No verão, número de casos deve diminuir. Mas doença voltará no próximo inverno. Estamos preparados?
Humberto Maia Junior
do Jornal da Tarde
O Brasil corre o risco de viver uma segunda onda de gripe suína no próximo inverno. O vírus H1N1, que provoca a doença, pode sofrer mutação e se tornar mais letal. Especialistas ressaltam que não há motivo para pânico. Se o Brasil adotar medidas apontadas por eles, a segunda onda deverá provocar até menos mortes do que as 657 registradas este ano (segundo o boletim do último dia 2 do Ministério da Saúde). Três médicos infectologistas ouvidos pelo JT afirmam que a vacinação é fundamental. Como não é possível imunizar toda a população, o Ministério da Saúde terá de escolher grupos de risco e maximizar o efeito da vacina. Ainda recomendam que o País disponibilize mais laboratórios para o diagnóstico da doença e apontam erros cometidos - e o que se aprendeu com eles. A população também deve fazer sua parte, lavando as mãos e cobrindo a tosse ou o espirro, para evitar que o vírus se espalhe. Abaixo, trechos das entrevistas.
Maior número de casos
“Tudo leva a crer que teremos uma segunda onda no mundo inteiro, até com chance de (ter) maior número de casos”, diz o diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, David Uip, que ressalta que o comportamento do vírus não pode ser previsto com exatidão. Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Juvêncio Furtado, diz que a gripe suína vai retornar com força ao Brasil no próximo inverno. “Ela está voltando ao hemisfério norte (onde agora é outono) e vai voltar para cá.”
Nancy Bellei, infectologista da Unifesp, explica que a previsão de que o retorno do vírus será mais intenso se baseia no comportamento de outras pandemias. “Historicamente, é isso que se observa.” O fenômeno é assim: quanto mais pessoas o vírus contamina, maior é a chance de que uma parte deles sofra uma mutação que o torne mais letal - da mesma forma como pode haver outra parte que se torne menos mortífero. “A tendência do vírus é aumentar e ‘fugir’ do sistema imunológico, se tornando mais resistente.”
Importância da vacinação
O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia é enfático: “Temos de vacinar o maior número possível de pessoas. Sem a vacina, a segunda onda será muito mais intensa.” Como não há vacina para os 190 milhões de brasileiros, o governo deverá criar uma campanha nacional, escolhendo grupos de risco como prioritários. Quem deve ser escolhido? Para David Uip, o governo terá de seguir a seguinte ordem na imunização: profissionais de saúde, pessoas que trabalham com crianças (como professores), grávidas, pessoas portadoras de doenças que afetam o sistema imunológico (como cardíacos). Nancy Bellei, infectologista da Unifesp, diz que um programa eficiente de vacinação precisa seguir critérios regionais. “Temos de contemplar as regiões mais atingidas pela doença e quais as populações mais atingidas.”
Leia a matéria na íntegra Aqui
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
domingo, 13 de setembro de 2009
Gripe Suína - 'Acordei com 41º C de febre'
Julio C. Ramos, vítima da Gripe, 45 anos , Santa Catarina
Quando os sintomas da gripe suína começaram?
Foi numa sexta-feira. Tossia e sentia dor de cabeça. No sábado, acordei com febre. Trabalhei até o meio-dia e fui até um posto de saúde. A médica diagnosticou gripe normal, me deu remédios e me mandou para casa. Acordei no domingo com 41,5 graus de febre, dor no pulmão, tossindo muito. Estava mal. Arrumei um amigo que me levasse para um posto de saúde. O médico mediu minha temperatura e, no ato, fui isolado. Me deu uma injeção para baixar a febre. Depois de um tempo, chegou uma mulher da Vigilância Sanitária, ela me deu uma caixa de Tamiflu. O médico me passou outros remédios, vim para casa e me isolei por uma semana.
Como foi essa semana?
Fiquei deitado vendo televisão. Depois que tomei o primeiro comprimido, melhorou. Mas ainda fiquei com febre de 39 graus mais uns dois ou três dias.
E a dor?
Parecia que eu tinha sido atropelado por um caminhão. Doía quando me mexia. Dizem que só se pega a gripe uma vez. Espero que seja verdade. Não quero mais isso na minha vida.
Jornal da Tarde Aqui
Quando os sintomas da gripe suína começaram?
Foi numa sexta-feira. Tossia e sentia dor de cabeça. No sábado, acordei com febre. Trabalhei até o meio-dia e fui até um posto de saúde. A médica diagnosticou gripe normal, me deu remédios e me mandou para casa. Acordei no domingo com 41,5 graus de febre, dor no pulmão, tossindo muito. Estava mal. Arrumei um amigo que me levasse para um posto de saúde. O médico mediu minha temperatura e, no ato, fui isolado. Me deu uma injeção para baixar a febre. Depois de um tempo, chegou uma mulher da Vigilância Sanitária, ela me deu uma caixa de Tamiflu. O médico me passou outros remédios, vim para casa e me isolei por uma semana.
Como foi essa semana?
Fiquei deitado vendo televisão. Depois que tomei o primeiro comprimido, melhorou. Mas ainda fiquei com febre de 39 graus mais uns dois ou três dias.
E a dor?
Parecia que eu tinha sido atropelado por um caminhão. Doía quando me mexia. Dizem que só se pega a gripe uma vez. Espero que seja verdade. Não quero mais isso na minha vida.
Jornal da Tarde Aqui
Meio Ambiente - Consumo de produtos verdes, só para quem pode
Lista de compras verde: consumidor quer, mas o preço...
Encher o carrinho só com produtos que não agridem o meio ambiente pode sair até 184% mais caro. Mesmo assim, uma pesquisa mostra que 73% dos brasileiros pretendem gastar até 37% mais em produtos com selo ambiental
As prateleiras dos principais supermercados da capital paulista já contam com áreas exclusivas para os produtos denominados verdes - fabricados com menor impacto ambiental e ligados a causas sociais. Apesar da oferta, o preço ainda é um fator que inibe o aumento no número de consumidores ecologicamente corretos.
O Jornal da Tarde pesquisou os preços de duas listas de compras, uma com produtos convencionais e outra com os que ostentam algum tipo de selo ambiental, e constatou que os“verdes”, em sua maioria, custam mais caro. No Pão de Açúcar de Perdizes, na zona oeste, a diferença chega a 184,14%, enquanto no Carrefour do Jardim Paulista, ela é de 170,99%.
Um detergente biodegradável, por exemplo, pode custar até seis vezes mais do que seus similares convencionais. O arroz branco orgânico custa até o triplo do líder do mercado. O preço alto ainda afasta o consumidor, mas pesquisa realizada em sete países mostrou que 73% dos brasileiros pretendem, em 2010, gastar até 37% a mais com produtos que tenham selo ambiental. O estudo foi conduzido pela Penn, Schoen & Berland Associates (PSB), com participação das agências WPP Landor Associates e Cohn & Wolfe, representada no Brasil pela Gaspar & Associados.
Na prática, no entanto, a realidade é um pouco diferente. Os números, afirma Heloísa Picos, vice-presidente da Gaspar Associados, sinalizam que o consumidor brasileiro está atento às questões ambientais, mas os preços ainda os afastam das prateleiras verdes.
Segundo Luciana Betiol, coordenadora do programa de consumo sustentável da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os artigos verdes são mais caros porque as despesas com sua produção são maiores. Os produtores, diz ela, arcam com as “externalidades negativas” dessas mercadorias. Ou seja, por não trabalharem com quantidades no mesmo patamar dos produtores convencionais, não há como baixar custos, que são repassados ao preço final.
Como exemplo, Luciana cita os alimentos orgânicos, que não usam agrotóxico, o que diminui a escala de produção e, consequentemente, eleva o preço final do produto. Os agrotóxicos são prejudiciais para quem os manuseia, para o solo e para os lençóis freáticos, que são contaminados quando há a rega das plantas e hortaliças, e para o consumidor, que ingere produtos expostos a substâncias químicas.
Os agrotóxicos, aliás, são a principal preocupação do administrador de empresas Roberto Guimarães Freitas de Andrade, 32, que sempre compra frutas e verduras orgânicas. Para ele, o custo compensa na medida em que há a garantia de estar consumindo um produto saudável. “Isso irá se reverter em um grande benefício para minha saúde quando eu estiver com 70 anos”, justifica.
Andrade lembra ainda que a expansão no consumo de produtos verdes favorece a agricultura familiar, constituída por pequenos e médios produtores rurais, além de melhorar a distribuição de renda. “Os orgânicos têm mais sabor e não têm pesticidas”, diz Andrade, que faz parte do Slow Food, movimento internacional de oposição ao fast food, ao ritmo frenético da vida atual e à comida industrializada.
EXEMPLOS DO QUE HÁ NO MERCADO
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Refrigerador duplex Bosch. Tem selo Procel de economia de energia.Capacidade para 445L. Usa gás R600A (isobutano), que não agride a camada de ozônio e contribui menos que os similares para o aquecimento global. Contato: 21261950
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Tem ar frio e quente. Possui selo Procel de economia de energia.
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Contato: 31429483
Leia a matéria no Jornal da Tarde Aqui
Encher o carrinho só com produtos que não agridem o meio ambiente pode sair até 184% mais caro. Mesmo assim, uma pesquisa mostra que 73% dos brasileiros pretendem gastar até 37% mais em produtos com selo ambiental
As prateleiras dos principais supermercados da capital paulista já contam com áreas exclusivas para os produtos denominados verdes - fabricados com menor impacto ambiental e ligados a causas sociais. Apesar da oferta, o preço ainda é um fator que inibe o aumento no número de consumidores ecologicamente corretos.
O Jornal da Tarde pesquisou os preços de duas listas de compras, uma com produtos convencionais e outra com os que ostentam algum tipo de selo ambiental, e constatou que os“verdes”, em sua maioria, custam mais caro. No Pão de Açúcar de Perdizes, na zona oeste, a diferença chega a 184,14%, enquanto no Carrefour do Jardim Paulista, ela é de 170,99%.
Um detergente biodegradável, por exemplo, pode custar até seis vezes mais do que seus similares convencionais. O arroz branco orgânico custa até o triplo do líder do mercado. O preço alto ainda afasta o consumidor, mas pesquisa realizada em sete países mostrou que 73% dos brasileiros pretendem, em 2010, gastar até 37% a mais com produtos que tenham selo ambiental. O estudo foi conduzido pela Penn, Schoen & Berland Associates (PSB), com participação das agências WPP Landor Associates e Cohn & Wolfe, representada no Brasil pela Gaspar & Associados.
Na prática, no entanto, a realidade é um pouco diferente. Os números, afirma Heloísa Picos, vice-presidente da Gaspar Associados, sinalizam que o consumidor brasileiro está atento às questões ambientais, mas os preços ainda os afastam das prateleiras verdes.
Segundo Luciana Betiol, coordenadora do programa de consumo sustentável da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os artigos verdes são mais caros porque as despesas com sua produção são maiores. Os produtores, diz ela, arcam com as “externalidades negativas” dessas mercadorias. Ou seja, por não trabalharem com quantidades no mesmo patamar dos produtores convencionais, não há como baixar custos, que são repassados ao preço final.
Como exemplo, Luciana cita os alimentos orgânicos, que não usam agrotóxico, o que diminui a escala de produção e, consequentemente, eleva o preço final do produto. Os agrotóxicos são prejudiciais para quem os manuseia, para o solo e para os lençóis freáticos, que são contaminados quando há a rega das plantas e hortaliças, e para o consumidor, que ingere produtos expostos a substâncias químicas.
Os agrotóxicos, aliás, são a principal preocupação do administrador de empresas Roberto Guimarães Freitas de Andrade, 32, que sempre compra frutas e verduras orgânicas. Para ele, o custo compensa na medida em que há a garantia de estar consumindo um produto saudável. “Isso irá se reverter em um grande benefício para minha saúde quando eu estiver com 70 anos”, justifica.
Andrade lembra ainda que a expansão no consumo de produtos verdes favorece a agricultura familiar, constituída por pequenos e médios produtores rurais, além de melhorar a distribuição de renda. “Os orgânicos têm mais sabor e não têm pesticidas”, diz Andrade, que faz parte do Slow Food, movimento internacional de oposição ao fast food, ao ritmo frenético da vida atual e à comida industrializada.
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Refrigerador duplex Bosch. Tem selo Procel de economia de energia.Capacidade para 445L. Usa gás R600A (isobutano), que não agride a camada de ozônio e contribui menos que os similares para o aquecimento global. Contato: 21261950
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Resfriador da Consul.
Capacidade de 18.500 BTUs.
Tem ar frio e quente. Possui selo Procel de economia de energia.
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Chinelo de borracha da GOÓC com solado feito de pneu reciclado. Isso reduz a quantidade de material descartado na natureza. Modelo unissex, nas cores bronze, preto, prata e vermelho.
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Mineração - Após pré-sal, governo avança em mineração e eletricidade
Governo amplia seu controle sobre a economia, com o aumento da regulação ou criação de mais estatais
Lu Aiko Otta - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Depois do pré-sal, o governo se prepara para intervir pesadamente em outro setor: o de mineração. Está pronto o esboço de um novo código mineral, que prevê a criação de uma agência reguladora. Ela ficará encarregada, por exemplo, de cobrar bônus de outorga quando uma mina for entregue para exploração. Hoje, até uma pessoa física sem qualquer experiência pode ganhar um alvará para explorar minério, pagando cerca de R$ 100. "É praticamente um pacote de cigarros", comparou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A ideia é elevar fortemente esse valor.
Leia a repportagem na íntegra sobre novas ações nos setores na mineração e na eletricidade Aqui
Lu Aiko Otta - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Depois do pré-sal, o governo se prepara para intervir pesadamente em outro setor: o de mineração. Está pronto o esboço de um novo código mineral, que prevê a criação de uma agência reguladora. Ela ficará encarregada, por exemplo, de cobrar bônus de outorga quando uma mina for entregue para exploração. Hoje, até uma pessoa física sem qualquer experiência pode ganhar um alvará para explorar minério, pagando cerca de R$ 100. "É praticamente um pacote de cigarros", comparou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A ideia é elevar fortemente esse valor.
Leia a repportagem na íntegra sobre novas ações nos setores na mineração e na eletricidade Aqui
sábado, 12 de setembro de 2009
Internacional - Morre vice-presidente de Cuba, Juan Almeida

(Na foto do lado do Fidel castro)

O vice-presidente cubano, Juan Almeida, número três entre os históricos da revolução dos irmãos Fidel e Raúl Castro, morreu aos 82 anos, vítima de uma parada cardiorespiratória, informou no sábado a imprensa oficial.
Seu falecimento, pouco antes da meia-noite de sexta-feira, deixa claro a passagem do tempo sobre a velha guarda que meio século depois da revolução segue governando Cuba.
O logotipo do diário oficial Granma foi publicado neste sábado em preto em sinal de luto, junto com uma fotografia de Almeida em seus dias de guerrilheiro.
O governo cubano declarou o domingo dia de luto nacional para honrar Almeida, que era o único comandante negro da revolução.
"O nome do comandante da revolução Juan Almeida Bosque permanecerá para sempre no coração e na mente de seus compatriotas como paradigma de firmeza revolucionária, sólidas convicções, valentia, patriotismo e compromisso com o povo," afirmou o Birô Político do Partido Comunista, em nota publicada no portal do Granma.
Almeida será sepultado nas montanhas do leste de Cuba, onde combateu há 50 anos sob as ordens de Fidel Castro.
O Granma destacou sua proximidade com Fidel Castro, de 83 anos, afastado do poder desde que adoeceu, em meados de 2006.
"O Comandante Almeida esteve sempre na primeira linha de combate junto ao chefe da revolução, valente, decidido e fiel até as últimas conseqüências," afirmou o jornal.
"Artífice da revolução"
O presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, disse em ato em frente à missão diplomática dos EUA em Havana que Almeida "é um dos principais artífices da revolução cubana".
"Foi um homem de origem muito humilde, pedreiro, negro. Toda sua vida trabalhou com suas mãos, com o suor de seu rosto, mas era um homem de muita sensibilidade, músico, poeta e foi soldado no combate revolucionário desde o primeiro momento", disse Alarcón ao concluir uma vigília para pedir a liberação de cinco agentes presos nos Estados Unidos desde 1998 por acusações de espionagem.
Pouco antes, cerca de 1.000 cubanos convocados para o ato respeitaram um minuto de silêncio para recordar o comandante.
"São tantas as impressões que tenho por trás de sua morte que não tenho como resistir a esse grande choque de quem foi um exemplo em Cuba", afirmou Eleida Padrón, uma sindicalista que afirmou ter trabalhado junto a Almeida no começo da revolução, na década de 1960.
Almeida era vice-presidente do Conselho de Estado e membro do poderoso Birô Político do Partido Comunista.
Em seus últimos anos, Almeida costumava receber a novos embaixadores estrangeiros em Cuba. Também era considerado um influente mediador dos assuntos internos do Partido Comunista e um dos homens de maior confiança do presidente Raúl Castro.
(Reportagem adicional de Nelson Acosta)
Arte - Pintura realista do Iran
Iman Maleki nasceu em 1976 em Teerã. Ele foi fascinado pela arte da pintura desde criança. Aos 15 anos, começou a aprender pintura sob o domínio de seu primeiro e único professor - Morteza Katouzian - que é o maior pintor realista do Iran. Em 1999 graduou-se em Design Gráfico pela Universidade de Arte de Teerão. Desde 1998, tem participado de várias exposições. Em 2001, criou o ARA -Atelier de Pintura onde começou a ensinar pintura, considerando os valores clássicos e tradicionais da pintura realista.
As exposições mais importantes: exposição de pintores realistas do Irã em Teerã, Museu de Arte Contemporânea (1999); The Exhibition, grupo de pintores Studio KARA, na SABZ Gallery (1998); e na Sa'ad ABAD Palace (2003). Em 2005, Iman recebeu o prêmio William Bouguereau e o prêmio do presidente Choice na competição Salão Internacional ARC.
Confira a qualidade das pinturas do pintor, onde o jogo de luz e sobra e detalhes são perfeitos.




As exposições mais importantes: exposição de pintores realistas do Irã em Teerã, Museu de Arte Contemporânea (1999); The Exhibition, grupo de pintores Studio KARA, na SABZ Gallery (1998); e na Sa'ad ABAD Palace (2003). Em 2005, Iman recebeu o prêmio William Bouguereau e o prêmio do presidente Choice na competição Salão Internacional ARC.
Confira a qualidade das pinturas do pintor, onde o jogo de luz e sobra e detalhes são perfeitos.





sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Política - O cineasta Oliver Stone afirmou que o rei Juan Carlos da Espanha deveria se calar e ouvir o chefe Estado venezuelano, Será?

"Deixou a barba crescer, como o Fidel", comentou Chávez. O rei, no mesmo tom informal, também não deixou por menos: "É para mudar um pouco o 'look'".
Os dois realizaram uma breve reunião na residência oficial da Família Real espanhola, após a qual não houve declarações oficiais.
Tal como já aconteceu há um ano no Palácio de Marivent, na ilha de Mallorca, o rei recebeu o presidente com um afetuoso aperto de mãos, para alegria das dezenas de fotógrafos presentes no momento.
Chávez aproveitou uma escala na capital espanhola depois de seu giro pelo Oriente Médio, norte da África, Rússia e Belarus.
Em julho passado, Chávez e Juan Carlos deram por encerrado o incidente ocorrido na Cúpula Ibero-americana do Chile, em novembro de 2007, quando o rei espanhol lançou o famoso "por que não te calas?" para o presidente venezuelano, que, na ocasião, insistia em interromper o discurso de Zapatero.
Foi justamente a este episódio que se referiu o diretor de cinema americano Oliver Stone, que apresentou no Festival de Veneza um documentário sobre o presidente da Venezuela. Ele afirmou que o rei Juan Carlos da Espanha deveria se calar e ouvir o chefe Estado venezuelano.
"Vosso rei deveria calar-se e escutar mais a Chávez", afirmou Stone em entrevista ao jornal El País.
O cineasta americano apresentou em Veneza o documentário "South of the Border" (Ao Sul da Fronteira), sobre as mudanças na América Latina depois da chegada ao poder de Chávez.
Leia no
UOL/NOTÍCIAS
Pará - Sustentabilidade reúne empresas
Amazônia Jornal
11/09/2009
Empresários, representantes de órgãos do governo e acadêmicos participam em Belém do 'BAWB Global Fórum', conferência que será realizada entre os próximos dias 14 e 16, na Estação das Docas, e que tem como objetivo sensibilizar o empresariado sobre as práticas de sustentabilidade na Amazônia.
O evento é realizado pela Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) e acontece pela primeira vez em uma capital do Norte do País. O tema central é 'Como a Sustentabilidade Agrega Valor ao Negócios'.
Criada em 2001 por um grupo de empresários americanos, o Global Fórum conta com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e chegou à América Latina para conscientizar instituições públicas e privadas acerca de ações socioambientais.
Durante os três dias de conferência, os participantes vão discutir e apresentar experiências bem sucedidas e dialogar sobre as dificuldades vivenciadas pela Amazônia quanto à falta de percepção de quem poderia, mas nada faz, para promover práticas sustentáveis. 'Será um momento de aprendizado e de uma troca de experiências importante. O Global Fórum difere de outros eventos por apresentar uma metodologia que pretende mostrar como praticar sustentabilidade', diz José Olimpio Bastos, superintendente do Sesi no Pará.
Segundo o executivo, há uma grande dificuldade na percepção de movimentos mundiais. Por isso, observa José Olimpio, é preciso sensibilizar empresas e organizações para que atuem de forma eficaz a favor do meio ambiente. Exatos 57 grupos de trabalho estarão reunidos na conferência, que vai apresentar nos três dias 22 cases considerados 'vitoriosos'.
O encontro será constituído de três momentos. O primeiro deles será a solenidade de abertura, no dia 14, às 19h, no Teatro Maria Silva Nunes, na Estação das Docas. O segundo será o workshop do 'Prêmio SESI Qualidade no Trabalho (PSQT)', que vai apresentar cases de sucesso, objetivando expor novos modelos de se fazer negócios que possibilitam às organizações atuarem como agentes socialmente responsáveis.
O terceiro momento ocorrerá nos dias 15 e 16, quando os participantes estarão reunidos para aprender a utilização da metodologia 'Investigação Apreciativa', desenvolvida pela Case Western Reserve University, dos Estados Unidos, e que por meio de dinâmicas e troca de conhecimentos entre os participantes, proporciona a descoberta de como agregar valor aos negócios de forma sustentável.
11/09/2009
Empresários, representantes de órgãos do governo e acadêmicos participam em Belém do 'BAWB Global Fórum', conferência que será realizada entre os próximos dias 14 e 16, na Estação das Docas, e que tem como objetivo sensibilizar o empresariado sobre as práticas de sustentabilidade na Amazônia.
O evento é realizado pela Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) e acontece pela primeira vez em uma capital do Norte do País. O tema central é 'Como a Sustentabilidade Agrega Valor ao Negócios'.
Criada em 2001 por um grupo de empresários americanos, o Global Fórum conta com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e chegou à América Latina para conscientizar instituições públicas e privadas acerca de ações socioambientais.
Durante os três dias de conferência, os participantes vão discutir e apresentar experiências bem sucedidas e dialogar sobre as dificuldades vivenciadas pela Amazônia quanto à falta de percepção de quem poderia, mas nada faz, para promover práticas sustentáveis. 'Será um momento de aprendizado e de uma troca de experiências importante. O Global Fórum difere de outros eventos por apresentar uma metodologia que pretende mostrar como praticar sustentabilidade', diz José Olimpio Bastos, superintendente do Sesi no Pará.
Segundo o executivo, há uma grande dificuldade na percepção de movimentos mundiais. Por isso, observa José Olimpio, é preciso sensibilizar empresas e organizações para que atuem de forma eficaz a favor do meio ambiente. Exatos 57 grupos de trabalho estarão reunidos na conferência, que vai apresentar nos três dias 22 cases considerados 'vitoriosos'.
O encontro será constituído de três momentos. O primeiro deles será a solenidade de abertura, no dia 14, às 19h, no Teatro Maria Silva Nunes, na Estação das Docas. O segundo será o workshop do 'Prêmio SESI Qualidade no Trabalho (PSQT)', que vai apresentar cases de sucesso, objetivando expor novos modelos de se fazer negócios que possibilitam às organizações atuarem como agentes socialmente responsáveis.
O terceiro momento ocorrerá nos dias 15 e 16, quando os participantes estarão reunidos para aprender a utilização da metodologia 'Investigação Apreciativa', desenvolvida pela Case Western Reserve University, dos Estados Unidos, e que por meio de dinâmicas e troca de conhecimentos entre os participantes, proporciona a descoberta de como agregar valor aos negócios de forma sustentável.
Reforma Agrária - Verba do Incra beneficiará 200 mil famílias
Amazônia Jornal,
11/09/2009
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) promete investir até o final do ano R$ 500 milhões no Pará. Segundo o presidente nacional da entidade, Rolf Hackbart, o recurso já está sendo empenhado em favor das prefeituras e do governo do Estado. A verba vai beneficiar cerca de 200 mil famílias, em 12 municípios paraenses, e auxiliar na criação de infraestrutura básica nos assentamentos.
A aplicação do empenho viabiliza e implementação de projetos como a pavimentação de 452 km de estrada, a criação de seis pontes, a construção de 36 microssistemas de abastecimento de água e esgoto. A assinatura do empenho garante ainda o repasse da verba do crédito para instalação, que consiste no programa de crédito de reforma agrária para construção de casas e operacionalização da produção. Aproximadamente mil famílias participarão do programa. Cada família vai embolsar R$ 18,2 mil tendo obrigatoriamente que utilizar R$ 15 mil na construção da casa e R$ 3,2 na produção de alimentos. Isso quer dizer que serão destinados R$ 18,2 milhões para 12 municípios - todos do nordeste paraense.
Além dos recursos, as obras de infraestrutura também foram garantidas pela governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, com a assinatura de 22 convênios com prefeituras. Os convênios foram firmados em um evento aberto ao público, do qual participaram dezenas de famílias residentes em assentamentos, além do presidente nacional do Incra e representantes das entidades ligadas às terras no Pará. Na ocasião foram validadas as portarias de criação de 17 novos projetos em municípios como Breves, Augusto Corrêa, São Sebastião da Boa Vista e Belém. A governadora também distribuiu 300 títulos de terras para moradores de assentamentos.
Rolf afirma que o Pará é o Estado brasileiro que mais empenhou recurso em 2009. A contrapartida por parte dos governos estaduais e municipais também foi lembrada pelo presidente do Incra, e deve acontecer através da mão de obra técnica, de servidores, custeamento de diárias, computador, maquinário em geral.
Leia no amazônia Jornal Aqui
11/09/2009
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) promete investir até o final do ano R$ 500 milhões no Pará. Segundo o presidente nacional da entidade, Rolf Hackbart, o recurso já está sendo empenhado em favor das prefeituras e do governo do Estado. A verba vai beneficiar cerca de 200 mil famílias, em 12 municípios paraenses, e auxiliar na criação de infraestrutura básica nos assentamentos.
A aplicação do empenho viabiliza e implementação de projetos como a pavimentação de 452 km de estrada, a criação de seis pontes, a construção de 36 microssistemas de abastecimento de água e esgoto. A assinatura do empenho garante ainda o repasse da verba do crédito para instalação, que consiste no programa de crédito de reforma agrária para construção de casas e operacionalização da produção. Aproximadamente mil famílias participarão do programa. Cada família vai embolsar R$ 18,2 mil tendo obrigatoriamente que utilizar R$ 15 mil na construção da casa e R$ 3,2 na produção de alimentos. Isso quer dizer que serão destinados R$ 18,2 milhões para 12 municípios - todos do nordeste paraense.
Além dos recursos, as obras de infraestrutura também foram garantidas pela governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, com a assinatura de 22 convênios com prefeituras. Os convênios foram firmados em um evento aberto ao público, do qual participaram dezenas de famílias residentes em assentamentos, além do presidente nacional do Incra e representantes das entidades ligadas às terras no Pará. Na ocasião foram validadas as portarias de criação de 17 novos projetos em municípios como Breves, Augusto Corrêa, São Sebastião da Boa Vista e Belém. A governadora também distribuiu 300 títulos de terras para moradores de assentamentos.
Rolf afirma que o Pará é o Estado brasileiro que mais empenhou recurso em 2009. A contrapartida por parte dos governos estaduais e municipais também foi lembrada pelo presidente do Incra, e deve acontecer através da mão de obra técnica, de servidores, custeamento de diárias, computador, maquinário em geral.
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