domingo, 16 de agosto de 2009

POLÍTICA - Há 20 anos, Collor falava

Há 20 anos, Collor chamava Sarney de "irresponsável"

(Arquivo do Estado de S. Paulo)

Em 1989, durante campanha eleitoral, o então candidato à Presidência da República, Fernando Collor de Mello, diz que "José Sarney é um cidadão de más intenções"

Assista na íntegra a fala do Ex-Presidente Collor na TV.

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POLÍTICA - ''Eu absolveria Sarney e Virgílio''


ENTREVISTA - José Eduardo Dutra: candidato à presidência do PT

Vera Rosa, BRASÍLIA

Candidato à presidência do PT pela corrente Construindo um Novo Brasil, o geólogo José Eduardo Dutra passa amanhã o bastão no comando da BR Distribuidora e vai ajudar o governo a jogar água na fervura do Senado. Na sua avaliação, a bancada do PT deve depor as armas nessa crise porque não há "provas robustas" para cassar nem o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), nem o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM).

Apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dutra recomenda aos petistas a absolvição dos dois. "Se eu fosse senador, votaria pelo arquivamento de todas as representações que estão hoje no Congresso contra Sarney e contra Virgílio", afirma. "Não podemos continuar nesse ramerrame, porque, em última instância, o que fica mal é a imagem do Congresso. Fala-se que lá é uma fábrica de pizza, quando, na verdade, há uma banalização do processo de quebra de decoro."

Para Dutra, o conceito de decoro é "mutável" ao longo do tempo. Ele vai mais longe: alega que o Conselho de Ética deveria ser impedido de julgar seus pares porque não tem condições de investigar nada e suas decisões são políticas. "Na maioria dos países, o parlamentar é julgado pelo Judiciário", diz o ex-senador do PT (1995-2003), que confessa já ter usado sua cota de passagem aérea para trazer mulher e filho a Brasília. "Era uma cultura do Senado", conta.

Dutra é o favorito na disputa pela presidência do PT, em novembro. Se vencer, será um dos comandantes da provável campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao Palácio do Planalto, em 2010. Nesta entrevista ao Estado, ele prevê um embate "muito duro" contra o PSDB e ameniza o racha na base aliada com as possíveis candidaturas da senadora Marina Silva (AC), hoje no PT e de malas prontas para o PV, e do deputado Ciro Gomes (PSB-CE). "Críticas ao governo todos nós temos", diz. "Mas candidatura de oposição, para mim, é a do PSDB."

Por que o sr. vai deixar o comando de uma estatal poderosa como a BR Distribuidora para ser candidato à presidência do PT, cargo visto como ''abacaxi'' até por petistas?

Essa foi a pergunta que minha mãe fez. Ela me ligou perguntando se eu não tinha juízo. Brincadeiras à parte, sou um homem partidário. O meu projeto é político. Sei da responsabilidade, sei que é um tremendo abacaxi (risos), mas acho que a vida da gente também precisa de desafios. Estou com muita disposição de ser presidente do PT.

Se o sr. for eleito, terá de comandar a primeira eleição presidencial disputada pelo PT sem Lula, além de dirigir um mosaico de tendências internas. A ministra Dilma não tem experiência eleitoral. Não é muito desafio?

A ministra Dilma pode ser excelente candidata e uma excelente presidente da República. Eleição se aprende disputando. O fato de pela primeira vez o nome de Lula não estar na cédula aumenta a responsabilidade do PT. As correntes do PT, que eu conheço muito bem, terão de pôr seus melhores quadros para dirigir o partido. Esse cenário tanto é importante na hipótese de vitória, porque o PT precisa ter protagonismo, quanto até mesmo - deixa eu bater na madeira (bate três vezes na mesa) - no caso de derrota, para reaglutinar a tropa.

Leia a entrevista na íntegra no Estado de S. Paulo
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PARÁ - DESMATAMENTO E FRAUDE COM MADEREIROS

A Polícia Federal cumpre mandato de busca e apreensão na Secretaria de Meio Ambiente do Pará. O objetivo é investigar suposta fraude.

Veja a reportagem do Jornal O Liberal

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MEIO AMBIENTE - Países pobres criam bloco para exigir compromisso contra CO2

Os países pobres intensificaram suas exigências para que o mundo industrializado faça mais a fim de evitar o superaquecimento da Terra,em meio a advertências de que as negociações está avançando muito devagar para atingir a meta de fechamento de um novo acordo em dezembro.

Nesta semana, delegados de 180 países digladiaram-se em torno de uma proposta de acordo com cerca de 2.500 parágrafos, frases e palavras em disputa. Eles lutaram para reduzir 200 páginas de texto confuso a um documento manuseável - mas deixaram a cidade alemã de Bonn ainda com muito trabalho pela frente.

Líderes governamentais deverão discutir os elementos essenciais do acordo durante uma reunião em Nova York, no mês que vem, seguida por um encontro das 20 maiores economias do mundo em Pittsburgh.

Com o tempo quase acabando, negociadores e lobistas expressam o temor de que o acordo não seja celebrado em dezembro, o prazo final para a adoção de um tratado que substitua o Protocolo de Kyoto de 1997.

"Se continuarmos neste ritmo, não vamos conseguir", disse o responsável pela questão climática na ONU, Yvo de Boer. "Seria incompreensível se esta oportunidade se perdesse", disse ele, acrescentando que apenas 15 dias de negociação real restam antes da reunião de dezembro em Copenhague.

"Os delegados passaram muito tempo debatendo questões de procedimento e tecnicalidades. Esta não é forma de superar a desconfiança entre países ricos e pobres", disse Kim Cerstensen, chefe da Iniciativa Global de Clima do WWF.

Os países mais pobres e vulneráveis do mundo, incluindo minúsculas nações insulares que mal se levantam acima do nível do mar, uniram-se para aumentar a pressão sobre os industrializados.

"Efeitos adversos da mudança climática já se estão fazendo sentir", disse a delegada de Granada, Dessima Williams, que liderou a coalizão de 80 nações. Ela cita a elevação do nível do mar e a perda de recursos hídricos, o declínio da biodiversidade, enchentes e secas.

"Alguns países provavelmente ficarão totalmente inabitáveis" a menos que as emissões de carbono sejam rapidamente contidas, disse ela.

O bloco dos Estados pobres disse que a mudança climática está superando as melhores estimativas de poucos anos atrás, quando cientistas advertiram que a elevação máxima das temperaturas médias mundiais que poderia ser assimilada sem efeitos catastróficos seria de 2º C acima das taxas pré-industriais.

Barreiras comerciais - Também no encontro de Bonn, a Índia pediu que o novo pacto mundial sobre a mudança climática proíba a imposição de barreiras comerciais a países que se recusem a acatar limites em suas emissões de gás carbônico.

A cláusula tem como alvo principal o esforço do Congresso dos Estados Unidos para aprovar a imposição de penalidades a países que não se comprometam com metas específicas de contenção de emissões.

O principal delegado indiano, Shyam Saran, disse que medidas assim parecem "protecionismo sob um rótulo verde", e complicam as negociações. (Fonte: Estadão Online)

SAÚDE - Cinco países respondem por quase 65% das mortes pela nova gripe

EUA, Argentina, Brasil, México e Chile concentram 1.300 das 2.004 mortes.
OMS mudou estratégia de cálculo; 55 países já registraram óbitos.

Rafael Targino
Do G1, em Brasília


Cnco países –entre eles o Brasil– respondem por 64,8% das mortes pela nova gripe em todo mundo. Estados Unidos, Argentina, Brasil, México e Chile são responsáveis, no total, por 1.300 das 2.004 mortes registradas até esta sexta-feira (14). Os dados foram divulgados na página do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, da sigla em inglês), que se baseia em números dos governos e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os Estados Unidos lideram o ranking, com 436 mortes, seguidos por Argentina (404), Brasil (192), México (163) e Chile (105). No total, 55 países já registraram mortes. Dos 15 primeiros da lista, nove são latino-americanos –além dos quatro citados, estão Peru, Costa Rica, Paraguai, Uruguai e Equador. A única região do mundo que ainda não registrou mortes, segundo o ECDC, foi a Ásia Central.

A OMS mudou a estratégia de cálculos de mortes causadas pela nova gripe, e foi acompanhada pelo Ministério da Saúde brasileiro. A conta, diz a organização, deve ser feita por 100 mil habitantes. Dessa forma, é possível saber a taxa de mortalidade da doença por país.

Por esse critério, o Brasil tem 0,09 morte por cada 100 mil habitantes. A Argentina tem o maior índice entre todos os países (1,00, número atualizado com o total de mortes registradas no país), seguida por Uruguai (0,65) e Costa Rica (0,61).
Segundo César Carranza, professor da Universidade de Brasília e médico do Hospital Universitário, o tamanho da população destes países e a capacidade de registros dos casos ajuda a explicar os números. “No hemisfério norte, por exemplo, os casos foram basicamente na temporada anterior, de frio”, afirma.

Apesar disso, países que têm população maior que alguns dos cinco líderes do ranking registraram menos mortes. É o caso, por exemplo, da Malásia, com 27,4 milhões de habitantes e 56 mortes. Para efeito de comparação, o Chile, que tem uma população de 16,9 milhões, conta 105 mortes. Os dados demográficos são do IBGE.

Fatores

O pesquisador do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP), Vicente Amato Neto, aponta três fatores para o número de casos nos cinco países: o clima, a detecção precoce da doença e a eficácia das medidas de combate à nova gripe. Apesar disso, ele considera o caso americano uma “contradição.” “As temperaturas voltaram a subir lá e o número de casos continua alto”, afirma.

Leia reprtagem no G1, na íntegra
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sábado, 15 de agosto de 2009

POLÍTICA - HISTÓRIA RECENTE



No dia 26/05/1992 foi criada pelo Congresso Nacional uma CPI, proposta pelo senador Eduardo Suplicy e pelo deputado federal José Dirceu, para investigar as denúncias de Pedro Collor.
Foto (de cima): acervo da liderança do PT na Câmara dos Deputados/BSA.
Foto (de baixo): acervo Centro Sérgio Buarque de Holanda.


Leia mais no site da Fundação Perseu Abramo

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HISTÓRIA - O IRMÃO FALOU

Pedro Affonso Collor de Mello (Maceió, 14 de dezembro de 1952 — 19 de dezembro de 1994) foi um empresário brasileiro, irmão do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Comandava as empresas da família em Alagoas, Organização Arnon de Mello, TV Gazeta de Alagoas, Jornal Gazeta de Alagoas, Rádio Gazeta AM, Rádio Gazeta FM e Grafica Gazeta de Alagoas.

Pedro Collor denunciou um esquema de corrupção política envolvendo Paulo César Farias, tesoureiro de Fernando Collor. Essa denúncia, feita em entrevista exclusiva ao jornalista Luís Costa Pinto e publicada na revista Veja em edição com data de capa de 25 de maio de 1992, desencadeou o processo de impeachment do então presidente Fernando Collor. Pedro Collor morreu de câncer no cérebro em 1994, deixando esposa e três filhos, sendo um deles fruto do relacionamento com Regina Maria Habbema de Maia.

Livro sobre Collor

Junto com a jornalista Dora Kramer, Pedro Collor foi co-autor do best-seller nacional Passando a limpo - A trajetória de um farsante, publicado pela Editora Record em 1992. Relata no livro os bastidores do poder do governo federal sob os auspícios do irmão Fernando Collor e de PC Farias. Relata episódios de sua infância e da família Collor de Mello, seguindo pela indicação de Fernando Collor para prefeito de Maceió e suas duas eleições, para governador de Alagoas (1986) e presidente do Brasil (1989).

Passando a limpo revela os esquemas corruptos levados a efeito no governo Collor, além de fofocas de bastidores envolvendo traições, bebedeiras e uso de drogas. Pedro era o único alagoano dos cinco filhos do casal Arnon Afonso de Farias Melo e Leda Collor de Melo.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

ESPORTE - Só falta a assinatura: Huracán aceita proposta do Timão por Defederico




Alejandro Gómez, empresário do meia-atacante, viajou esta noite para Buenos Aires, onde entregará pré-contrato ao presidente do clube argentino

Só falta uma assinatura para que Matías Defederico seja anunciado como jogador do Corinthians. A proposta feita pelo Timão foi aceita pelo Huracán, e o empresário do meia-atacante, Alejandro Gómez, viajou na noite desta quinta-feira para Buenos Aires, com um pré-contrato que será assinado por Carlos Babington, presidente do clube argentino. A expectativa é de que o atleta chegue ao Brasil na quarta-feira.

Na terceira reunião entre o staff de Federico e o departamento de marketing do Corinthians foram definidas todas as bases do acordo. Acompanhados pelo advogado argentino Mário Vaizman, Wagner Martinho, representante do meia-atacante no Brasil, e Luís Paulo Rosenberg, diretor de marketing do Alvinegro, chegaram a um consenso e redigiram as cláusulas contratuais que em breve estarão nas mãos de Babington.

Por 80% dos direitos econômicos do jogador, o Timão vai desembolsar US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 7,5 milhões). Os outros 20% seguem sob o comando do empresário Alejandro Gómez. Assim que Defederico realizar os exames médicos, ele assinará um contrato de quatro anos com o clube do Parque São Jorge. A previsão do anúncio oficial da contratação é para segunda-feira.

O “novo Messi”, como é conhecido na Argentina, é uma das principais apostas do Corinthians para a Taça Libertadores da América de 2010. Só que o jogador já deve ser importante para a sequência do time no Campeonato Brasileiro. Há cinco jogos sem vencer e depois de cair da quarta para a 11ª colocação, o Timão corre para qualificar o elenco e suprir as ausências que tem tido nos últimos meses.

Matías Defederico tem 20 anos, foi destaque do Huracán no Campeonato Argentino e tem como meta brilhar no Corinthians para chegar à Europa. Não à toa a documentação para o seu passaporte italiano já está sendo providenciada.

Os US$ 4 milhões que serão desembolsados pela compra do jogador serão pagos da seguinte maneira: uma parte à vista, na assinatura do contrato, e o saldo em 12 vezes. Na negociação, o Timão apresentou como garantia dinheiro que tem a receber do fornecedor de material esportivo. A partir de 2010, são R$ 16,5 milhões anuais.

UFPA - promove treinamento para uso do Portal de Períódicos CAPES

No período de 17 a 21 de agosto de 2009, a Universidade Federal do Pará (UFPA) promove um treinamento para uso do Portal de Periódicos CAPES. O treinamento será ministrado por editores científicos responsáveis pelos 20 mil periódicos e cerca de 190 bases de dados do Portal e é dirigido a bibliotecários, alunos, professores, pesquisadores da graduação e da pós-graduação. O evento é oferecido e apresentado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e conta com o apoio integrado da PROPESP, PROEG e Biblioteca Central da UFPA.

O Portal de Periódicos da Capes disponibiliza informações científicas de alta qualidade para mais de 250 instituições de ensino e pesquisa no Brasil. Além de revistas, científicas, o acervo do Portal conta com bases referenciais, patentes, livros, normas, estatísticas e material audiovisual. Atualmente, o Portal oferece acesso aos textos completos de mais de 15 mil revistas científicas brasileiras e estrangeiras e a 126 bases de dados em todas as áreas de conhecimento. Seu uso possibilita à comunidade acadêmica a atualização científica e tecnológica permanente, mostrando-se essencial à formação profissional e científica de qualidade.

Para participar do treinamento não é necessário fazer inscrição, mas os interessados que preferirem inscrever-se podem fazê-la com antecedência pela internet, no endereço Periódicos Capes ou na hora do treinamento. Quem se inscrever para o treinamento e frequentá-lo terá direito a certificado.

Um convite especial está sendo dirigido aos calouros da graduação, como parte de um esforço institucional para qualificar a formação nesse nível. Assim como todo o público convidado, eles podem participar de todos os momentos do treinamento.

Nos dias 17 e 18 de agosto, o treinamento acontecerá no Centro de Convenções da UFPA, ao lado do prédio da Reitoria. Nos dias 19, 20 e 21, o treinamento será realizado no Auditório Rio Guamá, do Centro de Capacitação - CAPACIT.

Clique aqui para conferir a programação e outras informações suplementares.

Leia também: Acervo do Portal de Periódicos da Capes já ultrapassa os 15 mil títulos

Serviço:
Treinamento para uso do Portal de Periódicos CAPES
Data – 17 a 21 de agosto de 2009
Horário – 8:30h às 12h – 14h às 17:30h
Local – Centro de convenções – dias 17 e 18
Centro de Capactiação – 19 a 21

PARÁ - Fundo repassa R$ 1,6 mi a escolas do Pará

Amazônia Jornal
Edição de 14/08/2009


O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassou R$ 41,1 milhões para as escolas credenciadas ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). No Pará, o recurso foi repassado a nove dos 143 municípios, num montante de R$ 1,6 milhão, sendo que 56% desse valor ficaram em Belém. O repasse dos recursos foi efetuado nos dias 10 e 12 deste mês.

Segundo o FNDE, o dinheiro está disponível nas contas correntes das unidades executoras, que podem ser as próprias escolas ou as secretarias municipais e estaduais (caso a escola tenha menos de 50 alunos e não possua um entidade com personalidade jurídica). No Pará, foram contempladas escolas dos municípios de Belém (R$ 948,9 mil), Ananindeua (R$ 419,4 mil), Santarém (R$ 150,2 mil), Marabá (R$ 86 mil), Paragominas (R$ 53,7 mil), Melgaço (R$ 8,5 mil), Itaituba (R$ 8,5 mil), Breves (R$ 6 mil) e Santo Antônio do Tauá (R$ 1,4 mil).

A verba do PDDE deve ser utilizado para a aquisição de material permanente; manutenção, conservação e pequenos reparos da unidade escolar; aquisição de material de consumo necessário ao funcionamento da escola; avaliação de aprendizagem; implementação de projeto pedagógico, etc.