quinta-feira, 6 de agosto de 2009

BELÉM - ùltimas da UFPA

Do Blog do Bilhetim e do Belixe

UFPa: eleições para de reitor de 2008- quando a patronagem vai contra a racionalidade institucional

Um dos fatos "pitorescos" , num contexto de humor escuro, foram alguns lances da campanha eleitoral para reitor da UFPA de 2008. No ICS a situação e a oposição estavam com Maneschy. então o reitor usou a máquina para equilibrar o jogo naquele instituto. Fechou, com o uso da máquina, a totalidade do curso de enfermagem para o apoio a sua candidata. O preço foi altíssimo para nossa instituição: foram dadas 29 vagas docentes a este curso, e os professores selecionados foram quase todos como auxiliares de ensino, ou seja, a maioria não detinha doutorado. Enquantro isso o curso de medicina corria e ainda corre o risco de fechar. Sem falar de outros curso na UFPa que padecem por falta de corpo docente de carreira.

Em 2008 UFPA deixa de gastar 2.8 milhões de emendas parlamentares

Mais uma da ex-prefeitura competente da UFPa: não foram gastos no orçamento de 2008 R$2.800.000,00 (dois milhões e oitocentos mil reais) em emendas parlamentares. Paulo Rocha e Zenaldo Coutinho estão dentre os parlamentares federais que destinaram recursos à UFPA para o orçamento de 2008. Quando as emendas são destinadas`a qualquer órgão público, a instituição tem de fazer todo um trâmite burocrático necessário, que passa inclusive pela elaboração de projetos arquitetônicos, quando estes recursos são destinados para a realização de construções. São nestes momentos que medem-se a capacidade executiva do titular da prefeitura do campus. Se estes passos não são dados os recursos retornam ao orçamento da união.

UFPA é fona na execução das obras do reuni em 2008

Pois é meus e minhas, o MEC revelou que a UFPA é uma das IFES com o cronograma mais atrasado na execução das obras do REUNI,durante o exercício de 2008. Apenas 4% das obras foram executadas. O dinheiro está no MEC mais não foram dados os passos legais para a tomada dos recursos. Que foi que aconteceu? a prefeitura, segundo a versão do ex reitor ,estava super aparelhada e comandada por um mega prefeito, competente e realizador. Se a UFPA não gastar pelo menos 50% dos recursos disponíveis vai perde-los.


ICS devolve sala do CEP no campus do guamá

A Diretora do ICS foi "orientada" pelo reitor da UFPA a devolver as salas do Comitê de Ética em Pesquisa do curso de farmácia localizada no campus do guamá. Estas salas ficam ao lado do curso de odontologia e tinham sido repassadas de forma discricionária ao curso de enfermagem, deixando os professores de farmácia revoltados. As salas foram prontamente devolvidas.

UFPA: Licenciatura em Música reune com a Pró-reitora de Ensino.
-Por Baleixe.

Os professores da Graduação em Música passaram a manhã e parte da tarde de ontem, dia 04 de agosto — terça-feira —, reunidos com a Pró-reitora de Ensino de Graduação da UFPA, advogada e professora Marlene Rodrigues Medeiros Freitas.

O Colegiado da Licenciatura em Música consultou aquela pró-reitoria sobre a licitude da sua submissão à estrutura do curso técnico, determinada no organograma adotado pelo ICA — Instituto de Ciências da Arte — para gestão da subunidade acadêmica denominada Escola de Música.
Em reunião realizada em 27 de julho passado, com o Reitor e a direção do ICA, fora dado o prazo de 10 dias para que esses docentes decidissem se sairiam ou não do prédio do Ateliê de Arte do Campus do Guamá, para se instalarem na “Casa da Conselheiro”, sede da EMUFPA — Escola de Música da UFPA.

No dia 28 de julho — um dia após a reunião com o Reitor — a professora Valéria Cristina Marques criou o blog Música UFPA Graduação e nele postou uma série de documentos comprobatórios das irregularidades que precederam a criação do ICA e, principalmente, as evidências do apartamento do corpo docente da graduação nas discussões ao longo do raciocínio de um Instituto aprovado sob a luz do Estatuto e Regimento Geral passados que não se adequou aos Estatuto e Regimento Geral atuais.

O blog da Graduação em Música alcançou nos 9 (nove) primeiros dias de existência quase 1400 visitas, uma notável média de 150 consultas diárias.Hoje, dia 05 de agosto de 2009, expira o prazo dado pelo Reitor, Dr. Carlos Edilson de Almeida Maneschy, à deliberação dos professores da Música (curso superior).

O documento que será protocolado na Reitoria da UFPA dirá que “a Graduação em Música PERMANECERÁ em sua ‘casa’, o Ateliê de Arte, situado no Campus Universitário do Guamá!”.O conteúdo do expediente vai além de uma simples resposta: o Colegiado de Música resolveu comprar uma briga institucional que seria impossível de ser travada durante o mandato de Alex Bolonha Fiúza de Mello: solicitará a revisão do Regimento Interno do ICA e sua conformidade às regras vigentes na UFPA.

Em conversa com a professora Valéria Cristina Marques ela nos disse: “O Curso Superior de Música não admite, em hipótese alguma, ser um joguete na UFPA; a Universidade Federal do Pará é um ambiente sério que forma profissionais que atuarão no contexto social amazônico, portanto, a Instituição deve prover-se de normas que não dêem margem alguma a vitupérios.".

O Música UFPA Graduação continuará no ar dando os informes sobre o processo originado pelo protocolo de hoje: "A discussão é pública porque a Universidade é pública e o dinheiro vem do suor dos brasileiros, portanto, não admitiremos 'atos secretos' que desvirtuem os fatos legítimos", complementa a professora da Licenciatura em Música da UFPA que assumirá a Coordenação da Graduação durante o afastamento da titular, Ana Margarida Lins Leal de Camargo, que gozará suas férias regulamentares.

CASO SARNEY - NOVA LIDERANÇA DA ÉTICA NO SENADO


A oposição deve divulgar nesta quinta (6) uma nota reiterando o pedido para que

José Sarney se licencie da presidência do Senado.

O texto virá à luz nas pegadas do terceiro discurso de autodefesa de Sarney, pronunciado na tarde desta quarta (5).

Sarney mal descera da tribuna e o documento contra a permanência dele no comando do Senado já circulava de gabinete em gabinete.

À noite, já havia sido rubricado pelos líderes do DEM, José Agripino Maia; e do PSDB, Arthur Virgílio.

Assinaram também: Jarbas Vasconcelos e Pedro Simon, do PMDB; Cristovam Buarque, do PDT, Renato Casagrande, do PSB...

Demóstenes Torres, do DEM; Sérgio Guerra e Tasso Jereissati, do PSDB.

Apresentado ao texto, Aloizio Mercadante, líder do PT, esquivou-se de assiná-lo. Ouvido pelo blog, Mercadante disse:

“A defesa da licença temporária, como ato voluntário do Sarney, é a posição que nós estamos defendendo desde o início do processo”.

Antes de divulgar a nota, o ‘demo’ Agripino planeja visitar Mercadante, na companhia do tucano Virgílio. Vão instá-lo a subscrever o texto.

“É hora de as pessoas assumirem as teses em torno das quais se entendem”, disse Agripino ao repórter.

A idéia inicial, discutida em reunião realizada há dois dias, era a de arrastar para dentro da nota os líderes de pelo menos cinco partidos: DEM, PSDB, PT, PDT e PSB.

Juntos, somam 46 dos 81 senadores. Em tese, estaria configurada uma maioria pluripartidária a favor da licença de Sarney. Porém...

Porém, afora a resistência de Mercadante, não havia até a noite passada certeza quando à adesão do líder do PDT, Osmar Dias (PR).

Tampouco o líder do PSB, Antonio Carlos Valadares (SE), esboçava intenção de assinar.

Confirmando-se a versão minguada, a nota vai às manchetes como um trunfo de Sarney.

Ainda que os cinco partidos aderissem formalmente ao texto, a maioria anti-Sarney seria meramente teórica.

Mesmo as legendas que já defenderam publicamente a licença de Sarney convivem com defecções: pelo menos três no DEM, uma no PSDB, três no PT e duas no PDT.

DESMATAMENTO - Dados mostram nova geografia da devastação

CLAUDIO ANGELO
EDITOR DE CIÊNCIA

O ministro do Meio Ambiente chamou uma entrevista coletiva para comemorar a previsão de queda no desmatamento em 2009. Mas omitiu que os dados divulgados pelo Inpe são quase todos negativos: o desmatamento em 2008 foi quase 1.000 km2 maior do que se estimava; Pará e Maranhão estão fora de controle; e a devastação está cada vez mais espalhada pela Amazônia.

O dado do Prodes (sistema que calcula efetivamente a taxa de desmatamento), divulgado ontem sem alarde pelo Inpe, mostra que a devastação em 2008 foi de 12.911 km2, não de 11.968 km2. O governo vinha se fiando nesse dado para dizer que houve "empate técnico" entre 2008 e 2007. Ou seja, para todos os efeitos, havia queda no desmatamento por quatro anos seguidos.

O novo dado, obtido a partir de 334 imagens de satélite, mostra que a curva virou em 2008 e a devastação voltou a crescer. A tendência para 2009 é de queda.
Mas é na análise da série histórica de dados do monitoramento por satélite que está a notícia mais problemática: o padrão geográfico do desmatamento mudou.
A devastação saiu do chamado Arco do Desmatamento (sudeste do Pará, norte de Mato Grosso e Rondônia) e se concentrou no coração do Pará e no Maranhão. O desmate parece ter se estabilizado em Rondônia e em Mato Grosso. Para o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, a destruição está "mais difícil de combater e prever".
Os dois principais focos da "metástase" do desmate são a Terra do Meio e o eixo da BR-163 (Cuiabá-Santarém). O fato de o desmatamento persistir ali significa que as medidas de "governança" adotadas a partir de 2005 -criação de unidades de conservação e interdição de áreas- fracassaram.

Um alerta sombrio para um governo que se prepara, usando as ações na BR-163 como exemplo, para rasgar mais um eixo de devastação na Amazônia, a BR-319.

Leia mais na Folha de S. Paulo

Aqui

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

PARÁ - A Bancada do PT exige saída da Secretária de Educação que é do PT

AMAZÔNIA - POR DO SOL

ECONOMIA ECOLÓGICA - DEBATE SOBRE "A TRAGÉDIA DOS BENS COMUNS" DE GARRET HARDIN

Mais um debate na SBPC em Manaus


Aspectos ecológicos, políticos, sociais e econômicos foram discutidos com o objetivo de traçar novos parâmetros para a redução das emissões de gases e a preservação das florestas.

Por Annyelle Bezerra

Discutir sobre as mudanças climáticas, suas consequências e as possíveis soluções esteve entre as propostas do simpósio “Problemas do Desenvolvimento na Perspectiva Econômico-ecológica: aplicações ao caso da Amazônia”, realizado nesta quinta-feira (16) no Campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

A atividade era parte da programação da 61ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada em Manaus e que termina nesta sexta-feira (17).

Coordenado pelo professor da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Clóvis Cavalcante, o simpósio contou ainda com a participação do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Philip Fearnside, da professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Socorro Chaves, e do economista e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Gonzalo Enriquez.

O carbono como geração de riqueza para o País e a floresta em pé gerando um lucro maior que atividades como pecuária e agricultura foram as principais ideias defendidas por Fearnside. De acordo com o pesquisador os serviços ambientais gerados pela floresta podem vir a ser uma das possibilidades para a desaceleração das mudanças climáticas. Mas, segundo ele, apesar do tema estar em evidência, a situação ainda não é a esperada.

“Este é um assunto quente em termos de pesquisa, mas na prática, apesar de todo o discurso, o desmatamento está aumentando, e a tendência é aumentar cada vez mais. O que se verifica é um grande descompasso”, afirma o pesquisador.

Para Socorro Chaves, o modelo de desenvolvimento adotado no Brasil é incompatível com as peculiaridades de cada região. “O modelo de desenvolvimento vigente se baseia na miséria e na fome da grande população mundial, enquanto somente uma minoria detém os recursos”, ressalta a professora.

O desenvolvimento tecnológico, segundo Chaves, destrói as chances da sociedade de se desenvolver de forma igualitária. E, na Amazônia, a situação se apresenta de maneira ainda mais acentuada, pois o modelo de desenvolvimento da região sempre esteve baseado na ocupação de território e no domínio político da população local.

Dificuldades de compreensão

Os cientistas, ainda segundo Chaves, têm dificuldade em compreender as comunidades da região, pois o modelo de organização utilizado para estudá-las se baseia no modelo de organização urbano.

“Nas comunidades, por exemplo, o conceito de proteção do conhecimento é totalmente oposto ao do urbano. Lá significa difundi-lo, enquanto para nós é apreender e não passar adiante”, esclarece ela.

Para ele, o grande desafio é “reacender” a chama da utopia por uma nova sociedade. “É preciso a criação de alternativas adequadas de respeito à diversidade biológica e sócio-cultural, além da melhoria de vida, em prol de um futuro com protagonismo e cidadania”, enfatizou.

Bem comum?

Gonzalo Enriquez, em sua palestra “Economia da biodiversidade e a sustentabilidade da Amazônia na visão da economia ecológica”, ressaltou o que ele chama de “perigosa” conceituação de “bem comum”, que, segundo ele, representa hoje um dilema entre a propriedade coletiva e a de ninguém, simultaneamente.

Além disso, questões como a globalização e o seu papel no desencadeamento de tragédias estiveram entre os destaques.

No Brasil, segundo o economista, as políticas de redução do desmatamento ainda se baseiam no método atrasado. “O governo corre atrás do prejuízo, e não existe uma conversa entre a política ambiental e a produtiva”, afirma ele.

Segundo Enriquez, as políticas governamentais que deveriam reduzir as derrubadas têm tido resultados inversos. “Em menos de um mês, se liberou aproximadamente 10 bilhões de reais para ruralistas. Claro que quem está do lado verde pula para o outro lado”, esclarece o economista.

Desenvolvimento VS. Crescimento

Para Cavalcante, um dos pontos principais é fazer a diferenciação entre desenvolvimento e crescimento. Enquanto o primeiro está relacionado às melhorias sociais e à expansão da cidadania, o segundo se limita a aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) do país. E, com isso, consequentemente aumentando as desigualdades sociais.

“A sociedade é sempre atropelada pelo crescimento. Um exemplo disso é a hidrelétrica de Balbina, construída sem levar em consideração os impactos para a comunidade que lá vivia”, ressaltou.

INTERNACIONAL - MAIS UM ACIDENTE DE UM AIRBUS

Uma aeronave da aerolinea Vueling, se preparava para partir desde o aeroporto de Orly para a cidade espanhola de Alicante. Alguns pasajeiros sofreram quemaiduras ao deslocar-se pela rampa de emergência. Estavam no vôo 165 pasajeiros com destino a Espanha.

Leia repportagem completa
El Clarín de Buenos Aires

POLÍTICA - Marina Silva pode concorrer à Presidência pelo PV

Assessores da senadora Marina Silva (PT-AC) confirmaram nesta terça-feira (4/8) que ela foi convidada pelo PV para se filiar ao partido e disputar a Presidência da República nas eleições de 2010. Marina estaria avaliando a proposta.

O PV teria apresentado à parlamentar uma pesquisa nacional feita pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) com 1 mil pessoas em que o nome dela foi colocado como possível candidata ao Executivo federal.

Correio Braziliense

MEIO AMBIENTE - Comissão do Meio Ambiente da Câmara aprova dezoito propostas somente no primeiro semestre

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Federal CMADS retoma as atividades nesta quarta-feira (05). Na pauta do dia, que inicia as reuniões deliberativas do segundo semestre, estão os projetos de lei nº 1.129/07, "que altera a Lei nº 6.938 de forma a garantir que somente empresas e consultores certificados pelo IBAMA possam elaborar estudos e relatórios de impacto ambiental para fins de licenciamento" e nº 2.831/08, "que define as condições para a exploração de espécimes nativas do Euterpe edulis, o palmiteiro".

A Comissão fez um balanço dos trabalhos durante o primeiro semestre de 2009. Foram analisadas 36 propostas, com aprovação de 18. Além disso, 14 audiências públicas foram realizadas e 5 seminários.

Entre as aprovações está a proposta que cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, com objetivo de estimular iniciativas que reduzam os impactos do aquecimento global.

A certificação da carne bovina produzida no bioma Amazônico também foi amplamente discutida pela Comissão, chegando, em uma das audiências, a ser debatida por mais sete horas.

O presidente da Comissão, deputado Roberto Rocha (PSDB-MA), destacou os resultados imediatos: "Procuradores da República do Pará assinaram, com os interessados, termos de ajuste de conduta para que tenhamos outro padrão de produção; essa é uma exigência da população brasileira e do mercado externo”, disse.

*Com informações da CMADS