sexta-feira, 3 de abril de 2009

AMAZÔNIA - As ameaças do dendê para a conservação da biodiversidade e das florestas - Dengan ancaman dari minyak kelapa sawit untuk konservasi keaneka

Um estudo sobre os efeitos da expansão do cultivo de palmeiras de óleo à biodiversidade da Amazônia foi publicado na revista Tropical Conservation Science, indicando que potenciais investimentos nessa produção para a região podem causar sérios impactos ambientais à floresta amazônica. De acordo com a pesquisa, quase metade da Amazônia (2,3 milhões de quilômetros quadrados) é apropriada para o cultivo de palmeira de óleo, e corporações da Malásia vêm sinalizando seu interesse em se instalar na região para estabelecer novas plantações.
O relatório também considera preocupante o fato de o governo brasileiro cogitar a aprovação de uma lei que passaria a contar as plantações de palmeira de óleo como “florestas”, dentro da exigência de reserva florestal de 80% para propriedades privadas da Amazônia.

Essa medida pode ser uma forma de incentivar a indústria de palmeira de óleo amazonense, diante das demandas mundiais por produtos industrializados feitos a partir de óleo.
“A primeira preocupação é de que as plantações de palmeiras são biologicamente pobres e dependem da floresta. A segunda é: desacreditamos em afirmações políticas e corporativas que sugerem que as plantações de palmeiras de óleo estarão concentradas em terras previamente desflorestadas da Amazônia”, afirmam os responsáveis pelo estudo.

A preocupação é justificada pelo histórico da produção de palmeiras no mundo. Segundo o estudo, historicamente os produtores têm desmatado as florestas primárias para instalar suas plantações, de modo a obter lucros imediatos com a utilização da madeira, para compensar seus gastos com o estabelecimento do cultivo, que passa a dar retorno apenas de três a cinco anos após seu início.Pelo estudo, a agricultura de palmeiras de óleo poderia então emergir como uma nova grande ameaça para o meio ambiente da Amazônia, que tem potencial para a produção de palmeiras, por sua alta temperatura, quantidade de chuvas e solo, muito mais propícios ao cultivo dessas plantas do que às plantações de soja e cana.

O relatório também aponta que a expansão das plantações de óleo para áreas remotas seria facilitada por uma proliferação de estradas e outras obras de infraestrutura, que aumentam o acesso a novas fronteiras da floresta. Inclusive, o estudo aponta a probabilidade de que cresçam as pressões por grandes refinarias para que terras da Amazônia sejam licenciadas por agências ambientais para produção de palmeiras de óleo.
Por Fabíola Munhoz, do Amazônia.org.br


Estudo completo disponível aqui

G-20 - A nova promessa de um mundo novo - The new promise of a new world

Alguns dos principais resultados e críticas que receberam às discussões dos países mais ricos do mundo.

1. Reforma dos sistemas financeiros nacionais e criação de mecanismos de controle dos bancos transnacionais, que regulem o mercado financeiro internacional;
2. Estimulo fiscal, gastos governamentais de cerca 5 trilhões, para incentivar o crescimento econômico;
3. Ampliação das ações do FMI e do Banco Mundial;
4. Injeção de 500 bilhões em esses organismos para ampliar o apoio e financiamento para países emergentes e, principalmente aos mais pobres;
5. A conclusão da Rodada de Doha de comércio que limite as ações protecionistas.

Algumas das críticas aos resultados da reunião questionaram a injeção de novos recursos aos organismos financeiros internacionais, devido a que foram eles os principais responsáveis da crise financeira internacional. Houve propostas que não receberam o apoio dos países participantes da reunião, como a criação de uma moeda alternativa ao dólar.
Em geral, as críticas foram no sentido de os resultados serem inviáveis e sobre as novas formas de administração desses recursos já que se criará um novo órgão chamado de “Comitê de Estabilização Financeira” aos quais poucos países prestaram atenção. Existe a dúvida sobre o papel dessa nova estrutura que pode ser, segundo alguns, uma nova forma de controle do G-7 ou G-8 (os países mais ricos do Planeta).

G. ENRÍQUEZ.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

AMAZÔNIA, BELÉM - Pesquisa revela a “geografia do crime” - Research shows the geography of crime

Foto: G. ENRÍQUEZ/2008
Das plantações da folha de coca na Colômbia, Bolívia e Venezuela, a droga, transformada em pó, peteca ou pasta, chega ao Brasil via Itabatinga, no Amazonas. De lá, a mercadoria é transportada por rio até Abaetetuba, no Pará, e, em seguida, distribuída para todo o país. Em Belém, o produto vem pela baía de Guajará até o rio Guamá e atravessa o canal do Tucunduba, seguindo livremente em direção ao coração do bairro da Terra Firme. Essa é a “geografia do crime”, apresentada como resultado da pesquisa de Aiala Colares, geógrafo e especialista em Planejamento Urbano, integrante do grupo Observatório de Estudos em Defesa da Amazônia, pertencente ao Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA), da Universidade Federal do Pará.

A monografia “A geografia do crime na metrópole: da economia do narcotráfico à territorialização perversa em uma área de baixada de Belém” tem como objetivo mostrar de que forma o tráfico de drogas condiciona a situação de violência urbana na capital paraense. A pesquisa de Aiala, orientada pelo professor Durbens Nascimento, realizou um mapeamento dos pontos de venda de drogas na Terra Firme e os problemas decorrentes desse comércio ilegal para as comunidades locais. De acordo com o pesquisador, o tema da violência ainda é muito negligenciado do ponto de vista acadêmico. Embora seja muito forte socialmente e recorrente na mídia, é um assunto pouco estudado, principalmente em se tratando do narcotráfico.
O bairro da Terra Firme surgiu na década de 50 como consequência de uma expansão populacional, não acompanhada de planejamento urbano. Com a valorização da área central da cidade, boa parte da população pobre de Belém se deslocou para as áreas de baixada, que eram vistas como espaço de ocupação provisória. Hoje, a Terra Firme tem mais de 60 mil habitantes e se encontra com outro bairro ainda mais populoso, o Guamá, com mais de 100 mil moradores, onde proliferam as áreas carentes de infraestrutura e de serviços públicos, situação propícia para que se revelem a pobreza e a miséria.
Cria-se, então, um locus estratégico para a manifestação do tráfico e, assim, da violência. “Onde o Estado se ausenta, a criminalidade se apresenta como boa oportunidade. E é aí que entra toda a teoria da escolha racional: a população que está desempregada, ganha pouco ou vive em situação de extrema pobreza é facilmente captada pelo tráfico. Desse modo, surge uma territorialidade precária e, a partir daí, a manifestação simbólica do tráfico. Isso não quer dizer que o tráfico e a violência urbana existam somente na Terra Firme ou nas áreas precárias e de ocupação espontânea, mas esses são fatores que propiciam essa manifestação social e disseminam esse conceito”, explica Aiala Colares, que também é um morador do bairro.
Leia reportagem completa aqui: http://www.ufpa.br/beiradorio/rep1.html.

Zoneamento Ecológico beneficia pecuária na Amazônia

Nem o mais otimista dos que acreditam no progresso a qualquer custo poderia imaginar, que a realização de Zoneamento Econômico e Ecológica beneficiaria traria benefícios ao setor que mais o combatia: os pecuaristas.
Eles, os pecuaristas, temiam o Zoneamento por acreditarem que ao se destinar porções de terra, ou as zonas como são chamadas, para certas atividades produtivas, a pecuária, sempre combatida pelos ambientalistas, seria prejudicada com redução de terras e, em alguns casos, até com a proibição total de instalação.
Ledo engano, não foi isso que aconteceu.
No embate entre ambientalistas e pecuaristas perderam os ambientalistas. Na maioria dos Zoneamentos, já realizados na Amazônia, foram destinadas mais terras para a pecuária e menos para as Unidades de Conservação.
Ocorre que a metodologia de Zoneamento, que tanto agradava os planejadores da década de 1980 parece mostrar fragilidades insuperáveis. Zonear é muito caro e o resultado nem sempre satisfatório.
É consenso de que a destinação de usos produtivos para as diversas Zonas com base no potencial técnico é muito complicada. Ou a indicação das atividades produtivas para cada Zona é feita com elevado grau de generalização (o que acaba por permitir a produção de quase tudo) ou as indicações são óbvias demais (quando sugere conservar Unidades de Conservação já criadas, por exemplo).
Costuma-se, após a realização de vários e onerosos estudos como de solos, geologia, geomorfologia, vegetação, fauna e assim por diante, limitar as indicações produtivas tendo por base os riscos de erosão. Ou seja, dependendo da inclinação do terreno o risco à erosão é maior e aí é melhor não usar para agropecuária. Afinal não se deve plantar em morro, coisa que todo produtor sabe.
O desinteresse pela metodologia do Zoneamento se ampliou quando, de uns tempos para cá, se deu uma forte ênfase à dimensão política do processo. O deslumbramento com os tais dos empoderamentos fez com que ouvir as populações, ou zonear de baixo para cima, se transformasse em bandeira de luta.
O exemplo do Zoneamento feito no Acre talvez seja o melhor exemplo. Depois de vários onerosos estudos se reconheceu a ocupação que já ocorria. Ou seja, onde era pecuária se ampliou e onde era protegido se manteve.
Talvez seja o único caso no mundo de uma ocupação social realizada à gandaia ser referendada pela técnica.
A partir daí a orientação de uso baseada na técnica, que já era algo difícil de fazer, tornou-se quase impossível. A conseqüência natural é que atores sociais e agentes econômicos com maior peso político, como o dos pecuaristas, conseguem exercer maior pressão junto as autoridades de plantão.
Dessa maneira os pecuaristas ganharam terras no Acre, em Rondônia, no Amapá e, mais recentemente, no Pará. Melhor ainda o Zoneamento, com todo seu dito embasamento técnico, tem sido usado como principal argumento dos pecuaristas para jogar por terra o Código Florestal.
A Reserva Legal definida pelo Código Florestal e que, em conjunto com as Áreas de Proteção Permanente das nascentes de rios, são consideradas maiores conquistas dos ambientalistas, correm sério risco de acabar com base nos Zoneamentos.
A conclusão, que parece óbvia, é que se Zonear significa ceder terras aos pecuaristas melhor deixar a zona como está.
Pro. Dr. Ecio Rodrigues, Professor da Universidade Federal do Acre (Ufac)

G-20 vai considerar plano do príncipe Charles para salvar florestas tropicais

Líderes do Grupo dos 20 (G20, os países ricos e os principais emergentes) concordaram em considerar o plano proposto pelo príncipe Charles para salvar as florestas tropicais do mundo. A decisão ocorreu durante o encontro entre o G-20 e o príncipe, no Palácio St. James, Inglaterra, cujo um dos objetivos era discutir as ações que podem ser feitas a fim de proteger as florestas tropicais e, assim, diminuir o ritmo das alterações climáticas.
Intitulado de "Um Pacote Emergencial para Florestas Tropicais" (An Emergency Package for Tropical Forests - em inglês), o plano defende o pagamento de bilhões de libras aos países em desenvolvimento para evitar o desmatamento por meio de mecanismos do mercado. Enquanto o plano não é colocado em prática, o príncipe defende a adoção de um "pacote de emergência", que investirá bilhões na salvação de florestas já no começo do ano que vem.
Os 15 líderes mundiais presentes, incluindo o ministro de relações Exteriores, Celso Amorim, e a secretária de Estado Hillary Clinton, concordaram em tentar criar um meio de aumentar o financiamento de emergência.
"Acredito que o consenso alcançado nesta reunião vai permitir o desenvolvimento de uma abordagem para lidar com a questão do desmatamento, sendo capaz não só de aliviar o sofrimento de milhões de pessoas pobres do nosso planeta, mas também de nos dar o presente mais evasivo e precioso em nossa luta contra as alterações climáticas, o tempo", conclui o príncipe.
Mais sobre o planoEm termos gerais, o relatório descreve um pacote de medidas de emergência para diminuir o desmatamento das florestas tropicais do mundo inteiro. Ao todo há dez propostas, entre elas: pagamento às nações que possuem florestas para conter o desmatamento e ação global para mapear os responsáveis pela devastação.
Neste ano, o plano será trabalhado e discutido com as partes interessadas para melhorar ainda mais a proposta e integrá-la com outras iniciativas.
A implementação deste pacote de emergência dependerá da aceitação por parte dos governos e das comunidades de nações que possuem florestas tropicais e os governos dos principais países desenvolvidos, em conjunto com a participação ativa dos mercados de capitais privados.
Veja o plano completo: An Emergency Package for Tropical Forests

AMAZÔNIA, BIOPIRATARIA - biopiracy

Sabia que:

  • A retirada ilegal de madeira e produtos da floresta para fins comerciais é um crime previsto na Lei de número 9.605/98, de crimes ambientais.
  • Os produtos amazônicos com reconhecido poder medicinal mais procurados pelos piratas da floresta são a casca da Jatobá, casca do Ipê-roxo, folha da pata-de-vaca, cipó da unha- de-gato, casca da canelão e da catuaba. De acordo com estudos realizados por pesquisadores brasileiros foram identificadas 105 espécies medicinais, que estão entre as mais visadas na Amazônia.
  • No mercado mundial de medicamentos (US$ 320 bilhões anuais), 40% dos remédios são oriundos direta ou indiretamente de fontes naturais (30% de origem vegetal e 10% de animal). Estima-se que 25 mil espécies de plantas sejam usadas para a produção de medicamentos.

MEIO AMBIENTE - Marina Silva é premiada na Noruega por luta ambiental - Marina Silva is winning the fight for environmental Norway

A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PT-AC) foi a vencedora do Prêmio Sophie 2009, anunciado nesta quarta-feira (1º) na Noruega. A senadora levou US$ 100 mil por seus esforços para preservar "o maior e mais rico ecossistema da Terra: a Floresta Amazônica". Um painel de jurados afirmou que Marina, de 51 anos, demonstrou coragem e conseguiu resultados que são "sem comparação" na proteção das florestas.
A ex-ministra nasceu de uma família com 12 irmãos, que viviam da extração da borracha em seringais.
Mesmo analfabeta até a adolescência, estudou e chegou a formar-se em História na Universidade Federal do Acre. Parte da militância de Marina pela proteção do meio ambiente se deu ao lado do líder seringueiro Chico Mendes, assassinado em 1988.
Apesar da oposição de fazendeiros e outros interesses econômicos, Marina usou a lei e as instituições para proteger a floresta, fundamental para o meio ambiente, pois absorve grandes quantidades de dióxido de carbono.
Ela também ajudou a criar o Fundo Amazônia, para evitar a emissão de gases causadores do efeito estufa através da conservação da floresta. "Marina Silva recebeu o Prêmio Sophie por sua coragem, criatividade e habilidade em forjar alianças, mas primeiro e sobretudo por sua batalha para conservar a Floresta Amazônica", disse o júri do prêmio.
"Seu esforço para assegurar um manejo sustentável da terra em que vivemos é uma inspiração para todos nós."Marina demitiu-se após quase cinco anos no posto de ministra, em maio de 2008. O prêmio foi criado em 1997, pelo escritor norueguês Jostein Gaarder e pela mulher dele, e seu título refere-se ao maior sucesso do autor, "O Mundo de Sofia". No ano passado, o vencedor foi o biólogo norte-americano e escritor Gretchen C. Daily. O prêmio deste ano será entregue em uma cerimônia em Oslo, no dia 17 de junho.
(Fonte: Estadão Online)

AMAZÔNIA, PARÁ - Notícias 'Tecnologias de Informação e comunicação" - TIC - Information and Communication Technologies

Boletim Bitnews
Belém/Pa

01/04/2009

Santarém Conectada - No último dia 27 foram inaugurados mais três infocentros, desta feita em Santarém, em alusão ao Dia Nacional da Inclusão Digital, comemorado no dia 29 de março. Os infocentros foram instalados na Associação dos Moradores do Bairro da Conquista, Associação de Moradores do Bairro do Maracanã I e na Federação das Associações de Moradores e Comunidades Organizadas de Santarém - Famcos, que são organizações não governamentais. Com estes, totalizam sete infocentros no município, dentro do programa Navegapará.

Educação Digital - O Boletim Bitnews foi convidado para participar da mesa redonda Mídias Digitais e Comunicação Regional , dentro do 1º Encontro de Educação Digital para Amazônia, que acontecerá de 8 a 9 de maio de 2009, no IFPA - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (antigo Cefet), em Belém.

Gesac no Pará - A governadora do Estado, Ana Júlia, e os secretários de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, e de Comunicação, Fábio Castro, entregaram no último mês, em Brasília/DF, ao ministro das Comunicações, Helio Costa, a lista de pedidos do governo estadual para a implantação de pontos de acesso ao Programa Gesac (Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão) em diversos municípios paraenses. O Programa Gesac do governo federal disponibiliza acesso à Internet e a um conjunto de outros serviços de inclusão digital para comunidades excluídas do acesso e dos serviços oferecidos na rede mundial.

Metrobel Explicada - O Engenheiro Cassius Abelém, diretor da Conecta Networking, ministrou palestra no Cesupa, unidade José Malcher, em março último, onde apresentou os primeiros resultados da implantação da Rede Metrobel, a rede de comunicação de dados compartilhada entre as instituições de ensino superior, em fibra óptica e em altíssima velocidade de comunicação, cujo objetivo é de melhorar a educação e disponibilizar serviços à comunidade acadêmica. A rede integra ainda diversos órgãos da administração federal e estadual.

Estratégia em TI - E o Cesupa - Centro de Ensino Superior do Pará, está com inscrições abertas para o curso de Especialização em Gestão Estratégica de Tecnologia de Informação, sob coordenação do prof. Marcos Paulo Alves de Sousa, que tem objetivo formar profissionais capazes de aplicar os principais modelos de governança e gestão de TI nas organizações, tais como, ITIL, PMI, BS 7799, COBIT, CMMI. Maiores informações em http://www.cesupa.br/.

DDS Day na Prodepa - Cerca de 80 profissionais do setor de Desenvolvimento de Sistemas da Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará - Prodepa, parceiros e convidados participaram no último dia 24, no auditório da empresa, do primeiro Workshop de Desenvolvimento de Software (DDS Day), onde trocaram experiências, disseminaram questões relativas à área de engenharia e processos de software.

Relatório de Incidentes - O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) registrou um aumento de 39% das notificações de incidentes na Internet em 2008. Esse crescimento está relacionado, principalmente, à ampliação de notificações de quebra de direitos autorais por meio da distribuição de material pirata em redes Peer-to-Peer (P2P). Somente nessa categoria foram registradas mais de 108 mil notificações, valor sete vezes superior ao computado em 2007.

Comparativo de Compra - Para comprar um computador de marca nacional, o brasileiro precisa de 1,7 salários; para adquirir um PC de marca global, 1,55 salários. Já para um notebook nacional, o brasileiro necessita de 1,92 salários; e um notebook de marca global, 2,44 salários. É isso que demonstra a pesquisa "Índice Marco Gap Digital" realizada pela Marco Consultora. O salário de comparação é de R$ 1.274,00, renda média do brasileiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice vem sendo estudado deste outubro de 2005 para PCs e de setembro de 2006 para notebooks. O índice começou em 1,9 para computadores e 2,1 para laptops, o que significa que eram necessários 1,9 e 2,1 salários, respectivamente, para a compra desses produtos de marcas nacionais. Hoje, o índice é 1,7 e 1,9, respectivamente.

SBPC em Manaus - Foi prorrogado para o dia 6 de abril o segundo prazo para a inscrição na 61ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC. Os inscritos poderão submeter resumos de trabalhos científicos até 13 de abril. As normas e ficha de inscrição podem ser acessadas no site www.sbpcnet.org.br/manaus. O evento, que tem como tema "Amazônia: Ciência e Cultura", será realizado de 12 a 17 de julho, na Universidade Federal do Amazonas - Ufam, em Manaus/AM.

Pesquisa de Serviços - A Sociedade Softex (http://www.softex.br/), através de sua unidade de estudos e pesquisa, o Observatório Softex, auxiliará o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, no planejamento do questionário de campo a ser utilizado na próxima edição do Suplemento de Informática da Pesquisa Anual de Serviços - PAS.

AMAZÔNIA, DESMATAMENTO -Representantes de diversos setores da sociedade discutem no Mato Grosso

Danielle Jordan / AmbienteBrasil
Governadores, acadêmicos, pesquisadores, organizações não governamentais brasileiras e do exterior, representantes de comunidades tradicionais, entre outros, debatem desde ontem (01), medidas para evitar a degradação ambiental no XIV Katoomba Meeting Brasil 2009 – “Evitando o Desmatamento na Amazônia através dos mercados PSA”.
A conferência internacional, realizada anualmente, tem como sede este ano Cuiabá, no Mato Grosso, tendo como parceiros a Forest Trends, The Katoomba Group, Instituto Centro de Vida, The Nature Conservancy, Instituto Socioambiental, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e Aliança da Terra.
O governador do Amazonas, Eduardo Braga, apresentou a Política Estadual de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável implementada no Estado. Ele disse acreditar no avanço positivo dos processos.
O anfitrião, Blairo Maggi, governador de Mato Grosso, defendeu uma linha de crédito específica para a pesquisa e aplicação de projetos pilotos para a ampliação da agricultura em áreas ocupadas atualmente pela pecuária. A proposta foi apresentada ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que participou também do Painel dos governadores da região amazônica. Maggi afirmou que é possível ampliar a produção do país sem a derrubada da floresta.
A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, defendeu maior autonomia aos Estados da Amazônia para que possam desenvolver suas próprias metodologias visando o acesso direto aos mecanismos de pagamentos dos serviços ambientais prestados pela floresta.

G-20 - 7 horas de reunião para salvar ao mundo da crise

El País
De Madrid
Sarkozy e Merkel marcam as "linhas vermelhas" inegociáveis da cúpula do G-20.
França e e Alemanha "falarão com a mesma voz" na cúpula do G-20.- Merkel quer criar uma listagem dos paraísos fiscais.- Obama adverte ao G-20 que "EE UU não pode ser o único motor" da economia mundial.


El presidente francés, Nicolas Sarkozy, ha asegurado este miércoles que Francia y Alemania "hablarán con una sola voz" en la cumbre del G20, que empieza mañana en Londres. Sarkozy ha hecho estas declaraciones en una rueda de prensa conjunta con la canciller alemana, Angela Merkel, que ha insistido en la necesidad de crear una "nueva arquitectura para el sistema financiero mundial".

Merkel, que junto con el presidente francés ha subrayado en los últimos días en que la reforma de los mercados es más importante que los planes de estímulo económicos, por oposición a la insistencia de Gordon Brown y Barack Obama en aumentar los programas de estímulo, ha añadido que los países que no respeten las nuevas normas "deben de ser identificados".

Ambos gobernantes han señalado las que consideran "líneas rojas" de la reunión, entre las que figura su exigencia de que se publique una lista de paraísos fiscales. "Tiene que haber una lista de los (paraísos fiscales) que se nieguen a ser controlados", ha asegurado la jefa del Gobierno alemán, mientras el presidente francés ha afirmado que se ofrece ahora "una oportunidad histórica para moralizar un sistema que se ha vuelto inmoral".
Sarkozy, que ha amenazado con abandonar la cumbre que empieza mañana si no se llega a acuerdos sustanciales, ha dicho que la cumbre de Washington fue una cumbre de principios y que la de Londres es el momento de llegar a acuerdos concretos.