Capes anuncia Programa Bolsa para Todos
Com a proposta de investir na capacitação de recursos humanos nas regiões Centro-Oeste e Norte, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciou, ontem (14), em Manaus (AM), o Programa Bolsa para Todos. Os detalhes da iniciativa foram apresentados pelo presidente da instituição, Jorge Guimarães, durante a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
O programa integra um grupo de três ações que impulsionarão a formação de doutores na Amazônia. "Qualquer planejamento estratégico de desenvolvimento com a presença mais forte da C&T na região amazônica tem como primeiro elemento a formação de massa crítica", destacou Guimarães.
O Bolsa para Todos terá início em agosto e será destinado para estudantes de mestrado e doutorado de instituições públicas e privadas nas regiões Centro-Oeste e Norte, com exceção do Distrito Federal. De acordo com Guimarães, as bolsas atenderão aos estudantes que não possuem vínculo empregatício e que não contam com bolsas da Capes, do CNPq e das fundações estaduais de amparo à pesquisa.
Ao anunciar o programa, Guimarães destacou a necessidade de formar jovens doutores na Amazônia, preferencialmente os que são da própria região. "O melhor candidato para se fixar aqui é alguém da própria região. Isso não foi muito considerado no passado", disse. Ele acredita que, a partir do programa, haverá uma procura maior por parte dos estudantes que ainda não cogitavam fazer pós-graduação.
O presidente da Capes lembrou que hoje o país conta com 160 mil estudantes de pós-graduação. Deste total, um terço possui vínculo empregatício, um terço conta com bolsas e um terço não entra em nenhum dos casos citados. As bolsas contemplarão os estudantes das regiões Centro-Oeste e Norte que se enquadram no terceiro grupo. "Esse é o primeiro elemento de uma decisão de governo explícita para a capacitação de recursos humanos na Amazônia", disse.
Férias
Outra iniciativa anunciada por Guimarães é um programa de apoio a estágios para graduandos em férias. A Capes concederá bolsas no valor de R$ 300 para estudantes de graduação interessados em se capacitar em outras instituições de ensino superior qualificadas, fora do seu Estado. Os selecionados também serão contemplados com as passagens e alojamento, que serão garantidas pela universidade visitada. O presidente da coordenação citou como exemplo uma iniciativa semelhante, que foi bem sucedida e realizada com estudantes de países africanos, como Angola, Moçambique e Cabo Verde.
Guimarães lembrou que, se o estudante estiver no primeiro ano de estudos, poderá repetir essa experiência outras vezes. "Ao final do curso, ele será um dos melhores candidatos para o mestrado", afirmou.
O presidente da Capes também anunciou um programa que levará pesquisadores seniors para novas universidades. A idéia é fazer com que esses profissionais levem a sua experiência para essas instituições de ensino superior por até cinco anos. Os professores serão contemplados com bolsas de R$ 7,7 mil. "São pessoas que poderão sedimentar o processo para criar mestrados e doutorados", disse.
Veja mais aqui no Portal da CAPES
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
quarta-feira, 15 de julho de 2009
MEIO AMBIENTE - "Floresta plantada": a enganação dos desmatadores

Artigo de Milton Pomar
EcoDebate
Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura do governo Lula, e ex-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), atualmente é presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp, coordenador do Centro do Agronegócio da FGV e continua professor do Departamento de Economia Rural da Unesp-Jaboticabal. Além disso, é agrônomo, há mais de 40 anos, e produtor rural.
Portanto, uma figura com autoridade suficiente para se pronunciar a respeito de qualquer tema, em particular sobre os ligados à área rural. E é com o argumento da autoridade que ele se manifesta, em artigo (”Floresta plantada”) publicado na Folha de S. Paulo, do dia 20 de junho, na seção Dinheiro.
Roberto Rodrigues trata da revisão do Código Florestal nesse artigo, e, após comentar especificamente sobre ele, entra no que interessa: “O setor de florestas plantadas reivindica há tempos que seja reconhecido como atividade produtiva, e não ambiental: em vez de plantar café, milho ou tomate, o agricultor planta árvores como exploração econômica. Sendo assim, deveria estar na estrutura do Ministério da Agricultura, argumentam os florestadores.”
Não existem florestas plantadas. Existem plantios em larga escala de uma ou duas espécies de plantas, como há em culturas de soja e milho, ou de café e feijão, ou… Muito distante do que é uma floresta, com sua diversidade de plantas, não apenas árvores, e de animais. Floresta pressupõe antes de mais nada diversidade, vegetal e animal. Muita diversidade, por mais “pobre” que seja a floresta.
Essa não é uma diferença apenas conceitual. Quem utiliza o termo “floresta plantada” o faz de propósito, como enganação mesmo. Uma enganação ideológica, utilizada como base de argumentação para a propaganda do modelo de agricultura capitalista, no qual a floresta que foi dizimada, é agora “replantada”. A área devastada pode se tornar de novo produtiva, graças ao plantio de uma floresta empresarial.
Roberto Rodrigues, em seu lobby pelo setor, afirma ainda no artigo que “É um tema para refletir. O setor apresenta hoje números impressionantes. Há no Brasil 6,5 milhões de hectares de florestas plantadas, dos quais 3,6 milhões são certificados. É um dado expressivo. Daquele total, 4,26 milhões de hectares são plantados com eucalipto e 1,87 milhão com pinus. Os demais estão com plantações de seringueiras, araucárias, acácias, tecas e outras espécies.”
Vejam a desfaçatez: do total de “florestas plantadas”, quase 66% são com uma única espécie (eucalipto)! É uma monocultura florestal! Essa lógica pode valer para a Natureza, quando há predominância de uma espécie em uma determinada região (araucária, no Sul do Brasil, por exemplo), é um fenômeno natural encontrado em muitos países. Mas daí a dizer que a atividade desse setor de “florestas plantadas” é de “reflorestamento” é um absurdo, até porque o eucalipto não é natural do Brasil, ele é o que se denomina tecnicamente uma “planta exótica” – se não havia antes florestas de eucalipto, como então “reflorestam” com eucalipto?
Mas a questão central não é o eucalipto, é a idéia que se passa para a maioria da população de que há “(re)plantio de florestas”. Essa idéia induz a uma outra (caso típico de propaganda subliminar) de que as florestas são passíveis de reposição, se acabarem as atuais, pode-se plantar novas. Afinal, existe até um “setor de florestas plantadas".
Artigo na íntegra aqui
EDUCAÇÃO - continua em Manaus a 61ª reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC
Até dia 17.0709 continua a realização em Manaus/AM, a 61ª reunião da SBPC . O Evento está sendo realizado na Universidade Federal do Amazonas – UFAM, no Campus Universitário, Bairro Coroado/Japiima.
Amanhã 16.07.9, conforme programação abaixo, estaremos participando de Simpósios sobre meio ambiente, sustentabilidade da Amazônia e em um debate sobre a economia ecológica e sua contribuição para a sustentabilidade da Amazônia.
O tema do Simpósio e a apresentação para o debate:
SIMPOSIOS SOBRE PROBLEMAS DO DESENVOLVIMENTO NA PERSPECTIVA ECONÔMICO-ECOLÓGICA: APLICAÇÕES AO CASO DA AMAZÔNIA.
"Economia da biodiversidade e a sustentabilidade da Amazônia na visão da economia ecológica"
Dia 16, quinta-feira, às 15:30h. FD - SALA 03
Coordenador: Clóvis Cavalcanti (FUNDAJ),
Participantes:
Philip Fearside (INPA),
Gonzalo Enríquez (UFPA),
Maria do Perpétuo Socorro R. Chaves (UFAM).
Veja aqui a programação completa do evento
Amanhã 16.07.9, conforme programação abaixo, estaremos participando de Simpósios sobre meio ambiente, sustentabilidade da Amazônia e em um debate sobre a economia ecológica e sua contribuição para a sustentabilidade da Amazônia.
O tema do Simpósio e a apresentação para o debate:
SIMPOSIOS SOBRE PROBLEMAS DO DESENVOLVIMENTO NA PERSPECTIVA ECONÔMICO-ECOLÓGICA: APLICAÇÕES AO CASO DA AMAZÔNIA.
"Economia da biodiversidade e a sustentabilidade da Amazônia na visão da economia ecológica"
Dia 16, quinta-feira, às 15:30h. FD - SALA 03
Coordenador: Clóvis Cavalcanti (FUNDAJ),
Participantes:
Philip Fearside (INPA),
Gonzalo Enríquez (UFPA),
Maria do Perpétuo Socorro R. Chaves (UFAM).
Veja aqui a programação completa do evento
terça-feira, 14 de julho de 2009
PARÁ - Ibama encontra serrarias clandestinas e balsas com madeira ilegal no Marajó

Equipes do Ibama e do ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)divulgaram na manhã desta quinta-feira (9), o resultado da Operação Ínsula, realizada em junho e só consolidada em julho. A equipe apreendeu dez barcos, três balsas e dois rebocadores que transportavam madeiras ilegais no Arquipélago do Marajó (PA). Os fiscais identificaram diversas serrarias clandestinas às margens dos rios e igarapés da Ilha e autuaram os respectivos responsáveis em multas que totalizam mais de R$ 520,7 mil.
De acordo com o coordenador da Operação Ínsula, o fiscal do Ibama Ricardo Fecury, a incidência de balsas com madeiras em toras é comum em todos os rios da região. A essência mais retirada é a Virola, que é muito utilizada na fabricação de cabos de vassoura. “A extração ilegal de palmito também é outra atividade observada na localidade, por isso, quando os infratores não estão explorando o palmito, estão retirando madeiras para a produção de cabos de vassouras ou para abastecer os municípios da região e da capital”, afirma Fecury.
Os municípios de Limoeiro do Ajurú, Oeiras do Pará, Breves, Melgaço, Portel e a Flona de Caxiuanã, localizados no Arquipélago do Marajó, receberam base operativa móvel do Ibama que atuou, por meio da Operação Ínsula, no combate às atividades ilegais de desmatamento, comércio e transporte de madeira e portos clandestinos no Marajó.
Desde a primeira descida da equipe na região do Marajó, foi constatada a existência de diversas serrarias clandestinas utilizadas por pessoas que vivem às margens do rio Tajapurú, no município de Breves. Na localidade, também foram apreendidas embarcações com madeiras serradas, vindas de desmatamento ilegal.
Na íntegra aqui
EDUCAÇÃO - Câmara aprova criação de universidade no oeste do Pará
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou há pouco a constitucionalidade do projeto (PL 2879/08, do Executivo) que cria a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). A proposta, já aprovada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Educação e Cultura; e de Finanças e Tributação, tramitou em caráter conclusivo e segue para o Senado.A instituição vai absorver o campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) e a unidade descentralizada da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) em Santarém (PA).Os alunos regularmente matriculados nos cursos ora da UFPA e da Ufra em Santarém serão transferidos automaticamente para a nova universidade, assim como professores, funcionários e recursos materiais das duas instituições que serão desmembradas.CargosO projeto cria 432 cargos efetivos de professor; 120 cargos técnico-administrativos de nível superior; 212 cargos técnico-administrativos de nível médio; 41 cargos de direção; 170 funções gratificadas, e um cargo de reitor e um de vice-reitor.O relator da matéria na comissão, deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), sugeriu a aprovação. "Vemos que o projeto não oferece problemas relativos aos aspectos a observar nesta oportunidade", afirmou.A reunião da CCJ encerrou-se logo após a votação, em razão da sessão do Congresso que votará a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que já começou.
IMPRENSA - Solidariedade a Lúcio Flávio Pinto
Nos diverso meios de comunicação se abriram canais de solidariedade com o jornalista LÚCIO FLÁVIO PINTO que sofre com perseguições políticas por parte da família das ORM em Belém do Pará.
A jornalista e fotógrafa paraense Cláudia Leão está difundindo este blog que recolhe assinaturas em apoio ao referido jornalista.
para quem quiser assinar, é só postar um cometário no blog clicando aqui abaixo
SOLIDADRIEDADE COM LÚCIO FLÁVIO PINTO
Se encontra alguma dificuldade em postar sua assinatura no blog, favor enviar nome e RG para adm.aalfp@gmail.com solicitando sua inclusão.
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SBPC - Está acontecendo em MANAUS a 61ª REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA
Brasil desperdiça potencial econômico da biodiversidade
Herton Escobar do Estado de S. Paulo.
O Brasil se orgulha de ter a maior biodiversidade do planeta. Somadas as riquezas biológicas da Amazônia, cerrado, mata atlântica, Pantanal e caatinga, o País abriga mais espécies de plantas, animais, fungos e bactérias do que qualquer outro. Ótimo. Mas e daí? Para que serve essa biodiversidade? Quanto dessa riqueza biológica está sendo convertida em riqueza econômica e desenvolvimento para o País - além de render belas fotografias?
"Muito pouco" até agora, segundo especialistas consultados pelo Estado às vésperas da 61ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que começa hoje à noite em Manaus. As estatísticas mostram que o tão alardeado e cobiçado potencial econômico da biodiversidade brasileira ainda está longe de ser capitalizado a contento.
O Estado que serve de anfitrião para o evento ilustra bem isso - com um território gigantesco e 98% de sua cobertura vegetal original preservada, o Amazonas tem mais de 1,5 milhão de quilômetros quadrados de floresta tropical intacta, habitada por uma riqueza incalculável de espécies. Mas qual é a importância dessa biodiversidade na economia do Estado?
"Não tenho um número exato para te passar, mas é próximo de zero", diz o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Odenildo Sena. O Estado com a maior área de floresta tropical do mundo sobrevive da produção de motocicletas e aparelhos eletrônicos na Zona Franca de Manaus.
A importância da biodiversidade na pauta de exportações brasileira também é pequena e fragmentada. Muitos dos principais produtos do agronegócio não têm raízes na biodiversidade nacional. Soja, café, cana-de-açúcar, laranja, gado zebuíno - todas espécies exóticas, trazidas de outros continentes e adaptadas pelo esforço de cientistas e produtores rurais.
Entre os produtos "nativos" do Brasil, o que mais pesa na balança comercial é a madeira, com um efeito colateral gravíssimo, que é a destruição da floresta. Quebrar esse paradigma - encontrar maneiras de transformar riqueza biológica em riqueza econômica sem acabar com a biodiversidade no processo - é um dos maiores desafios da ciência na Amazônia. "Não queremos manter um santuário ecológico. Temos 25 milhões de pessoas na região que precisam sobreviver", argumenta Sena. "Precisamos tirar proveito dessa biodiversidade, e para isso precisamos pesquisá-la, gerar conhecimento sobre ela."
POTENCIAL IGNORADO
O primeiro desafio é simplesmente saber o que existe na floresta. Mais de 50 mil espécies de plantas e animais já foram catalogadas na Amazônia brasileira, mas os próprios cientistas estimam que isso representa, no máximo, 10% da biodiversidade real do bioma. Sem contar os microrganismos, de grande interesse para a indústria de biotecnologia, cuja variabilidade está na casa dos milhões.
Matéria na íntegra aqui
Veja aqui a programação completa do evento
SIMPOSIOS SOBRE PROBLEMAS DO DESENVOLVIMENTO NA PERSPECTIVA ECONÔMICO-ECOLÓGICA: APLICAÇÕES AO CASO DA AMAZÔNIA.
Dia 16, quinta-feira, às 15:30h. FD - SALA 03
Coordenador: Clóvis Cavalcanti (FUNDAJ),
Participantes: Philip Fearside (INPA),
Gonzalo Enríquez (UFPA),
Maria do Perpétuo Socorro R. Chaves (UFAM).
Herton Escobar do Estado de S. Paulo.
O Brasil se orgulha de ter a maior biodiversidade do planeta. Somadas as riquezas biológicas da Amazônia, cerrado, mata atlântica, Pantanal e caatinga, o País abriga mais espécies de plantas, animais, fungos e bactérias do que qualquer outro. Ótimo. Mas e daí? Para que serve essa biodiversidade? Quanto dessa riqueza biológica está sendo convertida em riqueza econômica e desenvolvimento para o País - além de render belas fotografias?
"Muito pouco" até agora, segundo especialistas consultados pelo Estado às vésperas da 61ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que começa hoje à noite em Manaus. As estatísticas mostram que o tão alardeado e cobiçado potencial econômico da biodiversidade brasileira ainda está longe de ser capitalizado a contento.
O Estado que serve de anfitrião para o evento ilustra bem isso - com um território gigantesco e 98% de sua cobertura vegetal original preservada, o Amazonas tem mais de 1,5 milhão de quilômetros quadrados de floresta tropical intacta, habitada por uma riqueza incalculável de espécies. Mas qual é a importância dessa biodiversidade na economia do Estado?
"Não tenho um número exato para te passar, mas é próximo de zero", diz o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Odenildo Sena. O Estado com a maior área de floresta tropical do mundo sobrevive da produção de motocicletas e aparelhos eletrônicos na Zona Franca de Manaus.
A importância da biodiversidade na pauta de exportações brasileira também é pequena e fragmentada. Muitos dos principais produtos do agronegócio não têm raízes na biodiversidade nacional. Soja, café, cana-de-açúcar, laranja, gado zebuíno - todas espécies exóticas, trazidas de outros continentes e adaptadas pelo esforço de cientistas e produtores rurais.
Entre os produtos "nativos" do Brasil, o que mais pesa na balança comercial é a madeira, com um efeito colateral gravíssimo, que é a destruição da floresta. Quebrar esse paradigma - encontrar maneiras de transformar riqueza biológica em riqueza econômica sem acabar com a biodiversidade no processo - é um dos maiores desafios da ciência na Amazônia. "Não queremos manter um santuário ecológico. Temos 25 milhões de pessoas na região que precisam sobreviver", argumenta Sena. "Precisamos tirar proveito dessa biodiversidade, e para isso precisamos pesquisá-la, gerar conhecimento sobre ela."
POTENCIAL IGNORADO
O primeiro desafio é simplesmente saber o que existe na floresta. Mais de 50 mil espécies de plantas e animais já foram catalogadas na Amazônia brasileira, mas os próprios cientistas estimam que isso representa, no máximo, 10% da biodiversidade real do bioma. Sem contar os microrganismos, de grande interesse para a indústria de biotecnologia, cuja variabilidade está na casa dos milhões.
Matéria na íntegra aqui
Veja aqui a programação completa do evento
SIMPOSIOS SOBRE PROBLEMAS DO DESENVOLVIMENTO NA PERSPECTIVA ECONÔMICO-ECOLÓGICA: APLICAÇÕES AO CASO DA AMAZÔNIA.
Dia 16, quinta-feira, às 15:30h. FD - SALA 03
Coordenador: Clóvis Cavalcanti (FUNDAJ),
Participantes: Philip Fearside (INPA),
Gonzalo Enríquez (UFPA),
Maria do Perpétuo Socorro R. Chaves (UFAM).
TECNOLOGIA - softwares livres ou privados?
A disputa entre aqueles que defendem o uso dos softwares livres e dos que utilizam o softwares proprietários não envolve apenas questões tecnológicas. A escolha do usuário tem efeitos na política, na economia e no desenvolvimento sustentável de um país como o Brasil.
Cíntia Guedes, Matheus Araújo
(20/05/2009)
Navegar é preciso, pagar não é preciso
É quase sempre proibido copiar, distribuir, reproduzir ou modificar a maioria dos produtos que tem como matéria-prima a informação, a tecnologia ou o conhecimento. Acostumamos com o tal dos ‘direitos reservados’, e é assim com a imensa maioria dos livros, CDs, softwares etc. Até pouco tempo, só com muito dinheiro era possível acompanhar o ritmo das inovações. Agora, proliferam-se no mundo inteiro movimentos que defendem a bandeira do sistema colaborativo de produção de conhecimento criando soluções palpáveis, inteligentes e rentáveis de produção, entre outras coisas, de Softwares Livres. Alternativas, aparentemente, mais acessíveis e bem mais justas.
Aqui na íntegra LE MONDE diplomatic
Cíntia Guedes, Matheus Araújo
(20/05/2009)
Navegar é preciso, pagar não é preciso
É quase sempre proibido copiar, distribuir, reproduzir ou modificar a maioria dos produtos que tem como matéria-prima a informação, a tecnologia ou o conhecimento. Acostumamos com o tal dos ‘direitos reservados’, e é assim com a imensa maioria dos livros, CDs, softwares etc. Até pouco tempo, só com muito dinheiro era possível acompanhar o ritmo das inovações. Agora, proliferam-se no mundo inteiro movimentos que defendem a bandeira do sistema colaborativo de produção de conhecimento criando soluções palpáveis, inteligentes e rentáveis de produção, entre outras coisas, de Softwares Livres. Alternativas, aparentemente, mais acessíveis e bem mais justas.
Aqui na íntegra LE MONDE diplomatic
SAÚDE - Alencar se recupera bem, diz boletim médico

Boletim médico divulgado nesta segunda-feira (13) afirma que o vice-presidente José Alencar continua internado e se recuperando da cirurgia a qual se submeteu, na quinta-feira (9), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para desobstrução intestinal.O chefe de gabinete da vice-presidência, Adriano Silva, afirmou que as filhas de Alencar devem visitá-lo ainda hoje à tarde. Silva também disse que o vice-presidente conversou por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela manhã, antes do início da reunião ministerial, em Brasília.
UOL
segunda-feira, 13 de julho de 2009
SAÚDE - Fundo quer ter patentes para fabricar remédios baratos para países pobres
A Unitaid, a agência internacional criada em 2006 para comprar remédios para Aids, tuberculose e malária, deu o primeiro passo para estabelecer um mecanismo para enfrentar o custo proibitivo dos medicamentos, que acabam ficando fora do alcance da população mais pobre.
A agência está aprovando a criação de uma comissão de especialistas que deverão explorar a viabilidade de um “fundo para patentes”. Em teoria, o fundo deteria as licenças de remédios patenteados, que poderiam ser usadas para fabricar esses remédios a um custo mais baixo para os países pobres. A princípio, o fundo irá enfocar remédios para crianças com Aids, bem como pacientes adultos que desenvolveram resistência às drogas de primeira linha.
Apesar de as patentes para a maioria dos remédios de primeira linha contra Aids terem expirado e estarem mais acessíveis graças aos fabricantes de genéricos, ainda existem patentes para muitos medicamentos pediátricos de segunda linha. Nos países mais pobres, apenas uma minúscula parcela da população em tratamento contra Aids consegue obter as os medicamentos mais recentes.
Na íntegra G1
Leia mais sobre patentes Audiência Pública sobre o patenteamento de micro-organismos vivos de plantas e animais
A agência está aprovando a criação de uma comissão de especialistas que deverão explorar a viabilidade de um “fundo para patentes”. Em teoria, o fundo deteria as licenças de remédios patenteados, que poderiam ser usadas para fabricar esses remédios a um custo mais baixo para os países pobres. A princípio, o fundo irá enfocar remédios para crianças com Aids, bem como pacientes adultos que desenvolveram resistência às drogas de primeira linha.
Apesar de as patentes para a maioria dos remédios de primeira linha contra Aids terem expirado e estarem mais acessíveis graças aos fabricantes de genéricos, ainda existem patentes para muitos medicamentos pediátricos de segunda linha. Nos países mais pobres, apenas uma minúscula parcela da população em tratamento contra Aids consegue obter as os medicamentos mais recentes.
Na íntegra G1
Leia mais sobre patentes Audiência Pública sobre o patenteamento de micro-organismos vivos de plantas e animais
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