sexta-feira, 18 de julho de 2014

Marina reforça campanha sem Campos

Com um broche do Rede Sustentabilidade grudado no lado direito do peito, a ex-senadora Marina Silva (PSB) distribuiu na tarde de ontem acenos, sorrisos e abraços e parou dezenas de vezes para tirar fotos no centro de Santo André, na região metropolitana de São Paulo. "Oi, tudo bem? Ajuda a gente", dizia Marina, a cada aperto de mão. "Desta vez a senhora consegue", respondiam curiosos. Câmeras e microfones registravam cada passo de Marina que, em uma hora de caminhada em uma rua de comércio popular, foi tratada como candidata. O nome de Eduardo Campos, postulante à Presidência do PSB, passou ao largo do evento de campanha da vice na chapa.

"Voto na Marina porque ela é batalhadora. Este ano ela vai conseguir", disse a vendedora Andréia Leme, de 40 anos. A vendedora não sabia que Marina é, na verdade, vice. Informada que o candidato é Eduardo Campos, respondeu: "Ih, eu não conheço. Mas se está com Marina é gente boa", disse. A vendedora Isabela da Silva Alves, de 18 anos, também declarou voto na ex-senadora. "Vou votar na moreninha. Ela é do PV, né", disse, confundido com a eleição de 2010, quando Marina disputou a Presidência pelo PV e ficou em terceiro lugar.

Sem a presença de Campos, Marina circulou à vontade pelo comércio, acompanhada por um pequeno séquito e por cabos eleitorais de um vereador, candidato a deputado, que erguiam placas com o nome do parlamentar a cada foto. Em raríssimas vezes Marina citou "Eduardo" ou o fato de ser vice na chapa. Apenas no fim da caminhada colou um adesivo na blusa, com "É 40", ao lado do broche do Rede. No mesmo dia, o candidato à Presidência do PSB não teve agenda de campanha pública.

Segundo um dos principais articuladores do Rede Sustentabilidade, Pedro Ivo Batista, Marina fará mais campanha sem Campos do que ao lado do candidato. "Eles vão fazer duas ou três agendas conjuntas por semana. Vão se dedicar a fazer cinco agendas semanais sozinhos. Vai ser assim pelo menos até agosto. Depois a gente reavalia", disse Pedro Ivo, que acompanhou a caminhada.

Eleitores fizeram confusão sobre qual nome estará nas urnas nas eleições. Trabalhadora em uma entidade de filantropia, Luciene Lourenço, de 47 anos, abordou a ex-senadora para dizer que sua filha votará nela nesta eleição. "Na eleição passada eu votei no PT, mas este ano não votarei não. Perdi a confiança", disse, sinalizando que também pretendia votar em Marina. Em seguida, lembrou que a ex-senadora é vice. "Mas qual é o nome mesmo do candidato? Não sei", disse. O vendedor Rogério Canamaschi, de 42 anos, parou Marina na rua para declarar apoio. "Esse Campos eu não conheço. Acho que a Marina deveria ser candidata, né? É engraçado ele ser o candidato, porque não é conhecido".

Marina não mostrou preocupação com o fato de ser confundida como a candidata. "Na hora em que tiver oportunidade, no programa eleitoral, com a cobertura [da imprensa], as pessoas vão perceber. Muita gente diz que vai votar nos dois. É um problema só de chegar informação para as pessoas", disse a jornalistas.

A ex-senadora minimizou as divergências entre seu grupo, o Rede Sustentabilidade, e o comando do PSB. Em 14 Estados houve acordo em torno dos candidatos, porém em 13 Estados há divergências e os dois grupos seguem separados. São Paulo é um exemplo da divergência: Marina queria candidatura própria e um nome do Rede ao Senado, mas o PSB paulista, com respaldo de Campos, aliou-se à candidatura de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Marina disse que manterá a autonomia onde não há acordo e afirmou que se votasse em São Paulo escolheria o senador Eduardo Suplicy (PT) na disputa pelo Senado, em detrimento ao candidato da chapa de Alckmin, José Serra (PSDB).

Por Cristiane Agostine | De Santo André (SP) Valor.


quinta-feira, 17 de julho de 2014

Dilma lidera com 36%, mas empata com Aécio no 2º turno, diz Datafolha


Com 36% das intenções de voto na simulação de primeiro turno, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, mantém a liderança da disputa pelo Palácio do Planalto. Mas, pela primeira vez, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) aparece tecnicamente empatado com ela no teste de segundo turno.

Segundo o Datafolha, se o turno final da disputa fosse hoje, Dilma teria 44% dos votos, Aécio alcançaria 40%. Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos, eles estão na situação limite de empate técnico.

Num eventual disputa de segundo turno contra o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), o resultado seria 45% para Dilma contra 38% para Campos. É também a menor diferença entre os dois na série de nove pesquisas do Datafolha com este cenário desde agosto de 2013.

Em relação à pesquisa anterior, feita no começo do mês, o quadro do primeiro turno apresenta pouca diferença. Em 15 dias, Dilma oscilou de 38% para 36%. Aécio manteve os 20%. Campos oscilou de 9% para 8%.

Juntos, todos os rivais de Dilma também somam 36%. Considerando a margem de erro, portanto, não é possível dizer se haveria ou não segundo turno se a disputa fosse hoje.

A oscilação negativa de Dilma no primeiro turno e a aproximação de seus rivais em simulações de segundo turno são coerentes com o aumento do percentual de eleitores que julgam o atual governo como ruim ou péssimo.

Conforme a pesquisa, 29% desaprovam a gestão Dilma. Este é, numericamente, o maior percentual de ruim e péssimo para a petista desde o início de sua gestão, em 2011.

Já o total de eleitores que classificam a administração como boa ou ótima são 32% agora, praticamente a mesma taxa apurada no fim de junho de 2013, imediatamente após a grande onda de protestos pelo país. Naquela ocasião, a taxa de aprovação à gestão petista despencou de 57% para 30%.

Em relação à pesquisa anterior, a taxa de rejeição a Dilma subiu de 32% para 35%. O segundo mais rejeitado é o candidato Pastor Everaldo (PSC), que tem 3% das intenções de voto, mas 18% de rejeição. Os que rejeitam Aécio oscilaram de 16% para 17%. Campos mantém os 12% da pesquisa anterior.

O Datafolha ouviu 5.377 eleitores em 223 municípios na terça (15) e nesta quarta-feira (16). O levantamento foi encomendado pela Folha em parceria com a TV Globo.

Ato falho





terça-feira, 15 de julho de 2014

Copa 2014. Arrogância, a mãe da última desgraça

Antes do jogo contra a Holanda, José Maria Marin estava disposto a manter Felipão no cargo, mas acontecimentos durante e depois da partida fizeram o presidente da CBF mudar de ideia.

Enquanto a derrota ainda era escrita, pegou mal o fato de Neymar, Hulk e Daniel Alves orientarem os companheiros. Soou como uma perda de comando por parte do técnico.

Ao final da disputa pelo terceiro lugar, os 3 a 0 aplicados pelos holandeses deixaram Felipão com um pé na rua, pois passaram a ser dois vexames seguidos e dez gols tomados em duas partidas.

A situação de Scolari se complicou dramaticamente na entrevista coletiva. A análise generosa do desempenho da seleção e a lembrança de suas conquistas pessoais soaram como arrogância e cortina de fumaça para encobrir os maus resultados.

Foram afirmações como “desde 2002 [quando o Brasil foi campeão com Felipão] não chegávamos às semifinais”, “disputei três Copas do Mundo e fiquei entre os quatro em todas”, “não jogamos mal” e “tivemos momentos muito bons”. Depois do show de autoconfiança, Marin teve a certeza de que a situação do treinador estava insustentável. O sentimento da cúpula da Confederação Brasileira passou a ser de que Scolari ficaria com a imagem de arrogante, justamente no momento em que a CBF quer um treinador com apoio popular. Não dava mais para manter Felipão.


UOL

sábado, 12 de julho de 2014

Verdadeiro desenvolvimento econômico e social do Governo do Estado


Pró Paz uma das grandes obras estruturantes do Governo do Estado. Era o que faltava, uma ação transversal que acompanhe as ações de desenvolvimento que as grandes empresas promovem no Estado 



Fonte: "O Liberal" Caderno PODER.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Depois da derrota humilhante a Presidenta assume

Dilma se dedica à contra-ofensiva de comunicação após derrota na Copa


BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff passa o dia no Palácio da Alvorada, residência oficial em Brasília, dedicando-se à ofensiva de comunicação para se contrapor ao ambiente negativo provocado pelo desempenho da seleção brasileira na última terça-feira. O governo receia os reflexos eleitorais da derrota para a Alemanha.

Às 15h, Dilma grava entrevista para a Globonews, canal de notícias do grupo Globo na TV por assinatura. A presidente abre uma série de entrevistas promovidas pela emissora com presidenciáveis.

Antes, pela manhã, Dilma tem despachos com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann, com quem define as diretrizes da entrevista e da estratégia de comunicação. A presidente se dedica a formular uma reação positiva aos brasileiros, depois que a Alemanha deixou a seleção brasileira derrotada por 7 a 1 em campo.

O primeiro foco dessa reação ficou evidente na entrevista que Dilma concedeu ontem - e já foi ao ar, no trecho sobre a Copa do Mundo - à CNN Internacional. Dilma destacou que "reagir à derrota é a marca de uma grande nação" e completou que o Brasil tem a característica de crescer nas adversidades. O trecho da entrevista em que Dilma fala sobre política e economia será exibido hoje à tarde.

A agenda desta quinta-feira contempla apenas mais um compromisso: uma audiência com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que também integra a coordenação nacional da campanha à reeleição.
Por Andrea Jubé | Valor

quarta-feira, 9 de julho de 2014

É o que rola nas redes

FELIPÃO DEVERIA ENTREGAR O CARGO E SUMIR DO MAPA



Foto de Pedro Ugarte/AFP.

Felipão assumiu a culpa pela vergonhosa derrota do Brasil para a Alemanha por 7-1. Disse que é o único culpado.

Sim, mas e aí? De que maneira ele vai indenizar a seleção e os torcedores brasileiros?

Dizer apenas que é o culpado é muito pouco. É como admitir a culpa em um acidente de trânsito e não pagar o conserto do outro.

O mínimo que Felipão pode fazer para reparar um erro que ele diz categoricamente que é seu é pedir demissão.

Sim, hoje, quarta-feira, Felipão deveria entregar a carta de demissão à CBF, agradecer a oportunidade, pedir desculpas a todos e desaparecer do mapa.




Fábio Sormani trabalhou na Placar, Folha de S.Paulo, TVs Record, Bandeirantes, ESPN Brasil, SporTV, BandSports, e rádios Bandeirantes e Jovem Pan. Atualmente trabalha para a Fox Sports Brasil.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Gafe feio da Presidenta


Em gafe feio a Presidente elimina por antecipado, Argentina, Alemanha e Holanda e decide que Brasil será campeão. 





domingo, 6 de julho de 2014

Aécio Neves diz que governo faz uso político da Copa



SÃO PAULO - No primeiro dia de campanha eleitoral, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, acusou o governo de usar politicamente a Copa do Mundo. “Alguns acham que podem confundir Copa do Mundo com eleição”, disse o senador mineiro. A última pesquisa do Datafolha aponta que a presidente Dilma Rousseff (PT), opositora de Aécio, subiu nas intenções de voto aproveitando a melhora de humor no país com o campeonato mundial de futebol.

Acompanhado do governador de São Paulo e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB), do candidato tucano ao Senado José Serra e da cúpula do PSDB paulista, Aécio visitou o Festival do Japão no Imigrantes Exhibition & Convention Center em São Paulo neste domingo. Indagado sobre como iria reverter a desvantagem na campanha por ter menos que o dobro do tempo de Dilma no horário político de TV, Aécio aproveitou para atacar o governo.

“O que vai reverter nossa inferioridade no nosso tempo de propaganda é o sentimento dos brasileiros que estão cansados de tudo isso que está aí. Alguns acham que podem confundir Copa do Mundo com eleição. Não, o brasileiro está suficientemente maduro e consciente para perceber que são coisas absolutamente diferentes. Falo isso porque vejo uma tentativa de uma certa apropriação desses eventos para o campo político”, afirmou.

“Nós vamos debater em qualquer campo todas as nossas propostas. A campanha eleitoral para mim não é uma guerra, é uma oportunidade de apresentarmos nossas propostas”, acrescentou Aécio.

Em busca da reeleição, o governador de São Paulo afirmou que vai fazer sua campanha no horário do almoço, à noite e nos fins de semana e não realizará inaugurações, apenas vistorias de obras, para não violar a legislação eleitoral. Alckmin disse acreditar que o problema de abastecimento de água no Estado e as denúncias de formação de cartel e fraudes em licitações de trens em São Paulo entre 1998 e 2008, em governos do PSDB, não atrapalharão a campanha dele.

“A população entende perfeitamente que tivemos a maior seca, acho que deste século, na região Sudeste, e mesmo com essa grande dificuldade, naquilo que é responsabilidade do Estado, nós garantimos o abastecimento de água. A população entende. Subestimar a inteligência das pessoas é um grande erro na política”, de acordo com o governador.

Sobre as fraudes nas licitações de trens, Alckmin afirmou que “cartel é um fenômeno econômico. O governo é vítima. O governo já processou [as empresas acusadas de formação de cartel] e vai exigir o ressarcimento das empresas”.

(Folhapress)