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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Energia e mineração, regime perverso


O governador afirmou que o regime fiscal nos setores da energia e minério, é “perverso” para os Estados produtores, embora estratégico e benéfico para o Brasil. 


Em uma conversa franca com técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE), nesta quinta-feira (17), no auditório do órgão, o governador Simão Jatene fez uma análise do atual cenário do país e falou sobre os desafios que a gestão pública tem para conseguir superar a série de entraves econômicos e fiscais que hoje estão postos, seja para a União, seja para os Estados e municípios. O debate fez parte do projeto “Sexta da Integração”, que todo mês convida alguma autoridade dos órgãos jurisdicionados pelo TCE.

“Só vamos conseguir caminhar na direção que a sociedade aspira quando entendermos que precisamos estar juntos no esforço de dar densidade a algo que chamo de capital único, que nada mais é do que o conjunto de valores que definem como uma sociedade vive. Essa é a pior crise dos últimos 23 anos, porque além de econômica e fiscal, ela também é política e moral. Estou absolutamente convencido de que nosso maior desafio é repensarmos e discutirmos sobre direitos e deveres. Precisamos recuperar, antes de tudo, nossos valores que foram perdidos nas más práticas de gestão e de governo”, defendeu Simão Jatene.

O governador criticou ainda a forma como questões importantes para o país vêm sendo tratadas pelos partidos de forma geral. Com exemplo, Jatene citou a discussão pela nova alíquota da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e reiterou que não concorda com a forma de condução nas negociações. “Parece que no final das contas é cada um querendo se salvar e querendo garantir a sua parte do bolo, mas a questão é não como que partidos, empresas ou governos se salvam, e sim como que o país se salva. E para isso, qualquer tipo de ajuste não pode ser apenas mais um, ele tem que ser capaz de nos aproximar do caminho que queremos”, afirmou.

Reduções – Ao falar sobre a situação do Pará diante da crise, Simão Jatene ressaltou que o Estado não está isento dos efeitos causados pela recessão e que, apesar de conseguir apresentar resultados acima dos nacionais e da maioria dos Estados brasileiros, vem sofrendo cortes ao longo dos anos que tiveram que ser superados pelo desempenho da receita própria. Com dados, o governador demonstrou que o aumento na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi decisivo para manter o equilíbrio das contas do Estado e dos municípios, diante da instabilidade das receitas transferidas.

O governador informou que, entre 2008 e 2012, R$ 190 bilhões deixaram de ser distribuídos pela União aos fundos federais em função da desoneração fiscal. Fora as reduções nas transferências do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Além disso, o Fundo de Estímulo à Exportação (FEX) também deixou de ser transferido em 2014, o que gerou um déficit de mais R$ 1,9 bilhão aos Estados. “Para se ter uma ideia de como a crise avança, prefeitos de dezenas de municípios paraenses informam que não receberam o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) este mês”, acrescentou.

Mudanças – Ao final do encontro, Jatene propôs mudar o quadro a partir de um novo olhar sobre o modelo tributário incidente sob as matizes econômicas, especialmente energia e minério, cujo regime fiscal, na avaliação do governador, é “perverso” para os Estados produtores, embora estratégico e benéfico para o Brasil. Para o governador, a crise oportuniza mudanças profundas que, a cada dia, são mais necessárias, devido ao esgarçamento do pacto federativo, que o longo dos anos tem punido os Estados exportadores ao não gerar recompensas. Em contrapartida, esses estados contribuem significativamente para o equilíbrio da balança comercial.

O governador lembrou que em 1939, mesmo após a grande crise da borracha, o Pará ocupava o sétimo lugar no ranking de Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Brasil. Sete décadas depois de exploração dos recursos naturais, especialmente de minério e dos recursos hídricos, o Estado está no 22° lugar. “A verdade é que temos ajudado a financiar o país às custas da nossa pobreza. Quando comparamos os dados, vemos que a exploração dos nossos recursos ao longo desse tempo é proporcional a queda da nossa renda per capita. Isso foi necessário para o país por um tempo, mas ainda hoje continuamos a não sermos recompensados”, frisou.

Diálogo – O presidente do TCE, Luís Cunha, destacou o caráter técnico do encontro. “Há oito anos iniciamos a nossa caminhada no sentido de nos aproximarmos dos nossos jurisdicionados e da sociedade em geral. Esse projeto é, sem dúvida, mais um grande avanço neste sentido. Acredito esse encontro nada mais é do que uma reunião de trabalho e, justamente por isso, é muito gratificante que o governador tenha aceitado de pronto o convite. É a primeira vez que vejo a autoridade máxima do Estado vim até a nossa sede para este tipo de conversa e não para alguma solenidade. Apesar de novo, acredito que chegamos ao ápice do que imaginamos para o projeto”, disse.

O governador fez questão de agradecer pelo convite do tribunal. “Somos todos seres humanos e sei que erramos, mas quero pedir a ajuda de vocês para que possamos caminhar no sentido certo. Não estamos condenados nessa crise, mas é preciso um esforço coletivo. A sociedade não aceita mais financiar um país quebrado, que corresponde com uma prestação de serviços que não atende as próprias expectativas da sociedade. Por isso, nos ajudem a não errar e a lutarmos pelas grandes causas do Brasil e do Pará”, finalizou Jatene.

Amanda Engelke
Secretaria de Estado de Comunicação
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 17/09/2015 16:30:00

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Empresário da mineração cumprimenta à SEICOM pelo trabalho em bem do desenvolvimento


Minha cara Secretaria Profª Maria Amélia,
É uma honra para mim participar do processo de desenvolvimento do Estado do Para
Acredito nos seus governantes!
Meus respeitos a todos os Paraenses de Bem!
Parabéns à SEICOM!!




A SEICOM fez a diferença na vitoria do Simão Jatene Izabela Jatene Ana Jatene em diversos municípios mineradores do Estado. Dentre os mais importantes Itaituba e São Miguel do Guamá foram exemplos, em outros, mesmo perdendo, no segundo turno recuperou importantes votos, em Parauapebas, Canaã dos Carajás e outros. Veja aqui a equipe da SEICOM no Bairro de Jurunas dia sábado 25/10/14, um dia antes da eleição, uma grande virada que amarelou, depois da caminhada da SEICOM.
Dado curioso, nessa mesma manhã do sábado, candidato Jatene realizou a caminhada no bairro de Jurunas e encontrou o Governador e as duas equipes se somaram na caminhada.

Aí estão a Secretária da SEICOM, A Chefe do Gabinete da Secretária, Verônica, o Fernando, técnico, o japonês mais paraense que conheci, o Ambrósio, que não sabe comer com  pauzinhos japoneses (Hashi). Atrás da Secretária Maria Amelia Enríquez a sua ex-secretária de casa, Rosa Maria, mora no Jurunas e que a raiz da campanha virou líder comunitária do Bairro. Rosa Maria coordenou uma equipe de mais de 20 pessoas que todo dia fez campanha no bairro.
Esses detalhes da virada do Jatene poucos conhecem, mas já estão no Blog do  Enríquez Gonzalo V. Enríquez 

sábado, 16 de agosto de 2014

Mais e melhor inteligência feminina para reforçar a SEICOM

 Ciane Regina Alves Barros


Nomeada dia 07/08/2014 Secretária de Estado Adjunta da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração, somente hoje ganhou destaque na página de TuttiQui, do Jornal O Liberal. Ciane Regina Alves Barros, atuará principalmente, não unicamente, no setor comércio e serviços, de onde obtêm o maior apoio, além de ser indicação direta do Governador Simão Jatene, que está interessado em dar resposta às demandas do setor. Parabéns pela indicação e sucesso à nova Secretária Adjunta.




domingo, 10 de agosto de 2014

Pará está fora

Nove governadores vão terminar o mandato com seus Estados mais endividados


Nove dos 27 governadores devem entregar aos seus sucessores, no dia 1º de janeiro de 2015, um Estado mais endividado do que encontraram. Segundo o Tesouro da Fazenda as 27 unidades da federação deviam, no final de 2013, nada menos que R$ 500 bilhões.

O nível de endividamento de um Estado é calculado na comparação com a receita corrente líquida. É uma conta similar à de qualquer cidadão: Se você tem uma renda de R$ 1.000, e paga R$ 300 por mês de dívidas (compromete 30%), está mais endividado do que outro que ganhe R$ 2.000 e paga R$ 500 mensais (25%).

No caso dos Estados, a comparação foi feita com base em dados do balanço final de 2010 e de abril de 2014. Nesse período, Acre, Amapá, Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins passaram a comprometer percentualmente mais a receita com a dívida.

Segundo o economista do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Alexandre Manoel, mais endividados, os Estados passam a pagar prestações maiores, comprometendo ainda mais os apertados orçamentos das unidades e reduzindo, teoricamente, o poder de investimento futuro.

"Os governos têm de pagar, de acordo com o prazo previsto no contrato. Mas nem sempre isso é automático. A maioria dos empréstimos tem carência de dois a cinco anos", explica.

Procurados pelos UOL, cinco Estados responderam aos questionamentos do UOL.Todos alegaram estar com margem de financiamento dentro do limite. Acre, Amapá, Rondônia e Tocantins não responderam à solicitação.

Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, apenas os Estados com comprometimento superior a 200% de sua receita estão impossibilitados de pedir novos financiamentos. O único do país, segundo balanço do primeiro quadrimestre, é o Rio Grande do Sul.