quinta-feira, 15 de março de 2012

UFPA debate indústria florestal na Amazônia

 Como valorizar a maior floresta tropical do planeta e promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia? Qual o papel do Estado, da sociedade e dos diversos setores da economia nesta equação? Essas e outras discussões serão abordadas em uma palestra promovida pelo Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural (NCADR) da UFPA, nesta quinta-feira, dia 14 de março.
   
O evento tem como objetivo apresentar os resultados da Pesquisa “Entre o Estado, a sociedade e o mercado. Análise dos dispositivos de governança da indústria florestal na Amazônia”, coordenada pelo professor Marcelo Domingos Sampaio. A palestra tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O evento será realizado às 16h, no auditório do NCADR, no Campus Profissional da UFPA, bairro Guamá, em Belém. Serão abordadas as três políticas de governança da atividade florestal na Amazônia: a certificação amazônica florestal, as florestas familiares e as políticas de coibição florestal. Serão comparadas essas distintas propostas, que servem de base na discussão sobre a exploração do meio ambiente, e o respeito que se deve ter em relação à preservação da Amazônia.

Serviço:
Palestra “Entre o Estado, a sociedade e o mercado. Análise dos dispositivos de governança da indústria florestal na Amazônia”.
Data:  15.3.12
Hora/loca: Às 16h, no auditório do Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural (NCADR), no Campus Profissional da UFPA, bairro Guamá, em Belém.
Texto: Michelle Fernandes – Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Alexandre Moraes

Depois de buscar aliança com PSD agora Haddad compara Kassab com Celso Pita.


SÃO PAULO - O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse que a gestão do prefeito Gilberto Kassab  (PSD) representa a “continuidade” dos governos de Paulo Maluf e Celso Pitta na capital paulista. Haddad reforçou a ligação entre Kassab e o ex-prefeito Pitta, morto em 2009, e afirmou que a atual administração é um “fardozinho a carregar”.

Haddad lembrou da participação de Kassab no governo Pitta como secretário de Planejamento, na tentativa de associá-lo à gestão mal avaliada do ex-prefeito. O petista intensificou as críticas a Kassab e ao ser questionado sobre o que era pior, ter de enfrentar o ex-governador José Serra (PSDB) ou ter Kassab no palanque, sinalizou positivamente à segunda opção.  Há um mês, no entanto, a aliança entre PT e PSD na capital paulista era dada como certa.

Em entrevista à rádio CBN, na manhã desta quinta-feira, o pré-candidato petista reclamou de Kassab por “anunciar a cada mês um plano mirabolante” e não executá-los. Na visão de Haddad, a capacidade de investimento da atual gestão é “baixíssima”, apesar de a arrecadação ter triplicado nos últimos oito anos, período da gestão José Serra/ Gilberto Kassab na cidade. “Entregam menos equipamentos públicos,  hospitais, duplicação de vias, corredores de ônibus. Está tudo estagnado, apesar da arrecadação recorde”, declarou na entrevista.

Ainda sem nenhum aliado político, Haddad comparou sua pré-campanha com a da ex-senadora Marina Silva, que disputou a Presidência da República em 2010. “Marina Silva, com um minuto na televisão, quase foi para o segundo turno na frente do ‘Zé’ Serra. Com mais quinze dias, ia para o segundo turno porque o brasileiro estava atrás de novidade. Vamos relativizar [a falta de aliados]. Temos 4min30s sem aliança”, afirmou o petista, referindo-se ao tempo que terá no horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão.

Na entrevista, o petista foi questionado sobre uma qualidade e um defeito que possui. Como ponto positivo, afirmou que é dedicado e obstinado por aquilo a que se propõe a fazer. Sobre o defeito, respondeu: “olha, são tantos que vou deixar o eleitor descobrir”.
(Cristiane Agostine/ Valor)

Líder diz ter sido atropelado e quer que PR reavalie posição


BRASÍLIA - O novo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou nesta quinta-feira ter sido "atropelado" pela decisão da bancada do PR na Casa de ir para a oposição e disse que o partido precisa "rever sua posição para reabrir o diálogo".

Braga mostrou surpresa e irritação com o anúncio feito na véspera pelo líder do PR, Blairo Maggi (MT), "ignorando que havia um fato novo: o reinício das negociações por um novo líder". O pemedebista fez questão de dizer que Maggi sabia de seu empenho em reabrir as "tratativas" e foi conversar com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) mesmo assim.

"O PR quer participar do governo? Quer. Tanto é que a bancada da Câmara tomou posição diferente. É público que a presidenta Dilma Rousseff convidou o senador Blairo para ser ministro [em 2011, quando o senador Alfredo Nascimento foi afastado do comando do Ministério dos Transportes]. O convite nunca foi retirado. E eu estava retomando as negociações. Aí sou atropelado [por essa posição do PR]", disse.

O líder vai conversar com Maggi ainda nesta quinta. Ele não acredita que as portas para a reaproximação do PR com o governo estejam fechadas. "É preciso que o PR faça uma reavaliação para retomar o diálogo."

(Raquel Ulhôa/Valor)