segunda-feira, 6 de julho de 2009

biodiversidade e biotecnologia - Conselho da Rede Bionorte debate curso de pós-graduação na Amazônia Legal


A Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) conta com recursos para iniciar os seus projetos ainda neste ano. A informação foi dada hoje (6), pelo secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCT, Luiz Antonio Barreto de Castro, durante a 2ª Reunião do Conselho Diretor da Bionorte, realizada na sede do MCT. "No total, dispomos de R$ 21 milhões para serem investidos ainda em 2009", afirmou.

Na ocasião, os participantes do Conselho da Rede Bionorte discutiram a elaboração de um edital para a estruturação de cursos de pós-graduação em biotecnologia. O debate foi feito com base em um estudo realizado, no mês passado, pelo Comitê Científico da Rede Bionorte que apontou a existência de 74 cursos de mestrados e de doutorados na Amazônia Legal.

Entre outros pontos, foram apontados problemas como a dificuldade para a fixação e atração de doutores na Amazônia, a falta de equipamento e o conceito inicial de curso de pós-graduação fixado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). "Em sua grande maioria, eles têm o conceito de nível 3, mas temos que trabalhar muito para aumentar", disse o coordenador do Conselho Científico, Spartaco Astolfi Filho. Ele sugeriu, como forma de amenizar o problema, que esses cursos tenham o mesmo formato da Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), onde o aluno pode fazer cursos nas instituições associadas.

Outra proposta é a possibilidade dos projetos da rede terem a participação de pelo menos três Estados, obrigando, assim, maior interação da região. "É uma idéia interessante que pode formar doutores nos Estados da Amazônia Legal", afirmou o secretário Luiz Antonio Barreto de Castro. Os temas das pesquisas deverão ser biodiversidade, conservação e uso sustentável da floresta e a bioprospecção e desenvolvimento de produtos.


Site do MCT

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