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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Kassab fecha apoio do PSD à candidatura de Patrus em BH



Liderado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o PSD fechou nesta quarta-feira apoio à candidatura de Patrus Ananias (PT) em Belo Horizonte. O acordo, orquestrado a pedido da presidente Dilma Rousseff, exigiu de Kassab uma negociação com a bancada do PSD no Congresso.

Kassab viajou a Brasília para selar o acordo. O prefeito consultou o presidente da seção mineira de seu partido, Paulo Simão, e formalizou o embarque na campanha do PT. A decisão foi da Executiva nacional, acatada pela direção municipal.

Os deputados federais do PSD já informaram a decisão ao prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e ao candidato do PT, Patrus Ananias.

A princípio, os dirigentes locais resistiam à mudança de rota. O prefeito paulistano, contudo, argumentou que a disputa ganhara conotação "nacional". Segundo interlocutores de Kassab, era sua intenção fazer um gesto aos petistas, que não fizeram objeção à criação da nova legenda.

A Folha apurou que Antonio Anastasia (PSDB), aliado de Lacerda, chegou a propor ao PSD mais espaço no governo mineiro para manter a sigla na órbita do prefeito. A oferta, contudo, não foi aceita.

Com o apoio ao PT, o partido de Kassab definirá nos próximos dias se devolve a Anastasia a Secretaria de Gestão Metropolitana, hoje comandada pelo deputado Cássio Soares (PSD).

O movimento contraria o PSD de Minas Gerais, muito ligado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).

PT

Apesar de fazer parte da aliança que levou Lacerda à prefeitura, o PT decidiu por candidatura própria na capital mineira após o partido não chegar a um acordo com os socialistas sobre a chapa para vereador.

O PT anunciou que teria candidato próprio no último sábado, logo após saber que o PSB decidiu não fazer coligação proporcional (que influencia na eleição de vereadores).

A decisão do PSB em não renovar a coligação proporcional foi influenciada pela pressão do senador Aécio Neves (PSDB), que ameaçou romper a aliança com Lacerda.

CATIA SEABRA
DE BRASILIA
VERA MAGALHÃES

EDITORA DO PAINEL 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

É mineiro o novo Ministro do MDIC



Não é o Patrus não. O novo Ministro do MDIC é o que está ao lado.

Patrus vai receber outra pasta e vai  ficar feliz.


terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Combate à fome e superação da pobreza e muito mais


Recentemente assisti uma palestra do Ministro Patrus Ananias (Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS), que comanda, no Governo Federal, as ações do combate à fome e do desenvolvimento social. Em auditório lotado, ele falou de forma simples, mas muito convincente, passo a passo de todas as políticas que envolvem seu ministério, parecia um padre falando de obras divinas, transformadas em política pública pelo governo federal. Percebia-se, na fala do Ministro, a profunda convicção no trabalho que realiza e do convencido que ele está dos resultados até aqui já alcançados. As estatísticas também ajudam. Apenas no combate a fome, mais de 60 milhões de cidadãos brasileiros beneficiados e que hoje conseguem comer e novos chefes do lar podem levar seus filhos à escola.

É claro que isso não é só o que o MDS faz, como parte das suas atribuições, é um conjunto de outras ações interligadas com o combate a Fome. Famílias abandonadas, crianças em perigo, problemas de marginalidade, combate às drogas e apoio a crianças afetadas pelas drogas, programas de apoio a adultos maiores, ações interligadas com os programas de habitação do governo, do emprego, etc.
Isso não pode ser apenas continuidade do governo passado.

Qualquer cidadão medianamente informado sabe que, se em certa medida, alguns programas são continuidade, a imensa maioria são a marca do governo atual. Na realidade, muito do que se faz em política e ruptura e continuidade, ou “destruição criadora”, como dizem os economistas. Entretanto, vale a pena ressaltar que essas ações do MDS têm ampliado e aprofundado enormemente as obras sociais, não apenas do governo passado, já que realiza obras que nunca antes tinham sido feitas, na sua forma e profundidade, como são realizadas hoje.

Isso é um fato. Não é apenas mais do mesmo, é muito mais e melhor e em uma direção ao campo social muito marcante.

Ouvi ao Ministro Patrus e me deu a impressão de estar lendo um dos livros do Amartya Sen, Desenvolvimento como Liberdade, -obra pela qual foi laureado com o prêmio Nobel de economia em 1998- e pelas suas propostas de política pública, para o combate à pobreza. Sem dúvida que a obra do prêmio Nobel, serviram de inspiração para as diretrizes e ações que o Ministro Patrus tem adotado no MDS.

Como aponta Amartya Sen, "a pobreza deve ser vista como privação de capacidades básicas em vez de meramente como baixo nível de renda, que é o critério tradicional de identificação da pobreza", mas ele ressalta também, que a renda baixa é claramente uma das causas principais da pobreza, já que a falta de renda pode ser uma razão primordial da privação de capacidade de uma pessoa.

A idéia de que a pobreza é simplesmente escassez de renda está razoavelmente estabelecida na literatura tradicional sobre o tema. Nesse sentido, qualquer estudo sobre a pobreza começará com o indicador de renda para explicar o problema. Entretanto, existem argumentos que vão além da renda e são os "meios" de uso geral ("direitos, liberdades e oportunidades, renda e riqueza e as bases sociais do respeito próprio") e que devem ser parte de uma política pública se pretendemos fechar o círculo da inclusão social nos próximos anos.

Merece destaque essa relação entre a renda e as capacidades dos indivíduos já que essa relação é notadamente afetada por fatores como idade (muito jovens ou idosos), condições epidemiologias, climáticas e, fundamentalmente, a localização ou territorialidade. Esta última se faz importante para o Brasil, no contexto das obras do PAC, devido à implantação dos grandes projetos previstos, que criarão efeitos econômicos, sociais, educacionais dos mais diversos, nas regiões onde serão implantados (Belo Monte e outros, obras do Pre-sal e tantas outras previstas no PAC).

Daí a importância das políticas públicas para dar caráter de Estado aos programas de superação da pobreza e integração produtiva com inclusão social. Com as ações até aqui realizadas, o MDS e outros órgãos do Governo Federal, já têm atendido aos beneficiários da Bolsa Família (MDS), as micro e pequenas empresas (SEBRAE) e os micro empreendedores (MIDIC).

Acredito que no futuro próximo um dos desafios importantes do desenvolvimento social deveria ser "fechar o círculo" da inclusão para dar cobertura institucional aos segmentos sociais que não se encontram ainda plenamente cobertos, como são os trabalhadores por conta própria, oferecendo formação e preparação para integrar-se de forma estável à produção, a produção familiar, o trabalhador autônomo e outras tantas formas que constituem o universo do mercado informal que, em muitos casos (municípios das regiões Norte e Nordeste) chega a representar mais de 95% da força de trabalho local. Política Pública para garantir os avanços do desenvolvimento.

Além do desafio da inclusão social, e premente e imperiosa a necessidade de esta inclusão produtiva e social ocorra de forma sustentável. Daí mais uma vez o caráter estratégico da política pública, enquanto coordenadora de ações que percebam a região ao invés das áreas de influências desses projetos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Orçamento 2010 - Maior orçamento da história destinado aos mais pobres.

Artigo do Ministro Patrus Ananias.

Em 2010 teremos o maior orçamento, em toda a nossa história, destinado exclusivamente aos mais pobres: R$ 38,9 bilhões. Esse é o total de recursos previstos para o Ministério do Desenvolvimento Social e combate à fome aprovado pelo Congresso Nacional. Maior ainda é nossa dívida social, acumulada ao longo de cinco séculos. Mas isso não reduz a importância do orçamento, bastante expressivo, que traduz o compromisso do presidente Lula com os pobres, com o resgate dessa dívida.

É importante considerar nossa realidade: os recursos são significativos; também são bem geridos, com a devida transparência e viés republicano que marcam a administração dos nossos programas em parcerias com governos municipais e estaduais. Ainda assim, são escassos esses recursos, sobretudo na hora de considerar o acúmulo de demandas, os nossos desafios e os desejos humanos. No entanto, o essencial está preservado na peça final do orçamento e o desafio agora é que ele seja plenamente executado e que os recursos cheguem aos mais pobres. Isso exige muito trabalho, sobretudo em 2010, ano eleitoral, que nos impõe um ritmo atípico para repasse dos recursos públicos.

Pelo calendário eleitoral, depois dos registros de candidaturas, só estão autorizadas as transferências diretas, como os repasses do SUS, SUAS e Bolsa Família, entre outros. Os convênios e seus respectivos repasses de recursos ficam suspensos até o final do processo eleitoral.

Portanto, teremos praticamente até junho para firmar os contratos necessários. Os meses de novembro e dezembro devem ficar apenas para ajustes finais.

No Ministério, temos dois programas de receitas vinculadas - o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) que, juntos, representam 91% do nosso orçamento. São R$ 22,3 bilhões para o BPC e R$ 13,1 bilhões para o Bolsa Família - excetuando as despesas operacionais do programa. Restam-nos R$ 3,5 bilhões para os outros 15 programas essenciais para o êxito do Bolsa Família - nas áreas de Segurança Alimentar, Assistência Social, inclusão produtiva e ações de monitoramento e acompanhamento das políticas. É justamente o valor dos recursos discricionários, que têm a execução mais difícil e que estão submetidos ao calendário eleitoral.

É fundamental para a gente executar o quanto antes esses recursos porque nossa política social funciona na perspectiva de rede de programas e os bons índices sociais que temos alcançado dependem fundamentalmente do bom funcionamento do conjunto dos programas. O BPC paga um salário mínimo a idosos, pessoas com deficiência, pobres e impossibilitados para o trabalho. Isso tem um forte impacto nas famílias atendidas, representa um amparo muito importante e contribui para garantia de renda mínima para famílias pobres e muito pobres. Juntos, os programas de Transferência de Renda respondem por 21% na redução da desigualdade.


Veja artigo na íntegra no Valor Econômico (para assinantes) Aqui

JD: Eu acredito que nós temos que olhar para frente. Temos que pensar na eleição, que nós temos que ganhar. Pensar no futuro. Não devemos olhar pra trás. O que passou, passou. Nós temos que analisar agora são os problemas que existem nos governos. Muitas vezes o não cumprimento de acordos não é uma decisão política, não é uma hostilidade ao parceiro. São necessidades, circunstâncias, momentos de divergências. Acho que devemos deixar isso para um segundo plano. Devemos priorizar aliança, porque sem aliança perdemos a eleição. Separados perdemos a eleição. Acredito que unidos podemos continuar e melhorar o 2º governo (de Ana Júlia). O 1º governo do presidente Lula também foi de muita crise, dificuldade, impasses. Depois, no 2º, houve um salto grande de qualidade. O Brasil deslanchou, surgiu o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Nós devemos trabalhar pra reelegê-la e fazer um governo melhor a partir de 2011.




Separados perdemos. José Dirceu foi claro.

JD: Eu acredito que nós temos que olhar para frente. Temos que pensar na eleição, que nós temos que ganhar. Pensar no futuro. Não devemos olhar pra trás. O que passou, passou. Nós temos que analisar agora são os problemas que existem nos governos. Muitas vezes o não cumprimento de acordos não é uma decisão política, não é uma hostilidade ao parceiro. São necessidades, circunstâncias, momentos de divergências. Acho que devemos deixar isso para um segundo plano. Devemos priorizar aliança, porque sem aliança perdemos a eleição. Separados perdemos a eleição. Acredito que unidos podemos continuar e melhorar o 2º governo (de Ana Júlia). O 1º governo do presidente Lula também foi de muita crise, dificuldade, impasses. Depois, no 2º, houve um salto grande de qualidade. O Brasil deslanchou, surgiu o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Nós devemos trabalhar pra reelegê-la e fazer um governo melhor a partir de 2011.
(Dário do Pará)