segunda-feira, 2 de março de 2009

A HORA DA LEITURA - DE ISABEL ALLENDE: Do "O SEXO E EU"


De El sexo y yo

Mi vida sexual comenzó temprano, más o menos a los cinco años, en el kindergarten de las monjas ursulinas, en Santiago de Chile. Supongo que hasta entonces había permanecido en el limbo de la inocencia, pero no tengo recuerdos de aquella prístina edad anterior al sexo. Mi primera experiencia consistió en tragarme casualmente una pequeña muñeca de plástico. -Te crecerá adentro, te pondrás redonda y después te nacerá un bebé -me explicó mi mejor amiga, que acababa de tener un hermanito. ¡Un hijo! Era lo último que deseaba. Siguieron días terribles, me dio fiebre, perdí el apetito, vomitaba. Mi amiga confirmó que los síntomas, eran iguales a los de su mamá. Por fin una monja me obligó a confesar la verdad.
-Estoy embarazada -admití hipando.
Me vi cogida de un brazo y llevada por el aire hasta la oficina de la Madre Superiora. Así comenzó mi horror por las muñecas Y mi curiosidad por ese asunto misterioso cuyo solo nombre era impronunciable: sexo. Las niñas de mi generación carecíamos de instinto sexual, eso lo inventaron Master y Johnson mucho después. Sólo los varones padecían de ese mal que podía conducirlos al infierno y que hacía de ellos unos faunos en potencia durante todas sus vidas. Cuando una hacía alguna pregunta escabrosa, había dos tipos de respuesta, según la madre que nos tocara en suerte. La explicación tradicional era la cigüeña que venía de París y la moderna era sobre flores y abejas. Mi madre era moderna, pero la relación entre el polen y la muñeca en mi barriga me resultaba poco clara.

A los siete años me prepararon para la Primera Comunión. Antes de recibir la hostia había que confesarse. Me llevaron a la iglesia, me arrodillé detrás de una cortina de felpa negra y traté de recordar mi lista de pecados, pero se me olvidaron todos. En medio de la oscuridad y el olor a incienso escuché una voz con acento de Galicia.
-¿Te has tocado el cuerpo con las manos?
-Sí, padre.
¿A menudo, hija?
-Todos los días...
-¡Todos los días! ¡Esa es una ofensa gravísima a los ojos de Dios, la pureza es la mayor virtud de una niña, debes prometer que no lo harás más!

Prometí, claro, aunque no imaginaba cómo podría lavarme la cara o cepillarme los dientes sin tocarme el cuerpo con las manos. (Este traumático episodio me sirvió para "Eva Luna", treinta y tantos años más tarde. Una nunca sabe para qué se está entrenando).

Nací al sur del mundo, durante la Segunda Guerra Mundial en el seno de una familia emancipada e intelectual en algunos aspectos y casi paleolítica en otros. Me crié en el hogar de mis abuelos, una casa estrafalaria donde deambulaban los fantasmas invocados por mi abuela con su mesa de tres patas. Vivían allí dos tíos solteros, un poco excéntricos, como casi todos los miembros de mi familia. Uno de ellos había viajado a la India y le quedó el gusto por los asuntos de los fakires, andaba apenas cubierto por un taparrabos recitando los 999 nombres de Dios en sánscrito.

El otro era un personaje adorable, peinado como Carlos Gardel y amante apasionado de la lectura. (Ambos sirvieron de modelos -algo exagerados, lo admito- para Jaime y Nicolás en "La casa de los espíritus"). La casa estaba llena de libros, se amontonaban por todas partes, crecían como una flora indomable, se reproducían ante nuestros ojos. Nadie censuraba o guiaba mis lecturas y así leí al Marqués de Sade, pero creo que era un texto muy avanzado para mi edad, el autor daba por sabidas cosas que yo ignoraba por completo, me faltaban referencias elementales. El único hombre que había visto desnudo era mi tío, el fakir, sentado en el patio contemplando la luna y me sentí algo defraudada por ese pequeño apéndice que cabía holgadamente en mi estuche de lápices de colores. ¿Tanto alboroto por eso?

Brasil, Amazônia - Pagamentos por serviços ambientais na Amazônia - Payments for environmental services in Amazonia

O Ministério do Meio Ambiente lança no dia 3 de março livro sobre "Pagamentos por serviços ambientais - perspectivas para a Amazônia Legal". O evento será aberto pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, às 8h30, no auditório do edifício Marie Prendi Cruz, na 505 Norte, Lote 2, Bloco B. A iniciativa é do Departamento de Articulação de Ações da Amazônia - DAAM/Secex, com apoio da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ).

Veja livro na integra aqui: http://www.amazonia.org.br/arquivos/302089.pdf

Na solenidade, serão realizadas apresentações e debates sobre a temática do livro com a presença dos autores Sven Wunder e Jan Boner. O gerente de projeto do MMA, Shigeo Shiki, do Departamento de Economia e Meio Ambiente (Dema), irá apresentar os principais pontos da proposta do MMA que embasou o substitutivo do deputado federal Jorge Khoury (DEM/BA), que institui a Política Nacional de Serviços Ambientais e cria o Programa Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais.

O substitutivo estabelece como serviços ambientais "as funções imprescindíveis exercidas pelos ecossistemas naturais, propiciadas pela atuação humana, para a manutenção, a recuperação ou a melhoria das condições ambientais adequadas à vida, incluindo a humana". Altera vários projetos de lei que dispõem sobre serviços ambientais, dentre os quais o de nº 792/2007, do deputado Anselmo de Jesus (PT/RO), e o de nº 1.190/2007, de autoria de Antonio Palocci (PT/SP).

O livro editado pelo MMA pretende ser mais uma contribuição para o debate do tema, oferecendo subsídios para a instituição e aprimoramento da Política Nacional de Serviços Ambientais. O evento de lançamento se destina aos segmentos sociais envolvidos nessa discussão incluindo parlamentares, assessores, técnicos, gestores, dirigentes de órgãos públicos da administração federal, órgãos estaduais de meio ambiente e representantes de organizações da sociedade civil.

Meio Ambiente - Indústria de eletrônicos altera o clima com novo gás poluente -



Esforço para tornar indústria de semicondutores mais amistosa ao meio ambiente pode resultar em sérias mudanças climáticas.

As emissões de um gás do efeito estufa, com capacidade 17 mil vezes superior ao dióxido de carbono em aquecer o planeta, estão pelo menos quatro vezes mais elevadas que o estimado. O trifluoreto de nitrogênio (NF3) é usado principalmente pela indústria de semicondutores para limpar as câmaras em que se são produzidos os chips de silício. No passado, a indústria estimava que a maior parte do gás era utilizada durante o processo de limpeza e somente cerca de 2% escapavam para o ar. Mas as primeiras medidas feitas dos níveis de NF3 na atmosfera, publicadas recentemente no Geophysical Research Letters, mostram que as emissões chegam a 16%.

Esses resultados podem não ter repercussões imediatas ─ atualmente, o NF3 contribui com 0,04% para o efeito do aquecimento global gerado pelo dióxido de carbono emitido por fontes como termelétricas à base de carvão e veículos.

Entretanto, à medida que aparelhos de TVs LCD se tornam mais comuns em todo o mundo e a emergente indústria de células solares fotovoltaicas se desenvolve, quantidade cada vez maiores desse gás são geradas, pois o NF3 é utilizado na limpeza dos dois produtos. A produção praticamente dobra a cada ano, observa Michael Prather, químico atmosférico da University of California, em Irvine, que previu, no começo deste ano, que as emissões provavelmente ultrapassariam a quantidade estimada pela indústria, de que somente 2% do gás são liberados para a atmosfera.

Apesar dos efeitos potenciais o gás não é controlado e não se exige das empresas de eletrônicos a manutenção de um histórico da quantidade utilizada ou emitida. “Ninguém realmente sabe quanto NF3 é utilizado, e não sabemos que quantidade está sendo produzida, nem se a taxa de emissão está correta,” argumenta Ray Weiss, geoquímico do Instituto Scripps de Oceanografia, da University of California, em San Diego, que conduz o novo trabalho.

Chamando o Tio Sam - da para acreditar? - Calling Uncle Sam - to believe in?


Thomas L. Friedman
Em Seul (Coreia do Sul)
Nos dias de hoje é muito útil vir à Ásia para ser lembrado da posição ocupada pelos Estados Unidos. Apesar de toda a conversa nos últimos anos a respeito do declínio inevitável dos Estados Unidos, os olhos não estão voltados neste momento para Tóquio, Pequim, Bruxelas ou Moscou - e tampouco para quaisquer dos pretendentes à coroa de peso pesado mundial.

Todos os olhos andam fixados em Washington, esperando que os norte-americanos tirem o mundo desta queda econômica em parafuso. Em nenhum momento nos últimos 50 anos nós nos sentimos mais fracos. E em momento algum nos últimos 50 anos o mundo nos considerou mais importantes do que agora.

Embora seja verdade que desde o fim da Guerra Fria os líderes e intelectuais globais reclamam com frequência de um mundo com um excesso de poder norte-americano, atualmente não se ouve muito essa reclamação, já que a maioria das pessoas reconhece que somente um Estados Unidos economicamente revitalizado tem o poder necessário para impedir que a economia mundial entre em uma depressão global. Sempre foi fácil reclamar de um mundo com excesso de poder norte-americano, contanto que não se tivesse que viver em um mundo com poder norte-americano insuficiente. E, neste momento, o perigo é esse: um mundo com insuficiente poder norte-americano.

O PAPÃO DA CURUZÚ O CEU POR LIMITE!!!


domingo, 1 de março de 2009

MOMENTO DA MÚSICA...........

APOIO ÀS PEQUENAS....

Acordo Apex-Brasil e Anprotec com apoios de R$ 6 milhões para as pequenas e microempresas de incubadoras e parques tecnológicos.

Objetivo é alavancar as exportações de empresas de incubadoras e parques tecnológicos, com o conceito de "incubadora de exportação" A Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) e a Apex-Brasil fecharam uma parceria que congrega recursos no valor de R$ 6 milhões para um período de dois anos.

O objetivo é apoiar as empresas de TICs que estão em incubadoras ou em Parques Tecnológicos de todo país. A meta do projeto é sair de exportações de US$ 100 mil em 2008 para US$ 1,4 milhão em 2009 e US$ 2,3 milhões em 2010. "É o primeiro passo para alavancar a capacidade de geração de negócios das micro e pequenas empresas com a troca de conhecimentos, investimentos, produtos e serviços, refletindo o conceito de uma 'Incubadora de Exportação'", comenta Alessandro Teixeira, presidente da Apex-Brasil.

Os mercados-alvo iniciais do projeto são Estados Unidos, México, França, Reino Unido, Alemanha, Portugal, Espanha e Colômbia. Além das ações de promoção comercial, como participação em feiras, missões empresariais, visitas de jornalistas especializados aos parques tecnológicos nacionais, o projeto apoiará o desenvolvimento da cultura exportador das empresas, por meio de um trabalho de diagnóstico, análise e consultoria que seguirá a metodologia EMM (Export Maturity Model) ou Modelo de Maturidade Exportadora. "A partir do momento em que as empresas passam a promover seus produtos, projetos ou serviços a novos mercados, aumentam as chances de novos negócios e parcerias na consolidação de seu crescimento, sucesso e sustentabilidade", avalia Mauricio Schneck, Assessor de Relações Internacionais da Anprotec.

Segundo dados da Anprotec, do universo de aproximadamente 6.300 empresas vinculadas às Incubadoras e Parques Tecnológicos brasileiros, cerca de 45% são de base tecnológica, representando aproximadamente 2.800 micro e pequenas empresas de TICs. Destas, 600 já atingiram um mínimo de atuação mercadológica e 250 encontram-se próximas à etapa de graduação ou graduadas por suas incubadoras. O projeto Apex-Brasil/Anprotec deve focar neste grupo que já se encontra próxima à graduação. "A bem-vinda parceria contribuirá para a construção da nova imagem do Brasil no exterior, um país que, além dos predicados naturais, é tecnologicamente vigoroso, empreendedor e inovador", conclui Guilherme Ary Plonski, presidente da Anprotec.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Anprotec

Para começar......

Uma pesquisa recém-concluída e inédita do Vox Populi cravou o piso da candidatura Dilma Rousseff em torno dos 30%. Esse total é a soma dos eleitores que votam no PT mais os que votam sem restrições em quem Lula indicar. Para crescer acima desses 30%, aí, sim, vão pesar a qualidade da campanha e a empatia da candidata, hoje com cerca de 14% das preferências. João Santana, marqueteiro de Lula e uma das cabeças por trás da modelagem da Dilma-candidata, tem dito no Planalto que o ideal é que sua subida nas pesquisas ocorra lentamente até o início do ano que vem. Se ela terminar o ano com uns 20%, estará de bom tamanho, segundo avalia.

FALA FHC - a oposição não tem discurso - novidade





Lula frequenta o gramado da política como palmeira solitária. Falta à oposição um discurso capaz de perfurar o escudo de superpopularidade que o reveste.

Em artigo veiculado neste domingo (1º), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como que desnuda o drama dos opositores de Lula.

FHC analisa os movimentos de Lula, reconhece o desnorteio da oposição e insinua que não será fácil erigir o discurso do contraponto. O presidente de honra do PSDB identifica um fenômeno novo: “O descolamento entre a política e a realidade das pessoas”.

Anota o obvio: “As oposições, além de articularem um discurso programático [...], deverão expressá-lo de forma a sensibilizar o eleitorado”.

Acha que, para se contrapor a Lula, já “não basta a crítica convencional e a discussão da política, tal como ela ocorre no Congresso, nos partidos e na mídia”.

Escreve que “é preciso buscar os temas da vida que interessem ao povo”. E expõe um dos dramas da oposição: a indefinição quanto ao candidato de 2010.

Sabe-se que FHC prefere José Serra a Aécio Neves. Mas, por razões obvias, ele evita explicitar sua predileção no artigo.

Limita-se a repisar a debilidade. Diz que “a comunicação emotiva [da plataforma oposicionista] requer ‘fulanizar’ a disputa”.

Por que? “Para atribuir ao candidato virtudes que despertem o entusiasmo e a crença” da platéia.

Na abertura do artigo, FHC ironiza Lula: “Andou na moda falar de decoupling para dizer, em simples português, descolamento entre a economia brasileira e a internacional...”

“...Os efeitos da crise em nossa economia fizeram o termo sair de moda. Foi substituído por expressão mais terna, marolinha”.

Para FHC, “o sistema financeiro central quebrou”. Mas, no Brasil, “o governo prefere passar em marcha batida sobre o que nos azucrina”.

Afirma que Lula “faz o decoupling à moda brasileira: descola a economia da política, precipita o debate eleitoral e, nele, vale o discurso vazio”.

Na sequência, faz uma analogia com a “campanha bolivariana pela reeleição perpétua, uma quase caricatura da política”.

“O significado da democracia se esboroou na ‘consulta popular’. Se o povo quer o bem-amado para sempre, pois que o tenha e, como disse nosso presidente Lula...”

“...Se a prática ainda não é boa para o Brasil é questão de tempo. Quando a cidadania amadurecer encontrará a fórmula de felicidade perpétua”.

FHC conta que assistiu pela TV, “por acasado”, ao último comício de Hugo Chávez. “Confesso, fascinei-me...”

“...Ele chegou, simpático como sempre, um pouco mais gordo que o habitual, vestindo camisa-de-meia vermelha, abraçando a toda gente, sorrindo...”

“...Foi direto ao ponto: ‘Hoje não falarei muito, vamos cantar!’. E entoou uma canção amorosa de melodia fácil, repetindo o refrão ‘amor, amor, amor...’

...Falou familiarmente com a plateia e finalizou: amor é votar sim no domingo! [...] Não pude deixar de reconhecer no estilo algo que nos é habitual: o modelo Chacrinha de animação de auditório. Funciona, e como!”

No dizer de FHC, o “descolamento entre a política e a realidade”, embora irracional, “liga o ator com a plateia e com a sociedade”.

FHC prossegue: “Há algo de encantatório no modo pelo qual a política do gesto sem palavras [...] funciona substituindo o discurso tradicional”.
Da Venezuela, FHC saltou para os EUA. Comparou a cerimônia de posse Barack Obama “como Imperador de todos os americanos [...]” a “uma grande cena romana”.

Mencionou o discurso feito por Obama na primeira visita dele ao Congresso. “O que foi dito sobre a crise econômica e sobre o futuro foi menos importante do que o reafirmar o ‘yes, we can’ [...]”

Acrescentou: “Mesmo que o castelo financeiro esteja desabando, a América vencerá, era a mensagem”.

Em vez do discurso à Chacrinha”, que atribuiu a CHávez, FHC anotou que, no caso de Obama, “o símile é outro:...”

“...A invocação do pastor, a reafirmação da fé, e não a troca simbólica de favores, do bacalhau, da bolsa família ou da canção de amor”.

De resto, FHC manifesta o receio de que o mesmo “possa vir a ocorrer no Brasil”. E reproduz a pergunta que embatuca a oposição: “Que discurso fazer?”

Identificou na entrevista de Jarbas Vasconcelos traços de um discurso “racional”, que expõe o “desmanche das instituições” e o “enlameamento cotidiano da política”.

Resolve? Acha que não. Bate no ouvido e volta. “É como nos computadores quando se envia um e-mail e surge o aviso: a caixa está cheia”.

O que fazer? A resposta de FHC revela mais dúvidas do que certezas: As legendas de oposição “precisam inventar uma maneira de comunicar a indignação e as críticas que toque na alma das pessoas. Este é o enigma da mensagem política”.

Como se vê, nem mesmo o luminar do tucanato, espécie de oráculo da oposição, sabe ao certo o que fazer para erigir um dicurso alternativo ao de Lula.

De concreto, apenas a convicção de que é preciso “fulanizar a disputa”, definindo o nome do adversário de Dilma Rousseff.

Alguém capaz de despertar o “entusiasmo” do bacalhau e a “crença” do pregador. Sem esses ingredientes, constata, “a caixa de entrada das mensagens da sociedade continuará a dar o sinal de estar cheia [...]”.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

BRASIL, PARÁ - Pedofilia - Conferência Nacional de Bispos mobiliza a sociedade contra impunidade -Pedophilia -

BRASIL, PARÁ - Pedofilia - Conferência Nacional de Bispos mobiliza a sociedade contra impunidade -Pedophilia - National Conference of Catholic Bishops to mobilize society against impunity

A Comissão de Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil Norte 2– Pará e Amapá, (CNBB-Norte2) vai fazer o que for possível para que crimes de violência sexual contra crianças e adolescentes no território paraense não fiquem sem respostas.
A idéia é mobilizar organizações nacionais e internacionais para que seja feita uma pressão popular e o poder público se sensibilize punindo os agressores.

As atenções estão voltadas, principalmente, para que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, instalada na Assembleia Legislativa do Estado, para apurar acusações contra o deputado estadual Luiz Afonso Sefer, responsabilize o parlamentar, suspeito de abusar sexualmente de uma criança de nove anos, atualmente entrando na fase da adolescência.
Segundo a coordenadora da Comissão de Justiça e Paz, irmã Henriqueta Cavalcante, uma reunião será realizada às 17h da próxima segunda-feira, na sede da CNBB-Norte2, para concluir a programação de uma série de manifestos que a organização pretende fazer, com o objetivo de mobilizar para que ninguém saia impune dos casos denunciados.

Irmã Henriqueta adiantou que enquanto a CPI da Pedofilia do Senado estiverem Belém, entre os dias 4 e 7, coletando depoimento de pessoas envolvidas no caso da pedofilia no Pará, organizações não-governamentais vão fazer vigília na Assembléia Legislativa.

Ela adiantou que estão previstas manifestações para chamar a atenção da sociedade paraense, para informar sobre as formas de violência sexual contra menores de 18 anos e como as pessoas podem contribuir para evitar a prática desse crime. (Belém/ PA – Diário do Pará)