas na região nem o destino da energia a ser gerada, apenas a sua implantação já pressupõe a superexploração do território e a expulsão violenta dos milhões de cidadães e cidadãos brasileiros cujas famílias muitas vezes habitam a área há séculos.

Foi exatamente o que já aconteceu com Tucuruí (no rio Tocantins, PA), é o que está acontecendo com Jirau e Santo Antônio (rio Madeira, RO) e aquilo que irá acontecer se poderosíssimos lobbies internacionais nos impingir em Belo Monte (rio Xingu, PA).

Pelas projeções de vários especialistas brasileiros, a região da Volta Grande do Xingu, onde vivem dezenas de comunidades indígenas e não indígenas, vai secar.

Se a energia produzida em grande escala permanece na região em que é produzida, ela viabiliza usos da energia como aquele proporcionados por Tucuruí.

Esta usina fornece eletricidade ao complexo exportador da alumínio da Alcoa e outras empresas do mesmo tipo localizadas no Pará e no Maranhão.

Porém, se a grande hidrelétrica vende a energia para outras regiões, como devem fazer Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, alimentam um longo sistema elétrico que tem visíveis defasagens tecnológicas, enormes perdas energéticas e exibe tímida preocupação com a economia de energia.

A ministra demonstra uma visão meramente instrumental do problema climático - e não era mesmo de se esperar algo diferente.

Além de exibir aquele discurso triunfalista de todo político em campanha, Dilma é o emblema do pragmatismo e da falta de conteúdo sobre o ambiente que sempre demonstraram seu partido, o PT, e o governo – incluindo Marina Silva, que ao longo dos anos apenas serviu para amortecer essa insuficiência conceitual e política.

Portanto, pouco importa se improváveis ventos de bom senso alterem a direção que a CoP15 vem tomando e consigam inocular o vírus do bom senso nas veias dos governantes.

Por estas paragens, a decisão já está tomada.

Fonte: Blog do Noblat

Copenhage (Cop - 15) - Maior produtividade para a pecuária reclama Nicholas Stern na Conferência


Sir Nicholas Stern, o economista autor do omônimo relatório, ex-economista chefe do Banco Mundial, tratou dos custos e condições para reduzir desmatamento, em sua palestra no plenário do Forest Day, hoje domingo, em Copenhague. Em discurso repleto de ironias, Stern fez referência ao estudo apresentado ontem na COP - por um grupo de pesquisadores brasileiros - a respeito das emissões da pecuária no Brasil:

"me mostraram este novo estudo sobre a pecuária do Brasil: estas vacas ocupam um hectare cada uma, devem ser vacas muito solitárias, não podemos mantê-las sozinhas".

Stern defendeu que o aumento da produtividade da pecuária é uma prioridade que deve "ir junto" com a defesa das florestas: "não são duas coisas complementares, são a mesma coisa". Stern também defendeu a adoção de um imposto sobre carbono e calculou que as medidas hoje viáveis para diminuir as emissões do desmtamento deveriam ter um custo entre US$5 e US$10 por tonelada de carbono evitada.

No mesmo plenário, o ministro britânico Hilary Benn defendeu a importância dos mercados europeus selecionarem os produtos de acordo com sua "pegada florestal". O governador do Amazonas, Eduardo Braga, apresentou os programas sociais do Estado (Bolsa Floresta) para assistir as populações ribeirinhas por meio de pagamentos pelos serviços ambientais prestados: em sua opinião, a chave para evitar o desmatamento é a de oferecer apoio para as comunidades locais.

Novidades após a conclusão da primeira semana

Enquanto isso, hoje (13) seguiram as negociações informais, enquanto pararam aquelas formais. Parece haver acordo básico sobre as salvaguardas sociais e ambientais para REDD+, incluindo populações indígenas e biodiversidade, enquanto permanecem fortes diferenças a respeito de implementação e financiamento.

Na noite de hoje é prevista a chegada em Copenhague do governador de São Paulo, José Serra, que marcou um jantar para apresentar o compromisso de redução de emissões estabelecido pela recente legislação paulista. Também o governador do Acre, Binho Marques, terá um encontro com lideranças empresariais e ambientais internacionais no final do Forest Day.

Chile - Esquerda progressita supera os 20% e obteve a maior votação independente da história do Chile, mas não passou ao segundo turno

Os resultados da eleição no Chile:

Tercer cómputo (98,32% dos votos contabilizados): Piñera 44,03%, Frei 29,62%, MEO 20,12% y Arrate 6,21%

Frei obteve a menor votação da concertação desde sua criação. Um candidato de centro direita, opaco, que já foi presidente, depois do retorno à democracia e que exerceu um governo medíocre e pouco terá a oferecer na sua nova gestão.

O Candidato ultra conservador da direita Sebastian Pinheira representa um grave retrocesso para Chile, afirmou Marco Enríquez.

Marco Enríquez reconheceu os resultados da eleição e com um homenagem a seu padre Miguel Enríquez terminou se discurso. Assista Aqui.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Política Internacional - A história do Chile pode mudar hoje


Os chilenos podem ter hoje a maior surpresa da sua história recente, um candidato de esquerda de fora da concertação pode passar para o segundo turno das leições para presidente.

A novidade é que todos os candidatos prometem dar continuidade às políticas da Presidenta Michelle Bachelet, socialista e filha de uns dos Ministros de ex-Presidente Salvador Allende, quem foi cruelmente torturado até a morte, por instruções diretas do Pinochet.

Apesar de impedida por lei de se candidatar à reeleição imediata e com popularidade que beira os 80%, a presidente socialista do Chile, Michelle Bachelet, também atua como figura de destaque nas eleições chilenas de domingo, na qual todos os candidatos, inclusive o favorito Sebastián Piñera, de direita, já se comprometeram a dar continuidade a seu trabalho.

Bachelet assumiu em março de 2006 como a primeira mulher a governar o país. No início, enfrentou severas críticas, que miravam em sua suposta falta de personalidade e liderança. Agora, a poucos meses de deixar o poder, se transformou na presidente mais popular da história do Chile.

Sua curva de popularidade apresenta um paradoxo: as pesquisas davam a Bachelet 35% de aprovação quando o país passava por uma fase de bonança econômica (outubro de 2006), mas este percentual mais que dobrou em plena crise.

Sua decisão de economizar recursos em épocas de "vacas gordas" para utilizá-los em planos que ajudaram o Chile a escapar quase ileso da crise econômica mundial agradou os eleitores. Agora, todos os candidatos a sua sucessão prometem manter a bem sucedida rede de proteção social que ela criou.

"Eu digo com orgulho: vou ser o continuador da presidente Bachelet", afirmou o candidato governista Eduardo Frei, que está em segundo lugar nas preferências. Ele foi publicamente apoiado por Bachelet, mas isto não contribuiu muito para que avançasse nas preferências dos eleitores chilenos.

O dissidente de esquerda Marco Enríquez-Ominami, terceiro nas pesquisas, se apresentou como o verdadeiro continuador do governo, argumentando que encarna o mesmo espírito rebelde de Michelle Bachelet.

"Esta candidatura é, finalmente, a continuação lógica da liderança da presidente Bachelet", afirmou Enríquez, que se afastou do governo para se apresentar como candidato independente.

O empresário Sebastián Piñera, candidato de direita e favorito a vencer o pleito de domingo, também não teve problemas em incluir a imagem de Bachelet em sua campanha eleitoral.

"Piñera disse que muitas políticas da presidente vão continuar. A imagem da presidente é patrimônio de todos os chilenos", afirmou Rodrigo Hinzpeter, chefe da campanha de Piñera, defendendo-se de críticas por ter associado a imagem de Bachelet a seu candidato.

Para os analistas, a popularidade de Michelle Bachelet está associada a seu acertado gerenciamento econômico e à tenacidade que apresenta ao defender sua obra social.

Bachelet definiu a proteção social como o eixo principal de seu governo. Durante seu mandato, estabeleceu uma pensão básica universal para os aposentados mais pobres, triplicou o número de creches públicas e instituiu a distribuição gratuita de um pacote completo de acessórios para mães que dão à luz nos hospitais públicos, entre outras medidas.

Para o cientista político da Universidade do Chile Guillermo Holzmann, a disputa dos candidatos à presidência pela imagem de Bachelet é um elogio e tanto a seu trabalho.

"O fato de que Piñera a utilize em sua campanha é um reconocimiento implícito de que no Chile não há um modelo alternativo, e sim que aceitamos um só: de reinserção plena na globalização. Não há direita ou esquerda", disse Holzmann à AFP.

"Se há 80% de popularidade é porque há um importante setor da direita a favor dela", explicou por sua vez Carlos Huneeus, diretor do Centro de Estudos da Realidade Contemporânea (CERC).

Curiosidades - Avaliação de acessos ao Blog do Enríquez, por países e por número de visitantes


Desde 11 de fevereiro de 2009 para 26 de novembro de 2009: 18.104 visitas registradas no mapa acima, agrupadas nos círculos vermelhos (bolas)por quantidade de visitas em cada páis.

- Distância em que os indivíduos são agrupados
Dependendo do tamanho dos circulos vermelhos o número de visitantes do Blog será maior ou menor:

Círculos maiores indicam maior número de visitantes =1.000 ou + = 100-999 = 10-99 = 1-9 visitas.

As estatísticas atualizadas foram em 13 de dezembro de 2009 às 06:12 GMT: registram 19.192 visitas.

A Contagem é atualizada a cada 24 horas, entretanto, as atualizações de mapas são deliberadamente diferente.

Total de acessos desde 11 de fevereiro de 2009: 19.192. Muito obrigado.

Blog do Enríquez.

sábado, 12 de dezembro de 2009

China - Industria do mundo e política de pleno emprego



Uso intensivo da mão-de-obra: Desempregados realizando trabalhos de limpeza em praças do Município de Beijing

Saúde - Veterinários alertam riscos de "beijar rãs" como nos últimos filmes da Disney


a Associação de Veterinários do Estados Unidos alertou à população americana a não bejiar as rãs, em momentos em que se estreia a última produção de Disney “a princesa y a rã”, já que se suspeita que os batracios são portadores de salmonela.
Cuidado com as rãs e sapos.

Brasil 2022 - Jovens discutem no Orkut o futuro do Brasil

Lonise Gerstner*

Mais de 600 jovens vêm colocando no Orkut suas idéias e propostas para Transformar o Brasil que Temos no Brasil que Queremos até 2022, quando o país completa 200 anos da Independência: Projeto 2022 do PNBE - Pensamento Nacional das Bases Empresariais, que visa mobilizar a sociedade para superar as deficiências e problemas atuais, de modo a criar um país socialmente justo, economicamente forte, ambientalmente sustentável, politicamente democrático e eticamente respeitável.
Recebi um e-mail de aviso e imediatamente me "joiniei" ou aderi ao grupo. Caso você tenha se interessado, a comunidade no Orkut leva o nome "Brasil 2022". O simples fato de poder entrar ali e achar outras 1080 pessoas cadastradas e interessadas em discutir o assunto, já me deixou feliz.

A descrição:

Como transformar o Brasil que Temos para o Brasil que Queremos em 2022, quando se completarão 200 anos da independência política do Brasil?

Queremos um Brasil

economicamente forte,
socialmente justo,
eticamente respeitável,
politicamente democrático e -ambientalmente sustentável.

Acho que me bateu tanto porque no mesmo dia mais um colega havia sido assaltado... Não dá para seguir vivendo sem pensar numa forma de contribuir para uma reformulação do nosso país.

* Lonise Gerstner é autora dos livros:
Paralelo 30 - crônicas do cotidiano digital

China - Mundo cheio e mundo vazio