quinta-feira, 13 de agosto de 2009

PARÁ - DEBATE POLÍTICO NA LAMA


É uma verdadeira tristeza ao nível em que chegou o debate político no Estado do Pará. Não precisavam agregar mais elementos que desprestigiem a imagem que o Estado já tem no âmbito nacional. Como se não fosse suficiente a verdadeira destruição ambiental no estado pelo crescente desmatamento e os problemas crónicos, como a saúde, educação e a violência, agora se agrega o baixo nível da discussão entre as principais lideranças políticas, debate que mancha a imagem do Estado e, principalmente, dos próprios políticos que não respeitam a inteligência dos cidadãos.

O senador Mário couto foi grosseiro, baixou muito o nível, quando se refere à governadora Ana Júlia. Até pessoas e políticos contrários à governadora já falaram que o Senador tinha sido extremamente infeliz quando chegou a ao nível de inmiscuir-se na vida privada e ainda ser preconceituoso com a governadora. Ele não sabe nem esteve com ela em todos os bares em que disse que a governadora andou, nem viu se a governadora bebia ácool ou outra bebida, para ir na tribuna do Senado da República a falar essas bobagem. É muita falta de argumentos para discutir no Plenário do Senado.

No mesmo plenário foi que o Mário Cuoto teve o pior desmentido de um colega, Senador do Acre que nem é do PT, quando foi ridicularizado por fofoqueiro, por falta de solidez nas suas críticas, etc.

Veja a continuação dessas grosserias na Assembleia Legislativa do Pará

É cada vez mais acirrado o clima entre governo e oposição na Assembleia Legislativa do Pará. Um dia após fazer um duro pronunciamento contra o senador tucano Mário Couto, o deputado petista Carlos Bordalo contou, em conversa com jornalistas na sala de imprensa da Casa, que recebeu ameaça de sequestro.

Um assessor do deputado atendeu, por volta do meio-dia de terça-feira passada, telefonema no número fixo do gabinete em que uma mulher chorando informava que “por uma questão de consciência” estava avisando que a filha do petista seria sequestrada. “Quero mandar um recado ao senador Mário Couto: se ele quiser me ameaçar, que faça isso contra mim. Não use minha filha”, disse Bordalo, em tom de indignação.

Depois, ao ser perguntado se achava que as denúncias partiram do tucano, disse que não poderia afirmar, mas garantiu que hoje levará o caso à polícia. Ao comentar as declarações do senador que prometeu interpelar judicialmente o deputado pelo uso da palavra traficante no discurso, Bordalo disse que a revolta de Couto é fruto da interpretação. “Eu não falei traficante de que. Pode ser de qualquer coisa. De influência por exemplo. Prefiro não dizer no que estava pensando. Se ele ficou chateado é porque vestiu alguma carapuça”.

Após a sessão, a assessoria do deputado distribuiu cópias das notas taquigráficas em que não aparece a palavra traficante no pronunciamento. Apenas bicheiro e contraventor. Na cópia do discurso distribuída à imprensa no dia anterior, contudo, Couto é chamado de traficante.

O discurso de Bordalo foi uma resposta ao pronunciamento feito pelo tucano na tribuna do Senado em que acusava Ana Júlia de não ter responsabilidade com a administração do Estado e ainda a criticava por frequentar bares. O senador é pré-candidato do PSDB ao governo do Pará.

Leia reportagem na íntegra no Diário do Pará

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