domingo, 8 de abril de 2012

A pergunta que não quer calar. Por que a NATURA não instalou seu Centro Pesquisa no Pará?

Natura inaugura Centro de Conhecimento em Manaus

Empresa anuncia abertura de um Centro de Conhecimento, que concederá bolsas para pesquisadores interessados em descobrir insumos provenientes da floresta

O pará tem a maior universidade da Amazônia, a maioria dos pesquisadores da Amazônia estão no Pará, a UFPA conta com recursos para a implantação e ampliação de laboratórios para contribuir com as pesquisas.

Mas o que aconteceu?. 

Pesquisas em laboratório, que já acontecem na sede em São Paulo, também serão feitas aqui em Manaus, por meio de parcerias (Divulgação)

A empresa Natura confirmou para o próximo mês de julho a inauguração em Manaus de um centro de investimento, tecnologia e inovação científica. O Centro de Conhecimento, como foi batizado, atuará como agência de fomento, concedendo bolsas para pesquisadores que queiram desenvolver estudos sobre insumos derivados de produtos amazônicos. Os resultados das pesquisas serão aplicados à cadeia produtiva da empresa.

Com a iniciativa, a Natura quer aumentar de 10% para 30% o seu consumo de insumos produzidos na região e, até 2020, envolver entre 10 mil e 12 mil famílias agroextrativistas na cadeia produtiva. Nos próximos oito anos, a empresa também planeja movimentar recursos de até R$ 1 bilhão. Esta movimentação envolve a cadeia de fornecimento de matéria-prima, passando por contratação de serviços locais, tecnologia e certificação de ativos. A informação da inauguração do Centro, cuja sede será localizada no bairro Nossa Senhora das Graças (zona Centro-Sul), foi dada pelo diretor de ações de relacionamentos da Natura, Rodolfo Guttila.

Em entrevista exclusiva ao jornal A CRÍTICA, o executivo afirmou que o modelo desenvolvido será o Sistema de Inovação Aberta, no qual o campo de inovação é aberto a parcerias locais. Neste primeiro momento, a Natura pretende recrutar oito pesquisadores locais de instituições com as quais já firmou um Termo de Cooperação: Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Embrapa e Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). “Vai começar relativamente pequeno, mas (o Centro de Conhecimento) irradiará por toda a região amazônica e outros países. Teremos o espaço físico pronto, com toda a rede interligada. Teremos a sede, mas usaremos as estruturas das universidades e do CBA. Trabalharemos com bolsas e com apoios a projetos”, disse Gutilla. Até 2020, a empresa quer envolver aproximadamente mil pesquisadores em uma rede que se expandirá de Manaus para outros Estados e países. As ações de incentivo à pesquisa e inovação terão foco nos seguintes temas: Cultura e sociedade; Conservação e biodiversidade; Florestas e agricultura; e Design de produtos e processos.

Em busca de inovação
A Natura já investe em inovação e pesquisa, com mais de 300 doutores e pós-doutores nas áreas de farmácia, biologia, botânica, entre outras especializações. Com a abertura do Centro, seu projeto é abrir o campo de inovação em cosméticos e apostar em uma nova linha de produtos, com o objetivo de abreviar os resultados.

Geração de negócios
A abertura do Centro em Manaus faz parte do programa “Amazônia”, lançado em 2011 pela Natura. Segundo informações divulgadas pela empresa, a iniciativa busca criar oportunidades de negócios a partir de ciência, inovação e empreendedorismo, com foco no uso sustentável de produtos e serviços da sociobiodiversidade. Na primeira etapa, de 2011 a 2013, o foco é a expansão no segmento de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, por meio de investimentos em ciência, tecnologia, inovação e estruturação de cadeias produtivas na região amazônica.

Até 2020, o programa movimentará um volume de negócios de aproximadamente R$ 1 bilhão. “O Centro de Conhecimento é fundamental dentro da estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação do programa Amazônia. A partir dele serão coordenadas as redes de pesquisa que fomentaremos na região, em conexão com instituições nacionais e internacionais para tornar a Amazônia um grande polo mundial de tecnologia e negócios sustentáveis em sociobiodiversidade”, afirma Victor Fernandes, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Natura.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Para diretor do Banco Mundial, taxa mineral é tendência entre países



O Liberal 06/04/2012

Paulo de Sá esteve em Belém e se reuniu com o vice-governador


O governador do Estado
em exercício, Helenilson
Pontes, esteve em reunião
na manhã de ontem, com o
representante de Petróleo,
Gás e Minérios do Banco
Mundial, Paulo de Sá. Entre
os assuntos discutidos, está
a possível criação de investimentos
no setor mineral e
de produção, além de cursos
e programas de formação,
que surgirão de futuras parcerias
entre as duas entidades.
Durante a reunião Paulo
de Sá afirmou que o Pará
é um dos focos de estudo do
Banco Mundial, devido ao
grande potencial mineral
do estado.
“O Pará é uma grande potência
mineral, sem dúvida.
O desafio é fazer que a população
se beneficie desse
desenvolvimento mineral”,
afirma o representante, que
está em Belém com a sua
equipe para estudar o potencial
econômico do Estado.
Paulo de Sá destacou o
apoio que o Banco Mundial
possui de quase 50 países
no mundo, e ressalta que
“será um grande prazer
também estabelecer uma
parceria duradoura com o
Estado do Pará”.
Paulo de Sá falou ainda
da iniciativa do Executivo
de taxar a extração do minério.
“Há um movimento
mundial para aumentar a
carga fiscal do sistema mineral,
porque a maior parte
dos regimes fiscais não estava
preparada para captar
esses lucros extraordinários
que foram gerados pelo
grande aumento dos preços
das commodities.
Este movimento
é generalizado em todos
os grandes países, para
ter uma maior partilha das
receitas fiscais entre a Federação
e os Estados”, destaca.
Helenilson Pontes acredita
que o Pará está no caminho
certo para os investimentos
e parcerias com o
Banco Mundial. “Estamos
interessados numa parceria
com o Banco para desenvolver
e reforçar políticas
públicas que possam beneficiar
a sociedade local.
Nesta audiência, fizemos
um convite ao Banco para,
em parceria com o governo,
elaborar um programa de
formação para discussão
da mineração e energia no
Estado”, explica o governador
em exercício.
A reunião, que aconteceu
no Centro Integrado
de Governo, também conta
com a presença do secretário
Especial de Desenvolvimento
Econômico e Incentivo
à Produção, Sidney
Rosa, a secretária adjunta
de Indústria, Comércio e
Mineração, Maria Amélia
Enríquez, o secretário de
Estado de Indústria, Comércio
e Mineração, Davi Leal, o
reitor da UFPA, Carlos Maneschy
e o assessor da Secretaria
Especial de Desenvolvimento
Econômico e Incentivo
à Produção (Sedip),
Gonzalo Enriquez.


De Belém para o mundo. Dono da Vinha Tamaya rettwitea blog que recomendou vinho.

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terça-feira, 3 de abril de 2012

Visita da Diretoria do Banco Mundial responsável pelo gerenciamento da política mineral da instituição

CONVITE ESPECIAL
A Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração – SEICOM, do Governo do Estado do Pará, receberá a visita da Diretoria do Banco Mundial presidida pelo Dr. Paulo de Sá que é o responsável pelo gerenciamento da política mineral do Banco. A visita objetiva estreitar parcerias internacionais a fim de contribuir para que o setor mineral seja um vetor de autêntico desenvolvimento do Estado do Pará em bases sustentáveis.
Neste sentido, a SEICOM tem a honra de lhe convidar a participar da palestra "Panorama da Mineração Mundial: tendências e desafios", a ser proferida pelo Sr. Paulo de Sá, Chefe da Divisão de Mineração, Óleo e Gás do Banco Mundial.
A palestra acontecerá no dia 04 de abril (quarta-feira), no horário de 17h00 às 20h00, no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas, Campus Profissional da UFPA, Rua Augusto Corrêa, nº01.

Agradecemos o seu comparecimento, ao tempo em que recomendamos o cumprimento estrito do horário da convocatória.

Veja e ouça aqui a 9ª Sinfonia de Beethoven com Orchestra e Coro de 10 mil japoneses.