FERNANDA ODILLA
da Folha de S.Paulo, em Brasília.
A ministra Dilma Rousseff conversou com a Folha por telefone, na segunda-feira passada, por quase uma hora. Falou das organizações em que militou, da tortura e dos torturadores. Admite que episódios do passado estão ficando obscuros. Na época em que pegou em armas para combater o regime militar, diz ela, "achava que estava fazendo tudo pelo bem da humanidade". Disse não se lembrar do plano para sequestrar Delfim Netto e negou ter sido informada da ação. "Todos os dias arranjam uma ação para mim. Agora é o sequestro do Delfim? Ele vai morrer de rir".
Acesse a entrevista completa no UOL on Line:
FOLHA - A senhora não se lembra dos planos de sequestrar Delfim e de montar a fábrica...DILMA - Nem sabia que houve. Qual era o outro?
FOLHA - Construir uma fábrica de bombas acionadas por controle remoto.DILMA - Ah, pelo amor de Deus. Nenhuma das duas eu lembro e nunca me perguntaram. Veja bem, nunca ninguém do Exército, da Marinha e da Aeronáutica me perguntou isso.
FOLHA - Antônio Roberto Espinosa [ex-comandante da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares] me disse que logo, depois do racha, a VAR começou a se reestruturar e a traçar alguns planos. Apesar de estar mais focada na mobilização operária e estudantil, havia dois planos que ele considerava ousados e que não deram certo: sequestro do Delfim Netto e o outro...DILMA - Eu não participei disso.
FOLHA - Ele diz que era o responsável direto da ação e que informou ao comando, que seria composto pela senhora, o Carlos Aberto Soares de Freitas, o Loyola [Mariano Joaquim da Silva] e o Max [Carlos Araújo, segundo ex-marido de Dilma].DILMA - Deixa eu te explicar uma coisa, eu tinha saído do comando. Quando houve a fusão, eu saí do comando e fui para São Paulo. Quando recompôs, eu fui presa. Eu não sei o que eles iam fazer.
FOLHA - O que Espinosa fala é que, depois do racha, a senhora era do comando.DILMA- Ah minha santa, eu não me lembro disso mais. Não sei se fui, se não fui. É um período muito pequeno até a queda. Eu sou uma das primeiras a cair. Eles só vão cair lá para a metade do ano.
FOLHA - O Espinosa cai antes...DILMA- Na minha cabeça eu achava que ele tinha sido preso depois.
FOLHA - Ele foi preso em novembro de 1969, com o Chael [Screier, morto pela repressão] e a Dodora [Maria Auxiliadora Lara Barcelos].DILMA- Tá certo. Eu saio em setembro do Rio.
FOLHA - Eu encontrei no inquérito da VAR um mapa que foi apreendido na rua Aquidabã, quando a Dodora, o Chael e ele [Espinosa] foram presos. O mapa, que o Delfim reconheceu, era um lugar que ele frequentava. É um sítio do cunhado dele no interior de São Paulo e o Espinosa disse que a ação seria no interior de São Paulo.DILMA- Ô minha santa, aí é ele quem sabe disso.
Veja a íntegra da entrevista: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u545690.shtml
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
terça-feira, 7 de abril de 2009
PROTESTOS- Mais sapatadas, ótima forma de protesto
Nova Délhi, 7 abr (EFE).-
Um jornalista indiano jogou hoje um de seus sapatos contra o ministro do Interior, P. Chidambaram, durante uma coletiva de imprensa em que explicava a política de segurança do Governo.Jarnail Singh, que trabalha no diário local "Dainik Jagran", lançou uma de seus sapatos contra o ministro quando ele respondia a uma das perguntas dos jornalistas, em um ato transmitido ao vivo pelo canal "NDTV".
"Por favor, tirem-no com cuidado", pediu depois Chidambaram, segundo as agências de notícias indianas.A agressão aconteceu depois que Singh perguntou ao ministro sobre o relatório do Escritório Central de Investigação (CBI) que pede à Justiça a retirada das acusações contra o membro do governante Partido do Congresso Jagdish Tytler.
O político está sendo investigado por envolvimento na onda de violência antisique - na qual morreram milhares de pessoas - gerada em Nova Délhi em 1984 após o assassinato da então primeira-ministra Indira Gandhi.
"Queria protestar. Minha intenção não era ferir os sentimentos de ninguém. Por que deveria pedir perdão?", disse o jornalista, que faz parte da comunidade sique, ao canal local "NDTV", depois do incidente.
"Meu método pode ter sido incorreto, mas minhas razões não são", acrescentou.O incidente lembra o lançamento de dois sapatos por parte de um jornalista iraquiano contra o ex-presidente americano George W. Bush, em uma coletiva de imprensa em Bagdá em dezembro passado.
Um jornalista indiano jogou hoje um de seus sapatos contra o ministro do Interior, P. Chidambaram, durante uma coletiva de imprensa em que explicava a política de segurança do Governo.Jarnail Singh, que trabalha no diário local "Dainik Jagran", lançou uma de seus sapatos contra o ministro quando ele respondia a uma das perguntas dos jornalistas, em um ato transmitido ao vivo pelo canal "NDTV".
"Por favor, tirem-no com cuidado", pediu depois Chidambaram, segundo as agências de notícias indianas.A agressão aconteceu depois que Singh perguntou ao ministro sobre o relatório do Escritório Central de Investigação (CBI) que pede à Justiça a retirada das acusações contra o membro do governante Partido do Congresso Jagdish Tytler.
O político está sendo investigado por envolvimento na onda de violência antisique - na qual morreram milhares de pessoas - gerada em Nova Délhi em 1984 após o assassinato da então primeira-ministra Indira Gandhi.
"Queria protestar. Minha intenção não era ferir os sentimentos de ninguém. Por que deveria pedir perdão?", disse o jornalista, que faz parte da comunidade sique, ao canal local "NDTV", depois do incidente.
"Meu método pode ter sido incorreto, mas minhas razões não são", acrescentou.O incidente lembra o lançamento de dois sapatos por parte de um jornalista iraquiano contra o ex-presidente americano George W. Bush, em uma coletiva de imprensa em Bagdá em dezembro passado.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
POLÍTICA BRASILIA - A semana é curta. Feriadão da Páscoa esvazia Brasília
Poder e política na semana – 6 a 10.abr.2009
Por Fernando Rodrigues Do UOL
Lula em Minas – terá reunião com 10 governadores na cidade de Montes Claros. Aécio Neves, o governador mineiro, será o anfitrião dessa reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Palpite do blog: é Aécio tentando se mostrar com opção viável de oposição para 2010 –com uma forcinha de Lula, cuja intenção é fazer fosquinha para Serra.
Satiagraha – o delegado Amaro Vieira prometeu concluir nesta semana o inquérito sobre os supostos desvios na operação que prendeu Daniel Dantas.
Prévias no PSDB – comissão tucana se reúne para estabelecer os detalhes das prévias partidárias da eleição de 2010.
Castelo de Areia – DEM e PSDB vão ao STJ. Eles querem a Polícia Federal fiscalizada pela Justiça. O motivo do pedido é a operação Castelo de Areia, que enquadrou a oposição e livrou o PT.
Congresso X STF – grupo de congressistas liderados pelo senador Aloizio Mecadante (PT-SP) se reunirá com o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF. Eles vão discutir soluções para acabar com os desencontros entre o judiciário e o legislativo.
terça (7.abr)
Prefeitos em Brasília – a Confederação Nacional dos Municípios promete mobilização com prefeitos de todo o país na capital. Eles querem uma solução para a diminuição de quase 15% no dinheiro do Fundo de Participação dos Municípios.
Palpite do blog: cerca de 4.000 cidades estão em apuros por causa da queda na arrecadação em decorrência da redução de IPI nos carros (entre outros produtos) promovida pelo governo federal.
Castelogate – o caso de Edmar Moreira está sem relator. O conselho de ética se reúne novamente nesta terça, em busca de um dono para o caso.
Antitabagismo - a Assembléia Legislativa de São Paulo vota o projeto que bane o fumo de lugares com acesso público. O antitabagismo é uma das maiores bandeiras do governador José Serra.
quarta (8.abr)
Protógenes na CPI dos Grampos – delegado da PF depõe. Protegido por decisão do STF, ele terá o direito de ficar calado se assim desejar.
quinta (9.abr) e sexta (10.abr)
Brasília vazia – a galera toda já está fora da cidade.
Por Fernando Rodrigues Do UOL
Lula em Minas – terá reunião com 10 governadores na cidade de Montes Claros. Aécio Neves, o governador mineiro, será o anfitrião dessa reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Palpite do blog: é Aécio tentando se mostrar com opção viável de oposição para 2010 –com uma forcinha de Lula, cuja intenção é fazer fosquinha para Serra.
Satiagraha – o delegado Amaro Vieira prometeu concluir nesta semana o inquérito sobre os supostos desvios na operação que prendeu Daniel Dantas.
Prévias no PSDB – comissão tucana se reúne para estabelecer os detalhes das prévias partidárias da eleição de 2010.
Castelo de Areia – DEM e PSDB vão ao STJ. Eles querem a Polícia Federal fiscalizada pela Justiça. O motivo do pedido é a operação Castelo de Areia, que enquadrou a oposição e livrou o PT.
Congresso X STF – grupo de congressistas liderados pelo senador Aloizio Mecadante (PT-SP) se reunirá com o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF. Eles vão discutir soluções para acabar com os desencontros entre o judiciário e o legislativo.
terça (7.abr)
Prefeitos em Brasília – a Confederação Nacional dos Municípios promete mobilização com prefeitos de todo o país na capital. Eles querem uma solução para a diminuição de quase 15% no dinheiro do Fundo de Participação dos Municípios.
Palpite do blog: cerca de 4.000 cidades estão em apuros por causa da queda na arrecadação em decorrência da redução de IPI nos carros (entre outros produtos) promovida pelo governo federal.
Castelogate – o caso de Edmar Moreira está sem relator. O conselho de ética se reúne novamente nesta terça, em busca de um dono para o caso.
Antitabagismo - a Assembléia Legislativa de São Paulo vota o projeto que bane o fumo de lugares com acesso público. O antitabagismo é uma das maiores bandeiras do governador José Serra.
quarta (8.abr)
Protógenes na CPI dos Grampos – delegado da PF depõe. Protegido por decisão do STF, ele terá o direito de ficar calado se assim desejar.
quinta (9.abr) e sexta (10.abr)
Brasília vazia – a galera toda já está fora da cidade.
LITERATURA - García Márquez não voltará a escrever, diz agente literária
Santiago do Chile, 31 mar (EFE)
A agente literária Carmen Balcells, uma das mais atuantes no meio literário de língua espanhola, previu o silêncio definitivo do escritor colombiano Gabriel García Márquez, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982."Acho que García Márquez não voltará a escrever nunca mais", disse Balcells em entrevista ao jornal chileno "La Tercera", na qual assegurou que o escritor representava 36,2 % do faturamento de sua agência literária.
O escritor Gerald Martin, autor da única biografia autorizada de García Márquez, concordou com Balcells. "Eu também acho que (García Márquez) não escreverá mais livros, mas isso não me parece lamentável. Como escritor, foi seu destino ter uma trajetória literária totalmente coerente", declarou Martin.No mês passado, durante a Feira do Livro de Guadalajara, no México, o autor de "Cem Anos de Solidão" chegou a declarar que "escrever livros dá trabalho". Segundo Martin, García Márquez tem alguns livros completos guardados, mas ainda não decidiu se vai ou não publicá-los.
A agente literária Carmen Balcells, uma das mais atuantes no meio literário de língua espanhola, previu o silêncio definitivo do escritor colombiano Gabriel García Márquez, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982."Acho que García Márquez não voltará a escrever nunca mais", disse Balcells em entrevista ao jornal chileno "La Tercera", na qual assegurou que o escritor representava 36,2 % do faturamento de sua agência literária.
O escritor Gerald Martin, autor da única biografia autorizada de García Márquez, concordou com Balcells. "Eu também acho que (García Márquez) não escreverá mais livros, mas isso não me parece lamentável. Como escritor, foi seu destino ter uma trajetória literária totalmente coerente", declarou Martin.No mês passado, durante a Feira do Livro de Guadalajara, no México, o autor de "Cem Anos de Solidão" chegou a declarar que "escrever livros dá trabalho". Segundo Martin, García Márquez tem alguns livros completos guardados, mas ainda não decidiu se vai ou não publicá-los.
INTERNACIONAL - Brown cita críticas de Lula em entrevista com Obama
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, citou uma crítica do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira durante entrevista coletiva ao lado do presidente americano, Barack Obama.Os dois líderes encontraram-se separadamente um dia antes da cúpula do G20, em Londres, que discutirá soluções para a crise financeira global.Obama falava aos jornalistas sobre a necessidade de se buscar soluções em vez de apontar culpados pela crise. Ao falar sobre o tema, Brown citou uma crítica que ouviu do presidente brasileiro."Eu estive na semana passada no Brasil e eu acho que o presidente Lula vai me perdoar por citá-lo. Ele me disse: 'Quando eu era sindicalista, eu culpava o governo. Quando eu era da oposição, eu culpava o governo. Quando eu virei governo, eu culpei a Europa e os Estados Unidos'", disse Brown, arrancando sorrisos de Obama.
"Ele [Lula] reconhece, como nós reconhecemos, que este é um problema global. É um problema global que exige uma solução global.
MEIO AMBIENTE - Debate projeto de lei sobre pagamentos por serviços ambientais, sem representantes da Amazônia
Uma das grandes carências da nossa Universidade Federal do Pará (UFPA) e da maioria das universidades da Amazônia tem sido a falta de inserção nos espaços federais onde se debatem temas estratégicos para o futuro da região.
Dessa forma, se faz fundamental uma maior articulação das instituições da região para conquistar esses espaços, que outras universidades já conquistaram.
Aí um desafio para os novos dirigentes da UFPA.
Veja a notícia abaixo:
Começa nesta segunda-feira (6), em Brasília, o Seminário Nacional sobre Pagamentos por Serviços Ambientais.
Durante três dias técnicos do Ministério vão debater o tema, a partir das principais experiências de sistemas de pagamento já implementadas no País, com representantes de instituições acadêmicas e científicas e de organizações não governamentais.
O encontro, que será aberto pela secretária-executiva do MMA, Izabella Teixeira, pretende consolidar proposta para aperfeiçoar Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados, que irá criar a Política Nacional de Serviços Ambientais e o Programa Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais.
No ano passado, o Ministério do Meio Ambiente elaborou proposta de projeto de lei sobre Pagamentos por Serviços Ambientais atribuindo às Unidades de Conservação o papel de receber pagamento por serviços ambientais e criando incentivos econômicos para a preservação e restauração de vegetação nativa.
Entre os temas que serão colocados em debate por representantes das universidades federais do Rio de Janeiro, de Pernambuco e de Viçosa, da Fundação Getúlio Vargas, da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem, da Conservação Internacional e da The Nature Conservency, entre outras instituições, estarão a identificação dos serviços ambientais mais mensuráveis, os entraves para a implementação dos mecanismos de pagamento, as formas mais eficientes de monitoramento e os riscos do PSA se transformar em instrumento de assistência social.
O seminário está dividido entre palestras e debates em grupos de trabalho e se estenderá até o dia 8, quando serão apresentados os resultados. Mecanismos de Pagamentos por serviços ambientais estão sendo considerados cada vez mais como soluções inovadoras para a conservação da diversidade biológica.
Nesse sentido o Brasil está se tornando um país chave no cenário internacional podendo se tornar também um país modelo tendo como base uma política estruturada de PSA e uma relação forte com os diversos setores da sociedade civil envolvidos nesse processo.
Para ampliar a discussão dos conceitos e aplicabilidade do sistema de PSA no Brasil, a Secretaria de Biodiversidade e Floresta do MMA, dirigida por Maria Cecília Wey de Brito, por está promovendo, por meio de recurso de doação do Ministério do Meio Ambiente Alemão e do Funbio, um Seminário Nacional visando, por meio de palestras e trabalhos em grupos, a capacitação de seus gestores para a implementação desse sistema nos diferentes biomas brasileiros com destaque para a Mata Atlântica.
Dessa forma, se faz fundamental uma maior articulação das instituições da região para conquistar esses espaços, que outras universidades já conquistaram.
Aí um desafio para os novos dirigentes da UFPA.
Veja a notícia abaixo:
Começa nesta segunda-feira (6), em Brasília, o Seminário Nacional sobre Pagamentos por Serviços Ambientais.
Durante três dias técnicos do Ministério vão debater o tema, a partir das principais experiências de sistemas de pagamento já implementadas no País, com representantes de instituições acadêmicas e científicas e de organizações não governamentais.
O encontro, que será aberto pela secretária-executiva do MMA, Izabella Teixeira, pretende consolidar proposta para aperfeiçoar Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados, que irá criar a Política Nacional de Serviços Ambientais e o Programa Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais.
No ano passado, o Ministério do Meio Ambiente elaborou proposta de projeto de lei sobre Pagamentos por Serviços Ambientais atribuindo às Unidades de Conservação o papel de receber pagamento por serviços ambientais e criando incentivos econômicos para a preservação e restauração de vegetação nativa.
Entre os temas que serão colocados em debate por representantes das universidades federais do Rio de Janeiro, de Pernambuco e de Viçosa, da Fundação Getúlio Vargas, da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem, da Conservação Internacional e da The Nature Conservency, entre outras instituições, estarão a identificação dos serviços ambientais mais mensuráveis, os entraves para a implementação dos mecanismos de pagamento, as formas mais eficientes de monitoramento e os riscos do PSA se transformar em instrumento de assistência social.
O seminário está dividido entre palestras e debates em grupos de trabalho e se estenderá até o dia 8, quando serão apresentados os resultados. Mecanismos de Pagamentos por serviços ambientais estão sendo considerados cada vez mais como soluções inovadoras para a conservação da diversidade biológica.
Nesse sentido o Brasil está se tornando um país chave no cenário internacional podendo se tornar também um país modelo tendo como base uma política estruturada de PSA e uma relação forte com os diversos setores da sociedade civil envolvidos nesse processo.
Para ampliar a discussão dos conceitos e aplicabilidade do sistema de PSA no Brasil, a Secretaria de Biodiversidade e Floresta do MMA, dirigida por Maria Cecília Wey de Brito, por está promovendo, por meio de recurso de doação do Ministério do Meio Ambiente Alemão e do Funbio, um Seminário Nacional visando, por meio de palestras e trabalhos em grupos, a capacitação de seus gestores para a implementação desse sistema nos diferentes biomas brasileiros com destaque para a Mata Atlântica.
EDUCAÇÃO - Os mestres e doutores piratas ‘made in Paraguai’ - The masters and doctors pirates' made in Paraguay
Universidade de Assunção recebe brasileiros para cursos de pós-graduação, mas órgão do MEC levanta suspeita.
Ediane Merola escreve para “O Globo”
A fragilidade no controle da corrupção, do tráfico de armas e drogas e da falsificação de produtos sempre foi uma característica do Paraguai, país da America Latina que, nos últimos anos, tenta ganhar força como exportador de um produto nobre: educação.
No Rio, por exemplo, uma instituição já cuida, exclusivamente, do envio de estudantes para fazer mestrado e doutorado na Universidade Americana, em Assunção. Quem oferece o serviço garante que o diploma obtido em terras paraguaias vale automaticamente no Brasil, para atividades acadêmicas (pesquisa e ensino), graças a um decreto presidencial de 2005. Mas a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação que avalia e controla cursos de pós no país, diz que a propaganda é enganosa, e levanta suspeita sobre a qualidade dos cursos.
Há dois anos, o Instituto de Desenvolvimento Educacional Ibero-Americano (Ideia), com sede no Rio, firmou convênio com a Universidade Americana. Os cursos, nas áreas de educação, saúde, direito, administração e educação física, são realizados em dois anos, e a previsão é de que os primeiros diplomas sejam concedidos em janeiro de 2010. O professor Carlos Alberto do Amaral, diretor acadêmico do Ideia, diz que o decreto 5.518, de agosto de 2005, garante o diploma para o exercício de atividades acadêmicas.— Queremos crer que não haverá problema e, se houver, ele será político. Trabalhamos com amparo legal e, se necessário, vamos à Justiça.
Os representantes da Capes acham que são os únicos dotados de competência para avaliar mestrados e doutorados. O decreto ratifica o Acordo do Mercosul, assinado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai — disse Amaral, que é professor do Cefet/RJ e aluno do doutorado em educação no Paraguai.
Cerca de cem alunos encaminhados pelo Ideia estão matriculados atualmente na Universidade Americana, mas a meta é chegar a 300, em julho.O curso é feito em quatro períodos de tempo integral, de até 20 dias cada, sempre em janeiro e julho. No Brasil, um curso de pós-graduação dura, em média, dois anos e tem uma carga de 1.300 horas.
Parecer exige que diplomas sejam validadosApesar do esforço dos estudantes, o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, diz que o decreto 5.518 jamais passou pelo MEC e cita o parecer 106/2007, do Conselho Nacional de Educação. O texto recomenda que os diplomas de mestrado e doutorado expedidos por instituições de ensino superior do Mercosul, quando ministrados em suas respectivas sedes, sejam revalidados conforme previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, embora tenham validade para fins de docência e de pesquisas nas instituições brasileiras de ensino.— O que fazem é propaganda enganosa. O país investiu por décadas num programa invejável de pós-graduação. Quando um curso é ruim, nós fechamos. Até nossos bolsistas, em parceria com as melhores instituições europeias, têm diploma reconhecido aqui — diz Guimarães, que demonstra preocupação em relação à qualidade da formação no Paraguai. — Em alguns casos, as teses são feitas sem orientação acadêmica. Acho admirável que uma pessoa pegue um avião para estudar no Paraguai, diante da oferta de cursos que temos.
Segundo o presidente da Capes, há quatro mil cursos de mestrado e doutorado no Brasil, com 200 mil alunos matriculados.Diretor executivo do Ideia, Celso Afonso Pinto rebate, dizendo que a oferta não atende à demanda em algumas áreas, como educação. Professora da Universidade Federal de Pernambuco, Márcia Aguiar é presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação e, segundo ela, o país tem suficiente massa crítica para formar pesquisadores: — Não vejo necessidade de saída do país.
Ediane Merola escreve para “O Globo”
A fragilidade no controle da corrupção, do tráfico de armas e drogas e da falsificação de produtos sempre foi uma característica do Paraguai, país da America Latina que, nos últimos anos, tenta ganhar força como exportador de um produto nobre: educação.
No Rio, por exemplo, uma instituição já cuida, exclusivamente, do envio de estudantes para fazer mestrado e doutorado na Universidade Americana, em Assunção. Quem oferece o serviço garante que o diploma obtido em terras paraguaias vale automaticamente no Brasil, para atividades acadêmicas (pesquisa e ensino), graças a um decreto presidencial de 2005. Mas a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação que avalia e controla cursos de pós no país, diz que a propaganda é enganosa, e levanta suspeita sobre a qualidade dos cursos.
Há dois anos, o Instituto de Desenvolvimento Educacional Ibero-Americano (Ideia), com sede no Rio, firmou convênio com a Universidade Americana. Os cursos, nas áreas de educação, saúde, direito, administração e educação física, são realizados em dois anos, e a previsão é de que os primeiros diplomas sejam concedidos em janeiro de 2010. O professor Carlos Alberto do Amaral, diretor acadêmico do Ideia, diz que o decreto 5.518, de agosto de 2005, garante o diploma para o exercício de atividades acadêmicas.— Queremos crer que não haverá problema e, se houver, ele será político. Trabalhamos com amparo legal e, se necessário, vamos à Justiça.
Os representantes da Capes acham que são os únicos dotados de competência para avaliar mestrados e doutorados. O decreto ratifica o Acordo do Mercosul, assinado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai — disse Amaral, que é professor do Cefet/RJ e aluno do doutorado em educação no Paraguai.
Cerca de cem alunos encaminhados pelo Ideia estão matriculados atualmente na Universidade Americana, mas a meta é chegar a 300, em julho.O curso é feito em quatro períodos de tempo integral, de até 20 dias cada, sempre em janeiro e julho. No Brasil, um curso de pós-graduação dura, em média, dois anos e tem uma carga de 1.300 horas.
Parecer exige que diplomas sejam validadosApesar do esforço dos estudantes, o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, diz que o decreto 5.518 jamais passou pelo MEC e cita o parecer 106/2007, do Conselho Nacional de Educação. O texto recomenda que os diplomas de mestrado e doutorado expedidos por instituições de ensino superior do Mercosul, quando ministrados em suas respectivas sedes, sejam revalidados conforme previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, embora tenham validade para fins de docência e de pesquisas nas instituições brasileiras de ensino.— O que fazem é propaganda enganosa. O país investiu por décadas num programa invejável de pós-graduação. Quando um curso é ruim, nós fechamos. Até nossos bolsistas, em parceria com as melhores instituições europeias, têm diploma reconhecido aqui — diz Guimarães, que demonstra preocupação em relação à qualidade da formação no Paraguai. — Em alguns casos, as teses são feitas sem orientação acadêmica. Acho admirável que uma pessoa pegue um avião para estudar no Paraguai, diante da oferta de cursos que temos.
Segundo o presidente da Capes, há quatro mil cursos de mestrado e doutorado no Brasil, com 200 mil alunos matriculados.Diretor executivo do Ideia, Celso Afonso Pinto rebate, dizendo que a oferta não atende à demanda em algumas áreas, como educação. Professora da Universidade Federal de Pernambuco, Márcia Aguiar é presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação e, segundo ela, o país tem suficiente massa crítica para formar pesquisadores: — Não vejo necessidade de saída do país.
AQUI EM BRASÍLIA - Chuva que não para
O volume de chuvas em Brasília nas últimas 48 horas superou todo o mês de março, de acordo com Instituto Nacional de Metereologia (Inmet). A previsão do Instituto é de que o tempo ruim deve continuar nos próximos dias. No sábado (4), a chuva provocou acidentes e trouxe dificuldades para os motoristas na capital federal.
As nuvens carregadas esconderam a capital. No trânsito, os carros andaram com os faróis ligados, o que não foi suficiente para impedir um acidente na ponte do Bragueto, na saída para o Lago Norte, o que causou um longo engarrafamento em pleno sábado. Alguns carros frearam, mas um ônibus vinha atrás e não conseguiu parar, arrastando diversos veículos.
Em janeiro, o DFTV mostrou os estragos da chuva no Lago Norte. Na época, a água invadiu casas e lojas. Para evitar novos prejuízos, os empresários fizeram barricadas com sacos de areia para se proteger contra a força da água.
Logo no início do mês, somente nas últimas quarenta e oito horas, choveu mais do que em todo o mês passado. De acordo com o Inmet, a previsão é de que o tempo não deve mudar nos próximos dias. A culpa é de uma formação de ventos que começa em outubro e já deveria ter acabado. Ela traz a chuva que tinha de estar na Amazônia para o Centro-Oeste. (Fonte: G1)
As nuvens carregadas esconderam a capital. No trânsito, os carros andaram com os faróis ligados, o que não foi suficiente para impedir um acidente na ponte do Bragueto, na saída para o Lago Norte, o que causou um longo engarrafamento em pleno sábado. Alguns carros frearam, mas um ônibus vinha atrás e não conseguiu parar, arrastando diversos veículos.
Em janeiro, o DFTV mostrou os estragos da chuva no Lago Norte. Na época, a água invadiu casas e lojas. Para evitar novos prejuízos, os empresários fizeram barricadas com sacos de areia para se proteger contra a força da água.
Logo no início do mês, somente nas últimas quarenta e oito horas, choveu mais do que em todo o mês passado. De acordo com o Inmet, a previsão é de que o tempo não deve mudar nos próximos dias. A culpa é de uma formação de ventos que começa em outubro e já deveria ter acabado. Ela traz a chuva que tinha de estar na Amazônia para o Centro-Oeste. (Fonte: G1)
AMAZÔNIA, PARÁ - EMPRESAS MADEREIRAS FANTASMAS ATUAM LIVREMENTE NO PARA - Enterprises of wood act freely in the Amazon

Operação do Ibama bloqueou em março as atividades de mais de cem empresas que estavam vendendo madeira ilegalmente no estado.De acordo com o chefe de Fiscalização do órgão federal no estado, Leandro Aranha, a ação, batizada de “Caça-Fantasma” contabiliza, após um mês de funcionamento, cerca de R$ 100 milhões em multas.Aranha explica que as empresas autuadas, normalmente registradas como “comércios de madeira”, são de fachada e servem para fornecer documentação a produtos florestais de reservas, florestas públicas e terras indígenas.
“No endereço de muitas delas há outros tipos de negócio, como oficinas ou padarias”, explica o chefe de Fiscalização.“Os indícios apontam que são vários os grupos atuando com isso, não apenas uma quadrilha”, afirma.
As investigações para apurar como se organizam esses criminosos ambientais continuam.De acordo com nota divulgada pelo Ibama na segunda-feira (30), os municípios incluídos na operação são Belém e região metropolitana, Santarém, Bom Jesus do Tocantins, Goianésia, Dom Eliseu e Novo Progresso.
Lavagem de dinheiro - A lavagem de dinheiro oriundo de outros tipos de crime também está sendo investigada. “Temos casos de empresas que compram resíduos de madeira por R$ 1250 o metro cúbico e revendem por R$ 250. Aí só pode haver lavagem”, comenta Aranha.As empresas vistoriadas foram escolhidas porque faziam movimentações suspeitas no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora) da Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema), em que é registrado o comércio de madeira.
O esquema movimentou, segundo o Ibama, mais de R$ 250 milhões em 2008.As empresas comercializaram, entre 2008 e 2009, mais de 1 milhão de metros cúbicos de madeira e carvão ilegais, e de acordo com o órgão federal de proteção ambiental, uma parte da madeira estava sendo exportada.A operação “Caça-Fantasma” foi motivada por dados suspeitos levantados em 2008 que apontavam, por exemplo, que o Pará estava exportando mais madeira e carvão do que produzia, indício de que havia material chegando de estados vizinhos e sendo “esquentado” com documentação paraense fraudulenta.
(Fonte: Dennis Barbosa/ Globo Amazônia)
CHILE - Por que América Latina não há produzido um Bill Gates? - Why Latin America has not produced a Bill Gates?
ANDRÉS OPPENHEIMER
Derechos reservados
MIAMI.– Una de las cosas que más me sorprendió durante una entrevista sobre el futuro de Latinoamérica que le hice al fundador de Microsoft, Bill Gates, fue su respuesta cuando le pregunté sobre lo que debería hacer la región para convertirse en un centro de innovación tecnológica mundial, y pasar a ser un jugador de primera línea en la economía global.
"¿Por qué Latinoamérica no ha producido un Bill Gates?", le pregunté, sólo a medias en broma. "Usted, ¿se habría podido convertir en el innovador tecnológico de más éxito en el mundo, y en uno de los hombres más ricos del planeta, si es que hubiera nacido en Paraguay?"
EE.UU. seguirá de líder
Gates, quien estuvo en Miami como orador de la reunión anual del Banco Interamericano de Desarrollo (BID), se rió de mi pregunta. Luego, lo primero que mencionó fue la educación, especialmente la educación secundaria.
Leia reportagem completa qui: http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=CHI&pagina=http://diario.elmercurio.com
Derechos reservados
MIAMI.– Una de las cosas que más me sorprendió durante una entrevista sobre el futuro de Latinoamérica que le hice al fundador de Microsoft, Bill Gates, fue su respuesta cuando le pregunté sobre lo que debería hacer la región para convertirse en un centro de innovación tecnológica mundial, y pasar a ser un jugador de primera línea en la economía global.
"¿Por qué Latinoamérica no ha producido un Bill Gates?", le pregunté, sólo a medias en broma. "Usted, ¿se habría podido convertir en el innovador tecnológico de más éxito en el mundo, y en uno de los hombres más ricos del planeta, si es que hubiera nacido en Paraguay?"
EE.UU. seguirá de líder
Gates, quien estuvo en Miami como orador de la reunión anual del Banco Interamericano de Desarrollo (BID), se rió de mi pregunta. Luego, lo primero que mencionó fue la educación, especialmente la educación secundaria.
Leia reportagem completa qui: http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=CHI&pagina=http://diario.elmercurio.com
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