Durante dois dias, o Governo do Pará reuniu representantes de organizações sociais, sindicais, instituições públicas e representantes de bancos privados e públicos para a capacitação de uma rede comunitária de segurança bancária, capaz de combater o golpe da "saidinha" e os assaltos praticados nos caixas eletrônicos.
Na sexta-feira (24), o curso de capacitação da rede foi encerrado com a entrega de uma lista de sugestões dos participantes ao secretário adjunto de Segurança Pública do Estado, José Sales, que vai encaminhá-la às instituições bancárias e aos parceiros interessados na prevenção desses crimes.
O secretário disse que o estado, como mediador e agente de políticas públicas, cria uma rede de combate aos crimes relacionados aos bancos. "Essa é a primeira rede, mas outras serão criadas. A proposta busca juntar ações ao esforço da comunidade bancária e dos clientes que sofrem com a ação dos bandidos", frisou.
Para o coordenador operacional do programa Segurança Cidadã, Coronel Costa Junior, os bancos podem colaborar com a segurança, mudando a posição dos clientes e de alguns aparelhos dentro do estabelecimento e adotando sistema de câmeras dentro e fora de agências e postos.
Os clientes não ficariam mais de frente para os guichês. Nessa posição não saberiam qual operação o cliente estaria fazendo. Os clientes só teriam em sua frente o monitor de senhas e a televisão.
Outra sugestão da rede comunitária de segurança bancária é que o segurança do banco fique de olho nos clientes e seja criado um observador de comportamento suspeito. "Tipo aquele sujeito agoniado, que insiste em ficar olhando para os guichês", comentou o coronel.
Ainda como sugestão para ser adotado dentro do banco, Sandro Matos, diretor jurídico do Sindicato dos Bancários, disse que uma saída é o aumento efetivo do número de bancários, para agilizar o atendimento aos clientes. "Com menos gente (nos bancos) é mais fácil identificar quem é quem", opinou.
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