A concessão do megacampo no pré-sal recebeu apenas uma proposta, do grupo que inclui as chinesas CNPC e CNOOC
Consórcio de chinesas, Shell, Total e Petrobras arremata Libra
RIO - O consórcio formado pelas empresas chinesas CNPC e CNOOC, a anglo-holandesa Shell e a francesa Total, junto com a brasileira Petrobras, arrematou a concessão para exploração de petróleo e gás no campo de Libra, no pré-sal da bacia de Campos. O grupo se dispôs a ofertar para a União a parcela mínima de 41,65% do óleo a ser produzido no local.
Essa foi a única proposta entregue no certame. Havia 11 empresas inscritas para participar da competição, mas algumas - como a Repsol e a Petronas - já tinham informado que ficariam de fora.
CNPC, CNOOC e Petrobras têm 10% do grupo cada uma, enquanto Shell e Total têm 20% cada. Os 30% restantes também cabem à Petrobras, que entra como operadora do consórcio.
Libra foi a primeira área no Brasil licitada sob regime de partilha de produção. Nesse modelo, a propriedade do óleo extraído é exclusiva da União. O consórcio vencedor vai trabalhar para produzir no bloco e, como pagamento, recebe uma parcela do petróleo extraído. Se tivesse havido competição, o percentual de óleo oferecido para a União teria sido a única variável para decidir o vencedor. O valor do bônus de assinatura é fixo, em R$ 15 bilhões, e não interfere no resultado.
O pico da produção estimado para o Campo de Libra será de 1,4 milhão de barris de petróleo por dia, em dez ou 15 anos, de acordo com a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard. Quanto mais cedo o consórcio vencedor da área conseguir colocar a área em produção, mas cedo ele terá retorno dos seus investimentos. Entretanto, o desenvolvimento da área depende da capacidade da indústria de serviços do setor, ainda pequena para a demanda que virá.
A ANP estima que Libra tenha entre 8 e 12 bilhões de barris recuperáveis de petróleo, o que corresponde a um reserva "in situ" no campo - nem toda ela capaz de ser extraída com a tecnologia atual - variando entre 26 bilhões a 42 bilhões de barris segundo estimativa da consultoria Gaffney, Cline, contratada pela agência reguladora. Já a IHS estim a que o campo gigante tenha reservas "in situ" de 18 bilhões de barris.
Mesmo projetando um volume menor, o campo é disparado o de maior tamanho descoberto no mundo desde 2008.
O consórcio terá que perfurar mais poços, testar o reservatório e delimitar a área do campo, que tem mais de 1,5 mil quilômetros quadrados de extensão em lâmina d'água de aproximadamente 1.500 metros até o subsolo marinho. Ainda não se conhecem os planos para escoamento dos enormes volumes de gás que serão produzidos. As estimativas são de que a produção de gás chegue a 20 milhões de metros cúbicos dia, o equivalente a dois terços das atuais importações da Bolívia. Contudo, como não existe gasoduto na área, a Petrobras já sinalizou que grande parte da produção de gás no pré-sal será reinjetada nos poços, frustrando setores da indústria.
Por Rodrigo Pedroso, Cláudia Schüffner, Rodrigo Polito e Francisco Góess | Valor









Internacionalização - A UFPA ficou na 19ª colocação no indicador Internacionalização, na frente de universidades de renome no País, como Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal do Ceará (UFC).
Inovação - No quesito Inovação, a UFPA também obteve ótima nota e ficou na 17ª colocação. Para este indicador, que valia 4 pontos, foram levados em consideração o número de pedidos de patentes da Universidade, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), de 2002 a 2011, a UFPA obteve nota 3,36 pts.
Outros indicadores - Também foram avaliados pelo RUF quesitos como Pesquisa, Ensino e Mercado de Trabalho. O indicador Pesquisa vale 40 pontos e avalia o número de publicações da universidade, citações, citações por artigo, publicações por docente, citações por docente, publicações em revistas nacionais e recursos captados. O indicador Ensino vale 32 pontos e considera os avaliadores do MEC, os professores com doutorado, professores com dedicação integral e a nota no Enade. O indicador Mercado de Trabalho vale 18 pontos e é avaliado por meio de uma pesquisa Datafolha, com 1.681 responsáveis pela área de recursos humanos de empresas de todo o país, nas 30 carreiras analisadas pelo RUF.