domingo, 4 de agosto de 2013

Educação do Pará no 26º dos Estados do Brasil - África é aquí

Verba para educação é desviada no Pará






A Secretaria de Estado de Educação do Pará, a Seduc, já recebeu desde o início de 2011 R$ 3.249.406.341,66 (três bilhões e 249 milhões de reais) em recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). O Fundo vem sendo alvo de uma série de investigações por parte da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) por envolver todo tipo de irregularidades quando chega nas pontas, ou seja, nos estados e municípios. Para se ter uma ideia do volume de recursos, juntos a Seduc e as prefeituras paraenses receberam mais de R$ 5 bilhões para investir na Educação por meio do Fundeb.

No mesmo ano, em 2012 o Governo federal complementou esse recurso, repassando para a Seduc e para os municípios mais R$ 2.305.641.835,92. para execução do Fundeb.

Um relatório elaborado pela Controladoria Geral da União mostra que o governo Federal vem complementando, desde 2007, as parcelas de repasse para a execução do Fundeb nos municípios do Pará e na rede estadual de ensino. O salto, quando comparado o aumento no valor do repasse para as escolas da rede pública estadual, ou seja, o dinheiro do Fundeb que é repassado para a Seduc, entre os anos de 2009 e 2011 é de 57,30%,o maior percentual no Brasil. Passou de R$ 927.211.260,61, no penúltimo ano do governo Ana Júlia, para R$ 1.458.482.930,77, já no primeiro ano do governo Jatene.

Mas nem esse esforço parece ter ajudado a melhorar a qualidade da Educação no Pará. Na semana passada o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), divulgou o “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”, apresentando os dados do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), que engloba a avaliação de três itens prioritários na vida do ser humano: a expectativa de vida, o aumento da renda e a Educação.

Na última avaliação do Pnud o Pará estava em 19º lugar no ranking entre as 27 unidades federadas. Agora caiu para o 24º, com um IDHM de 0,646, com indicador de Educação em 0,528 em uma tabela que vai até 1,0, ou seja, considerado Baixo para os parâmetros internacionais. Pior que o Pará somete os estados de Alagoas e do Maranhão.

Para completar a divulgação dos dados do Pnud, a Controladoria Geral da União decidiu divulgar, no dia seguinte, um relatório apresentando o resultado de fiscalizações feitas em 120 municípios dos estados que recebem complementação do governo federal para execução do Fundeb e nas quatro secretarias estaduais de Educação que também recebem esta complementação, entre elas a Seduc.

Fizeram parte da amostragem: secretarias estaduais dos estados do Pará, Alagoas, Pernambuco e Piauí e de municípios destes estados e também da, Bahia, Ceará, Paraíba e Maranhão. Estes estados receberam recursos complementares da União para execução do Fundeb no exercício de 2007 a 2012. Do Pará, além da Seduc, foram fiscalizadas 19 prefeituras.

A fiscalização descobriu que nesta pequena amostra, feita nos repasses de 2011 e 2012, teve erros grotescos como montagem, direcionamento e simulação de processos licitatórios; compras feitas em descordo com o objeto do Fundeb, saques na “boca do caixa”, pagamentos ilegais e muitos outros absurdos.

Graves cocorrências

As fiscalizações apontaram que os processos de aquisições feitos pelas secretarias estaduais dos quatro estados e pelas 120 prefeituras, de uma forma generalizada - já que a CGU não divulgou detalhes individualizados sobre cada um dos entes fiscalizados - apresentaram graves ocorrências de diversas irregularidades.

“Na realização das licitações, das 124 unidades fiscalizadas, 49 incorreram em falhas como montagem, direcionamento e simulação de processos licitatórios, e em 28 ocorreram falhas diversas na execução dos contratos. Apontaram, também, a realização de despesas com preços acima da média de mercado em 12 unidades. Dessa forma, pode-se concluir que as Unidades Executoras não estão observando a legislação quanto aos procedimentos relativos às contratações realizadas” diz o relatório na página 8.

“Foram constatadas inconsistências na realização de despesas, como movimentação dos recursos fora da conta específica (também chamados de saques na boca do caixa) em 21 unidades fiscalizadas e falta de aplicação financeira dos recursos em 17. Em 52 das analisadas, foram efetuados pagamentos em desconformidade com a legislação; e em 73 unidades fiscalizadas, a realização de despesas incompatíveis com o objeto do Fundo.”

A CGU fez recomendações ao órgão gestor dos recursos do Fundeb, o Fundo Nacional de Educação Básica, FNDE, órgão vinculado ao Ministério da Educação:

“Tendo em vista os graves desvios encontrados, foi recomendado ao gestor: Disponibilização, na página do FNDE/MEC de um “Portal da Transparência” do Fundeb, em cooperação com os Tribunais de Contas dos Estados/Municípios.”

Mas a própria Controladoria Geral da União, responsável pela implementação da Lei nº 12.527, a chamada “Lei da Transparência”, resolveu manter o sigilo dos relatórios individuais que deram origem ao “Relatório de Avaliação da Execução de Programas de Governo (AEPG) do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)”.

Apesar dos insistentes pedidos do DIÁRIO, a Assessoria de Comunicação da CGU não prestou nenhuma informação referente à fiscalização feita na Secretaria de Estado de Educação do Pará, Seduc nem nos 19 municípios paraenses listados.

DE ONDE VEM

O Ministério da Educação explicou que os recursos do Fundeb não são oriundos do Ministério da Educação. “São de um fundo com transferência constitucionalmente definida como obrigatória e automática para estados e municípios.”

Para esses recursos, segundo o Ministério, a fiscalização é feita pela Controladoria Geral da União e pelos Tribunais de contas municipais, estaduais e da União, com a atuação complementar dos respectivos ministérios públicos.

Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, acredita que o MEC poderia ter uma postura mais “proativa” na fiscalização do uso do dinheiro. “Há dois problemas: os conselhos de acompanhamento [do Fundeb] são muito desestruturados e o papel que deveriam fazer, não fazem a contento; além disso, a LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação] determina que o gestor da educação tem que ser o gestor do recurso, e isso não acontece”, afirma.

Mas no relatório a própria CGU aponta os problemas de fiscalização, alertando para a falta de um órgão responsável por fiscalizar o Fundeb. “Faz-se necessário o aperfeiçoamento da legislação com vistas à definição de um órgão ou entidade federal que desempenhe as funções (de fiscalização)”, diz o texto. A Controladoria garantiu que continuará realizando a tarefa, “diante do aumento do percentual de irregularidades detectadas”. Na quinta-feira à noite a Seduc foi procurada para se manifestar.

SEM RESPOSTA

A Assessoria de Comunicação informou que ainda não tinha conhecimento sobre o teor do relatório com desvios do Fundeb e não encaminhou nenhuma nota sobre o caso até o fechamento desta edição.

TCU investiga desvios em prefeituras do Pará

E enquanto eles brigam, o dinheiro - um montante que chegou a mais de 106 bilhões no ano passado - vai pelo ralo. Ou pelo Curralinho, como aconteceu no município paraense, onde o prefeito abusou de todos os órgãos de controle, fazendo despesas com recursos do Fundeb sem comprovação que chegaram a R$ 9,7 milhões. Ao todo, Miguel Pedro Pureza Santa Maria foi condenado pelo Tribunal de Contas dos Municípios a recolher aos cofres públicos R$ 39,9 milhões (R$ 39.953.333,26) referentes a recursos dos quais não prestou contas.

Obviamente ele não está mais morando no município. O Índice de Desenvolvimento Humano de Curralinho é de 0,502, em uma escala que vai até 1,0. É considerado de baixo desenvolvimento. Mas no quesito Educação, do qual Miguel Pureza tirou nove milhões e 700 mil reais, ou um prêmio que todos sonham ganhar na Mega-Sena, Curralinho ficou muito, muito abaixo do limite, com 0,323.




Ao fiscalizar as contas do município de Cachoeira do Piriá, a equipe da CGU constatou que, do total de R$ 10,8 milhões repassados pelo Fundeb ao município entre janeiro de 2009 e julho de 2010, a prefeitura não comprovou documentalmente a aplicação de R$ 7,8 milhões. A irregularidade foi constatada no confronto dos documentos de suporte dos pagamentos apresentados pela prefeitura. IDH de Cachoeira do Piriá: 0,473, ou Muito Baixo. IDH Educação: 0,303, Muito Baixo, pior do que de muitos países de miséria e pobreza absoluta.

O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou Gerson Salviano Campos, ex-prefeito de Porto de Moz a devolver R$ 4.065.820,89, valor atualizado, por falsificação de folhas de pagamento, fraudes, saques e pagamentos indevidos. Os recursos federais foram repassados ao município, por convênio, pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb). As folhas de pagamento foram falsificadas, alguns casos com a utilização de nomes falsos e em outros com salários superiores aos efetivamente pagos aos professores. Além de saques diretamente da conta corrente do Fundeb, sem a comprovação das despesas, o ex-prefeito realizou despesas incompatíveis com a finalidade do Fundo. IDH de Porto de Moz: 0,503 Baixo. IDH Educação: 0,322: Muito baixo.

No Tribunal de Contas da União tramitam processos referentes ao Fundeb contra quase a metade dos municípios paraenses. Alguns já foram encerrados, Outros continuam em andamento. A maioria, de acordo com a área técnica, chega ao Tribunal por meio de denúncias.

(Diário do Pará)

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Angelina Jolie é a atriz mais bem paga de Hollywood, diz ranking da Forbes


A atriz americana ganhou cerca de 33 milhões de dólares desde junho de 2012







Nova York - Angelina Jolie é a atriz mais bem paga de Hollywood e ganhou cerca de 33 milhões de dólares desde junho de 2012, segundo ranking anual divulgado pela revista Forbes. Atrás da companheira de Brad Pitt, está Jennifer Lawrence, vencedora do Oscar de melhor atriz por "O lado bom da vida", que embolsou 26 milhões de dólares no mesmo período.


    
Completam a lista, respectivamente, Jennifer Lawrence, Kristen Stewart e Jennifer Aniston


Em terceiro lugar, aparece Kristen Stewart, a Bela de "Crepúsculo" (22 milhões) e, em quarto, Jennifer Aniston (20 milhões). Sobre Angelina Jolie, Forbes afirma que a atriz "é uma das poucas que pode pedir mais de 15 milhões de dólares por um filme", como é o caso de "Malévola", a nova versão da Disney para "A bela adormecida".

domingo, 28 de julho de 2013

'TV Folha' traz lavradores que perderam terras para empresário mais querido da era Lula/Dilma

 'TV Folha' traz lavradores que perderam terras para Eike



Programa discute ainda os problemas ocorridos durante a visita do papa ao Brasil e a transferência dos bens da Fundação Sarney

O "TV Folha" deste domingo, que vai ao ar na TV Cultura às 19h30, com reprise às 23h, traz a história de centenas de pequenos agricultores que tiveram de deixar suas terras para dar lugar ao Porto do Açu, megaempreendimento do empresário Eike Batista em São João da Barra (RJ).

O projeto, que previa a construção de uma siderúrgica, cimenteiras e um polo ferroviário, ainda não saiu do papel. Agora, as famílias desapropriadas querem as terras de volta. A polêmica ocorre em meio aos problemas de Eike, que viu sua fortuna encolher de US$ 34 bilhões para cerca de US$ 200 milhões.

O programa traz um especial sobre a passagem do papa pelo país. Os jornalistas Daniela Lima e Mario Cesar Carvalho discutem o saldo da visita, cuja marca foi a desorganização. Pane no metrô, erro no trajeto do pontífice e cancelamento de atividades estiveram entre os problemas.

A visita do papa também foi marcada por protestos contra o governador Sérgio Cabral (RJ) e pelos direitos dos homossexuais e das mulheres. O programa traz a Marcha das Vadias, organizada em meio aos eventos da Jornada.

O colunista Xico Sá ouve as confissões de cariocas durante a estadia de Francisco. E José Simão comenta os "milagres" do papa no Brasil.

Outra reportagem mostra que o Ministério Público investiga a transferência de bens da antiga Fundação Sarney, criada para preservar a memória do ex-presidente, a outra entidade, financiada com dinheiro público. A suspeita é de irregularidade na transferência: o setor público paga para manter um acervo que pertence aos Sarney.

O desembargador aposentado Fernando Belfort, responsável pela liquidação da fundação, diz que o procedimento obedeceu à legislação.

DE SÃO PAULO 

A CPMF da Dilma



Empresários se surpreenderam com o veto de Dilma Rousseff à extinção da multa de 10% do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) paga por empresas em caso de demissões sem justa causa. Segundo relatos, a presidente chegou a prometer a um empresário que não o faria. Para assegurar o dinheiro, que em parte é destinado ao Minha Casa Minha Vida, o Planalto dirá que o prejuízo anual de R$ 3 bilhões teria impacto comparável ao gerado pelo fim da CPMF no governo Lula.

Lá... O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), disse que vai apresentar proposta de lei complementar ao projeto vetado. Ele sugere que os 10% da multa do FGTS fiquem para o trabalhador, em poupança para ser usada na aposentadoria.

... e cá Gleisi Hoffmann (Casa Civil) defende que os recursos sejam aplicados exclusivamente no programa habitacional. "Trata-se de um um programa estruturado com o apoio do Congresso'', diz a ministra. Este será o discurso do governo à base para tentar manter o veto.


Painel

VERA MAGALHÃES painel@uol.com.br

'Como explicar 700 municípios sem médicos?', pergunta, ao defender importação de profissionais da saúde. Pergunta a Presidente.

Que o Governo Federal Responda....

 

 

sábado, 27 de julho de 2013

Estupre, mate que será salvo pelo advogado de plantão. A cara do Brasil.

O advogado de um dos jovens que aparecem na fotografia, informou que o cliente não é o autor da frase escrita no cartaz. Segundo o texto, a expressão faz referência ao “estupro mental, cometido em virtude do elevado grau de dificuldade das matérias que enfrentariam durante o curso”.

Esse é o absurdo que no Brasil é prática comum.

A Universidade de Brasília (UnB) ouviu a mãe de um dos estudantes flagrado com um cartaz supostamente fazendo apologia à violência sexual contra aprovadas no curso de engenharia. A Sônia Marise, diretora de Diversidade do Decanato de Assuntos Comunitários (DDI/DAC), a mãe do jovem afirmou que o filho está recebendo ameaças desde a quarta-feira, quando foi feita a foto em que ele aparece segurando uma cartolina com a frase: “Caiu na Redes é … (Estupro).”

A imagem dos dois estudantes do 2º semestre do curso de engenharia de redes circulou na internet depois que eles foram fotografados com o cartaz. O episódio ocorreu na última quarta-feira, durante a divulgação do resultado do 2º vestibular de 2013.

Em nota, Bruno Campos Gomes, advogado de um dos jovens que aparecem na fotografia, informou que o cliente não é o autor da frase escrita no cartaz. Segundo o texto, a expressão faz referência ao “estupro mental, cometido em virtude do elevado grau de dificuldade das matérias que enfrentariam durante o curso”. Além disso, o jovem, que é menor de idade, diz repudiar qualquer tipo de violência contra a mulher.

O outro estudante também se manifestou sobre o caso em carta encaminhada ao coordenador do curso de engenharia de redes. “Estou totalmente arrependido e triste por esse gesto impensado e de mau gosto. Gesto que não condiz com a formação moral que recebo dos meus pais, nem com a minha vida de estudante”, escreveu o jovem.

Pulou fogueira

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), de 71 anos




Recebeu alta na tarde deste sábado (27) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Na última quarta-feira, Serra foi submetido a um cateterismo cardíaco com colocação de stent (espécie de tubo para manter o fluxo sanguíneo nas artérias).

Segundo o boletim médico, o procedimento – realizado durante uma avaliação pré-operatória – transcorreu com sucesso e em breve ele deve retornar ao hospital para ser submetido a cirurgia na próstata (prostatectomia por hiperplasia prostática benigna).

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Esgotado o discurso do Pensamento Único


Basta ver os diferentes jornais e revistas, editoriais e artigos, onde a expressão oficial da politica do Partido dos Trabalhadores - PT (poderia até mudar de nome e ninguém se incomodaria) encontra-se à deriva, "no mato sem cachorro". 




Sem uma voz oficial, cada tendência do PT fala o que quer e o que não quer. Não existe um eixo que oriente a política do partido. A maioria das propostas do governo terminaram em nada, derrubadas pelo próprio PT.

Desde o Governo Federal, os governos estaduais, o Congresso, até o mais pequeno núcleo do partido, não existem fundamentos, princípios pelos quais o PT deve lutar, a partir das mudanças que o Brasil está vivendo, depois do fracasso do modelo capitalista que o próprio partido sustentou.


Vejam como a realidade bateu na frente da inconsistência dos princípios petistas. Construíram, durante 10 anos, um modelo baseado em dois eixos fundamentais, defendidos religiosamente, pelo ex Presidente Lula e sustentado pela atual presidente (a) Dilma. Crescimento econômico e diminuição da pobreza, na realidade combate à pobreza. Aliado a esses dois eixos, um conjunto de penduricalhos, atacados no varejo e que não foram estruturantes para o Governo Federal. Educação, saúde, segurança, mas só no discurso.


O ponto forte do Governo do PT foi a transferência de renda, mas não foi "transferência"! houve realmente inclusão no orçamento do governo federal um dos principais investimentos sociais do PT. o Programa de Bolsa Família (PBF). Excelente, mais não foi transferência de um setor para outro, nem os bancos, nem as empresas, nem as grandes fortunas colaboraram com o Bola Família. Foi o mesmo povo, digamos classe média, que teve que pagar o custo desse investimento.


Até aí tudo bem, mas agora, como Dilma disse, esses pobres querem mais e muito mais. Já tiveram geladeiras, fogões, ar condicionado, bicicletas, motos e até carro (com o desconto do IPI). Agora eles querem educação, saúde, segurança, no padrão que outros programas do Governo são desenvolvidos. Padrão FIFA.



quinta-feira, 25 de julho de 2013

Governador de Pernambuco é o mais bem avaliado e o do Rio, o pior

O melhor amigo de Lula e Dilma, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), tem o menor percentual de população que o considera ótimo ou bom: 12%.



BRASÍLIA - O instituto Ibope, na edição especial da pesquisa realizada para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), levantou a avaliação dos governos de 11 Estados, que representam 90% da produção industrial brasileira, sobretudo de transformação: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Os governadores Eduardo Campos (PE-PSB), Cid Gomes (CE-PSB), Beto Richa (PR-PSDB) e Antonio Anastasia (MG-PSDB) são os mais populares.  
 
O governo de Pernambuco é considerado ótimo e bom por 58% da população do Estado. No caso do Paraná, esse percentual é de 41%, no do Ceará, 40%, e no de Minas, 36%.

Com relação à maneira dos governadores de administrar, Eduardo Campos aparece com 76% de aprovação, seguido dos governadores do Ceará (54%), Paraná (52%) e Minas (50%).

A média nacional de aprovação é de 42%. Entre os 11 Estados pesquisados, apenas Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro (29%), Marconi Perillo (PSDB), de Goiás (34%), e Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo (40%), estão abaixo dessa média nacional.

O governador de Pernambuco é, também, o que inspira mais confiança da população do seu Estado: 68% dizem confiar nele. Esse percentual cai a 53% no Ceará e 49% em Minas.

Novamente, o Rio aparece na outra ponta. Sérgio Cabral tem a confiança de 25% da população do seu Estado. A média nacional é 38%. Também estão abaixo da média os governadores de Goiás (29%) e de São Paulo (34%).

O Ibope ouviu 7.686 pessoas, em 434 municípios, entre 9 e 12 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

(Raquel Ulhôa | Valor)

Avaliação positiva do governo cai de 55% para 31% após aumento da inflação e manifestações


BRASÍLIA - A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff - ou seja, a parcela da população que o considera ótimo ou bom - caiu de 55% para 31% de junho para julho, após as manifestações de rua, segundo mostra edição especial de pesquisa do Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta quinta-feira.