quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Meio Ambiente - Desmatamento da Amazônia é o menor já visto, diz governo

(Foto: Jorge araújo, Imagem Rio Negro, Amazônia)
Dados confirmam projeção de que taxa de 2009 será a menor em 20 anos, afirma Minc
Satélites do Inpe revelam que, só em julho, derrubada de árvores foi equivalente a mais da metade da área da cidade de São Paulo

Embora os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais) tenham registrado o abate de árvores numa extensão equivalente a mais da metade da cidade de São Paulo em julho, o desmatamento acumulado na Amazônia em 12 meses foi o menor desde 2004, quando começou a funcionar o sistema mais rápido de detecção do ritmo das motosserras.Esse primeiro dado é de um sistema chamado Deter, menos preciso que outro, o Prodes, que calcula efetivamente a taxa de desmatamento e é divulgado anualmente -o resultado do Prodes só sai no final do ano, mas a coleta dos dados vai de agosto de um ano a julho do outro. Os números de ontem confirmam a projeção de que o abate de árvores em 2009 será o menor da série histórica."O Prodes vai mostrar um desmatamento provavelmente entre 8.500 km2 e 9.000 km2. Falo isso baseado em projeções anteriores. Vai ser o menor desmatamento dos últimos 20 anos. Tenho certeza absoluta disso", afirmou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Leia mais na Folha de S. Paulo Aqui

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Biotecnologia Projetos recebem investimentos de R$ 500 mil, pouco!

CNPq recebe, até 15 de outubro, projetos de cursos na área de biotecnologia, em nível de pós-graduação

O objetivo do edital lançado pelo CNPq é apoiar projetos de cursos na área de biotecnologia, em nível de pós-graduação, nos seguintes temas: Aplicações de análises metagenômicas; Comparação de ecossistemas de populações microbianas por meio de análises genômicas e metagenômicas; Técnicas para análise, conservação e uso de recursos genéticos; Plataformas avançadas de sequenciamento de DNA; Biotecnologias de células mães: desenvolvimento e aplicações; Avanços tecnológicos em biorreatores e suas aplicações; Análises globais da expressão genética: transcriptômica, proteômica, e metabolômica; Biocombustíveis de terceira generação; Biofilmes microbianos; Desenvolvimento inovador de vacinas, fármacos e métodos de diagnóstico de enfermidades humanas, animais e vegetais; Aplicações de RNA de interferência e Propriedade intelectual em Biotecnologia.

Os projetos aprovados serão financiados com recursos no valor global de R$ 500 mil, provenientes do Fundo Setorial de Biotecnologia (CT-Biotec) e liberados de acordo com a disponibilidade orçamentária do CNPq. No mínimo 30% do montante será aplicado nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste. Cada proposta terá financiamento máximo de R$ 50 mil e deverá ser executada em um ano.

Para classificação das propostas, quanto ao mérito técnico-científico e sua adequação orçamentária, serão avaliados: a relevância bilateral da proposta; o conteúdo teórico-prático; competência do corpo docente; Infraestrutura disponível da instituição em função da proposta; grau de inovação da metodologia; Importância regional e adequação orçamentária.

As propostas devem ser acompanhadas de arquivo contendo o projeto e encaminhadas exclusivamente via Internet, por meio do Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas, até 15 de outubro. A divulgação dos resultados está prevista para 26 de novembro deste ano.

Confira o edital completo em CNPq Editais

Esporte - Fluminense demite técnico Renato Gaúcho. "Naum" era para ser contratado

Eu já tinha falado em postagem anterior que o técnico amador Renato Gaucho nem devia ser contratado, já que sua nova passagem pelo fluminense seria mais um desastreque para o Fluminense. A única contribuição ao futebol carioca do Renato Gaucho foi ser especailista em rebaixar times.

Veja detalhes da demissão abaixo

RIO DE JANEIRO - Durou apenas 12 rodadas a quarta passagem do técnico Renato Gaúcho pelo Fluminense. O clube oficializou na manhã desta terça-feira a demissão do treinador e de outros dois membros de sua comissão técnica: o auxiliar-técnico Valdir Espinosa e o preparador físico Alexandre Mendes. Segundo a assessoria de imprensa do Tricolor carioca, os três profissionais já deixaram a cidade de Itu, onde o grupo está concentrado.

Em entrevista ao canal Sportv na manhã desta terça, o vice-presidente de futebol do clube, Tote Menezes, confirmou que Cuca é o novo treinador do Flu. Ele se apresentará na próxima quarta-feira e já comanda o treinamento da equipe no interior paulista. "O Renato é um velho conhecido nosso, mas o trabalho não vinha dando certo. Faltando 16 rodadas para acabar o Campeonato Brasileiro, precisávamos de uma motivação extra para os jogadores", disse.

Matéria na íntegra no Último Segundo

Ex-ministro da Justiça passa defender assassino e estuprador Abdelmassih


Caso Polêmico

Cogita-se a hipotese de ter defendido os acusados de atear fogo em um índio pataxó (Galdino Jesus dos Santos) em 1997. Mais tarde em 1999 foi advogado de defesa Luis Eduardo Passareli Tirico, acusado de participar do trote que matou o estudante Edson Tsung Chi Hsueh. Na época Márcio Thomaz Bastos não era ministro da justiça, mas ao assumir o cargo, o caso simplesmente foi suspenso. Diz o ministro da justiça que inexiste relação entre sua nomeação e o pedido de sustação do processo, mas, segundo a promotora responsável pelo caso, "é, no mínimo, uma coincidência muito estranha o fato de a ação ser interrompida um dia depois da nomeação de Márcio Thomaz Bastos, sabendo-se que ele defendia um dos acusados".

O ex-ministro da Justiça e advogado criminalista Márcio Thomaz Bastos passou a integrar a defesa do médico Roger Abdelmassih, preso desde o dia 17 de agosto, em São Paulo, acusado de mais de 50 estupros. Ele diz que é inocente.

Bastos vai atuar junto com o advogado José Luís Oliveira Lima que já respondia pelo caso do médico. Lima disse que o ex-ministro entrou no caso formalmente na segunda-feira (31). O G1 solicitou, desde a manhã desta terça-feira (1º), uma entrevista com Bastos, mas não recebeu retorno até o horário de publicação desta reportagem.

Também nesta terça, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou que a defesa entrou, na segunda-feira, com pedido de reconsideração da ordem de prisão contra o médico. Segundo Lima, a defesa, no pedido entregue à juíza titular da 16º Vara Criminal de São Paulo, Kenarik Boujikian Felippe, ratificou os argumentos apresentados no pedido de habeas corpus, mas desta vez acrescentou a decisão do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), que, dias depois da prisão, suspendeu o registro profissional do acusado.

Leia na íntegra no G1 Aqui

Educação: Aumento de alunos em instituição fraca preocupa

"Se o crescimento em cinco pontos percentuais das faculdades periclitantes não necessariamente assusta, a constatação de que o número de estudantes nelas matriculados aumentou gordos 25% é definitivamente preocupante"

Hélio Schwartsman escreve para a "Folha de SP":

A elevação de 31% para 36% na proporção de instituições de ensino superior mal avaliadas pelo IGC (Índice Geral de Cursos) é significativa ou não? É difícil responder, porque, devido à ausência de série histórica, não existem termos de comparação. Essa é apenas a segunda edição do IGC.

Sem a possibilidade de apontar tendências e tirar conclusões definitivas, só o que se pode fazer é levantar hipóteses.

Se o crescimento em cinco pontos percentuais das faculdades periclitantes não necessariamente assusta, a constatação de que o número de estudantes nelas matriculados aumentou gordos 25% é definitivamente preocupante.

Existem aqui várias possibilidades. Pela mais óbvia, algumas universidades estão crescendo demais, o que leva à perda de qualidade. Por outra, a entrada de contingentes crescentes de alunos mal preparados é que estaria causando a piora dos conceitos. Não se pode descartar uma combinação de ambas as explicações.

A segunda hipótese se coaduna com o fato de que, nos últimos anos, o governo federal ampliou bastante as possibilidades de jovens de baixa renda conseguirem vagas em instituições de ensino superior.

Uma corrente mais populista de educadores tem urticária à simples menção da ideia de que pobres pioram as avaliações, mas esse é um dado empírico constatado nas mais variadas situações. Não é motivo para deixar de lado a bandeira da ampliação do ensino superior nem para suspender nenhum programa de inclusão social. Significa apenas que, ao implementar projetos desse tipo, devemos estar preparados para assistir a uma queda -que se espera seja momentânea- nos indicadores de qualidade.

Seja como for, em médio prazo o sistema parece caminhar mesmo para a estabilidade, pois o ritmo de crescimento das matrículas, após a explosão dos anos 90, está se reduzindo. Depois de caminhar na faixa dos 12% a 15% anuais até 2002, o índice está agora na casa dos 5% a cada ano.

Palpites mais precisos sobre o que está ocorrendo seriam possíveis se o Inep, o órgão do Ministério da Educação incumbido das provas e avaliações, divulgasse o IGC de forma mais completa, detalhando o conceito obtido por cada instituição nos três elementos que o compõem: o Enade (o velho "provão"), o IDD (que busca medir o conhecimento que a universidade agregou ao aluno) e as variáveis de insumo (qualificação do corpo docente e a infraestrutura pedagógica). É uma pena que não o tenha feito.

SBPC e JC

Educação: Ministro minimiza aumento de cursos ruins

Fernando Haddad, da Educação, diz que mesmo que todas as faculdades fossem boas haveria notas insatisfatórias no país. MEC descredenciou uma faculdade em MG e colocou na "malha fina" outras oito instituições que tiveram nota 2 em 2007 e 2008


Larissa Guimarães escreve para a "Folha de SP":

O ministro da Educação, Fernando Haddad, minimizou ontem o fato de o IGC 2008 (Índices Gerais de Cursos das Instituições) mostrar aumento de instituições de ensino superior com notas 1 e 2, consideradas insatisfatórias pelo MEC (Ministério da Educação).

"Em qualquer circunstância haverá instituição [com IGC] 1 e 2, por definição do modelo", afirmou. "Se num futuro remoto, todas forem excelentes ainda assim haverá instituições [com índice] 1, 2, 3, 4 e 5 porque esse critério é relativo, considera umas [instituições] em relação às outras", completou.

Para a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, ainda não é possível dizer o motivo do aumento do número de universidades e faculdades com conceito insatisfatório.

"Parece que aumentou [o número de instituições com notas 1 e 2] e o Inep [órgão do MEC responsável por avaliações] vai analisar as razões. O ministério vai acompanhar de perto para resolver o problema."

O Inep deverá divulgar nesta semana o resultado do Enade (exame que avalia o desempenho dos universitários do país), cujos dados são usados na composição do IGC.

Segundo o ministro da Educação, o IGC ajudou os técnicos do MEC nas visitas às universidades e faculdades do país para verificar as condições.

Com base em cerca de 400 visitas, o MEC descredenciou a Faculdade Cidade João Pinheiro, de Minas Gerais, e colocou na "malha fina" oito instituições que tiveram nota 2 em 2007 e 2008, e esse mesmo conceito foi confirmado após visita dos técnicos.

"Era a isso que eu me referia quando disse no ano passado que entendia que a festa tinha acabado. Temos um marco regulatório que dá condições ao MEC de exercer seu papel de zelar pela qualidade do ensino superior", afirmou Haddad.

A maioria das instituições na "malha fina" recorreu contra a nota abaixo da média. Caso os recursos confirmem a baixa qualidade, terão de assinar acordo se comprometendo a não abrir novos cursos e não ampliar vagas nos cursos existentes. Também terão de se comprometer a melhorar a qualidade, apresentando metas claras ao MEC, como a contratação de mais professores.

SBPC e JC

Esporte - Blogueiro desinformado

O autor do "Blog do Jeso" veiculou uma notícia que falta à verdade ou está carregada de má intenção, quando anuncia a manchete do seu blog:

"Torcedor registra BO contra treinador do Paysandu"

Já no interior da página informa a notícia ressaltando que o acusado era ex-treinador do Paysandu.
. O Walter Lima não é mais treinador do Paysandu e sim do São Raimundo, de Santarém, Pa.

Blog do Jeso

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Pre-Sal - Maldição ou dádiva ?



Lula diz que pré-sal é uma 'dádiva' que pode virar 'maldição'

Presidente assinou nesta segunda projetos de lei sobre o petróleo.
Congresso analisará novas regras de exploração em regime de urgência
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (31) que o pré-sal é uma "dádiva de Deus", referindo-se à area do litoral brasileiro onde foram achadas grandes reservas de petróleo. Mas essa dádiva, segundo ele, pode se transformar "numa verdadeira maldição", se o Brasil não tomar "a decisão acertada" sobre como usar o petróleo.

A afirmação foi feita durante o lançamento do marco regulatório para a exploração do pré-sal. Lula assinou quatro projetos de lei que serão enviados ao Congresso em regime de urgência

A distribuição de royalties do pré-sal, alvo de desavença entre estados produtores e o governo, que queria acabar com a participação especial, vai ser feita pelo Congresso Nacional. Veja aqui a opinião dos governadores do Rio e de São Paulo.

Dos quatro projetos assinados por Lula, o primeiro cria a Petrosal, a nova estatal que será responsável pela gestão das novas áreas do pré-sal; o segundo cria o novo marco regulatório, alterando o modelo de contrato de concessão para um sistema de partilha, que permitirá ao estado ter controle sobre a nova riqueza. O terceiro cria um Fundo Social para gerir e distribuir os recursos. O dinheiro iria para saúde, educação e investimentos em ciência e tecnologia, meio ambiente e cultura. E o último projeto vai capitalizar a Petrobras.

Imagem do Pre-Sal.

Energia - Que tanto e como utiliza o governo os royalties do petróleo?

Ciência, tecnologia e inovação são as áreas mais beneficiadas


Nicola Pamplona escreve para "O Estado de SP":

Um dos principais beneficiados com os royalties do petróleo, o governo federal prevê gastar apenas pouco mais de 20% da receita que terá este ano. Além disso, os recursos empenhados até o final de agosto não chegam a 12% da arrecadação prevista. O elevado contingenciamento é motivo de críticas entre os estados e municípios contrários a mudanças na lei, que tem como justificativa ampliar ainda mais a arrecadação federal com o petróleo.

"Já há recursos federais que hoje são utilizados para o superávit primário, mas que podem ser usados para educação e saúde", declarou na sexta-feira o governador do Rio, Sérgio Cabral. "Que o dinheiro não está chegando ao seu destino, isso é fato", comentou, um dia antes, Segen Estefen, que dirige a área de tecnologia e informação da Coppe/UFRJ, um dos principais institutos de pesquisa relacionados ao setor de petróleo.

Levantamento feito pela ONG Contas Abertas a pedido do Estado indica que o Orçamento Geral da União para este ano contingencia R$ 8,008 bilhões dos R$ 10,168 bilhões que os ministérios devem arrecadar com "compensações financeiras por exploração de petróleo ou gás natural".

Isso significa que, do total arrecadado, 78,72% vão ficar no caixa do governo, ajudando na composição do superávit primário.

O ritmo de liberação dos recursos é lento: apenas 11,8% da arrecadação, ou R$ 1,204 bilhão, estavam comprometidos com algum programa do governo até o último dia 27.

O volume de dinheiro que saiu do caixa do Tesouro não passa de R$ 748 milhões. Isso representa apenas 7,3% da arrecadação total e 34,5% dos R$ 2,163 bilhões que o governo pretende efetivamente gastar em todo o ano de 2009.

O Ministério do Meio Ambiente é o mais prejudicado pelo contingenciamento de recursos. Dos R$ 1,391 bilhão autorizados para o ano, R$ 1,389 bilhão, ou 99,8%, foram contingenciados. O ministro Carlos Minc, defensor da manutenção da distribuição atual dos royalties, tem, portanto, pouco mais de R$ 2 milhões à sua disposição.

Desse total, apenas R$ 247 mil foram empenhados até a semana passada.

Já o Ministério de Minas e Energia (MME) poderá gastar apenas 19% dos R$ 5,556 bilhões autorizados pelo Orçamento, uma vez que o restante (R$ 4,515 bilhões) foi transformado em reserva de contingência. O contingenciamento atingiu três autarquias ligadas ao ministério: a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, a Agência Nacional do Petróleo (ANP), e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que tiveram de poupar R$ 765 milhões, R$ 3,740 bilhões e R$ 10 milhões, respectivamente.

O empenho de recursos em programas relacionados ao MME é de apenas R$ 183 milhões até agora - ou 17,5% dos R$ 1,041 bilhão que o governo pretende efetivamente gastar. O ministério é responsável também pela transferência dos royalties e participações especiais de Estados e municípios, que devem totalizar R$ 15,205 bilhões este ano, de acordo com as projeções do Orçamento Geral da União. Essa rubrica, porém, não pode sofrer contingenciamentos.

Pela legislação atual, os royalties e participações especiais do petróleo beneficiam ainda o Ministério de Ciência e Tecnologia e a Marinha.

O primeiro, apontado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um dos beneficiados na nova política de distribuição dos royalties, registra este ano contingenciamento de 45% dos R$ 1,410 bilhão autorizados no Orçamento. O volume empenhado até 27 de agosto foi de apenas R$ 554 milhões, ou 39% da arrecadação prevista pelo ministério.

Com relação ao volume que o governo pretende efetivamente gastar, porém, trata-se do maior índice entre os ministérios beneficiados: 71,5% já estão empenhados em algum tipo de programa.

A Marinha, por sua vez, teve o menor índice de contingenciamento de recursos: 36% de uma arrecadação prevista em R$ 1,799 bilhão. Os recursos empenhados até agora, no entanto, somam R$ 461 milhões, ou 40% dos R$ 1,143 bilhão que o governo prevê liberar durante todo o ano para repasse à Marinha pelo Ministério da Defesa.

Os dados foram compilados com base no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).

Ciência, tecnologia e inovação são os mais beneficiados

De todos os programas beneficiados pelos royalties do governo federal, a rubrica "ciência, tecnologia e inovação para a política industrial" é o que receberá mais recursos este ano.

Até o último dia 27, o governo já havia empenhado R$ 5,924 bilhões com o tema. Grande parte dos recursos (R$ 4,940 bilhões), porém, não está relacionada com a arrecadação deste ano - ou seja, trata-se de restos a pagar de anos anteriores.

A área de desenvolvimento tecnológico é, de fato, o principal destino dos royalties do governo federal, figurando entre os programas beneficiados em três dos quatro ministérios que recebem os recursos - apenas o Ministério do Meio Ambiente não tem programas relacionados ao tema. Segundo propõe o governo, a área permanecerá com destaque no novo modelo de distribuição.

Além de ciência e tecnologia, os royalties de 2009 estão hoje empenhados em programas do Ministério de Minas e Energia, como pesquisa geológica, do Meio Ambiente, como a conservação da biodiversidade e um programa de recursos pesqueiros sustentáveis.

A Marinha, por sua vez, já tem compromisso com reparo e reaparelhamento da frota e desenvolvimento tecnológico.

(O Estado de SP, 31/8)

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