A Universidade de São Paulo (USP) é a 38ª melhor do mundo, de acordo com o Webometrics Ranking Web of World Universities - realizado por uma organização pública espanhola.
Universidades dos Estados Unidos dominam a lista - ocupando as 21 primeiras posições. Em primeiro lugar está o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, seguido das universidades de Harvard e Stanford.
A USP também é a representante da América Latina melhor colocada. As universidades de Campinas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Brasília e Minas Gerais aparecem a partir da 115ª posição.
O ranking - que pode ser conferido na íntegra no site oficial - existe desde 2004 e é publicado duas vezes ao ano, em janeiro e julho. A avaliação é feita em mais de 17.000 instituições de ensino superior em todo o mundo, de onde são retiradas cerca de 6.000, elencadas a partir de critérios como comprometimento dos professores, resultados das pesquisas, prestígio internacional, importância na comunidade e uso dos estudos pela indústria e pelos setores econômicos.
As dez primeiras do Ranking Webometrics
1º - Massachusetts Institute of Technology (EUA)
2º - Harvard (EUA)
3º - Universidade de Stanford (EUA)
4º - Universidade Berkeley da Califórnia (EUA)
5º - Universidade Cornell (EUA)
6º - Universidade Madison de Winsconsin (EUA)
7º - Universidade de Minnesota (EUA)
8º - Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA)
9º - Universidade Urbana Champaign de Illinois (EUA)
10º - Universidade de Michigan (EUA)
As dez representantes da América Latina e seu lugar no ranking mundial
38º - Universidade de São Paulo (Brasil)
44º - Universidad Nacional Autónoma de México (México)
115º - Universidade Estadual de Campinas (Brasil)
134º - Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil)
152º - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil)
196º - Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil)
204º - Universidade de Brasília (Brasil)
227º - Universidad de Chile (Chile)
241º - Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil)
269º - Universidade Estadual Paulista (Brasil)
998º - Universidade Federal do Pará (Brasil)(58º da América Latina)
Veja a relação completa no Ranking Web World Universities (July 09)
Aqui
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Meio Ambiente - ICMBio lança novas regras de licenciamento ambiental e serviço voluntário nas Ucs
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participa nesta quarta-feira (2), às 14h30, na sede do Instituto Chico Mendes, em Brasília, da solenidade de assinatura de quatro instruções normativas (IN) que vão melhorar a gestão das unidades de conservação (UCs) e agilizar o processo de licenciamento de obras no entorno das Ucs. A solenidade faz parte das comemorações dos anos de criação do ICMBio.
Além da Instrução Normativa do licenciamento, serão promulgadas três outras Ins – a que cria o programa de voluntariado nas reservas ambientais, a que dá diretrizes para os processos indenizatórios de propriedades dentro de unidades de conservação e a que vai aprimorar o processo de fiscalização.
Além desses documentos, será assinada uma portaria conjunta MMA/ICMBio para implementação da Política Nacional da Biodiversidade, voltada para a conservação e recuperação de espécies ameaçadas de extinção.
Estão previstas, também, a criação de pelo menos mais quatro Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) – a de Vila São Romão, de Garipu, Taipa do Rio Itajaí e Corredeiras do Rio Itajaí – e dos conselhos da Reserva Extrativista de Canavieiras e da Reserva Biológica Juami-Japurá e dos planos de ação para a conservação do Mutum de Alagoas e de Galiformes Ameaçadas de Extinção.
Além do ministro Carlos Minc e do presidente do ICMBio, Rômulo Mello, participarão do evento autoridades convidadas, diretores e servidores da autarquia.
Licenciamento
A IN do licenciamento passou por uma revisão para a agilizar o processo e aperfeiçoar a normatização e regulamentação dos procedimentos para concessão de autorizações a atividades ou empreendimentos que afetem Ucs federais, suas zonas de amortecimentos ou áreas circundantes, sujeitas a licenciamento ambiental.
Leia mais nos sites de Amazônia.or e no ICMBio Aqui
e
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Além da Instrução Normativa do licenciamento, serão promulgadas três outras Ins – a que cria o programa de voluntariado nas reservas ambientais, a que dá diretrizes para os processos indenizatórios de propriedades dentro de unidades de conservação e a que vai aprimorar o processo de fiscalização.
Além desses documentos, será assinada uma portaria conjunta MMA/ICMBio para implementação da Política Nacional da Biodiversidade, voltada para a conservação e recuperação de espécies ameaçadas de extinção.
Estão previstas, também, a criação de pelo menos mais quatro Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) – a de Vila São Romão, de Garipu, Taipa do Rio Itajaí e Corredeiras do Rio Itajaí – e dos conselhos da Reserva Extrativista de Canavieiras e da Reserva Biológica Juami-Japurá e dos planos de ação para a conservação do Mutum de Alagoas e de Galiformes Ameaçadas de Extinção.
Além do ministro Carlos Minc e do presidente do ICMBio, Rômulo Mello, participarão do evento autoridades convidadas, diretores e servidores da autarquia.
Licenciamento
A IN do licenciamento passou por uma revisão para a agilizar o processo e aperfeiçoar a normatização e regulamentação dos procedimentos para concessão de autorizações a atividades ou empreendimentos que afetem Ucs federais, suas zonas de amortecimentos ou áreas circundantes, sujeitas a licenciamento ambiental.
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ENERGIA - PMDB e oposição querem retirada de urgência do pré-sal. E o pagamento do PMDB pela absolução do Sarney?
BRASÍLIA - O PMDB e os partidos de oposição defenderam nesta quarta-feira, durante reunião dos líderes de todos os partidos com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), a retirada do regime de urgência na votação dos projetos que regulamentam a exploração do petróleo na camada pré-sal.
O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), pediu a Temer que solicite ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a retirada da urgência. Desde esta terça-feira, os partidos de oposição (PSDB, DEM e PPS) vem criticando o regime de urgência. A reunião desta quarta-feira prosseguia até o fim da manhã. Segundo o deputado Humberto Souto (PPS-MG), que deixou a sala mais cedo, Temer deverá pedir ao presidente Lula a retirada da urgência dos projetos.
Por esse regime, os textos precisam ser votados em 45 dias na Câmara, e o Senado tem o mesmo prazo.
Leia mais sobre o Pre-sal
Aqui
O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), pediu a Temer que solicite ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a retirada da urgência. Desde esta terça-feira, os partidos de oposição (PSDB, DEM e PPS) vem criticando o regime de urgência. A reunião desta quarta-feira prosseguia até o fim da manhã. Segundo o deputado Humberto Souto (PPS-MG), que deixou a sala mais cedo, Temer deverá pedir ao presidente Lula a retirada da urgência dos projetos.
Por esse regime, os textos precisam ser votados em 45 dias na Câmara, e o Senado tem o mesmo prazo.
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Política - e daí? para Colômbia sim vale reeleção indefinida, para Venezuela e Honduras não!
Colômbia aprova referendo sobre terceiro mandato
Depois de mais de 13 horas de discussão, os deputados colombianos aprovaram na noite desta terça-feira, 1, o controvertido projeto de referendo que pode permitir ao presidente colombiano, Álvaro Uribe, candidatar-se a um terceiro mandato presidencial consecutivo em 2010. O projeto ainda precisa do aval da Corte Constitucional em um prazo máximo de 90 dias, o último requisito para que o presidente colombiano se mantenha no poder durante um terceiro mandato.

Leia a Matéria do Diario do Pará na íntegra Aqui
Depois de mais de 13 horas de discussão, os deputados colombianos aprovaram na noite desta terça-feira, 1, o controvertido projeto de referendo que pode permitir ao presidente colombiano, Álvaro Uribe, candidatar-se a um terceiro mandato presidencial consecutivo em 2010. O projeto ainda precisa do aval da Corte Constitucional em um prazo máximo de 90 dias, o último requisito para que o presidente colombiano se mantenha no poder durante um terceiro mandato.

Leia a Matéria do Diario do Pará na íntegra Aqui
Meio Ambiente - Desmatamento da Amazônia é o menor já visto, diz governo
(Foto: Jorge araújo, Imagem Rio Negro, Amazônia)
Dados confirmam projeção de que taxa de 2009 será a menor em 20 anos, afirma Minc
Satélites do Inpe revelam que, só em julho, derrubada de árvores foi equivalente a mais da metade da área da cidade de São Paulo
Embora os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais) tenham registrado o abate de árvores numa extensão equivalente a mais da metade da cidade de São Paulo em julho, o desmatamento acumulado na Amazônia em 12 meses foi o menor desde 2004, quando começou a funcionar o sistema mais rápido de detecção do ritmo das motosserras.Esse primeiro dado é de um sistema chamado Deter, menos preciso que outro, o Prodes, que calcula efetivamente a taxa de desmatamento e é divulgado anualmente -o resultado do Prodes só sai no final do ano, mas a coleta dos dados vai de agosto de um ano a julho do outro. Os números de ontem confirmam a projeção de que o abate de árvores em 2009 será o menor da série histórica."O Prodes vai mostrar um desmatamento provavelmente entre 8.500 km2 e 9.000 km2. Falo isso baseado em projeções anteriores. Vai ser o menor desmatamento dos últimos 20 anos. Tenho certeza absoluta disso", afirmou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Leia mais na Folha de S. Paulo Aqui

Dados confirmam projeção de que taxa de 2009 será a menor em 20 anos, afirma Minc
Satélites do Inpe revelam que, só em julho, derrubada de árvores foi equivalente a mais da metade da área da cidade de São Paulo
Embora os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais) tenham registrado o abate de árvores numa extensão equivalente a mais da metade da cidade de São Paulo em julho, o desmatamento acumulado na Amazônia em 12 meses foi o menor desde 2004, quando começou a funcionar o sistema mais rápido de detecção do ritmo das motosserras.Esse primeiro dado é de um sistema chamado Deter, menos preciso que outro, o Prodes, que calcula efetivamente a taxa de desmatamento e é divulgado anualmente -o resultado do Prodes só sai no final do ano, mas a coleta dos dados vai de agosto de um ano a julho do outro. Os números de ontem confirmam a projeção de que o abate de árvores em 2009 será o menor da série histórica."O Prodes vai mostrar um desmatamento provavelmente entre 8.500 km2 e 9.000 km2. Falo isso baseado em projeções anteriores. Vai ser o menor desmatamento dos últimos 20 anos. Tenho certeza absoluta disso", afirmou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
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terça-feira, 1 de setembro de 2009
Biotecnologia Projetos recebem investimentos de R$ 500 mil, pouco!
CNPq recebe, até 15 de outubro, projetos de cursos na área de biotecnologia, em nível de pós-graduação
O objetivo do edital lançado pelo CNPq é apoiar projetos de cursos na área de biotecnologia, em nível de pós-graduação, nos seguintes temas: Aplicações de análises metagenômicas; Comparação de ecossistemas de populações microbianas por meio de análises genômicas e metagenômicas; Técnicas para análise, conservação e uso de recursos genéticos; Plataformas avançadas de sequenciamento de DNA; Biotecnologias de células mães: desenvolvimento e aplicações; Avanços tecnológicos em biorreatores e suas aplicações; Análises globais da expressão genética: transcriptômica, proteômica, e metabolômica; Biocombustíveis de terceira generação; Biofilmes microbianos; Desenvolvimento inovador de vacinas, fármacos e métodos de diagnóstico de enfermidades humanas, animais e vegetais; Aplicações de RNA de interferência e Propriedade intelectual em Biotecnologia.
Os projetos aprovados serão financiados com recursos no valor global de R$ 500 mil, provenientes do Fundo Setorial de Biotecnologia (CT-Biotec) e liberados de acordo com a disponibilidade orçamentária do CNPq. No mínimo 30% do montante será aplicado nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste. Cada proposta terá financiamento máximo de R$ 50 mil e deverá ser executada em um ano.
Para classificação das propostas, quanto ao mérito técnico-científico e sua adequação orçamentária, serão avaliados: a relevância bilateral da proposta; o conteúdo teórico-prático; competência do corpo docente; Infraestrutura disponível da instituição em função da proposta; grau de inovação da metodologia; Importância regional e adequação orçamentária.
As propostas devem ser acompanhadas de arquivo contendo o projeto e encaminhadas exclusivamente via Internet, por meio do Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas, até 15 de outubro. A divulgação dos resultados está prevista para 26 de novembro deste ano.
Confira o edital completo em CNPq Editais
O objetivo do edital lançado pelo CNPq é apoiar projetos de cursos na área de biotecnologia, em nível de pós-graduação, nos seguintes temas: Aplicações de análises metagenômicas; Comparação de ecossistemas de populações microbianas por meio de análises genômicas e metagenômicas; Técnicas para análise, conservação e uso de recursos genéticos; Plataformas avançadas de sequenciamento de DNA; Biotecnologias de células mães: desenvolvimento e aplicações; Avanços tecnológicos em biorreatores e suas aplicações; Análises globais da expressão genética: transcriptômica, proteômica, e metabolômica; Biocombustíveis de terceira generação; Biofilmes microbianos; Desenvolvimento inovador de vacinas, fármacos e métodos de diagnóstico de enfermidades humanas, animais e vegetais; Aplicações de RNA de interferência e Propriedade intelectual em Biotecnologia.
Os projetos aprovados serão financiados com recursos no valor global de R$ 500 mil, provenientes do Fundo Setorial de Biotecnologia (CT-Biotec) e liberados de acordo com a disponibilidade orçamentária do CNPq. No mínimo 30% do montante será aplicado nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste. Cada proposta terá financiamento máximo de R$ 50 mil e deverá ser executada em um ano.
Para classificação das propostas, quanto ao mérito técnico-científico e sua adequação orçamentária, serão avaliados: a relevância bilateral da proposta; o conteúdo teórico-prático; competência do corpo docente; Infraestrutura disponível da instituição em função da proposta; grau de inovação da metodologia; Importância regional e adequação orçamentária.
As propostas devem ser acompanhadas de arquivo contendo o projeto e encaminhadas exclusivamente via Internet, por meio do Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas, até 15 de outubro. A divulgação dos resultados está prevista para 26 de novembro deste ano.
Confira o edital completo em CNPq Editais
Esporte - Fluminense demite técnico Renato Gaúcho. "Naum" era para ser contratado
Eu já tinha falado em postagem anterior que o técnico amador Renato Gaucho nem devia ser contratado, já que sua nova passagem pelo fluminense seria mais um desastreque para o Fluminense. A única contribuição ao futebol carioca do Renato Gaucho foi ser especailista em rebaixar times.
Veja detalhes da demissão abaixo
RIO DE JANEIRO - Durou apenas 12 rodadas a quarta passagem do técnico Renato Gaúcho pelo Fluminense. O clube oficializou na manhã desta terça-feira a demissão do treinador e de outros dois membros de sua comissão técnica: o auxiliar-técnico Valdir Espinosa e o preparador físico Alexandre Mendes. Segundo a assessoria de imprensa do Tricolor carioca, os três profissionais já deixaram a cidade de Itu, onde o grupo está concentrado.
Em entrevista ao canal Sportv na manhã desta terça, o vice-presidente de futebol do clube, Tote Menezes, confirmou que Cuca é o novo treinador do Flu. Ele se apresentará na próxima quarta-feira e já comanda o treinamento da equipe no interior paulista. "O Renato é um velho conhecido nosso, mas o trabalho não vinha dando certo. Faltando 16 rodadas para acabar o Campeonato Brasileiro, precisávamos de uma motivação extra para os jogadores", disse.
Matéria na íntegra no Último Segundo
Veja detalhes da demissão abaixo
RIO DE JANEIRO - Durou apenas 12 rodadas a quarta passagem do técnico Renato Gaúcho pelo Fluminense. O clube oficializou na manhã desta terça-feira a demissão do treinador e de outros dois membros de sua comissão técnica: o auxiliar-técnico Valdir Espinosa e o preparador físico Alexandre Mendes. Segundo a assessoria de imprensa do Tricolor carioca, os três profissionais já deixaram a cidade de Itu, onde o grupo está concentrado.
Em entrevista ao canal Sportv na manhã desta terça, o vice-presidente de futebol do clube, Tote Menezes, confirmou que Cuca é o novo treinador do Flu. Ele se apresentará na próxima quarta-feira e já comanda o treinamento da equipe no interior paulista. "O Renato é um velho conhecido nosso, mas o trabalho não vinha dando certo. Faltando 16 rodadas para acabar o Campeonato Brasileiro, precisávamos de uma motivação extra para os jogadores", disse.
Matéria na íntegra no Último Segundo
Ex-ministro da Justiça passa defender assassino e estuprador Abdelmassih

Caso Polêmico
Cogita-se a hipotese de ter defendido os acusados de atear fogo em um índio pataxó (Galdino Jesus dos Santos) em 1997. Mais tarde em 1999 foi advogado de defesa Luis Eduardo Passareli Tirico, acusado de participar do trote que matou o estudante Edson Tsung Chi Hsueh. Na época Márcio Thomaz Bastos não era ministro da justiça, mas ao assumir o cargo, o caso simplesmente foi suspenso. Diz o ministro da justiça que inexiste relação entre sua nomeação e o pedido de sustação do processo, mas, segundo a promotora responsável pelo caso, "é, no mínimo, uma coincidência muito estranha o fato de a ação ser interrompida um dia depois da nomeação de Márcio Thomaz Bastos, sabendo-se que ele defendia um dos acusados".
O ex-ministro da Justiça e advogado criminalista Márcio Thomaz Bastos passou a integrar a defesa do médico Roger Abdelmassih, preso desde o dia 17 de agosto, em São Paulo, acusado de mais de 50 estupros. Ele diz que é inocente.
Bastos vai atuar junto com o advogado José Luís Oliveira Lima que já respondia pelo caso do médico. Lima disse que o ex-ministro entrou no caso formalmente na segunda-feira (31). O G1 solicitou, desde a manhã desta terça-feira (1º), uma entrevista com Bastos, mas não recebeu retorno até o horário de publicação desta reportagem.
Também nesta terça, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou que a defesa entrou, na segunda-feira, com pedido de reconsideração da ordem de prisão contra o médico. Segundo Lima, a defesa, no pedido entregue à juíza titular da 16º Vara Criminal de São Paulo, Kenarik Boujikian Felippe, ratificou os argumentos apresentados no pedido de habeas corpus, mas desta vez acrescentou a decisão do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), que, dias depois da prisão, suspendeu o registro profissional do acusado.
Leia na íntegra no G1 Aqui
Educação: Aumento de alunos em instituição fraca preocupa
"Se o crescimento em cinco pontos percentuais das faculdades periclitantes não necessariamente assusta, a constatação de que o número de estudantes nelas matriculados aumentou gordos 25% é definitivamente preocupante"
Hélio Schwartsman escreve para a "Folha de SP":
A elevação de 31% para 36% na proporção de instituições de ensino superior mal avaliadas pelo IGC (Índice Geral de Cursos) é significativa ou não? É difícil responder, porque, devido à ausência de série histórica, não existem termos de comparação. Essa é apenas a segunda edição do IGC.
Sem a possibilidade de apontar tendências e tirar conclusões definitivas, só o que se pode fazer é levantar hipóteses.
Se o crescimento em cinco pontos percentuais das faculdades periclitantes não necessariamente assusta, a constatação de que o número de estudantes nelas matriculados aumentou gordos 25% é definitivamente preocupante.
Existem aqui várias possibilidades. Pela mais óbvia, algumas universidades estão crescendo demais, o que leva à perda de qualidade. Por outra, a entrada de contingentes crescentes de alunos mal preparados é que estaria causando a piora dos conceitos. Não se pode descartar uma combinação de ambas as explicações.
A segunda hipótese se coaduna com o fato de que, nos últimos anos, o governo federal ampliou bastante as possibilidades de jovens de baixa renda conseguirem vagas em instituições de ensino superior.
Uma corrente mais populista de educadores tem urticária à simples menção da ideia de que pobres pioram as avaliações, mas esse é um dado empírico constatado nas mais variadas situações. Não é motivo para deixar de lado a bandeira da ampliação do ensino superior nem para suspender nenhum programa de inclusão social. Significa apenas que, ao implementar projetos desse tipo, devemos estar preparados para assistir a uma queda -que se espera seja momentânea- nos indicadores de qualidade.
Seja como for, em médio prazo o sistema parece caminhar mesmo para a estabilidade, pois o ritmo de crescimento das matrículas, após a explosão dos anos 90, está se reduzindo. Depois de caminhar na faixa dos 12% a 15% anuais até 2002, o índice está agora na casa dos 5% a cada ano.
Palpites mais precisos sobre o que está ocorrendo seriam possíveis se o Inep, o órgão do Ministério da Educação incumbido das provas e avaliações, divulgasse o IGC de forma mais completa, detalhando o conceito obtido por cada instituição nos três elementos que o compõem: o Enade (o velho "provão"), o IDD (que busca medir o conhecimento que a universidade agregou ao aluno) e as variáveis de insumo (qualificação do corpo docente e a infraestrutura pedagógica). É uma pena que não o tenha feito.
SBPC e JC
Hélio Schwartsman escreve para a "Folha de SP":
A elevação de 31% para 36% na proporção de instituições de ensino superior mal avaliadas pelo IGC (Índice Geral de Cursos) é significativa ou não? É difícil responder, porque, devido à ausência de série histórica, não existem termos de comparação. Essa é apenas a segunda edição do IGC.
Sem a possibilidade de apontar tendências e tirar conclusões definitivas, só o que se pode fazer é levantar hipóteses.
Se o crescimento em cinco pontos percentuais das faculdades periclitantes não necessariamente assusta, a constatação de que o número de estudantes nelas matriculados aumentou gordos 25% é definitivamente preocupante.
Existem aqui várias possibilidades. Pela mais óbvia, algumas universidades estão crescendo demais, o que leva à perda de qualidade. Por outra, a entrada de contingentes crescentes de alunos mal preparados é que estaria causando a piora dos conceitos. Não se pode descartar uma combinação de ambas as explicações.
A segunda hipótese se coaduna com o fato de que, nos últimos anos, o governo federal ampliou bastante as possibilidades de jovens de baixa renda conseguirem vagas em instituições de ensino superior.
Uma corrente mais populista de educadores tem urticária à simples menção da ideia de que pobres pioram as avaliações, mas esse é um dado empírico constatado nas mais variadas situações. Não é motivo para deixar de lado a bandeira da ampliação do ensino superior nem para suspender nenhum programa de inclusão social. Significa apenas que, ao implementar projetos desse tipo, devemos estar preparados para assistir a uma queda -que se espera seja momentânea- nos indicadores de qualidade.
Seja como for, em médio prazo o sistema parece caminhar mesmo para a estabilidade, pois o ritmo de crescimento das matrículas, após a explosão dos anos 90, está se reduzindo. Depois de caminhar na faixa dos 12% a 15% anuais até 2002, o índice está agora na casa dos 5% a cada ano.
Palpites mais precisos sobre o que está ocorrendo seriam possíveis se o Inep, o órgão do Ministério da Educação incumbido das provas e avaliações, divulgasse o IGC de forma mais completa, detalhando o conceito obtido por cada instituição nos três elementos que o compõem: o Enade (o velho "provão"), o IDD (que busca medir o conhecimento que a universidade agregou ao aluno) e as variáveis de insumo (qualificação do corpo docente e a infraestrutura pedagógica). É uma pena que não o tenha feito.
SBPC e JC
Educação: Ministro minimiza aumento de cursos ruins
Fernando Haddad, da Educação, diz que mesmo que todas as faculdades fossem boas haveria notas insatisfatórias no país. MEC descredenciou uma faculdade em MG e colocou na "malha fina" outras oito instituições que tiveram nota 2 em 2007 e 2008
Larissa Guimarães escreve para a "Folha de SP":
O ministro da Educação, Fernando Haddad, minimizou ontem o fato de o IGC 2008 (Índices Gerais de Cursos das Instituições) mostrar aumento de instituições de ensino superior com notas 1 e 2, consideradas insatisfatórias pelo MEC (Ministério da Educação).
"Em qualquer circunstância haverá instituição [com IGC] 1 e 2, por definição do modelo", afirmou. "Se num futuro remoto, todas forem excelentes ainda assim haverá instituições [com índice] 1, 2, 3, 4 e 5 porque esse critério é relativo, considera umas [instituições] em relação às outras", completou.
Para a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, ainda não é possível dizer o motivo do aumento do número de universidades e faculdades com conceito insatisfatório.
"Parece que aumentou [o número de instituições com notas 1 e 2] e o Inep [órgão do MEC responsável por avaliações] vai analisar as razões. O ministério vai acompanhar de perto para resolver o problema."
O Inep deverá divulgar nesta semana o resultado do Enade (exame que avalia o desempenho dos universitários do país), cujos dados são usados na composição do IGC.
Segundo o ministro da Educação, o IGC ajudou os técnicos do MEC nas visitas às universidades e faculdades do país para verificar as condições.
Com base em cerca de 400 visitas, o MEC descredenciou a Faculdade Cidade João Pinheiro, de Minas Gerais, e colocou na "malha fina" oito instituições que tiveram nota 2 em 2007 e 2008, e esse mesmo conceito foi confirmado após visita dos técnicos.
"Era a isso que eu me referia quando disse no ano passado que entendia que a festa tinha acabado. Temos um marco regulatório que dá condições ao MEC de exercer seu papel de zelar pela qualidade do ensino superior", afirmou Haddad.
A maioria das instituições na "malha fina" recorreu contra a nota abaixo da média. Caso os recursos confirmem a baixa qualidade, terão de assinar acordo se comprometendo a não abrir novos cursos e não ampliar vagas nos cursos existentes. Também terão de se comprometer a melhorar a qualidade, apresentando metas claras ao MEC, como a contratação de mais professores.
SBPC e JC
Larissa Guimarães escreve para a "Folha de SP":
O ministro da Educação, Fernando Haddad, minimizou ontem o fato de o IGC 2008 (Índices Gerais de Cursos das Instituições) mostrar aumento de instituições de ensino superior com notas 1 e 2, consideradas insatisfatórias pelo MEC (Ministério da Educação).
"Em qualquer circunstância haverá instituição [com IGC] 1 e 2, por definição do modelo", afirmou. "Se num futuro remoto, todas forem excelentes ainda assim haverá instituições [com índice] 1, 2, 3, 4 e 5 porque esse critério é relativo, considera umas [instituições] em relação às outras", completou.
Para a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, ainda não é possível dizer o motivo do aumento do número de universidades e faculdades com conceito insatisfatório.
"Parece que aumentou [o número de instituições com notas 1 e 2] e o Inep [órgão do MEC responsável por avaliações] vai analisar as razões. O ministério vai acompanhar de perto para resolver o problema."
O Inep deverá divulgar nesta semana o resultado do Enade (exame que avalia o desempenho dos universitários do país), cujos dados são usados na composição do IGC.
Segundo o ministro da Educação, o IGC ajudou os técnicos do MEC nas visitas às universidades e faculdades do país para verificar as condições.
Com base em cerca de 400 visitas, o MEC descredenciou a Faculdade Cidade João Pinheiro, de Minas Gerais, e colocou na "malha fina" oito instituições que tiveram nota 2 em 2007 e 2008, e esse mesmo conceito foi confirmado após visita dos técnicos.
"Era a isso que eu me referia quando disse no ano passado que entendia que a festa tinha acabado. Temos um marco regulatório que dá condições ao MEC de exercer seu papel de zelar pela qualidade do ensino superior", afirmou Haddad.
A maioria das instituições na "malha fina" recorreu contra a nota abaixo da média. Caso os recursos confirmem a baixa qualidade, terão de assinar acordo se comprometendo a não abrir novos cursos e não ampliar vagas nos cursos existentes. Também terão de se comprometer a melhorar a qualidade, apresentando metas claras ao MEC, como a contratação de mais professores.
SBPC e JC
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