quarta-feira, 13 de março de 2013

Os tucanos chiam...., e a contribuição deles?



Alvaro Dias cobra solução para o desequilíbrio federativo, e pede melhor distribuição de recursos


“Espero que a grandiosidade do encontro de governadores de hoje não se transforme em um ato feito apenas para gerar falsa expectativa”. A afirmação foi feita pelo senador Alvaro Dias (PSDB/PR) no Plenário, ao comentar o encontro realizado entre governadores e líderes partidários nesta quarta-feira (13/03), para debater propostas em torno da celebração de um novo pacto federativo. Para o senador tucano, o desequilíbrio brutal do sistema federativo afeta e prejudica principalmente os municípios, e para que não haja recuo na promoção de um novo pacto, a Presidência da República não pode se ausentar deste debate.
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Emenda do senador paranaense à MP dos Portos é endossada por empresários e trabalhadores do setor portuário


Emenda apresentada pelo senador Alvaro Dias (PSDB/PR) à Medida Provisória 595/ 2012 - MP dos Portos - foi endossada por entidades que representam os portuários e os empresários ligados ao comércio exterior, pois descentraliza a gestão, fortalecendo os estados. A emenda do senador altera o artigo 16 da MP e resgata pontos da Lei nº 8.630/1993, restabelecendo, em todos os portos, um Conselho de Autoridade Portuária que terá a competência, entre outras, de homologar o horário de funcionamento do porto e os valores das tarifas portuárias; opinar sobre a proposta de orçamento do porto; fomentar a ação industrial e comercial do porto; estimular a competitividade e indicar um membro da classe empresarial e outro da classe trabalhadora para compor o conselho de administração. Leia Mais


Alvaro Dias manifesta preocupação com precariedade do ensino superior e evasão excessiva de alunos


Ao registrar, na sessão plenária desta terça-feira (12/03), o apelo de estudantes de medicina da Universidade Gama Filho, que lhe encaminharam dossiê sobre as dificuldades enfrentadas pelos mais de dois mil alunos da instituição privada, o senador Alvaro Dias lamentou a precariedade do ensino superior no Brasil, sobretudo a evasão de estudantes, "que se constitui em um dos principais problemas da nossa educação". Segundo dados oficiais apresentados pelo senador tucano, houve evasão de 896 mil alunos do ensino superior, entre 2008 e 2009, o que causou um prejuízo de R$ 9 bilhões à economia do País. Leia Mais


Aprovado projeto do senador que aumenta transparência e fiscalização sobre projetos do setor cultural


O Ministério da Cultura poderá ser obrigado a publicar uma lista atualizada de projetos culturais que tenham captado recursos por meio de renúncia fiscal e ainda não tenham recebido avaliação final. Esse é o objetivo do projeto do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que foi aprovado nesta terça-feira (12/03) pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). O projeto de lei 22/2012, de Alvaro Dias e que foi relatado na CMA pelo Líder do PSDB, senador Aloysio Nunes (SP), estabelece que sejam obrigatoriamente publicadas, mensalmente, no Diário Oficial da União e no sítio eletrônico do Ministério da Cultura, diversos tipos de informações, tais como: o nome do projeto beneficiado com renúncia fiscal; o responsável por sua execução; o número de registro do projeto no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac); a data da conclusão; os recursos captados; e a justificativa para a não realização da avaliação fin al da aplicação dos recursos recebidos no prazo determinado, entre outras. Leia Mais


Mantega convocado para explicar falta de rumos e “mágica contábil”


Os senadores da Comissão de Assuntos Econômicos aprovaram requerimento do senador Alvaro Dias para que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, compareça ao Senado e preste esclarecimentos sobre os rumos da economia brasileira. Ao justificar o requerimento, o senador Alvaro Dias afirmou que há hoje forte preocupação na sociedade e no mercado em relação aos destinos da economia brasileira. Leia Mais

E por que não?

Aécio defende “reestatização” da Petrobras






BRASÍLIA - Após participar de seminário realizado pelo PSDB para debater o que o partido considera “gestão temerária” da Petrobras durante os governos do PT, o senador Aécio Neves (MG), provável candidato tucano à Presidência da República, defendeu a “reestatização” da empresa, que considera estar servindo hoje mais a “interesses privados e partidários” do que aos da nação.

O evento foi o primeiro de uma série que será promovida pelo partido, com o objetivo de dar espaço para que o presidenciável assuma posições em contraponto às ações do governo e apresente alternativas. A Petrobras foi o primeiro tema, pelo simbolismo político e importância econômica da empresa.

Aécio criticou a adoção do modelo de partilha de produção para a exploração da camada pré-sal, mas não defendeu claramente a mudança na legislação para que o contrato de concessão seja mantido como único sistema para a extração e produção do petróleo, como era até 2010. Segundo o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), o partido ainda não tem posição definida sobre manter ou não o modelo de partilha.

O senador mineiro foi mais explícito ao defender o fim da exigência de 30% de participação mínima da Petrobras em todos os consórcios vencedores de leilões do pré-sal no modelo de partilha. Disse que a empresa está “descapitalizada” e terá de buscar recursos no mercado para arcar com esse financiamento, o que significará novos adiamentos de leilões e “dificuldades crescentes”.

“O que queremos, na verdade, é reestatizar a Petrobras, que foi partidarizada excessivamente pelo PT e perdeu eficiência, punindo seus acionistas e gerando muita incerteza em relação a novos investimentos. É preocupante hoje a situação da Petrobras. Vamos dialogar com especialistas e apresentar alternativas”, afirmou Aécio. Ele também sinalizou posição favorável à flexibilização da exigência de nacionalização do conteúdo na exploração do pré-sal, com a qual disse concordar, mas ponderou que não “adianta demandar para uma indústria que não existe”.

Sobre os eventos a serem realizados pelo PSDB, disse que a intenção é “contrapor cada vez mais o Brasil real do Brasil da propaganda”, feita, segundo os tucanos, pelo governo Dilma Rousseff. O de hoje recebeu o nome de “Recuperar a Petrobras é o nosso desafio”.

A direção do PSDB e o Instituto Teotonio Vilela (ITV), órgão de estudos do partido, convidou palestrantes com posições identificadas com as da oposição para falar sobre a Petrobras e listou 11 pontos para abordar.

São eles: a autossuficiência do Brasil na área do petróleo, anunciada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mas nunca alcançada, a perda de 47,7% do valor de mercado da empresa, desconfiança pelos elevados investimentos e baixos retornos, perdas sucessivas no ranking mundial, queda das ações, paralisação dos leilões por causa da confusão pela distribuição dos royalties, investigação do Ministério Público da compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), aumento do custo de construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e o aumento do quadro de servidores efetivos e terceirizados na gestão de José Sérgio Gabrielli.

(Raquel Ulhôa | Valor)

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sábado, 9 de março de 2013

O PT vai ficando na lama do "Pensamento Único"

O que o PT esqueceu pelo poder e a grana, os tucanos e o PSB 

podem recuperar, os fundamentos históricos do socialismo 





José Serra ainda não conversou com Eduardo, 
o que pode ocorrer em breve


A ala do PSDB ligada ao ex-governador de São Paulo José Serra intensificou nos últimos dias conversas com interlocutores do PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sobre o cenário presidencial de 2014.

O movimento foi impulsionado por uma divisão crescente na bancada federal do PSDB paulista. Parte dela está incomodada com o papel secundário que tem sido dispensado a Serra no debate sobre os rumos do partido e o consequente protagonismo assumido pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Outra parte se sente desprestigiada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Acusam-no de contemplar com espaços no governo e no partido apenas os mais próximos a ele. Diante disso, há receio quanto às condições eleitorais que esses parlamentares vão enfrentar em 2014.

As contas apontam dificuldades. A coligação proporcional em 2010 juntou PSDB, DEM e PPS e elegeu 22 deputados, mas é ameaçada por uma série de fatores. Alckmin corre riscos. O PSD pegou metade da bancada do DEM paulista e puxadores de votos ou estão no círculo de Alckmin com reeleição garantida, ou se elegeram prefeitos, ou estão de saída, como Walter Feldmann, com o pé na Rede de Marina Silva.

Com todo esse cenário posto, a convenção nacional do PSDB agendada para maio é vista como um possível ponto de chegada dessas insatisfações e, consequentemente, um ponto de partida para outras articulações. Basta que Serra não concorde com o arranjo que lhe for oferecido. Aí pode ganhar corpo a hipótese Serra-Eduardo.

O PSB espera que a confirmação da candidatura de Eduardo Campos atraia ao partido parlamentares de diversos partidos, inclusive os descontentes serristas. Esses, por sua vez, contemplam outra possibilidade: a criação de um novo partido. Isso se daria a partir da fusão entre PPS e PMN, ou mesmo incorporação do PMN pelo PPS. A vantagem é que, nesse caso, seria evitada a perda de mandatos dos que quisessem para ele migrar.

O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), confirma a discussão: "Isso foi pensado há muito tempo e agora voltou por conta da especulação de ter Eduardo candidato. Temos que trabalhar para derrotar esse bloco político liderado pelo PT e a ideia é formar um bloco para derrotá-lo." Mas a candidatura de Eduardo é uma condição para que esse novo partido saia? "Estamos abertos a discutir a hipótese Eduardo Campos. Mas enquanto ele não se definir também não podemos nos definir." Serra estaria nesse projeto? "Se pudesse juntar essas duas forças, seria interessante", concluiu Freire.

Eduardo e Freire se reuniram na semana passada e trataram do assunto. O presidente do PPS revelou a intenção de atrair tucanos descontentes - inclusive José Serra - para reforçar a candidatura do pernambucano ao Planalto.

Eduardo ainda não conversou diretamente com Serra, mas interlocutores dos dois lados não descartam a possibilidade de uma reunião acontecer nas próximas semanas. Também estão previstas novas rodadas de negociações com Freire. No entanto, o PSB não pretende embarcar no discurso de "tudo pra derrotar o PT", entoado pelo presidente do PPS.

Um elo entre Eduardo e Serra é o prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB). Além de ser amigo de Eduardo - os dois estudaram juntos na Universidade Federal de Pernambuco -, Firmino é serrista ferrenho. Trabalhou com Serra na Prefeitura de São Paulo e tem dito a pessoas próximas que poderá contrariar o partido e pedir votos para Eduardo em 2014. Firmino e Eduardo se reuniram anteontem em Brasília. Firmino também tem se aproximado muito do governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), um dos principais entusiastas da candidatura de Eduardo.

Nome certo para a presidência do partido e para a disputa contra Dilma Rousseff em 2014, o senador Aécio Neves está de olho nesse movimento, até porque um PSDB rachado não lhe interessa. Sua expectativa é atrair Serra para sua campanha. Deseja tê-lo na formulação do programa de governo e sonha com sua candidatura ao Senado ou até mesmo a deputado federal, para alavancar a bancada paulista.

A tarefa é difícil. No domingo, ambos conversaram. Aécio telefonou para Serra convidando-o para ir até Goiânia, onde ocorreu um seminário do partido. Serra não foi. No dia 25 de março, Aécio quer conversar com ele pessoalmente em São Paulo, onde o PSDB paulista planeja um encontro partidário com a presença de prefeitos tucanos. "Se os malucos de Minas quiserem excluir o Serra ele pode sim turbinar a campanha do Eduardo Campos", disse, sob reserva, um parlamentar tucano.
Por Caio Junqueira e Murillo Camarotto | De Brasília e do Recife

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Brasil vai pegar gripe, nada de pneumonia.....


Indústria chinesa desacelera 

Indústria da China produz menos que o previsto no primeiro bimestre





PEQUIM - A produção industrial da China cresceu 9,9% entre janeiro e fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2012. O resultado representa uma desaceleração ante o crescimento anualizado de 10,3% em dezembro e também ficou abaixo da previsão de 10,5% feita por economistas.

Os números foram divulgados neste sábado pelo Escritório Nacional de Estatísticas do país. O órgão somente apresenta nesta época o dado do primeiro bimestre, para evitar as distorções causadas pelo feriado do Ano Novo Lunar, que às vezes cai em janeiro e outras em fevereiro.

A China divulgou outros dados importantes neste sábado. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC, ou CPI na sigla em inglês) avançou 3,2% em fevereiro ante o mesmo mês do ano passado, menos que a alta de 2% de janeiro e a maior alta desde abril do ano passado. Os preços, porém, foram impulsionados pelo feriado do Ano Novo Lunar, onde geralmente acontecem reajustes de alimentos e outros produtos.

“O governo chinês está diante de um dilema de lidar com uma desaceleração do crescimento e ainda com uma inflação de novo mais alta”, disse o economista Xianfang Ren, da IHS.

O investimento em ativos fixos subiu 21,2% no país em janeiro e fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao longo de 2012, a alta nesse indicador foi de 20,6% ante o ano anterior. Alguns analistas argumentam, porém, que Pequim deveria fazer alterações em seu modelo de crescimento através do investimento, a fim de manter a inflação sob controle.

As vendas no varejo chinês tiveram alta de 12,3% em janeiro e fevereiro, também na comparação com igual período de 2012. Em dezembro, a alta anual havia sido de 15,2%. A produção de eletricidade, um dado bastante monitorado na China pelo temor em relação à precisão de outros dados, subiu 3,4% no ano, após registrar crescimento de entre 6% e 8% nos últimos meses do ano na comparação anual.

“Nós acreditamos que Pequim pode reduzir a demanda por investimento e a inflação deve ficar sob controle”, afirmou em nota Lu Ting, economista do Bank of America Merrill Lynch, prevendo uma inflação abaixo de 3% até meados do ano. Até o fim do ano, porém, o IPC pode voltar a subir para até 4%, segundo a previsão.




(Dow Jones Newswires)





quinta-feira, 7 de março de 2013

O Pará que fornece energia para o Brasil, está sem energia, acredite


Apagão deixa nordeste do Pará sem energia elétrica


Segundo Celpa, falha ocorreu entre estações de Castanhal e Santa Maria.
Não há previsão para normalização do fornecimento


Parte do nordeste do Pará está sem eletricidade desde as 10h45 desta quinta-feira (7). Segundo a Celpa, concessionária de energia responsável pelo fornecimento de eletricidade para o estado do Pará, o apagão aconteceu após uma falha do sistema de transmissão administrado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) entre as subestações de Castanhal e Santa Maria.

A Celpa informou em nota que aguarda relatório sobre as causas do desligamento, e que, embora a maior parte da cidade de Castanhal já tenha tido fornecimento de energia normalizado, não há previsão para o reestabelecimento da eletricidade nas demais regiões.

G1

Não é bem assim, mas interessante ler


Para onde vamos?


- Nicias Ribeiro
- Engenheiro eletrônico
-nicias@uol.com.br

No inicio do ano passado o Ministro Guido Mantega, da Fazenda, anunciou que a economia brasileira teria, em 2012, um crescimento entre 4% e 4,5%. Passados alguns meses, S. Exa. mudou o discurso e disse que o crescimento da nossa economia ficaria entre 3% e 4%. Em meados de 2.012, novamente mudou o discurso e anunciou que, devido a crise na União Européia, o Brasil teria um crescimento em torno de 2,5%. Em setembro, reduziu o seu prognostico para mais ou menos 2%. Agora, na ultima quinta-feira, o IBGE anunciou que, em 2012, o crescimento da nossa economia foi de apenas 0,9%.

Como o Ministro da Fazenda poderá explicar à nossa “Presidenta” e à Nação esse pífio desempenho da nossa economia, considerando, principalmente, a diminuição dos juros pelo Banco Central e a redução do IPI na compra de veículos, fogões, geladeiras e outros produtos, como formula de estimular, mais ainda, o consumo? Como justificar esse baixo crescimento do PIB (produto interno bruto) e uma inflação de quase 6%, portanto, acima da meta?

Sinceramente espero que o Ministro Mantega não diga que esse “pibinho”, como disse a presidente Dilma, seja em razão da crise europeia, uma vez que será difícil explicar o fato do PIB do México, cuja economia é industrializada e não ser grande exportador de commodities, ter crescido 3,9% com uma inflação de 3,2%. E o Perú, cujo PIB cresceu 6,5% com uma inflação de 2,7%? O Chile que cresceu 5,6% com uma inflação de 1,8%? E a Colômbia, que cresceu 3,4% com uma inflação de 2%? Isto sem falar na Venezuela que teve um crescimento maior que o Brasil, apesar de estar com uma altíssima inflação e até sem governo.

O que houve com o Brasil em 2012? Será que a revista inglesa The Economist estava certa em sugerir a demissão do ministro Mantega? Ou será que a culpa é do conjunto do governo que, em vez de investir maciçamente na produção, optou erroneamente em incentivar, mais uma vez, o aumento do consumo da população?

Não sou economista. Contudo, acredito que a maior lição para o enfrentamento de crises foi dada pelo saudoso presidente Franklin Delano Roosevelt, dos EUA, quando enfrentou a grande depressão econômica de 1929. E o caminho trilhado por aquele estadista, foi investir maciçamente com recursos públicos na produção, obviamente, que em projetos de alta rotatividade e de rápido retorno.

Infelizmente o Brasil seguiu o caminho inverso. Em vez de apressar, por exemplo, a conclusão das obras de pavimentação de rodovias como a Cuiabá - Santarém (BR – 163) e Transamazônica (BR-230) que, aliás, integram o PAC I, estimulou novamente o consumo, como se as necessidades básicas de consumo da população não tivesse sido exauridas em 2008/2009, quando se utilizou dessa estratégia para enfrentar aquela crise de liquidez, que teve origem nos EUA.

Hoje, o Brasil convive com juros relativamente baixos, baixos índices de desemprego, reduziu-se os tributos de determinados bens de consumo e a nossa economia não deslanchou, o que prova o erro de estratégia. Agora a presidente Dilma anuncia, em Paris, a construção de 800 aeroportos, o que por si só é um absurdo e que bem demonstra o desespero do governo. Privatiza-se os aeroportos de Guarulhos, Campinas, Brasília, Galeão, Confins e outros. Edita-se Medida Provisória visando a modernização dos nossos portos, via privatização ou concessão. Anuncia-se novas regras de concessão ou de privatização de rodovias e ferrovias e assim por diante. Enquanto isso, apesar das Eclusas de Tucuruí terem sido inauguradas, ainda, no governo Lula, a hidrovia do Tocantins é subutilizada, porque, até agora, não foi feita a derrocagem do pedral do Lourenço, no município de Itupiranga. Isso tudo, sem falarmos na transposição das águas do rio S. Francisco para irrigar o semi-árido nordestino, cujas obras, aliás, se arrastam desde o ínicio do primeiro governo Lula. E a siderúrgica de Marabá. Vai ou não vai? E as refinarias de petróleo de Pernambuco e do Maranhão, que estão em obras desde o governo Lula e cuja demora obriga a Petrobrás a importar mais e mais óleo diesel, caríssimo, para alimentar as termoelétricas que geram energia elétrica no Brasil? Ai, perguntamos: O que queremos? Para onde vamos?...