sábado, 22 de junho de 2013

A presidente ainda não se deu conta



Dilma Rousseff fez um pronunciamento administrativo-eleitoral. Como presidente, separou manifestante de baderneiros. Prometeu ouvir os primeiros e reprimir os segundos. Como candidata à reeleição, ela dividiu com executivos estaduais e municipais a culpa pela raiva das ruas. E insinuou que só não faz mais porque não deixam. Foi assessorada pelo jornalista e ex-ministro Franklin Martins e pelo marqueteiro João Santana.

Instituições e governos precisam mudar, reconheceu uma Dilma mais humilde do que o habitual. Por isso, vai “conversar com os chefes de outros poderes”. Deseja “somar esforços”. De resto, convidará governadores e prefeitos das principais cidades para propor “um grande pacto.”

Pacto para quê? Para fazer andar projetos que o governo já apresentou e os outros não permitiram que caminhassem: plano nacional de mobilidade urbana (depende de convênios com prefeituras), destinação de 100% dos dividendos do pré-sal para a educação (o Congresso demora-se em aprovar) e a importação de milhares de médicos do exterior para “ampliar” o atendimento do SUS (entidades de classe, congressistas e prefeitos torcem o nariz para a ideia).

No campo administrativo, a pauta de Dilma é acanhada. Não faz jus à grandiosidade da raiva insinuada na presença de mais de 1 milhão de insatisfeitos nas ruas. Na seara política, a presidente-candidata soou desconexa. Os manifestantes informaram que não toleram a corrupção, ela reconheceu, antes de acrescentar: “Todos me conhecem. Disso não abro mão.” Heim?!? Em 2011, Dilma fez a pseudofaxina. Em 2012, negociou com os ‘faxinados’ a devolução dos ministérios violados aos partidos violadores.

Em resposta ao apartidarismo dos manifestantes, Dilma disse que não há democracia sem partidos e votos. Verdade. Em seguida, declarou que é preciso “oxigenar” o sistema. Chefe de um governo fisiológico, que acaba de trocar o tempo de propaganda televisiva do PSD por uma vaga de ministro para o ex-inimigo Guilherme Afif Domingos, Dilma prometeu empenhar-se pela reforma política.

Na próxima manifestação, a rapaziada talvez grite: ‘Fala sério!’ A propósito, Dilma disse que receberá os “líderes” do movimento que encheu as ruas. Ganha um passaporte para a felicidade quem disser o nome do responsável pelos protestos que explodiram de Norte a Sul. A presidente ainda não se deu conta. Mas quem enviou os manifestantes ao meio-fio não foi um grupo de líderes, mas um sentimento.

Josias de Souza


Vamos importar milhares de médicos, grande vergonha

Em 10 anos o Governo não conseguiu formar profissionais da saúde,  para atender as demanda. 

Em vez de criar competência endógena nestes 10 anos de governo Lula/Dilma, se opta por importar médicos. Em vez de aumentar a qualidade da educação e ampliar as vagas nas universidades, o governo vai comprar médicos fora do País. A Presidente (a) já falou com os profissionais de saúde? Conhece a experiência dos médicos cubanos que foram para Venezuela?. E os que foram para o Haiti. 


Brasil vive a mesma situação educacional do Haiti? Seria passar um atestado de total incompetência. 


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Curiosidades do movimento democrático


Da a impressão que o Governo Federal não governa o Brasil, que está falando de outro País e não daquele que governaram por 10 anos. Brasil.

O PT foi a entrar no movimento a protestar, contra quem? contra o Governo Federal, contra o modelo de crescimento e desenvolvimento do Brasil? Ah, então Tá! Suas bandeiras foram queimadas. Os militantes do PT se sentiam como peixes fora D´Água, isso, peixes e peixas fora D´Água.

O P O R T U N I S T A S!  O P O R T U N I S T A S! O P O R T U N I S T A S!  O P O R T U N I S T A S!

A Voz das ruas!




Não era para menos

Dilma estava "perplexa" com protestos, diz governador do Ceará

A presidente Dilma Rousseff telefonou ontem (20) para o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), para ouvi-lo sobre a onda de protestos no país. Segundo ele, Dilma estava em estado de "perplexidade".

Cid disse que sugeriu à presidente que faça uma reunião com governadores e prefeitos para discutir o assunto. Hoje, Dilma está reunida com seus ministros para avaliar os protestos.

"É um movimento de contestação aos poderes constituídos. Quem está com essa responsabilidade tem que se solidarizar e, junto às pessoas, pensar em um planejamento para o Brasil", disse o governador nesta sexta-feira (21), após um evento em Fortaleza.

Na noite de ontem, uma passeata de ao menos 3.000 pessoas terminou com uma tentativa de invasão ao Palácio da Abolição, sede do governo do Ceará. Manifestantes mais radicais apedrejaram os vidros do palácio. Houve 61 detidos, sendo seis menores de idade.

Cid afirmou que os manifestantes propensos ao vandalismo são uma "parte muito pequena" do grupo e que o movimento não pode "descambar para a destruição do patrimônio público, porque é um patrimônio nosso construído com nosso suor".

O governador cearense ressaltou que é a favor dos protestos, apesar de admitir não saber em que eles resultarão. "A gente deve canalizar essa energia da parte positiva das manifestações para termos um grande projeto de longo prazo, colocando metas e responsabilidades. É isso que a juventude quer", disse.

Ele defendeu o estabelecimento de uma matriz de responsabilidade para ações nas diversas áreas de governo.

Para Cid, a construção dos estádios da Copa do Mundo mostrou à população que, quando há uma mobilização, as coisas acontecem --por isso, elas passaram a fazer reivindicações. "O povo aprendeu", disse.

"Se os governos tiveram capacidade de fazer os estádios, por que a gente não melhora a educação, a saúde e a segurança pública?", questionou o governador.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A UNE que não UNE

Por onde anda a UNE - União Nacional dos Estudantes? 


A voz das ruas no Brasil, Rio de Janeiro não é por 20 centavos. 


Muita gravata e pouca rua

Uma pequena mostra de como se luta por mais educação. Chile 2013. 


200 mil estudantes chilenos por mais educação, gratuita e de qualidade.  

terça-feira, 18 de junho de 2013

Esgotamento do modelo



Perderam os fundamentos e todos seus princípios

Se passaram os últimos 10 anos engordando seus cofres particulares , colocaram gravata e se sentiram superiores ao resto dos brasileiros

Usaram a maquina publica para uso particular

Esqueceram os sonhos pelos quais alcançaram o governo

Investiram  em obras suntuosas sem melhorar o conjunto das obras que gerassem externalidades positivas na população

Foram os melhores guardiões do próprio capitalismo, de Estado

O regime não passou de um governo populista. 

domingo, 16 de junho de 2013

Torcida vaia e constrange Dilma


Dilma (no centro) discursa na abertura da Copa das Confederações ao lado de Joseph Blatter

A presidente Dilma Rousseff foi muito vaiada momentos antes do início da abertura da Copa das Confederações. Anunciada pelo alto-falante do estádio, ela fez caras de poucos amigos e limitou-se a dizer uma única frase no microfone, enquanto Joseph Blatter, presidente da Fifa, deu uma bronca na torcida pelo comportamento.

"Por favor, onde está o fair play de vocês", disse o cartola, que também foi vaiado pelo público. Dilma, por sua vez, foi sucinta e ignorou os protestos. "Declaro oficialmente aberta a Copa das Confederações 2013", disse ela, atropelando as vaias.

O momento embaraçoso repete uma outra história polêmica do país em grandes competições. Em 2007, na cerimônia que abriu o Pan do Rio de Janeiro, Lula estava no Maracanã e foi vaiado em todas as vezes que apareceu no estádio ou foi citado. Até por isso, ele quebrou o protocolo e não fez o pronunciamento tradicional de abertura.
UOL

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Exploração econômica da floresta no Pará

Governo prepara edital para exploração de 440 mil hectares de floresta no Pará


Mais de 440 mil hectares de uma área florestal no Pará poderão ser explorados por madeireiras a partir do próximo ano. O edital para que as empresas interessadas disputem as concessões de exploração sustentável de madeira foi lançado há uma semana pelo Serviço Florestal Brasileiro (SBF).

A Floresta Nacional do Crepori está localizada entre as rodovias Transamazônica (BR-230) e Cuiabá-Santarém (BR-163). O lote de concessão está dividido em quatro unidades de manejo com áreas de 29 mil hectares, 59,8 mil hectares, 134 mil hectares e 219 mil hectares, o que permitirá atrair empreendedores de vários portes. Um hectare corresponde a 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol oficial.

Os empresários têm até o final de novembro para apresentar os documentos e as propostas para concorrer à concessão de uma das quatro unidades em que a floresta foi dividida. O valor mínimo de pagamento é R$ 16,38 por mil metros cúbicos de madeira.

A disputa vai depender não apenas da taxa que as madeireiras pretendem pagar a cada mil metros cúbicos retirados. Além disso, as empresas precisam apontar indicadores ambientais, sociais e econômicos que aumentem a produtividade, como uso de tecnologias inovadoras para a retirada do produto e investimentos em infraestrutura e serviços para a comunidade local.

“No plano do manejo, verificamos se tem comunidades tradicionais próximas. Do retorno social, nossa estimativa é a criação de 200 empregos diretos e 400 indiretos, apenas em um dos municípios”, explicou Marcelo Arguelles, gerente executivo de Concessões Florestais do SBF.

Essa será a terceira concessão de parcela de florestas que o SBF abre para concorrência. O primeiro edital foi lançado em 2008 para uma floresta em Rondônia. “Em 2010, lançamos novos contratos no Pará. Temos mais um processo de mais 85 mil hectares em andamento e a expectativa de lançamento de vários editais de grandes áreas, que vão somar mais de 1 milhão de hectares”, disse ele.

A expectativa do governo é estimular a produção de madeira legal e sustentável nessas regiões, mas os técnicos ainda não conseguem medir os impactos da iniciativa.

˜São contratos ainda pontuais. Não temos condições de avaliar regionalmente. Mas do ponto de vista local, há benefícios claros. No Jamari [floresta em Rondônia com área explorada sob concessão], por exemplo, havia problema muito grave de invasão. Com a presença dos concessionários, a exploração ilegal foi reduzida a zero”, concluiu.

Segundo Argueles, a percepção da sociedade local sobre a floresta muda com a geração de riqueza e renda que a concessão passa a representar.

Por: Carolina Gonçalves
Fonte: Agência Brasil – EBC
Edição: Davi Oliveira

Servidores, empresários, produtores rurais, alunos de escolas particulares, familiares de autoridades e mortos

BOLSA FAMÍLIA. Comida pela inflação. 

Além de irregularidades no pagamento, os relatórios apontaram para uma série de problemas, como falta de controle da frequência escolar e do cartão de vacinação das crianças, inexistência de comissão gestora do programa e até desvios de recursos enviados para atividades complementares.

domingo, 9 de junho de 2013

Em visita da ONU ao Pará, Agência de Inovação Tecnológica da UFPA recebe homenagem


Recepção da comitiva da ONU pela Reitora da UFPA, em Exercicio. 

Secretário da ONU visita UFPA06 de Junho de 2013


O secretário-adjunto da Organização das Nações Unidas (ONU), Thomas Stelzer, visitou a Universidade Federal do Pará (UFPA) nesta terça-feira, 4. O secretário esteve acompanhado de sua comitiva, formada pela doutora Sheila Pimentel, presidente da Fundação Humanitare, organização ligada à ONU, a Embaixadora da Áustria Marianne Feldmann, pelo doutor Osório Coelho, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pelo Prof. José Rincon Ferreira Coordenador do Prêmio Benchimol da Amazônia e outros técnicos do setor privado e do governo federal. 


A delegação da ONU foi recebida pela reitora da UFPA,  em exercício,  professora Marlene Freitas. Na ocasião, foi assinado um Termo de Cooperação Técnico-Científico entre a UFPA e a Fundação Humanitare, o qual possibilitará a execução e o desenvolvimento de projetos de estudos, pesquisa, gestão, treinamento e outros de caráter estratégico, voltados ao uso econômico da biodiversidade da Amazônia..

A reunião para a assinatura do Termo iniciou-se com o pronunciamento do diretor da Agência de Inovação Tecnológica (Universitec), professor Gonzalo Enríquez, que falou sobre a importância da parceria com a Humanitare e dos benefícios para a UFPA e região, destacando a importância da inovação tecnológica como ferramenta estratégica para aumentar a competitividade da economia, “Sem o conhecimento científico produzido na universidade as inovações tecnológicas não acontecem na indústria”, manifestou Enríquez. Em seu discurso, Stelzer destacou a importância da produção científica para o desenvolvimento sustentável da Amazônia e a contribuição da UFPA, uma vez que as pesquisas nessa área de atuação têm aumentado durante os últimos três anos.

Stelzer argumentou que na atualidade existe necessidade de redefinir o modelo econômico vigente, principalmente na sua relação com o meio ambiente. Ressaltou que a produção de CO2 não pode continuar nos níveis atuais que são de mais de 30 milhões no Planeta, será necessário ser mais eficiente no consumo de energia e ampliar a acessibilidade e eficiência energética. Atualmente mais de 2 bilhões de pessoas não contam com energia elétrica. Stelzer colocou como exemplo de uso eficiente de energia a economia Americana, que tem aumentado sua eficiência no uso da energia em cerca de 60%.

Por sua vez o Diretor de Agência de Inovação destacou a necessidade de que essa diminuição da eficiência energética tenha efeitos positivos nos países emergente, já que atualmente mais de 70% do consumo energético mundial corresponde aos países desenvolvido e quem responde pela produção da energia em essa mesma proporção são, precisamente, os países em desenvolvimento.

Pioneirismo - Para Sheila Pimentel, a iniciativa do Termo de Cooperação simboliza um marco, já que a UFPA é a primeira universidade brasileira a fechar um acordo dessa natureza. Ela falou, ainda, sobre a relevância do financiamento de pesquisas voltadas à biodiversidade.

Logo após a reunião de assinatura do documento, a delegação seguiu para visita a Agência de Inovação Tecnológica da UFPA- Universitec, onde foram apresentadas as ações da Agência de Inovação, bem como a apresentação de empreendimentos instalados na Incubadora de Empresas.

A reunião para assinatura do convenio foi precedido por um encontro na Federação das Industrias do Pará FIEPA, com a presença de autoridades do Governo do Estado, de ensino e pesquisa e de empresários e instituições locais. Na ocasião a Agência da Inovação Tecnológica recebeu uma placa de homenagem em reconhecimento pelas suas iniciativas em prol da Bacia Amazônica e a inovação tecnológica, destacando-se iniciativas sobre o uso sustentável dos recursos naturais e biodiversidade, como uma proposta concreta de cuidado do meio ambiente e seu papel na transferência de tecnologia. Gonzalo Enríquez recebeu a placa de homenagem, em nome do Reitor da UFPA e da equipe técnica da Agência de Inovação Tecnológica, ressaltando que uma homenagem dessa natureza criava novos desafios para a instituição.



Recebendo o Prêmio de mãos do Secretário da SEICOM,  David Leal. 


Placa da homenagem à Agência de Inovação Tecnológica  da UFPA