sábado, 26 de outubro de 2013

Sem projeto político se entregam ao "pemedebismo"

O PT que nem meu time do coração, na zona de rebaixamento. 



O antes chamado Partidos dos Trabalhadores (PT) totalmente desfigurado, nestes dias e convertido em um verdadeiro  frankenstein, sem projeto político sério, apenas consignas e em  um Deus nos acuda,  frente a sua militância, que se encontra no mato sem cachorro, o partido da Ana Julia e Puty, se entrega de corpo e alma ao "pedemebismo", como dizem alguns poucos teóricos que escrevem sobre o desenrolar histórico deste fenômeno mexicanizado, que é o PT. Não é por acaso que Ana Júlia Beijos a Mão do Jader....

Uma verdadeira aliança "estratégica" com o Senador Jader Barbalho do PMDB, onde terão um excelente espaço para continuar no poder, única aspiração petista do Século XXI. A opção de aliar-se ao PMDB não é muito disparatada, o Jader,  queiram ou não, tem história, lutou contra a ditadura, tem carisma, tanto  quanto Lula, é uma liderança indiscutida no Estado. E, acima de tudo,  tem muitas promessas para oferecer aos paraenses, muitas ilusões, tanto quanto o PT da Dilma, só que sabe vender o produto. Temos um Pré-sal em Salinas, uma nova mina a S11D, a mais grande do mundo, uma nova ferrovia, Açailândia/Barcarena  (já implodida pela Dilma), temos Belo Montes (riqueza para o Sul Sudeste e mais pobreza, violência, prostituição  e miséria para o Pará). Mas são promessas que o PT nem conseguiu construir quando foram governo. 

Encaixe direito para o povo paraense, que vive de ilusão!.

Ah, mas quem pensa que o PT está perdido, se equivoca, volta para a serie A. Como o México do PRI (Partido Revolucionário Institucional) teremos PT para mais de 5 décadas, afundando o país em populismo e pobreza, reinventando promessas, como Pré-sal (necessário para não queimar superavit primário), mais médicos (depois de 10 anos se deram conta que a saúde do Brasil estava um colapso).
Em fim, a chamada política do gato pardo, "tudo muda para que tudo fique igual". 

Veja o monolítico centralismo democrático do PT. Tem tendência para todos os gostos, menos para recuperar os ideários do PT.


Bom fim de semana, nossa grande esperança: o Lyoto Machida que hoje dará uma aula de como se luta para vencer!

* Valor Econômico. 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

FMI critica política fiscal do governo brasileiro


Para Fundo, 'microgerenciamento' afeta credibilidade e causa incerteza


Missão do organismo cita baixo investimento como risco e critica empréstimos via bancos públicos

Relatório do Fundo Monetário Internacional sobre o Brasil divulgado ontem afirma que o "excessivo microgerenciamento na política fiscal enfraqueceu a credibilidade do modelo fiscal de longo prazo" e reduz a expectativa de crescimento potencial.

O FMI, na crítica, cita especificamente estímulos tributários do governo e manobras com receitas extraordinárias e outros ajustes para mitigar os custos desses estímulos e fechar a conta do superavit fiscal (economia feita pelo país para pagar juros da dívida), de 2,1% do PIB em 2012.

A avaliação, produzida a partir de entrevistas com representantes do governo e do setor privado feitas por uma missão do Fundo que visitou o país em maio, aponta ainda que essas incertezas na política fiscal pesaram nos investimentos no país.

Apesar de reconhecer uma recuperação gradual da desaceleração em 2011 e 2012 por causa do consumo "resiliente" e do aumento "recente" dos investimentos, o texto lista vários riscos para a economia brasileira, além da baixa taxa de investimento.

Pressão inflacionária, correção do mercado imobiliário e gargalos no mercado de trabalho, com produtividade "estagnada", são lembrados.

O Fundo ainda aponta uma "erosão gradual do modelo fiscal". Após elogiar a Lei de Responsabilidade Fiscal, o texto acusa nos últimos anos uma dependência progressiva de recursos extraordinários para se atingir a meta fiscal, além de grandes transferências de bancos públicos.

ATRASO

O relatório, feito anualmente, ficou pronto em julho, mas o governo brasileiro não permitiu sua divulgação até que ocorressem correções pedidas pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda no cálculo do endividamento do país.

Para o Fundo, a dívida bruta do Brasil equivale a 68,3% do PIB; já no cálculo brasileiro, é de 59,3%.

"Demorou demais", disse, em coletiva, o representante do país no Fundo, Paulo Nogueira Batista Jr.

Por ser um retrato feito em maio, ele ignora as mudanças ocorridas na política da Federal Reserve, o banco central americano, que indicou reduzir o expansionismo monetário até o fim do ano.

O documento do Fundo diz que o crescimento do país foi guiado principalmente pelo consumo. Apesar do expansionismo monetário e fiscal desde 2011, o crescimento tem sido mais fraco e irregular que o previsto após despencar no terceiro trimestre de 2011.

A fase inicial de recuperação teve consumo forte, mas investimento fraco ante a incerteza global e a "confiança empresarial reduzida".

"A economia está operando perto de seu potencial e continua sujeita a limitações no lado da oferta, que seguram o crescimento abaixo de seu potencial de médio prazo e exacerbam as pressões inflacionárias", diz o texto.

RAUL JUSTE LORESDE WASHINGTON

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Todo o poder do Estado da 5ª economia do Planeta, para defender um leilão

A concessão do megacampo no pré-sal recebeu apenas uma proposta, do grupo que inclui as chinesas CNPC e CNOOC


Consórcio de chinesas, Shell, Total e Petrobras arremata Libra


RIO - O consórcio formado pelas empresas chinesas CNPC e CNOOC, a anglo-holandesa Shell e a francesa Total, junto com a brasileira Petrobras, arrematou a concessão para exploração de petróleo e gás no campo de Libra, no pré-sal da bacia de Campos. O grupo se dispôs a ofertar para a União a parcela mínima de 41,65% do óleo a ser produzido no local.

Essa foi a única proposta entregue no certame. Havia 11 empresas inscritas para participar da competição, mas algumas - como a Repsol e a Petronas - já tinham informado que ficariam de fora.

CNPC, CNOOC e Petrobras têm 10% do grupo cada uma, enquanto Shell e Total têm 20% cada. Os 30% restantes também cabem à Petrobras, que entra como operadora do consórcio.

Libra foi a primeira área no Brasil licitada sob regime de partilha de produção. Nesse modelo, a propriedade do óleo extraído é exclusiva da União. O consórcio vencedor vai trabalhar para produzir no bloco e, como pagamento, recebe uma parcela do petróleo extraído. Se tivesse havido competição, o percentual de óleo oferecido para a União teria sido a única variável para decidir o vencedor. O valor do bônus de assinatura é fixo, em R$ 15 bilhões, e não interfere no resultado.

O pico da produção estimado para o Campo de Libra será de 1,4 milhão de barris de petróleo por dia, em dez ou 15 anos, de acordo com a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard. Quanto mais cedo o consórcio vencedor da área conseguir colocar a área em produção, mas cedo ele terá retorno dos seus investimentos. Entretanto, o desenvolvimento da área depende da capacidade da indústria de serviços do setor, ainda pequena para a demanda que virá.

A ANP estima que Libra tenha entre 8 e 12 bilhões de barris recuperáveis de petróleo, o que corresponde a um reserva "in situ" no campo - nem toda ela capaz de ser extraída com a tecnologia atual - variando entre 26 bilhões a 42 bilhões de barris segundo estimativa da consultoria Gaffney, Cline, contratada pela agência reguladora. Já a IHS estim a que o campo gigante tenha reservas "in situ" de 18 bilhões de barris.

Mesmo projetando um volume menor, o campo é disparado o de maior tamanho descoberto no mundo desde 2008.

O consórcio terá que perfurar mais poços, testar o reservatório e delimitar a área do campo, que tem mais de 1,5 mil quilômetros quadrados de extensão em lâmina d'água de aproximadamente 1.500 metros até o subsolo marinho. Ainda não se conhecem os planos para escoamento dos enormes volumes de gás que serão produzidos. As estimativas são de que a produção de gás chegue a 20 milhões de metros cúbicos dia, o equivalente a dois terços das atuais importações da Bolívia. Contudo, como não existe gasoduto na área, a Petrobras já sinalizou que grande parte da produção de gás no pré-sal será reinjetada nos poços, frustrando setores da indústria.

Por Rodrigo Pedroso, Cláudia Schüffner, Rodrigo Polito e Francisco Góess | Valor

domingo, 20 de outubro de 2013

Prêmio Benchimol da Amazônia elege Reitor (Pró-Tempore) da UFOPA Personalidade da Amazônia

José Seixas Lourenço ganhou o Prêmio "Personalidade da Amazônia". 



O Reitor (Pró-Tempore) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), José Seixas Lourenço concorreu com mais de 25 indicados, em uma disputadíssima eleição e no final disputou, voto a voto, com o poeta Amadeu Thiago de Mello (*), Natural do Estado do Amazonas e um dos poetas mais influentes e respeitados no País, que também merecia o Premio, mas só podia ser premiado uma só personalidade da Amazônia. 

A versão 2013 do Referido Prêmio já celebra uma d´cada. 

Depois da brilhante apresentação do Poeta Thiago de Mello, pelo representante do Estado do Amazonas, a pateia ficou muda e pelos fatos contundentes, aí apresentados o grande poeta jé estava eleito. 
Entretanto, pedi a palavra e depois de reconhecer todos os méritos, irrefutáveis apresentados em favor do Thiago, expus a razões, também de peso, pelas quais o Seixas devia ser eleito a personalidade da Amazônia.


Seixas Lourenço 
Com pouquíssimo tempo para usar do microfone, relatei a biografia acadêmica do Seixas, desde a UFPA, até as diferentes instituições acadêmicas pelas quais pasou, dentre elas a Universidade de Berkeley, Califórnia (USA), onde realizou PhD em Geofísica (Engineering Geoscience). 

Muito do que se tem hoje nas instituições produtoras de Ciência, Tecnologia e Inovação atuando na Amazônia tem a contribuição do indicado. Foi ele que estruturou o grupo de Geociências da UFPA, Presidiu Para Minérios, fortaleceu o Museu Paraense Emilio Goeld; Criou o programa de Interiorização, quando Reitor da UFPA com conseqüências sociais extraordinária em todo o Estado do Pará. Deu nova vida ao INPA- Instituto de Pesquisa da Amazônia. Criou e dirigiu a UNAMAZ por dez anos, congregando e mobilizando a comunidade cientifica da Panamazônia para cooperação. Atualmente é Reitor da UFOPA, onde implanta um projeto inovador que busca a integração do homem a natureza o desenvolvimento regional. A atuação do Seixas sempre tem sido com grande talento e compromisso com a sociedade, criando projetos inovadores, defendendo os interesses regionais e ampliando oportunidades educacionais e de acessos de jovens para a carreira científica.

Sua passagem pelos Ministérios do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia, (hoje MCTI), da Saúde, sempre deixou um legado e abriu novos campos de atuação para os que ficaram. 


Assim foi que o prêmio merecidamente este ano será entregue ao paraense Seixas Lourenço, ou simplesmente Seixas, como muitos lhe conhecem. 



Em reunião no MEC, com David Leal Secretário da SEICOM e G. Enríquez Diretor da Agência de Inovação Tecnológica da UFPA, 2013 - foto de arquivo

Veja a relação dos Premiados em 2013

· Categoria Personalidade Amazônica:

José Seixas Lourenço
Instituição – Universidade Federal do Oeste do Pará.
Estado – PA

· Categoria Ambiental:

1º Colocado
Candidato -Vania Neu
Instituição –Universidade Federal Rural da Amazônia.
Estado - PA
Título do Projeto – Promovendo a Sociobiodiversidade: restauração ambiental com geração de renda em comunidades ribeirinhas na Amazônia Oriental

2º Colocado
Candidato –Mário Augusto Batista Rocha
Instituição –Inventor Independente
Estado –AM
Título do Projeto –Zero Pet Nos Rios.

3º Colocado
Candidatos – Marcio Arthur Oliveira de Menezes
Instituição – Instituto de Pesquisas Ecológicas - IPÊ
Estado – AM
Título do Projeto – Sistemas Agroflorestais: Geração De Renda E Conservação Ambiental No Baixo Rio Negro.

· Categoria Econômica/Tecnológica:

1º Colocado
Candidato – Ceci Sales-Campos e Meire Cristina Nogueira de Andrade
Instituição –INPA e UFAM
Estado - AM
Título do Projeto – Cogumelos Comestíveis da Amazônia como alternativa alimentar e melhoria da qualidade de vida.

2º Colocado
Candidato – Lucas Bezerra Felix
Instituição –SISA - Sistemas Solares Alternativos
Estado - AC
Título do Projeto – Torre de recarga solar.

3º Colocado
Candidato s – Luiz Antonio de Oliveira.
Instituição – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - IMPA.
Estado - AM
Título do Projeto – Uso do Mesocarpo do Babaçu (Orbignya Phalerata Mart.) para A Produção de Etanol e Alfa-Amilases na Amazônia Brasileira.

· Categoria Social:

1º Colocado
Candidatos – João Carlos de Souza Meirelles Filho.
Instituição – Instituto Peabiru
Estado – PA
Título do Projeto – Festival Flutuante de Leitura e Literatura Ribeirinha da Amazônia.

2º Colocado
Candidatos – Franklen dos Antos Cordovil
Instituição – Universidade Federal Rural da Amazônia.
Estado - PA
Título do Projeto – Confecção de Brinquedos Sustentáveis.

3º Colocado
Candidatos – Michinori Konagano
Instituição – Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu
Estado - PA
Título do Projeto – Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu Safta – Tecnologia Social da Amazônia.

· Categoria Empreendedorismo Consciente:

1º Colocado
Candidato – Leandro Frederico Ferraz Meyer.
Instituição – Universidade Federal Rural da Amazônia.
Estado – PA
Título do Projeto – Educação Integral para o Empreendedorismo Consciente em Assentamentos da Reforma Agrária no Estado do Pará .

2º Colocado
Candidato – Ariel de Andrade
Instituição – ANPM - Associação Nacional dos Produtores de Pisos de Madeira.
Estado - SP
Título do Projeto – PROJETO PIMADS - Piso de Madeira Sustentável.

3º Colocado
Candidato – Não Houve premiado.

· Categoria Suporte ao Desenvolvimento Regional:

1º Colocado
Candidato – Ceci Sales-Campos.
Instituição – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Estado – AM
Título do Projeto – Cultivo de Cogumelos Comestíveis e Medicinais: Uma Estratégia Bioeconômica E Socioambiental para a Amazônia nos Próximos Anos.

2º Colocado
Candidato – Emerson Clayton Arantes
Instituição – Universidade Federal de Roraima.
Estado -RR
Título do Projeto – Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares e Empreendimentos Econômicos Solidários- ITCPES/UFRR: formação em economia cooperativa e solidária para superação da pobreza em Roraima.

3º Colocado
Candidato – Não Houve premiado .

· Categoria Empresas na Amazônia:

Premiada – Natura
Estado – SP



* Amadeu Thiago de Mello. Natural do Estado do Amazonas, é um dos poetas mais influentes e respeitados no país, reconhecido como um ícone da literatura regional. Tem obras traduzidas para mais de trinta idiomas. Preso durante a ditadura (1964-1985), exilou-se no Chile, encontrando em Pablo Neruda um amigo e colaborador. Um traduziu a obra do outro e Neruda escreveu ensaios sobre o amigo. No exílio, morou na Argentina, Chile, Portugal, França, Alemanha. Com o fim do regime militar, voltou à sua cidade natal, Barreirinha, onde vive até hoje.





quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Representantes da Universitec participam da do Seminário Internacional da IASP e do Seminário Nacional ANPROTEC,


Representantes da Universitec participam da ANPROTEC e apresentam trabalho científico.




Representantes da Agência de Inovação Tecnológica da UFPA- (Universitec) participam de 14, até o dia 17, do XXIII Seminário Nacional da Anprotec e da 30ª Conferência Mundial de Parques Científicos e Tecnológico IASP. O evento que é considerado um dos maiores nessa temática reunirá gestores de incubadoras, pesquisadores e empresários. O evento acontece em Recife e está sendo realizado pela IASP, pela Anprotec e pelo Sebrae e organizado pelo Porto Digital, com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Sectec), apoiado pelo CNPq e conta com o patrocínio da Prefeitura da Cidade do Recife, do BNDES, Chesf, CNI, Finep, ABDI .

Temas como a cultura do Empreendedorismo inovador, desafios para consolidação de habitats de inovação e a dinâmica de inovação nas universidades serão discutidos no evento. Ainda como parte da programação aconteceu o Fórum de Empresas Graduadas em Incubadoras. O Fórum tem o objetivo de contribuir a partir da troca de experiências e da ampliação das redes de Relacionamento para a proposição de estratégias voltadas para à superação de barreiras ao empreendedorismo e à Inovação. Estará participando do Fórum Fátima Chamma, da Empresa graduada na Incubadora PIEBT, Chamma da Amazônia. A empresa é um dos casos de sucesso da Incubadora, da UFPA uma das poucas da região Amazônica presentes no evento.

Na ocasião o diretor da Universitec, professor Gonzalo Enríquez, estará apresentando o artigo “Networks of technological innovation and its interaction with communities in the new Habitat for Innovation in Amazon” o único artigo, do norte do Brasil, dentre os 30 selecionados para serem apresentados nas sessões do seminário e publicados pela revista da Anprotec.

O trabalho toca, precisamente, no centro dos temas mais debatidos nas diversas conferência realizadas, a relação da inovação tecnológica, empreendedorismo e habitat de inovação, para promover o desenvolvimento de regiões e cidades, só que o trabalho do Enríquez apresenta um diferencial importante respeito dos demais trabalhos e debates sobre o tema. Considera fundamental pensar em novos habitat de inovação tecnológica, principalmente para regiões como a Amazônia, onde os atores são diversos , comunidades da floresta, pesquisadores, pequenas empresas que atuam no meio das regiões mais afastadas, atravessadores de produtos da biodiversidade, gestores municipais e, instituições de pesquisa, laboratórios, etc.

O foco não é somente a empresa, segundo Enríquez e sim também comunidades e pesquisadores que muitos deles moram junto com as comunidades.

Em seu pronunciamento o Ministro de Ciência Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, afirmou estar disposto a apoiar e investir em ciência e Tecnologia, pois são instrumentos de discussão de politicas públicas, tecnologias limpas, inovação e questões sustentáveis. Esses ambientes agregarem valor as atividades econômicas do país.

“Os Parques e Incubadoras são ambientes de cooperação entre entidades de conhecimento (universidades) e entidades com a capacidade de transformar esse conhecimento em bens e serviços para a sociedade, por isso receberá cada vez mais investimentos”.

A história trás de novo para Belém, por segunda vez um evento de incubadoras de empresas e parques tecnológicos. Depois de ser um dos maiores encontros de incubadoras em 2000, 14 anos depois será realizado outro evento em Belém, agora no Parque Científico e Tecnológico do Guamá, que tem como gestor a Fundação Guamá, onde a Universidade, por meio da UNIVERSITEC, é parceira. Junto com outras parcerias será realizado o evento em 2014.

Dessa forma, a Universitec, que é a instituição que reponde pela transferência de tecnologia, propriedade intelectual, incubadoras de empresas e empreendedorismo da UFPA, será a parceira natural na realização do XXIV Seminário Nacional da ANPROTEC, que será realizado em Belém (PA), no período de 22 a 26 de setembro de 2014.
Texto e foto: hellen Lobato

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Secretário do MCTI é o primeiro brasileiro a integrar o painel das Nações Unidas



Assessorar o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e outros dirigentes de agências, fundos e programas do organismo internacional no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável. Essa é a missão dos integrantes do painel das Nações Unidas. E o primeiro brasileiro a integrar esse painel de 26 cientistas de alto nível é o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Carlos Nobre.

De acordo com Nobre, esse painel tem a missão filtrar conhecimento científico e produzir documentos e reflexões na interface entre ciência e políticas públicas globais de sustentabilidade. “Mas ainda tem um enorme desafio, que é conseguir mais visibilidade mundial para essa agenda”, explicou.

Nobre recebeu o convite em 25 de setembro, data da sessão inaugural do Fórum Político de Alto Nível das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em meio à 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas.

Alto nível

Estabelecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o conselho inclui pesquisadores de diversas disciplinas naturais, sociais e humanas.

“Apesar de o nome ser Scientific Advisory Board, não se trata apenas de um grupo de cientistas que conhecem muito de um determinado assunto, mas um painel com especialistas em ética, economistas, sociólogos e outros profissionais que trabalham na fronteira dainteração entre sociedade, ciência e política pública de sustentabilidade, seja em mudanças climáticas, seja em oceanos, seja em biodiversidade”, observou Nobre.

A lista inclui 26 pesquisadores de 25 países de todos os continentes. “São pessoas influentes no meio científico, com muito conhecimento, que, portanto, ao aconselhar o secretário-geral e o sistema ONU, podem realmente fazer diferença, principalmente elaborando documentos reflexivos”, destacou o secretário.

(om iformações do MCTI)

domingo, 13 de outubro de 2013

'Faxina' virou pó

PAINEL

Campos Marina. Só no começo...

Apesar da recuperação na pesquisa Datafolha, Dilma Rousseff não retomou todo seu espaço no eleitorado de renda mais alta, que era refratário a Lula, mas que a presidente tinha conquistado nos primeiros anos de mandato. Em março, Dilma chegou a ter 51% das intenções de voto entre eleitores com renda superior a cinco salários mínimos. Despencou para 21% em junho e pontuou 31% agora. A erosão dá respaldo ao conselho de Lula para que a sucessora foque no eleitorado mais pobre.

Inflação Aécio Neves (PSDB) passou de 15% nas duas faixas mais altas de renda, em março, para 26%. Eduardo Campos (PSB) subiu de 5% para 17%. Marina Silva, que aparecia com 19% nesses grupos, hoje tem 35%.

Foco Após analisar a pesquisa, o governo vai intensificar as viagens de Dilma ao Nordeste para evitar o avanço de Campos e consolidar a vantagem da presidente na região, tradicional reduto do PT.

Menina dos olhos Uma das pontas de lança dessa operação será o Mais Médicos, concentrado em cidades do interior nordestino.

Hormônio O QG de Campos projetava na semana passada que o pernambucano só chegaria aos dois dígitos nas pesquisas em dezembro.

Que oposição? Eleitores críticos ao governo preferem Aécio a Campos, mas Marina é quem vai melhor nesse grupo. Entre quem julga Dilma ruim ou péssima, o tucano tem 33%, e o pessebista, 23%. Já Marina tem 43% desses votos, contra 27% de Aécio.

Fase de beijos Dilma tem melhor desempenho entre eleitores que não tomaram conhecimento sobre a aliança entre Marina e Campos. Ela tem 47% nesse grupo no cenário mais provável, contra 34% entre aqueles que se dizem "bem informados".

Marinou Já Campos tem seu melhor resultado no grupo de entrevistados bem informados sobre a coligação. Nesse extrato, ele empata tecnicamente com Aécio: vai a 24%, frente a 25% do mineiro.

Sem Lula Dilma voltou a crescer entre os eleitores que têm o PT como partido preferido. Depois de cair para 58% após os protestos, a presidente aparece com 71% no grupo.

Tela livre 1 Além de flexibilizar o entendimento sobre campanha antecipada na propaganda partidária, o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, também acha que não cabe punição a políticos entrevistados em programas de TV, caso não peçam voto abertamente.

Tela livre 2 Pré-candidatos à Presidência fizeram périplo por programas populares nos últimos meses. Aécio foi alvo de representação de Sandra Cureau, antecessora de Aragão, por ter ido ao "Programa do Ratinho".

Alfarrábios Eduardo Campos anota todas as expressões de Marina que fogem ao seu "repertório", dizem aliados. Na última semana, tomou nota quando a ex-senadora falou que será necessário "metabolizar" a aliança e quando ela citou o psicanalista Jacques Lacan.


VERA MAGALHÃES painel@uol.com.br


domingo, 6 de outubro de 2013

O Plano "C". Quem quer o poder a todo custo e quem tem a humildade para apoiar outro candidato

Segundo ela, como todos falavam em plano A (a criação da Rede) e em plano B (sair candidata a presidente por outro partido), ela começou a bolar o "plano C" --"plano Eduardo Campos".

"Ninguém teria coragem de propor a uma candidata com 26% das intenções de voto que ela desistisse de sua candidatura à Presidência para apoiar um outro candidato. Essa é uma iniciativa que só ela teria a capacidade de colocar na mesa", afirmou o deputado Alfredo Sirkis (RJ), que também ingressou no PSB.



Nova Aliança produz Indigestão no campo do "PENSAMENTO ÚNICO" (PT)

Análise: Aliança de ex-ministros de Lula impede estratégia do PT


A surpreendente aliança entre Eduardo Campos e Marina Silva ainda precisará ser "metabolizada", para usar um termo do marinês, mas o fato é que deve ter provocado uma tremenda indigestão em Dilma Rousseff e Lula.

Aliás, este pareceu ser o objetivo inconfesso de uma Marina "bolada", embora segura, que lançou mão de um sarcasmo até então ausente de suas falas e culpou o PT, seu antigo partido, por "aviltar" a democracia ao supostamente agir contra a Rede.

Campos fez jus à fama de bom articulador político e, enxergando a oportunidade, soube dizer exatamente o que Marina queria ouvir: que a Rede existe e é "legítima".

Aos aliados que se espantaram com o fato aceitar até ser vice, mesmo tendo o triplo das intenções de votos do aliado, Marina mostrou pragmatismo: quem tem partido e máquina é ele. Se as condições mais adiante vão levar a uma mudança de planos, é algo que partidários de Campos não discutem agora.

A possível chapa é forte pelo simbolismo: são dois ex-ministros de Lula, ambos com trajetória de esquerda. Será mais difícil para o PT fazer o discurso do bem contra o mal das últimas eleições.

O fim da polarização afeta também Aécio Neves. Para se contrapor à nova força que surge e pode ocupar o espaço de oposição, o tucano terá de ir atrás de aliados que sobraram no tabuleiro, como o PPS de Roberto Freire.

Opinião: Ex-senadora continua candidatíssima, e o jogo de 2014 está apenas começando

A possível chapa é forte pelo simbolismo: são dois ex-ministros de Lula, ambos com trajetória de esquerda. Será mais difícil para o PT fazer o discurso do bem contra o mal das últimas eleições.




Marina é candidatíssima a presidente, apesar do discurso elegante, muito cuidadoso, que fez ontem à tarde durante a sua filiação ao PSB.

A ex-senadora disse que apoia Eduardo Campos, afirmou até que ele tem uma "responsabilidade histórica diante de todos nós", mas em nenhum momento declarou que não será candidata no ano que vem ou que será vice do governador de Pernambuco à sucessão de Dilma.

Não há contradição nisso. Marina não poderia entrar em um partido, que já tem uma candidatura colocada, exigindo sentar na janelinha, como diria Romário, agora seu correligionário. Definitivamente não combina com alguém que prega um novo modo de fazer política.

A ex-senadora joga com o tempo. Não tem pressa porque sabe que, se continuar tão à frente de Campos nas pesquisas (hoje ela tem 26% no Datafolha; ele tem 8%), não há força capaz de tirar seu nome da urna eletrônica. O próprio governador haverá de lhe oferecer o lugar.

É necessário lembrar que Campos iniciou o movimento de dissidência com o atual governo justamente porque percebeu que estava sem espaço para crescer. Ele desejava ser candidato a vice de Dilma agora para, em 2018, aí sim, disputar a Presidência. Mas, sem condições de enfrentar o PMDB, partido fundamental para a sustentação do governo no Congresso, resolveu mudar de rota.

Na entrevista de ontem, embora chamado de futuro presidente por correligionários em coro, Campos disse que seu PSB ainda não definiu nada. Minutos depois, Marina, sabida, fez questão de repetir que o PSB só definirá sua vida em 2014. O jogo só começou a ser jogado.

ROGÉRIO GENTILE
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO