Em Ouro Preto, Minas Gerais A Presidenta Dilma mais uma vez prometeu.
Em seu discurso, o governador Anastasia realçou semelhanças, digamos, mais apropriadas.
O pupilo de Aécio Neves cobrou do governo federal a revisão do modelo tributário do setor de mineração.
Chamou
de “injusto” o sistema atual. Como o ouro já foi apropriado por
Portugal, o governador ocupou-se do minério de ferro. É retirado do solo
mineiro, segundo ele, sem retribuições ao Estado.
“Mesmo o principal tributo estadual, o ICMS, não incide quando este produto é exportado”, disse o governador.
Anastasia
aproveitou a ocasião para recordar a Dilma o apoio que ela dera à
revisão da sistemática de cobrança de royalties da mineração.
Hoje, Minas recebe entre 0,2% e 3% do faturamento líquido das mineradoras, dependendo do tipo de produto. O Estado quer mais.
Em
resposta, Dilma repisou a promessa: “Mais uma vez externo aqui o meu
compromisso com o envio do marco regulatório do setor de mineração...”
“...Não
é justo, nem tampouco contribui para o desenvolvimento do Brasil, que
os recursos minerais do país sejam daqui tirados e não haja a devida
compensação”.
Além
de morder, Anastasia teve a delicadeza de assoprar. Injetou nos fetejos
da Inconfidência uma homenagem às mulheres mineiras.
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