segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Obama homenageia vítimas nos 3 cenários dos



Atentados do 11/9

Em Nova York, o presidente leu o Salmo 46 da Bíblia, escolhido, segundo a Casa Branca, por ser especialmente apropriado para o momento

domingo, 11 de setembro de 2011

Belém será a nova capital da dança




Balé
Prêmios Novos Talentos e Secult firmam Eidap como referência artística

A capital paraense recebe, a partir do próximo dia 1º de outubro, o XI Encontro Internacional de Dança do Pará (Eidap), que traz na programação as mais variadas modalidades da dança, levadas a três espaços distintos: Teatro Margarida Schivasappa, Instituto de Artes do Pará (IAP) e Centro de Dança Ana Unger. Em 2011, o evento se firma mais uma vez como referência para a produção artística local - por meio do Prêmio Novos Talentos e Prêmio Secult, única premiação deste segmento no Estado - e traz à cidade alguns dos maiores nomes da dança nacional e internacional, numa troca de experiências entre coreógrafos, professores e bailarinos, que beneficia, em especial, artistas locais e o público.

Em sua décima primeira edição, o evento conta mais uma vez com a participação de um dos maiores nomes do balé nacional, Guivalde de Almeida, diretor e principal professor da Especial Academia de Ballet, uma das mais importantes instituições de ensino de dança clássica no Brasil. Ele é ainda diretor artístico e fundador da Cia. Brasileira de Danças Clássicas. Seus alunos já representaram o País por todo o mundo, em concursos de ballet por lugares como Nova York, Lausanne, Nagoya, Buenos Aires, Havana. Alguns se destacam como solistas de companhias dentro e fora do Brasil. 

Desta vez, além de ministrar uma oficina de ballet clássico, o diretor vai atuar como jurado. 'Participo ativamente do Eidap desde sua primeira edição e tenho tido provas concretas do crescimento da dança em Belém', diz. Para ele, um dos principais pontos do Encontro é justamente poder proporcionar essa troca entre bailarinos e outros profissionais ligados à dança de várias partes do País. 'Esse intercâmbio cultural é vital para a sobrevivência de qualquer manifestação artística. Não consigo mais ver o Pará tão distante dos grandes centros. Isso não é só o efeito da globalização, mas o Eidap, nesses onze anos de vida, tem grande parte do mérito desse desenvolvimento da dança no Norte do país', opina.

Outro convidado de peso do Encontro é o bailarino Welton Nascimbene. Habituado a percorrer o País com sua arte, ele virá a Belém marcar presença no evento. 'Fico muito feliz a cada convite que recebo para retornar a esta cidade. Participo do Eidap desde 2003, fiquei fora poucas edições. Após tantos anos, já existe uma relação bem forte com Belém e poder participar do principal evento de dança da Região Norte é sempre uma felicidade e uma expectativa muito grande', assegura.

Nesta edição, Welton se prepara para uma participação especial. 'Este ano vou me apresentar com duas bailarinas fantásticas. Uma já é profissional, com uma longa carreira artística. A outra, uma jovem revelação da dança brasileira, premiada nos principais festivais do Brasil e com uma medalha de prata em New York. Estarei dançando o pas de deux do ballet 'O Corsário', de Marius Petipa, ao lado da convidada Marilia Guillarducci. Com a jovem convidada Paula Alves vou apresentar o grand pas de deux de 'Diana et Acteon', de 

Agripina Vaganova e o duo Devaneio, de Guivalde de Almeida', detalha.

APRENDIZADO

O bailarino ressalta ainda o fato de o evento possibilitar uma maior integração entre o que é produzido nos principais centros de dança brasileiros e a Região Norte. 'É de grande importância essa troca de experiência. Temos sempre algo a aprender e sempre podemos colaborar em algo. A dança é um eterno aprendizado. E uma maneira deliciosa de se aprender é com esse modelo de intercâmbio. São duas regiões distantes, culturas diferentes e um amor que une a todos nós', afirma.

Welton também destaca a importância das oficinas oferecidas durante o evento. 'O Eidap sempre realiza espetáculos diversificados, com artistas convidados em todas as modalidades da dança, do Ballet Clássico ao Gyrokinesis Hip Hop. Os convidados realizam workshops para alunos e profissionais colaborando, e muito, com essa troca de informação. Essa experiência enriquece, engrandece e fortalece a dança na região. Esse contato direto com os artistas é de uma importância ímpar. Todos ganham com esse intercâmbio cultural', reforça. 

'Participar do principal evento de dança do Norte é sempre uma felicidade'

Para ele, uma das coisas mais gratificantes do evento é ver a participação efetiva do público em cada apresentação. 'Os espetáculos são todos lotados. O público é de uma gentileza incrível, uma hospitalidade e tanto. É de fazer muita inveja a outros estados, e olha que participo dos principais festivais de dança do País. A dança paraense, aos meus olhos, é sempre muito bem representada pelo Centro de Dança Ana Unger', diz.
 
O Encontro Internacional de Dança do Pará é uma promoção das Organizações Romulo Maiorana. Patrocínio: Formosa, Di Casa, através da Lei Semear de Incentivo à Cultura - Fundação Tancredo Neves e Governo do Estado do Pará. Apoio: Secult e IAP.

sábado, 10 de setembro de 2011

Sem fidelidade Varmelha.

TAM é autuada após confusão com violoncelo 

Após uma hora de conversa com a gerência da TAM  no aeroporto Internacional de Belém, o Procon decidiu autuar, na tarde desta sexta-feira(9), a companhia aerea por cobrar taxa especial para o embarque de um violoncelo. Com a confusão, um estudante de música foi impedido de viajar para a França, onde teria conseguido uma bolsa de estudos.
Esta é a segunda vez que o procon tenta negociar com a companhia que se nega a autorizar o embarque do instrumento musical. Após a autuação, o procon deverá tomar medidas cabíveis na justiça.

O estudante Wagner da Costa deveria embarcar desde o dia cinco e agora pretende pedir ajuda a parentes para conseguir uma passagem em outra companhia. A TAM terá 10 dias para explicar os motivos pela cobrança indevida. Se condenada a companhia poderá  pagar um salário mínimo ou até um milhão de reais.
Procon decidiu atuar
Veja a reportagem da TV RBA sobre o caso, clicando no ícone abaixo
(DOL)

TV/RBA

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ibama desmontou madeireiras e aplicou multas



O Ibama já desativou dez serrarias no pólo madeireiro de Buriticupu, a cerca de 420 km de São Luís, no Maranhão. As empresas - que usavam madeira extraída ilegalmente da Reserva Biológica do Gurupi e das terras indígenas Arariboia, Alto Turiaçu, Caru e Awá - estavam embargadas desde o ano passado, mas contiaram a funcionar ilegalmente. O instituto ainda aplicou R$ 1,9 milhão em multas e apreendeu 3,2 mil m3 de madeira irregular nas madeireiras (cerca de 160 caminhões cheios).

Há oitos dias, Ibama, Força Nacional, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, com apoio do Ministério do Trabalho e Sistema de Proteção da Amazônia, realizam a operação Maurítia na região. O desmonte das serrarias irregulares ganhou velocidade nos últimos dias após a apreensão no sábado (03/09) de dois caminhões bi-trens e duas pás-carregadeiras numa exploração ilegal de madeira no lado norte da Rebio do Gurupi. As máquinas, juntamente com os dois caminhões munk do Ibama, estão apoiando as operações de desmanche.

Até o momento, 15 empresas do pólo foram fiscalizadas. No rol das irregularidades identificadas nas madeireiras de Buriticupu, há de tudo um pouco. Além de descumprimentos de embargos e falta de licenças ambientais, os fiscais flagraram uma serraria embargada que obteve uma licença ambiental de operação na Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Maranhão; outra que serrava paus-amarelos (Euxylophora paraensis), árvore ameaçada de extinção; uma terceira que, mesmo regularizada, tinha o volume considerável de 1,3 mil m3 de madeira ilegal no pátio (65 caminhões cheios), e ainda serrarias que inseriam dados falsos no DOF (sistema federal que controla o comércio e transporte de produtos florestais no estado) e usavam “laranjas” para operar seus empreendimentos ilegais. (Ibama)


A louca trajertória política e seu último suspiro eleitoral

Almir diz estar pronto para disputa eleitoral

No escritório, ao lado de um minijardim que já abriga 100 mudas de orquídeas, o ex-governador Almir Gabriel faz anotações no documento que poderá se tornar seu programa de governo para a Prefeitura de Belém. Deixa escapar que já listou mais de 40 obras que os gestores deve-

riam pensar para a capital paraense, mas prefere manter sigilo para não alertar os possíveis adversários.

“Eu estou no limiar de poder ser ou não candidato”, admitiu, quase no final de uma entrevista que durou uma hora e meia. Durante a conversa, Almir Gabriel evita confirmar as negociações em torno de um possível acordo com o atual prefeito de Belém, Duciomar Costa, para ser lançado como candidato da situação na disputa do ano que vem.

Em nenhum momento, contudo, descarta a candidatura e revela que aos 79 anos está preparado para mais uma batalha eleitoral. “Eu não vou empurrar carrinho de mão, não vou puxar carroça. Não cogitaria a possibilidade caso não tivesse condições físicas para (ser prefeito). Agora não é a mesma coisa que seria se eu tivesse 50 anos”, diz, ao ser indagado se ainda teria fôlego para a campanha e a administração da cidade.

MUDANÇA

Há um mês, Almir deixou o apartamento onde morava, no centro de Belém, e se mudou para uma casa em um condomínio fechado. Ganhou espaço para retomar a coleção de orquídeas que chegou a mil mudas, mas acabou se perdendo.

O novo escritório é decorado com fotos antigas da cidade (presente do ex-deputado Vic Pires Franco) e com pinturas do artista plástico Antar Rohit, pinturas sobre seda que mostram o Bar do Parque, o Teatro da Paz e a Cidade Velha, ícones da capital paraense.

É nesse cenário que Almir tem trabalhado no programa e recebido lideranças políticas que se movem nos bastidores buscando costurar o que seria uma inusitada candidatura à Prefeitura de Belém. Embora negue o tempo todo que já se considere candidato, o discurso não deixa dúvidas sobre o desejo que tem alimentado. Almir diz que a capital precisa de um prefeito “honesto e trabalhador”, mas se recusa a dar pistas sobre as anotações e as obras que gostaria de propor. “Tu já queres que eu dê o programa? (risos)”.

GESTÃO

Segundo o ex-governador, o próximo prefeito de Belém deve ter “experiência e estofo para pensar o que fazer”. “A cidade não apenas está pedindo, está exigindo uma mudança de conceito de gestão. A população mais pobre e necessitada tem possibilidades reais de ter um presente e um futuro melhores. Enfim, acho que seria bonito um bom prefeito para Belém”. A consagração da candidatura, porém, ainda dependeria de aval da família e do povo.

Almir Gabriel confirma que nos últimos dois meses teve conversas com Duciomar Costa. A primeira foi ainda no apartamento onde morava antes da mudança.

O prefeito o teria procurado com o pretexto de agradecer conselhos dados por ele a Duciomar, há cerca de quatro anos, durante um jantar em Brasília. Depois houve contato por telefone, mas as conversas não teriam avançado para uma possível filiação ao PTB, partido de Duciomar.

O prefeito teria admitido, contudo, estar preocupado com a sucessão e comentado que estaria “na hora de Belém ter um prefeito diferente”.
Discurso afinado com novo aliado

Desde que deixou o PSDB no ano passado, Almir Gabriel não se filiou a outra legenda. Embora uma decisão sobre candidaturas só deva ser tomada em junho do ano que vem, durante as convenções partidárias, o prazo para filiações e trocas de partido de quem deseja ser candidato termina dia 6 de outubro (um ano antes do pleito). Será um bom momento para avaliar os caminhos que o ex-governador e outros possíveis candidatos pretendem tomar.

“As pessoas estão vindo aqui comigo. Não sou eu que estou indo atrás. O Partido da Pátria Livre me quer, o Partido Social Democrático, o PPS me quer ou diz que me quer”.

Indagado se o PTB do prefeito Duciomar Costa seria uma alternativa, diz sentir um “desvelo muito grande” pela legenda que teve em Getúlio Vargas, o pai do trabalhismo brasileiro, a principal liderança. “É uma pena que algumas pessoas deturpem o discurso trabalhista, mas o discurso trabalhista é muito bom”.

CRÍTICAS

Almir diz não se abalar com as críticas feitas à gestão de Duciomar Costa. “O julgamento que a imprensa faz dele é injusto. A maioria das pessoas quer um prefeito que asfalte a sua rua, que dê um jeito de pintar a sua casa. Não veem que o saneamento básico é importante. E o único prefeito que deu prosseguimento para valer do saneamento que começamos com a bacia do Una foi o Duciomar”, afirma.

“Outra coisa, Belém tem aproximadamente três mil vias, ele asfaltou duas mil”, diz, usando um dos motes da propaganda oficial da prefeitura na TV. “Eu discordo da forma como fazer (o asfaltamento) e do material utilizado, mas não dá para dizer que ele não ligou para o pessoal que mora numa rua pequenina. Ele está dando atenção”.

Indagado se não se preocupa com as denúncias de corrupção feitas contra a atual administração municipal, diz acreditar que às vezes, pode ser mais má gestão que corrupção. “Às vezes o dinheiro vem para comprar carro e o cidadão compra vacina. Não é que vacina não seja importante, mas o que estava estabelecido no convênio? Para mim, o mais importante é a visão de presente e do futuro que tem um gestor”.

Transbordando de entusiasmo com a possibilidade de vir a ser candidato, Almir não se irrita nem mesmo ao ser indagado se não teme ficar com fama de pé-frio, já que os dois últimos candidatos que apoiou (Ana Júlia do PT e Domingos Juvenil do PMDB) foram derrotados. “Como é que é? Pé-frio? Fui eleito senador da República com mais votos que Jarbas Passarinho. Fui eleito governador do Estado duas vezes. Elegi meu sucessor. Fiz vários senadores. Lembra do senador do governador? (refere-se ao ex-senador Luiz Otávio Campos que no programa eleitoral era apresentado como o senador do então governador Almir Gabriel). Como é que sou pé-frio? Política se faz com derrota e vitória. Isso é normal. Me indica uma atividade que na vida só se faça com vitória”.(Diário do Pará)