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quarta-feira, 14 de março de 2012

Rodízio. Lider do Governo cada 1o anos, ministro cada 6 meses. Algo não está correto.

Procuradoria Geral da República denuncia Fernando Pimentel ao Supremo Tribunal Federal
  • PGR questiona Fernando Pimentel sobre R$ 5,1 milhões gastos em 2004, quando o ministro era prefeito de Belo Horizonte
    Givaldo Barbosa / Agência O Globo
A Procuradoria Geral da República (PGR) apresentou no Supremo Tribunal Federal (STF), na última segunda-feira (12), denúncia contra o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. O ministro é acusado pelos crimes de desvio de recursos e fraude em licitação pública, em 2004, quando era prefeito de Belo Horizonte. A reportagem está na edição desta quarta-feira (14) do jornal “O Globo”.

O petista ocupou o cargo entre 2002 e 2009. Segundo os autos da denúncia, em 2004 Pimentel firmou um convênio com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Belo Horizonte e com a Polícia Militar mineira para implantação do projeto Olho Vivo, que previa a instalação de câmeras de segurança na capital mineira.

De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, o atual ministro, então prefeito, subcontratou a CDL para comprar o equipamento e, assim, evitar a licitação. No ano seguinte, a irregularidade foi descoberta, e o convênio, cancelado. Porém, àquela altura, a prefeitura de Belo Horizonte já havia transferido R$ 4,4 milhões à CDL, quase um terço do total previsto do projeto, de R$ 14,7 milhões.

Dos R$ 4,4 milhões repassados à CDL foram gastos R$ 3,3 milhões com o projeto Olho Vivo. O Ministério Público quer saber o que foi feito do R$ 1,1 milhão restante, além de outros R$ 4 milhões emprestados pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) à CDL para o Olho Vivo. É esse processo, de sete volumes, que a PGR encaminhou esta semana ao STF.

No ano passado, reportagens do jornal “O Globo” mostraram suposto tráfico de influência do ministro no período de 2009 a 2010, enquanto atuava como consultor a empresas que fecharam contratos com a Prefeitura de Belo Horizonte (MG), onde foi prefeito e é aliado do atual prefeito, Márcio Lacerda (PSB). Na ocasião, Pimentel também atuava na coordenação da campanha eleitoral da então candidata Dilma Rousseff.

Nos dois anos, a P-21 Consultoria e Projetos recebeu R$ 2 milhões pelos serviços prestados. O jornal trouxe a informação de que a empresa recebeu em 2009 e 2010 R$ 400 mil da QA Consulting, que pertence a um dos filhos de Otílio Prado –que é sócio do ministro em uma outra empresa e que foi assessor especial quando Pimentel estava na prefeitura.


Ainda de acordo com o jornal, Otílio Prado, exonerado do cargo de consultor técnico em 31 de dezembro de 2008, voltou dois dias depois à prefeitura, já sob o comando de Márcio Lacerda, como assessor especial lotado no gabinete do prefeito, com salário de R$ 8.840.


O jornal “Folha de S.Paulo” mostrou ainda que a QA Consulting pagou R$ 400 mil à consultoria do ministro e manteve contrato com a Prefeitura de Belo Horizonte no período em que o petista administrou a capital mineira.

 
O ministro admitiu que prestou os serviços em 2010, quando também trabalhou na campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff e antes dessas empresas serem favorecidas com contratos para a execução de obras públicas.

Em dezembro, quando explicou o caso, afirmou que "não houve nada ilegal" em seu trabalho, que justificou como uma forma de "ganhar a vida" em um período em que não ocupava nenhum cargo público.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Câmbio não é um problema agudo, segundo ministro Pimentel

Luciana Seabra | Valor


 

SÃO PAULO - A moeda brasileira valorizada não colabora com as exportações, mas também não é um grande empecilho para o comércio exterior brasileiro, na opinião do ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), Fernando Pimentel.

“Esse hoje não é um problema agudo, mas um sintoma, uma preocupação antecipada do governo”, disse em coletiva de divulgação do saldo comercial de abril.
O ministro considerou que será preciso conviver algum tempo com esse câmbio, o que, segundo ele, não inviabiliza o comércio exterior, “mas não nos deixa confortáveis para fazermos o que queremos: exportar mais produtos industrializados”. Pimentel disse que o setor exportador vai ter de buscar mecanismos criativos para enfrentar a questão.
Apesar do câmbio desfavorável, o secretário-executivo do MDI, Alessandro Teixeira, considerou que o país não passa por um processo de desindustrialização.

Segundo ele, a maior parte do crescimento nas importações é um resultado do crescimento da demanda, não atendida em sua totalidade pela oferta interna, e, por isso, não significa uma substituição de similares nacionais.
Ainda assim, Teixeira afirmou que o governo tem feito monitoramento diário da importação de produtos manufaturados para avaliar se a entrada dessas mercadorias no país não tem prejudicado a produção interna.


sábado, 8 de janeiro de 2011

Novas indicações no governo, prevalece a academia


 NA ABDI. 

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel  INDICOU o nome para ocupar a presidência da Agência Brasileira do Desenvolvimento Industrial (ABDI). Mauro Borges. Vem da área acadêmica e é irmão do diretor do BNDES, Maurício Borges. Um bom currículo.


MCT 
Sepin
 
O professor do Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Ciências Exatas (ICEx) da UFMG, Virgílio Almeida, deve ocupar a Secretaria de Política de Informática (Sepin) do Ministério da Ciência e Tecnologia em substituição a Augusto César Gadelha. A nomeação já passou pelo crivo da presidente Dilma Rousseff e deverá sair nos próximos dias. Almeida ocupava a representação da comunidade científica no Conselho Deliberativo do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Virgílio Almeida graduou-se em Engenharia Elétrica pela UFMG em 1973. Concluiu o mestrado em Informática pela PUC do Rio de Janeiro (1980) e o doutorado em Ciência da Computação pela Vanderbilt University (1987). É membro da Academia Brasileira de Ciências. De acordo com dados informados no Currículo Lattes, seus interesses de pesquisa concentram-se em vários aspectos de sistemas de computação, atuando sobretudo nos seguintes temas: sistemas distribuídos em larga escala e suas propriedades, internet, caracterização de tráfego e cargas de trabalho, medição, modelagem analítica de performance e planejamento de capacidade de infraestruturas de processamento de informação.


CNPq

Outro nome decidido para o MCT é o de Glaucius Oliva, diretor do Instituto de Física da USP São Carlos, para ocupar a presidência do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Professor titular, Oliva é formado em engenharia eletrônica pela instituição em que leciona. Seu doutorado foi defendido na Universidade de Londres, na área de ciências. O professor é membro titular da Academia Brasileira de Ciências.

Seped

Também já é dada como certa a ida do professor Carlos Nobre, atual Chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) para a Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do ministério. Nobre é administrador de ciência e tecnologia, diretor de pesquisa, engenheiro eletrônico , pesquisador científico e professor titular. Formado no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, fez doutorado em Meteorologia no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos EUA.

A secretaria-executiva do MCT continuará comandada por Luiz Antonio Rodrigues Elias. Ele aceitou o convite feito pelo atual ministro, Aloizio Mercadante.
* Glaucius Oliva e Luiz Antonio Elias foram nomes sugeridos pelo Setorial de C&T do PT. No caso da Sepin, o nome indicado, Sérgio Rosa ( Cobra Tecnologia), não foi aceito pelo ministro.
Com informações do http://www.capitaldigital.blog.br/


SAÚDE E COMUNICAÇÕES.

Dois ministérios estratégicos para o governo que apontam diretamente a uma nova polpitica do governo federal. A saúde, onde será reforçada uma forte ação para recuperar o Sistema Único de saúde (SUS) e comunicações, com predominância para o mais importante projeto da área: a implantação da banda larga, baixando o preço do acesso aos meios de comunicação e democratizando as fontes.

Levantamento da Folha indica que Padilha já fez 17 nomeações, e Bernardo, 12 para cargos de direção, assessoramento especial e outras vagas comissionadas.

As escolhas dos dois petistas representam 23,5% das 123 nomeações publicadas até agora por todo o governo (excluídas área militar, Receita e universidades federais). O terceiro colocado é o vice-presidente, Michel Temer, que fez oito nomeações.

Os dois ministros são os principais alvos da insatisfação do PMDB. Bernardo demitiu o comando dos Correios (presidente e cinco diretores), sob ordens de Dilma, e Padilha derrubou peemedebistas de postos da saúde.

O principal desentendimento com o PMDB ocorreu com a troca na Secretaria de Atenção à Saúde. Padilha tirou Antonio Beltrame, indicado do PMDB, e nomeou Helvécio Magalhães, nome do PT. A substituição provocou um bate-boca entre Padilha e o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Agora, Alves trabalha para evitar a troca no comando da Funasa.

A rebelião peemedebista fez Dilma suspender nomeações sem consenso entre os aliados em torno do segundo escalão até a eleição para o comando do Congresso, em fevereiro. O ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) ficou encarregado de elaborar um mapeamento para acomodar os aliados.

Ontem Luiz Sérgio qualificou de "indevida" a cobrança do líder do PMDB para que o partido tenha assento na coordenação política do governo, mas negou que haja uma crise entre PMDB e PT pelo preenchimento de cargos no segundo escalão.

"Os novos ministros chegam e fazem algumas mudanças que são naturais. Isso pode levar a alguma inquietação, que dá sensação de crise, mas ela não existe."

Para o líder do PMDB, as articulações começaram tumultuadas, mas devem melhorar. Ele evitou avaliar as canetadas de Padilha e Bernardo: "É natural cada ministro montar sua equipe, agora não pode haver expulsão. Tem que ter diálogo".

O PMDB também informou o Palácio do Planalto que pretende ocupar duas das principais vice-presidências do Banco do Brasil e ter ao menos uma diretoria da Caixa Econômica Federal.

A cúpula do BB já foi avisada da intenção dos peemedebistas de nomear os vice-presidentes de Agronegócios e de Tecnologia, que se destacam pelos recursos geridos.
A carteira de agronegócios do BB soma cerca de R$ 74 bilhões --algo como 20% de todo o estoque de empréstimos e financiamentos concedidos pelo banco (R$ 365 bilhões). Já o orçamento de Tecnologia é de R$ 2 bilhões.

Na CEF, o PMDB quer retomar a vice-presidência de Fundos e Loterias. Até deixar o banco, o hoje ministro Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) comandava a área.


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

É mineiro o novo Ministro do MDIC



Não é o Patrus não. O novo Ministro do MDIC é o que está ao lado.

Patrus vai receber outra pasta e vai  ficar feliz.