terça-feira, 8 de setembro de 2009

Esporte - Felipão é o técnico mais bem pago do mundo


Mesmo comandando o pouco expressivo Bunyodkor, do Uzbequistão, Luiz Felipe Scolari é o técnico mais bem pago do mundo. Segundo levantamento do jornal catalão "Sport", o brasileiro fatura 16,6 milhões de euros (R$ 44 milhões) por temporada.

Curiosamente, quase metade do valor ainda é pago pelo Chelsea (ING). Demitido no início do ano, Felipão ainda tem contrato em vigor com os londrinos. O compromisso, que lhe rende oito milhões de euros (R$ 21,2 milhões) anuais, impede o brasileiro de assinar com algum rival inglês e de fazer comentários sobre o clube

Confira a lista do dez técnicos mais bem pagos do mundo:

Técnico - Clube - Salário anual

1 Felipão** Bunyodkor (UZB) R$ 44 milhões
2 José Mourinho Internazionale (ITA) R$ 29,1 mi
3 Fabio Capello Seleção inglesa R$ 23,3 mi
4 Alex Ferguson Manchester United (ING) R$ 18,5 mi
5 Roberto Mancini* Sem clube R$ 15,9 mi
6 Carlo Ancelotti Chelsea (ING) R$ 15,9 mi
7 Manuel Pellegrini Real Madrid (ESP) R$ 14,6 mi
8 Louis van Gaal Bayern (ALE) R$ 13,8 mi
9 Guus Hiddink Seleção russa R$ 13,3 mi
10 Arsene Wenger Arsenal (ING) R$ 12,7 mi
*Apesar de estar sem clube, Roberto Mancini ainda recebe da Internazionale.
**Felipão recebe salários do Chelsea e do Bunyodkor.

Meio Ambiente - PAC Ambiental do Governo

Segundo "O Globo" o Plano de desenvolvimento sustentável da Amazônia seria usado como plataforma de campanha de Dilma em 2010.

Na realidade o PAS já está sendo executado desde faz um bom tempo pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) que era coordenada pelo Ministro Mangabeira Unger e continua sob o comando do Ministro Daniel Vargas. O PAS em nada tem a ver com a campanha da Marina Silva que também não tem como foco, apenas a questão ambiental.

Veja a matéria da jornalista Catarina Alencastro que escreve para "O Globo":

Para tirar da senadora Marina Silva (PV-AC) o monopólio do discurso ambiental, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encomendou ao governo, em caráter de urgência, um plano de desenvolvimento sustentável com foco na Amazônia, uma espécie de PAC do meio ambiente. Esse novo plano seria usado como plataforma de campanha da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência.

A ideia é que uma nova versão do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal seja elaborada e apresentada ainda na atual gestão, mas com ações que se estendam ao longo dos próximos anos.

Dilma, ao se habilitar como sucessora de Lula, herdaria assim um programa ambiental pronto, mas em estágio inicial, no ponto para executado pelo governo que começará em 2011. A candidata de Lula agregaria assim a questão ambiental a seu programa eleitoral.

Até o anúncio da possível candidatura de Marina Silva a presidente pelo PV, o programa de Dilma era centrado exclusivamente no viés da ampliação da infraestrutura do país.

Na próxima semana, Dilma deverá ter uma reunião para se atualizar sobre os principais pontos que vêm sendo negociados para a Cúpula da ONU sobre Mudanças Climáticas, em dezembro, em Copenhague. Na ocasião, deve ser apresentado a ela já um esboço de atividades que podem dar para a Região Norte uma dinâmica mais ecológica.

A encomenda de Lula foi feita no último dia 19 de agosto, mesmo dia da saída de Marina do PT e data em que ficou definido que o Zoneamento da Cana no Pantanal irá excluir as partes ambientalmente sensíveis da região. Como consequência, o assunto já foi tratado internamente pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e seus principais técnicos, em reunião na segunda-feira seguinte, dia 26. Minc já estuda o novo programa.

Mais ações nos municípios que mais desmatam

O plano que deverá ser apresentado a Dilma passa pela ampliação de ações que já começaram a ser feitas nos 43 municípios que mais desmatam a Amazônia.

Por meio da operação Arco Verde Terra Legal, o governo tenta incutir uma mentalidade mais preservacionista naqueles que sempre viveram de atividades predatórias. Famílias assentadas receberão um cartão verde com recursos para reflorestar assentamentos desmatados.

A outra grande área do programa ambiental será para fortalecer metas previstas no Plano Nacional de Mudanças Climáticas, que visam à redução das emissões de gás carbônico. Aumento da participação da energia renovável na matriz brasileira, melhoria do setor de transporte coletivo e combate ao desmatamento continuarão a ser o tripé da política de clima.

Embora a ministra não demonstre muita intimidade com a agenda ambiental, ela participou de decisões importantes na área. O Fundo Amazônia, a definição de metas para o Plano Nacional de Mudanças Climáticas e a inclusão de painéis solares no projeto de casas populares do PAC da habitação contaram com seu apoio.

Ornal da Ciência e "O Globo"

Desmatamento - Mutirões do governo contra desmatamento entram na reta final

O mutirão Arco Verde Terra Legal se prepara para entrar na reta final. No dia 11 de setembro, a ação será simultaneamente realizada em Mucajaí (RR), em Joara (MT) e em Cumaru do Norte (PA). Com mais essas três programações, o governo federal estará prestes a cumprir a promessa de visitar as 43 cidades do Amazonas, do Maranhão, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia e de Roraima, consideradas prioritárias para a prevenção e para o controle do desmatamento.

Os mutirões são coordenados pela Casa Civil e pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Meio Ambiente (MMA). A iniciativa visa, de acordo com informações divulgadas pelo governo federal, a permitir o acesso de brasileiros a direitos e à cidadania por meio de ações de regularização fundiária e combate à grilagem de terras na Amazônia.

Cerca de 20 mil quilômetros são alvo dos mutirões que prestam serviços diversos, entre eles, emissão de documentos civis e ações relacionadas à regularização fundiária. Até o momento, 23 edições foram realizadas e a última deve ocorrer em Paranaíta (MT), entre 29 e 31 de outubro. A programação também inclui sessões públicas de cinema, shows, distribuição de livros, além de feiras com produtos da agricultura familiar e assentamentos na região.

O Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) é um dos parceiros dos mutirões e contribui, entre outros, com a oferta de equipamentos de comunicação e com a produção do material de georreferenciamento das áreas envolvidas. Segundo o gerente do Centro Gestor e Operacional da instituição em Manaus, Bruno Monteiro, o mutirão Arco Verde Terra Legal representa uma fase do processo de conservação e implantação de modelos de produção sustentável na Amazônia Legal.

Em entrevista à Agência Brasil, Monteiro ressaltou que a iniciativa surgiu após a implantação do programa Terra Legal Amazônia iniciativa do governo federal para promover a regularização fundiária. A ação abrange uma área superior a 67 milhões de hectares.

"Não é só o mutirão em si, mas uma sequência de atividades. O mutirão atua, ao mesmo tempo, na área de regularização fundiária e no combate ao desmatamento, sempre buscando formas de produção sustentável para os municípios", destacou o gerente.
Leia mais detalhes no site da terra Aqui

Desmatamento - Estradas "devoram" a Amazônia, diz jornal italiano

Reportagem do jornal italiano La Repubblica indica que a construção de estradas na Amazônia, muitas vezes ilegais, contribui para a presença de madeireiros e acelera o desmatamento na região. "Assim, as estradas e trilhas devoram a Amazônia", diz o título da matéria. A reportagem afirma que 95% do desmatamento e queimadas na bacia amazônica ocorre a até 50 km das vias.

O jornal cita entrevista do cientista brasileiro Enéas Salati à revista New Scientist, que diz que "a melhor coisa que você poderia fazer para salvar a Amazônia é bombardear as estradas". O americano Thomas Lovejoy também é lembrado, quando afirmou que "as vias são as sementes da destruição das florestas tropicais".

Segundo o La Repubblica, a presença das estradas é um problema inclusive para os índios, já que fotografias aéreas mostram, por exemplo, a presença de madeireiros ilegais na reserva indígena Murunahua, no Peru.

A construção de estradas, afirma a reportagem, continua crescendo na Amazônia. O jornal cita a BR-163, com cerca de 1,8 mil km entre Mato Grosso e Santarém, no Pará, além da BR-319, que também cortará a floresta, e afirma que mais três estradas estão programadas para cruzar o continente, do Pacífico à Amazônia.

O La Repubblica diz também que, em toda a floresta, são cerca de 273 mil km de vias.

Outro problema com a construção de estradas, aponta o jornal, é que amplia o contato de madeireiros com índios, fazendo com que os primeiros transmitam doenças para os segundos. Segundo a reportagem, os indígenas estão sujeitos, inclusive, a uma "epidemia devastadora" de gripe suína, já que não têm a mesma imunidade dos invasores.

Leia mais sobre o tema Aqui

Meio ambiente - MMA promove quatro seminários sobre mudanças climáticas até o final do ano

O Ministério do Meio Ambiente promove, até dezembro, uma série de seminários sobre mudancas climáticas, transmitidos ao vivo para todo o Brasil pela internet.

O próximo evento será no dia 15 de setembro e discutirá vulnerabilidade e impactos, com a participação de técnicos do Ministério. Um fórum de discussão é aberto ao final de cada conferência para esclarecimento de dúvidas e aprofundamento no tema.

Os demais seminários abordarão os temas "Adaptação e Mitigação", dia 6 de outubro, "Instituições Internacionais de Mudanças Climáticas", em 3 de novembro, e "O Brasil e as Mudanças Climáticas - Plano Nacional sobre Mudança do Clima", dia 1º de dezembro.

As inscrições devem ser feitas por e-mail, até as 11 horas do dia do evento. Para a região Sudeste, o contato é carlos.alves@mma.gov.br. Outras informações estão disponíveis em MMA.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Desmatamento - ONU pressiona Lula para proteger floresta amazônica

Ban Ki-moon abandonou sua conhecida diplomacia e criticou as taxas de desmatamento no Brasil

GENEBRA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será pressionado a modificar sua política para a Amazônia e a atender a apelos internacionais em relação à proteção da floresta. Lula ainda será cobrado para que deixe de utilizar o argumento da soberania como elemento para impedir qualquer sugestão externa sobre como lidar com o desmatamento.

Leia mais detalhes no jornal Estadão Aqui

UFPA - O Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) quase parando


ICSA quase parando
(do Blog do Edir)

De acordo com as informações de nossos internautas do Instituto de Ciências Sociais Aplicado a situação por lá está terrível. O Instituto estaria parando por absoluta falta de materiais de consumo. Nem grampo para os grampeadores existe. Toda esta carência teria começado a partir de maio de 2009.

Espero a opinião dos internautas sobre a capacidade de mobilização administrativa da direção do ICSA.

Não cabe dúvida que é uma grande falta de gestão. O Instituto precisa uma nova gestão, mais inovadora, não apenas recursos materiais e sim uma mehlor gestão dos recursos humanos aí existentes.

A enorme competência dos professores, um expressivo número de doutores e mestres, requereria uma gestão de maior competência, voltada para ampliar o papel do instituto no debate sobre o novo modelo da Amazônia para a sustentabilidade.

O papel das faculdades do ICSA (dentre elas economia) é fundamental nesta nova fase da economia paraense. Muitas oportunidades já foram perdidas por falta de visão estratégica. Entretanto 2010 deverá ser um ano de mudanças e novas oportunidades que podem ser aproveitadas para avançar na melhoria dos cursos.

UFPA _ Reitor esclarece resultados do ENADE e mostra alternativas para melhorar o desempenho da Universidade



Em coletiva realizada nesta sexta-feira (04), a Universidade Federal do Pará pronunciou-se a respeito do resultado obtido pelos cursos da Instituição, avaliados no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - Enade 2008, divulgado ontem, no site do Ministério da Educação (MEC). O ENADE é uma das etapas para a obtenção do Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador que, com a avaliação das condições de infraestrutura física, corpo docente, projetos pedagógicos e programas de pós-graduação, gera os Índices Gerais de Cursos (IGC), os quais, por sua vez, indicam a qualidade da educação nas universidades brasileiras.


De acordo com o IGC 2008 , a UFPA obteve nota geral 3 numa escala em que o conceito máximo é 5. Para chegar a essa nota, 60 cursos ofertados pela Instituição, na capital e no interior, foram avaliados, dos quais, apenas três cursos não obtiveram resultados satisfatórios no CPC: Pedagogia, no município de Breves, que obteve nota 1; Engenharia Química, também com nota 1; e Ciências Sociais, com nota 2, ambos em Belém, o que demonstra que os resultados negativos referentes à UFPA se deram de forma pontual, não representando um agravante para a qualidade do ensino superior da Federal paraense.


Segundo o reitor da UFPA, Carlos Edilson Maneschy, o indicador com base no desempenho dos estudantes na prova do ENADE é importante, mas não é a única face do conceito geral obtido pelos cursos, o qual, como já referido, também leva em conta condições de infraestrutura física e aplicação de projetos pedagógicos. “No caso dos cursos em questão, verificamos que o agravante maior para as notas baixas são, de fato, problemas causados por falta de prédios adequados para instalação das atividades do curso, laboratórios e equipamentos, como acontece com os cursos do interior e os de Engenharia. Infelizmente, nossos orçamentos ainda não são suficientes para atender todas as demandas materiais necessárias, embora já estejamos trabalhando para isso a partir de iniciativas como a do REUNI”, explicou.


A UFPA deve criar uma comissão formada por representantes da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, que deverão avaliar mais de perto a situação dos cursos e apresentar propostas de mudanças. “O resultado nos preocupa, mas não nos aflige, pois em uma Universidade tão grande como a UFPA, que tem 50 anos de existência, e com quase 150 cursos de graduação, é compreensível que nem todos tenham o mesmo tempo e o mesmo nível de evolução e consolidação”, esclareceu a pró-reitora de Ensino, Marlene Freitas.


O reitor Carlos Maneshy explicou que as notas obtidas referem-se a uma primeira fase do processo de avaliação do MEC e que a UFPA ainda pode entrar com recursos para questionar os resultados, os quais deverão ser verificados a partir de visitas de técnicos do Ministério. “Os números são preocupantes, sim, mas devemos também reconhecer os resultados positivos que obtivemos nas outras áreas do conhecimento. Essa avaliação vem para nos mostrar os rumos que devemos tomar na busca de melhorias”, afirmou.

Saúde - Pense duas vezes antes de escolher o lugar

Cinema -Veneza aplaude filme de Oliver Stone sobre Chávez




VENEZA, Itália, 6 Set 2009) - O documentário do diretor norte-americano Oliver Stone sobre a "revolução pacífica" do venezuelano Hugo Chávez foi recebido neste domingo com muitos aplausos no Festival de Veneza.

Apresentado fora de competição para a imprensa, "South of the Border" (Ao sul da fronteira), descreve em 75 minutos, com diversas entrevistas e anúncios feitos pelas redes de comunicação norte-americanas, as mudanças políticas atravessadas pela América Latina nos últimos dez anos a partir da eleição de Chávez, em 1988.

O documentário "South of the Border", de Oliver Stone e dedicado ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, foi aplaudido por vários minutos ao ser exibido hoje fora de concurso durante o 66º Festival de Veneza.

Para destruir o mito do "anti-americanismo" de Chávez, difundido pelo governo norte-americano e pela imprensa do país, Stone foi à Venezuela, ao Equador, à Bolívia, a Cuba, ao Brasil, ao Paraguai e à Argentina, onde conversou com os respectivos presidentes.

Na obra, o cineasta tenta mostrar que este grupo de governantes da região segue os passos do venezuelano, principalmente, em relação aos seus recursos naturais.

Entre os líderes entrevistados está Luiz Inácio Lula da Silva, que aproveita o documentário para pedir o fim do embargo contra Cuba, a paz no Oriente Médio e a permissão para que Chávez visite os Estados Unidos.

Ainda sem distribuidor nos Estados Unidos, "South of the Border" pode ser visto pelo público amanhã no Festival de Cinema Internacional de Veneza, mostra que termina na próxima semana.

Especula-se também que o presidente venezuelano comparecerá ao evento para assistir à produção. Contudo, ainda não há confirmações. "Estou avaliando ir a Veneza", disse ele, que foi convidado pelo cineasta norte-americano.

Mas antes, segundo Chávez, "vem as obrigações políticas". O governante realiza desde a última semana uma viagem internacional, com escalas na Líbia, Síria, Argélia, Irã, França e Espanha.

UOL Cinema

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