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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A última ceia....e a reaproximação de dois paraenses


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Almir Gabriel falando do Sarney.

Não digo amém para o Sarney. Acho que o atraso do Maranhão é uma coisa que é culpa da família Sarney.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A louca trajertória política e seu último suspiro eleitoral

Almir diz estar pronto para disputa eleitoral

No escritório, ao lado de um minijardim que já abriga 100 mudas de orquídeas, o ex-governador Almir Gabriel faz anotações no documento que poderá se tornar seu programa de governo para a Prefeitura de Belém. Deixa escapar que já listou mais de 40 obras que os gestores deve-

riam pensar para a capital paraense, mas prefere manter sigilo para não alertar os possíveis adversários.

“Eu estou no limiar de poder ser ou não candidato”, admitiu, quase no final de uma entrevista que durou uma hora e meia. Durante a conversa, Almir Gabriel evita confirmar as negociações em torno de um possível acordo com o atual prefeito de Belém, Duciomar Costa, para ser lançado como candidato da situação na disputa do ano que vem.

Em nenhum momento, contudo, descarta a candidatura e revela que aos 79 anos está preparado para mais uma batalha eleitoral. “Eu não vou empurrar carrinho de mão, não vou puxar carroça. Não cogitaria a possibilidade caso não tivesse condições físicas para (ser prefeito). Agora não é a mesma coisa que seria se eu tivesse 50 anos”, diz, ao ser indagado se ainda teria fôlego para a campanha e a administração da cidade.

MUDANÇA

Há um mês, Almir deixou o apartamento onde morava, no centro de Belém, e se mudou para uma casa em um condomínio fechado. Ganhou espaço para retomar a coleção de orquídeas que chegou a mil mudas, mas acabou se perdendo.

O novo escritório é decorado com fotos antigas da cidade (presente do ex-deputado Vic Pires Franco) e com pinturas do artista plástico Antar Rohit, pinturas sobre seda que mostram o Bar do Parque, o Teatro da Paz e a Cidade Velha, ícones da capital paraense.

É nesse cenário que Almir tem trabalhado no programa e recebido lideranças políticas que se movem nos bastidores buscando costurar o que seria uma inusitada candidatura à Prefeitura de Belém. Embora negue o tempo todo que já se considere candidato, o discurso não deixa dúvidas sobre o desejo que tem alimentado. Almir diz que a capital precisa de um prefeito “honesto e trabalhador”, mas se recusa a dar pistas sobre as anotações e as obras que gostaria de propor. “Tu já queres que eu dê o programa? (risos)”.

GESTÃO

Segundo o ex-governador, o próximo prefeito de Belém deve ter “experiência e estofo para pensar o que fazer”. “A cidade não apenas está pedindo, está exigindo uma mudança de conceito de gestão. A população mais pobre e necessitada tem possibilidades reais de ter um presente e um futuro melhores. Enfim, acho que seria bonito um bom prefeito para Belém”. A consagração da candidatura, porém, ainda dependeria de aval da família e do povo.

Almir Gabriel confirma que nos últimos dois meses teve conversas com Duciomar Costa. A primeira foi ainda no apartamento onde morava antes da mudança.

O prefeito o teria procurado com o pretexto de agradecer conselhos dados por ele a Duciomar, há cerca de quatro anos, durante um jantar em Brasília. Depois houve contato por telefone, mas as conversas não teriam avançado para uma possível filiação ao PTB, partido de Duciomar.

O prefeito teria admitido, contudo, estar preocupado com a sucessão e comentado que estaria “na hora de Belém ter um prefeito diferente”.
Discurso afinado com novo aliado

Desde que deixou o PSDB no ano passado, Almir Gabriel não se filiou a outra legenda. Embora uma decisão sobre candidaturas só deva ser tomada em junho do ano que vem, durante as convenções partidárias, o prazo para filiações e trocas de partido de quem deseja ser candidato termina dia 6 de outubro (um ano antes do pleito). Será um bom momento para avaliar os caminhos que o ex-governador e outros possíveis candidatos pretendem tomar.

“As pessoas estão vindo aqui comigo. Não sou eu que estou indo atrás. O Partido da Pátria Livre me quer, o Partido Social Democrático, o PPS me quer ou diz que me quer”.

Indagado se o PTB do prefeito Duciomar Costa seria uma alternativa, diz sentir um “desvelo muito grande” pela legenda que teve em Getúlio Vargas, o pai do trabalhismo brasileiro, a principal liderança. “É uma pena que algumas pessoas deturpem o discurso trabalhista, mas o discurso trabalhista é muito bom”.

CRÍTICAS

Almir diz não se abalar com as críticas feitas à gestão de Duciomar Costa. “O julgamento que a imprensa faz dele é injusto. A maioria das pessoas quer um prefeito que asfalte a sua rua, que dê um jeito de pintar a sua casa. Não veem que o saneamento básico é importante. E o único prefeito que deu prosseguimento para valer do saneamento que começamos com a bacia do Una foi o Duciomar”, afirma.

“Outra coisa, Belém tem aproximadamente três mil vias, ele asfaltou duas mil”, diz, usando um dos motes da propaganda oficial da prefeitura na TV. “Eu discordo da forma como fazer (o asfaltamento) e do material utilizado, mas não dá para dizer que ele não ligou para o pessoal que mora numa rua pequenina. Ele está dando atenção”.

Indagado se não se preocupa com as denúncias de corrupção feitas contra a atual administração municipal, diz acreditar que às vezes, pode ser mais má gestão que corrupção. “Às vezes o dinheiro vem para comprar carro e o cidadão compra vacina. Não é que vacina não seja importante, mas o que estava estabelecido no convênio? Para mim, o mais importante é a visão de presente e do futuro que tem um gestor”.

Transbordando de entusiasmo com a possibilidade de vir a ser candidato, Almir não se irrita nem mesmo ao ser indagado se não teme ficar com fama de pé-frio, já que os dois últimos candidatos que apoiou (Ana Júlia do PT e Domingos Juvenil do PMDB) foram derrotados. “Como é que é? Pé-frio? Fui eleito senador da República com mais votos que Jarbas Passarinho. Fui eleito governador do Estado duas vezes. Elegi meu sucessor. Fiz vários senadores. Lembra do senador do governador? (refere-se ao ex-senador Luiz Otávio Campos que no programa eleitoral era apresentado como o senador do então governador Almir Gabriel). Como é que sou pé-frio? Política se faz com derrota e vitória. Isso é normal. Me indica uma atividade que na vida só se faça com vitória”.(Diário do Pará)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Notícia é noticia, deu no blog do Bacana, faça vc as conexões


 " Eu tinha esperança que o Governo de Ana fosse de mudanças, de transformações.

Mas na verdade foi um governo de frustrações." Com essa frase Priante explicou o motivo pelo qual estará hoje dando seu apoio a Jatene, inclusive gravando depoimentos para TV e rádio.

Perguntamos ao Priante o que ele achava da declaração de Lula ontem em Ananindeua, dizendo sentir falta do PMDB. O recém eleito deputado disse; " É que nós aqui do Pará já conhecemos Ana Júlia, o Presidente precisa conhecê-la melhor".

Perguntado se apoiará Serra, Priante disse que apoia Dilma. Mas porque tu não foi no comício dela em Ananindeua ? " O ambiente estava contaminado", declarou Priante.



Almir, o Gabriel, deixou todos de boca aberta quando foi apoiar Juvenil. Não por Juvenil, mas por Jader, a quem perseguiu durante seu reinado no Governo.
Almir recebeu Jader em sua casa, desfilou com Jader em campanha, e que foi uma surpresa, isso foi.

Mas Almir não para por aí. Vai surpreender mais, e vai fazer isso hoje.
Almir vai declarar seu apoio a Ana Júlia, a Ana do PT.

Isso mesmo.

Jatene deve ter feito alguma coisa para o homem, só pode.
Só a psicanálise mesmo para explicar. 



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Política, Pará - Almir Gabriel deixa ninho tucano, ataca Serra e votará no candidato do Jader

O ex-governador Almir Gabriel formalizou ontem sua desfiliação do PSDB, partido que ajudou a fundar e no qual estava há 22 anos.

Agora poderá fazer campanha por Juvenil, candidato do PMDB.


Agora, sem legenda, está livre para aparecer em programas eleitorais no rádio e TV e em todos os materiais de campanha do candidato do PMDB ao governo, deputado estadual Domingos Juvenil, a quem Gabriel declarou apoio e com quem tem viajado para fazer campanha em vários municípios. “Já me sentia liberado (para fazer a campanha), mas sem essa desfiliação prejudicaria o Juvenil”.

A legislação eleitoral não permite a presença em propaganda eleitoral de filiados de outros partidos, a não ser que haja coligação formal. A carta de desfiliação foi protocolada no final da tarde na sede do PSDB. Hoje, Almir entrega o documento na primeira Zona Eleitoral da capital cortando assim o último vínculo com o partido por onde se elegeu duas vezes governador do Pará. No documento, Gabriel diz que deixou o PSDB por discordar dos arranjos pelos quais foram “escolhidos e impostos” os candidatos tucanos à presidência da República, à vice-presidência e ao Governo do Pará.

Disse também repudiar a atitude discriminatória do PSDB paraense em relação “à idade, saúde física e mental, cor da pele, sexo”. O ex-governador acredita que a idade, 78 anos foi um dos motivos que levaram o PSDB a optar por outro candidato ao governo que não ele. Almir criticou também o que chamou de intromissão “indevida sub-repitícia e insolente do presidente da multinacional de minérios nos destinos políticos do Pará”. A multinacional a que se refere é a Vale, presidida por Roger Agnelli. Nas últimas linhas do documento, o ex-governador admite lastimar deixar o partido que ajudou a fundar ao lado de nomes como Mário Covas, Artur da Távola e Fernando Henrique Cardoso.

A decisão de Almir de deixar o PSDB foi anunciada no dia 13 de dezembro do ano passado, mesma data em que a legenda sacramentou Simão Jatene como nome da legenda na disputa ao governo do Estado. A decisão contrariou Almir que havia lutado até o último momento contra a candidatura. Nos últimos meses, a quem perguntava quando seria formalizada a desfiliação, o ex-governador respondia que tomaria a medida no momento oportuno. Ontem, contou ao DIÁRIO que a intenção era protocolar o documento durante uma visita do candidato tucano à presidência da República, José Serra.

Mas disse que cansou de esperar. “Como o Serra, mais uma vez, não cumpriu com a palavra resolvi me desfiliar”, disse, referindo-se a uma visita do candidato à presidência programada para Belém no início desta semana, mas que acabou desmarcada. Almir Gabriel disse que já recebeu convites de três partidos para se filiar. Não quis informar quais e garantiu que por enquanto ficará sem legenda. “Estou livre, leve e solto”, resumiu, em tom bem humorado. Nos últimos meses o ex-governador se tornou um entusiasta da chamada terceira via, uma candidatura alternativa às de Simão Jatene e de Ana Júlia que concorre à reeleição.

O caminho escolhido por ele foi apoiar Domingos Juvenil. Para isso sepultou anos de disputa com o presidente do PMDB do Pará, o deputado federal Jader Barbalho. “Nós dois queremos o bem do Pará e isso passa pela eleição do Juvenil”. O ex-governador Almir Gabriel formalizou ontem sua desfiliação do PSDB, partido que ajudou a fundar e no qual estava há 22 anos. Agora, sem legenda, está livre para aparecer em programas eleitorais no rádio e TV e em todos os materiais de campanha do candidato do PMDB ao governo, deputado estadual Domingos Juvenil, a quem Gabriel declarou apoio e com quem tem viajado para fazer campanha em vários municípios. “Já me sentia liberado (para fazer a campanha), mas sem essa desfiliação prejudicaria o Juvenil”.

A legislação eleitoral não permite a presença em propaganda eleitoral de filiados de outros partidos, a não ser que haja coligação formal. A carta de desfiliação foi protocolada no final da tarde na sede do PSDB. Hoje, Almir entrega o documento na primeira Zona Eleitoral da capital cortando assim o último vínculo com o partido por onde se elegeu duas vezes governador do Pará. No documento, Gabriel diz que deixou o PSDB por discordar dos arranjos pelos quais foram “escolhidos e impostos” os candidatos tucanos à presidência da República, à vice-presidência e ao Governo do Pará. Disse também repudiar a atitude discriminatória do PSDB paraense em relação “à idade, saúde física e mental, cor da pele, sexo”.

O ex-governador acredita que a idade, 78 anos foi um dos motivos que levaram o PSDB a optar por outro candidato ao governo que não ele. Almir criticou também o que chamou de intromissão “indevida sub-repitícia e insolente do presidente da multinacional de minérios nos destinos políticos do Pará”. A multinacional a que se refere é a Vale, presidida por Roger Agnelli. Nas últimas linhas do documento, o ex-governador admite lastimar deixar o partido que ajudou a fundar ao lado de nomes como Mário Covas, Artur da Távola e Fernando Henrique Cardoso. A decisão de Almir de deixar o PSDB foi anunciada no dia 13 de dezembro do ano passado, mesma data em que a legenda sacramentou Simão Jatene como nome da legenda na disputa ao governo do Estado.

A decisão contrariou Almir que havia lutado até o último momento contra a candidatura. Nos últimos meses, a quem perguntava quando seria formalizada a desfiliação, o ex-governador respondia que tomaria a medida no momento oportuno. Ontem, contou ao DIÁRIO que a intenção era protocolar o documento durante uma visita do candidato tucano à presidência da República, José Serra. Mas disse que cansou de esperar. “Como o Serra, mais uma vez, não cumpriu com a palavra resolvi me desfiliar”, disse, referindo-se a uma visita do candidato à presidência programada para Belém no início desta semana, mas que acabou desmarcada. Almir Gabriel disse que já recebeu convites de três partidos para se filiar. Não quis informar quais e garantiu que por enquanto ficará sem legenda. “Estou livre, leve e solto”, resumiu, em tom bem humorado. Nos últimos meses o ex-governador se tornou um entusiasta da chamada terceira via, uma candidatura alternativa às de Simão Jatene e de Ana Júlia que concorre à reeleição.

O caminho escolhido por ele foi apoiar Domingos Juvenil. Para isso sepultou anos de disputa com o presidente do PMDB do Pará, o deputado federal Jader Barbalho. “Nós dois queremos o bem do Pará e isso passa pela eleição do Juvenil”.

DESAVENÇAS COM OS TUCANOS

As desavenças de Almir Gabriel com o ninho tucano começaram na última eleição para o governo do Estado quando perdeu a disputa para a atual governadora Ana Júlia Carepa, do PT. Almir credita a derrota ao pouco empenho do então governador Simão Jatene, a quem acusou publicamente de fazer “corpo mole” durante a campanha. De relações cortados com o ex-pupilo, tentou convencer o senador Mário Couto a ser o candidato ao governo, mas este acabou se aliando a Jatene, e Gabriel optou por deixar a legenda.

(Diário do Pará)