A abertura de pastagens na Amazônia é responsável por 78% do desmatamento na região. Parte desses pastos depois, se torna lavouras de soja, algodão ou outros grãos. Assim, a fronteira agropecuária do Brasil avança em direção à floresta amazônica. Segundo o economista e especialista em produção agropecuária Guilherme Leite da Silva Dias, se não barrarmos essa expansão e mudarmos o modelo de pecuária extensiva para a intensiva, em 20 anos, as florestas terão sido devastadas pelos bois. “Se deixar do jeito que está, os bois comerão a Amazônia em 20 anos e não há restrição de clima ou solo para isso”, diz.
Para Dias, se a medida provisória 458/09 for aprovada, ficará ainda mais difícil frear o desmatamento. A MP permite que a propriedade de terrenos de até 1500 hectares (15 km²) ocupados na Amazônia Legal seja transferida pela União sem licitação a quem os ocupou até 1º de dezembro de 2004. Dias considera essa medida uma nova “Lei de Terras”, como a que o Brasil teve em 1850 e legitimava o usucapião, ou a “posse pelo uso”, que daria legitimidade à grilagem. A MP foi aprovada pela Câmara na metade do mês de maio e espera agora aprovação do Senado.
O avanço da fronteira agrícola na Amazônia é motivada, principalmente, por dois fatores: a crescente demanda dos consumidores pelos produtos e o baixo preço das terras ilegais da floresta. Estima-se que, a cada dez anos, o consumo de carne bovina estimule um crescimento de 35% no setor pecuário.
O que não se deve esquecer é que o problema é mais complexo, o modelo de destruição da Amazônia envolve a destruição da floresta, a pecuária e o cultivo da soja.Em outras palavras, o que está falido é o modelo de desenvolvimento da Amazônia (Comentário do Blog).
leia artigo sobre o tema aqui
Revista Época
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
domingo, 31 de maio de 2009
MEIO AMBIENTE - Como lucrar sem poluir, Brasil pode mas, não aparece.....
A Reserva Mamirauá não vai ganhar o mais importante prêmio de turismo sustentável deste ano. No meio da Floresta Amazônica, esse projeto de turismo ecológico tem todos os requisitos que um destino gostaria de ostentar para ser chamado de “sustentável”. Especialistas elogiam seus programas de preservação ambiental e integração com a comunidade – credencial suficiente para encher a pousada local, a Pousada Uacari, com 70% de estrangeiros, todos interessados em conhecer a Amazônia com conforto e sem peso na consciência.
Mas, na lista de premiados pelo Tourism for Tomorrow Awards (Prêmio Turismo para o Amanhã), evento realizado neste final de semana em Florianópolis, em Santa Catarina, só havia estrangeiros. Praias paradisíacas de Punta Cana, na República Dominicana, um parque marinho na Península de Gerakas, na Grécia, e iniciativas de reflorestamento da mata nativa da Costa Rica figuraram entre os 12 participantes que chegaram à etapa final da competição. Nesses destinos, organizações não governamentais ou grupos hoteleiros ajudam a preservar os ecossistemas, criam programas sociais para a população nativa e apoiam a contratação de mão de obra local. Quem recebe o prêmio Tourism for Tomorrow ganha um importante diferencial para mostrar ao turista.
Por que destinos como Fernando de Noronha, em Pernambuco, Itacaré, na Bahia, ou mesmo a Reserva Mamirauá não estão entre os melhores destinos verdes do planeta? Para os especialistas, um dos motivos não está na falta de ações sustentáveis desses lugares, mas na ausência de um certificado capaz de comprová-las. “Criamos a melhor norma de turismo sustentável do mundo, mas não há ninguém para aplicá-la”, diz o consultor Roberto Mourão, presidente do Instituto EcoBrasil. Nenhum hotel brasileiro tem o certificado.
Leia reportagens sobre o tema aqui
Mas, na lista de premiados pelo Tourism for Tomorrow Awards (Prêmio Turismo para o Amanhã), evento realizado neste final de semana em Florianópolis, em Santa Catarina, só havia estrangeiros. Praias paradisíacas de Punta Cana, na República Dominicana, um parque marinho na Península de Gerakas, na Grécia, e iniciativas de reflorestamento da mata nativa da Costa Rica figuraram entre os 12 participantes que chegaram à etapa final da competição. Nesses destinos, organizações não governamentais ou grupos hoteleiros ajudam a preservar os ecossistemas, criam programas sociais para a população nativa e apoiam a contratação de mão de obra local. Quem recebe o prêmio Tourism for Tomorrow ganha um importante diferencial para mostrar ao turista.
Por que destinos como Fernando de Noronha, em Pernambuco, Itacaré, na Bahia, ou mesmo a Reserva Mamirauá não estão entre os melhores destinos verdes do planeta? Para os especialistas, um dos motivos não está na falta de ações sustentáveis desses lugares, mas na ausência de um certificado capaz de comprová-las. “Criamos a melhor norma de turismo sustentável do mundo, mas não há ninguém para aplicá-la”, diz o consultor Roberto Mourão, presidente do Instituto EcoBrasil. Nenhum hotel brasileiro tem o certificado.
Leia reportagens sobre o tema aqui
ELEIÇÕES - Proposta de terceiro mandato já está nas ruas
Pesquisa Datafolha revela que 47% apoiam proposta contra 49% de reprovação
Em 2007, ideia era rejeitada por 65% dos entrevistados; para Mauro Paulino, do Datafolha, mudança reflete popularidade do presidente
CATIA SEABRADA da Folha
Objeto de debate no Congresso, a possibilidade de um terceiro mandato para presidente da República divide o país, revela o Datafolha. Segundo pesquisa realizada de terça feira a quinta-feira passada, a emenda que permitiria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concorrer, mais uma vez, à Presidência tem hoje apoio de 47%dos entrevistados contra 49% de desaprovação. Em novembro de 2007, a proposta era rejeitada por 65% dos brasileiros e tinha o aval de 31%, números compatíveis, à época, com as respostas sobre um terceiro mandato para governadores e prefeitos.Além do caso específico de Lula, o Datafolha perguntou sobre a hipótese de presidentes concorrerem a um terceiro mandato no Brasil: 49% disseram ser a favor e 48%, contra. Hoje, um ano e meio depois, esse índice de apoio a um terceiro mandato para presidentes -de 49%- é bem maior do que para governadores (38%) e prefeitos (35%).
Na íntegra aqui
Em 2007, ideia era rejeitada por 65% dos entrevistados; para Mauro Paulino, do Datafolha, mudança reflete popularidade do presidente
CATIA SEABRADA da Folha
Objeto de debate no Congresso, a possibilidade de um terceiro mandato para presidente da República divide o país, revela o Datafolha. Segundo pesquisa realizada de terça feira a quinta-feira passada, a emenda que permitiria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concorrer, mais uma vez, à Presidência tem hoje apoio de 47%dos entrevistados contra 49% de desaprovação. Em novembro de 2007, a proposta era rejeitada por 65% dos brasileiros e tinha o aval de 31%, números compatíveis, à época, com as respostas sobre um terceiro mandato para governadores e prefeitos.Além do caso específico de Lula, o Datafolha perguntou sobre a hipótese de presidentes concorrerem a um terceiro mandato no Brasil: 49% disseram ser a favor e 48%, contra. Hoje, um ano e meio depois, esse índice de apoio a um terceiro mandato para presidentes -de 49%- é bem maior do que para governadores (38%) e prefeitos (35%).
Na íntegra aqui
POLÍTICA - Prestação de contas de um senador da República o "chinelo" Gilvam
Checão 1. Mesmo depois das promessas da direção do Senado de impor regras mais duras para a prestação de contas da verba indenizatória, Gilvam Borges (PMDB-AP) mantém o velho estilo: declara ter gasto o teto de R$ 15 mil por mês, a título de "aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a eles".
Checão 2. Gilvam, conhecido como "Chinelo" entre os colegas, arredonda num único recibo o que declara ser aluguel e despesas com um prédio em Macapá onde funciona seu escritório político.
No Painel da Folha
Checão 2. Gilvam, conhecido como "Chinelo" entre os colegas, arredonda num único recibo o que declara ser aluguel e despesas com um prédio em Macapá onde funciona seu escritório político.
No Painel da Folha
POLÍTICA - OPOSIÇÃO FALANDO AO VENTO, DISSE LULA E PARECE QUE TEM RAZÃO....
Último recurso
Antes mesmo de vir à luz o novo Datafolha, no qual a avaliação de Lula, que já era confortável, retoma o patamar pré-crise econômica, o presidente disse a um grupo de auxiliares que o momento exige "atenção especial", pois "a oposição está sem alternativa de discurso e só tem as CPIs para se agarrar".Lula expôs seu raciocínio em reunião da coordenação política do governo, na quinta-feira. A oposição, afirmou, apostou primeiro na crise como um todo. Depois, no descontentamento dos prefeitos com a queda nos repasses do FPM. Em seguida, na mudança das regras da poupança. Em todas essas ocasiões, "ficou falando ao vento". O Planalto está empenhado em fazer com que o padrão se repita na CPI da Petrobras.
Painel da Folha
Antes mesmo de vir à luz o novo Datafolha, no qual a avaliação de Lula, que já era confortável, retoma o patamar pré-crise econômica, o presidente disse a um grupo de auxiliares que o momento exige "atenção especial", pois "a oposição está sem alternativa de discurso e só tem as CPIs para se agarrar".Lula expôs seu raciocínio em reunião da coordenação política do governo, na quinta-feira. A oposição, afirmou, apostou primeiro na crise como um todo. Depois, no descontentamento dos prefeitos com a queda nos repasses do FPM. Em seguida, na mudança das regras da poupança. Em todas essas ocasiões, "ficou falando ao vento". O Planalto está empenhado em fazer com que o padrão se repita na CPI da Petrobras.
Painel da Folha
INTERNACIONAL - AS CANDIDATAS DO BERLUSCONI AO PARLAMENTO


Muitas pessoas têm dificuldade em se entusiasmar com as eleições para o Parlamento Europeu. Mas deveriam prestar mais atenção à colorida lista de candidatos em oferta. De milionários a machões, de sangues azuis a celebridades, a votação da semana que vem tem de tudo.
Silvio Berlusconi, poderoso magnata da mídia e primeiro-ministro italiano, queria reunir alguns "rostos novos" para as eleições do Parlamento Europeu de 2009. Mais especificamente, ele pensava em exibir uma série de mulheres atraentes, incluindo dançarinas profissionais e participantes da versão italiana do "Big Brother" conhecidas em todo o país por causa de seus trajes mínimos. Na visão dele, elas trariam juventude e glamour para seu partido de centro-direita Povo da Liberdade (PDL). Mas então a mulher de Berlusconi, Veronica Lario, cansou-se dessa exibição de feminilidade jovem e denunciou publicamente o marido e a "falta de vergonha no poder". Então, Berlusconi abandonou o plano de reunir uma equipe de jovens mulheres para concorrer.
A única que sobreviveu ao corte foi Barbara Matera. Loira, com as medidas no lugar, e ex-concorrente forte do concurso "Miss Itália", a estrela e apresentadora de TV de 27 anos pode ser vista em vários vídeos no YouTube. Dizem também que sua inexperiência é um refresco no mundo da política.
Aqui na íntegra
sábado, 30 de maio de 2009
CHILE - PRESO EX-SOLDADO ASSASSINO DE CANTOR "VICTOR JARA" DURANTE DITADURA DO PINOCHET
A Justiça do Chile informou ontem que o ex-soldado José Paredes Márquez será processado pela acusação de ser um dos assassinos do cantor Víctor Jara, em 16 de setembro de 1973, cinco dias após instaurada a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) no país.
Paredes está preso em Santiago desde terça-feira. Ele confessou ter sido, com outros soldados, ordenado a fuzilar Jara com 44 tiros, num estádio (que hoje tem o nome do cantor) onde a ditadura deteve milhares de pessoas. Outros 14 foram mortos com Jara.
Segundo testemunhas, antes de ser morto Jara passou por uma sessão de tortura, teve sua língua arrancada e suas mãos trituradas com golpes de culatra de um fuzil.
Paredes, hoje um pedreiro de 54 anos, disse à imprensa que a Justiça deve "buscar os altos mandantes" do crime.
Víctor Jara era um emblema da esquerda chilena e um opositor do regime militar. Ficou conhecido por suas canções de forte cunho social. Como ele, outras 3.000 pessoas foram mortas durante o regime de Pinochet.
Folha
Paredes está preso em Santiago desde terça-feira. Ele confessou ter sido, com outros soldados, ordenado a fuzilar Jara com 44 tiros, num estádio (que hoje tem o nome do cantor) onde a ditadura deteve milhares de pessoas. Outros 14 foram mortos com Jara.
Segundo testemunhas, antes de ser morto Jara passou por uma sessão de tortura, teve sua língua arrancada e suas mãos trituradas com golpes de culatra de um fuzil.
Paredes, hoje um pedreiro de 54 anos, disse à imprensa que a Justiça deve "buscar os altos mandantes" do crime.
Víctor Jara era um emblema da esquerda chilena e um opositor do regime militar. Ficou conhecido por suas canções de forte cunho social. Como ele, outras 3.000 pessoas foram mortas durante o regime de Pinochet.
Folha
EDUCAÇÃO - O porquê de uma crise crônica
Postado por Luiz Weis
“Contextualizar” é um daqueles verbos abomináveis arrancados a fórceps de um substantivo – no caso, contexto.
Mas contextualizar é o que mais se cobra, com razão, do jornalismo, para que vá além da notícia em estado bruto, com informações adicionais que lhe deem sentido e perspectiva.
É o bom e velho por quê – ou os porquês – das coisas.
Sinal de como os jornais brasileiros pouco se empenham em oferecer ao leitor esse acompanhamento que o ajudará a digerir o prato principal, a “contextualização” é bem mais frequente no noticiário do exterior, seja porque as agências internacionais se encarregam disso, seja porque os editores transcrevem textos desse tipo saídos na imprensa estrangeira. O exemplo da hora são as matérias que procuram ligar os pontos da história da explosão de uma bomba atômica na Coreia do Norte.
Por isso quando sai algo do gênero em relação a um assunto nacional – e quando esse algo é de primeira qualidade – seria injusto não destacar o esforço bem sucedido.
Na íntegra no Observatório da Imprensa
“Contextualizar” é um daqueles verbos abomináveis arrancados a fórceps de um substantivo – no caso, contexto.
Mas contextualizar é o que mais se cobra, com razão, do jornalismo, para que vá além da notícia em estado bruto, com informações adicionais que lhe deem sentido e perspectiva.
É o bom e velho por quê – ou os porquês – das coisas.
Sinal de como os jornais brasileiros pouco se empenham em oferecer ao leitor esse acompanhamento que o ajudará a digerir o prato principal, a “contextualização” é bem mais frequente no noticiário do exterior, seja porque as agências internacionais se encarregam disso, seja porque os editores transcrevem textos desse tipo saídos na imprensa estrangeira. O exemplo da hora são as matérias que procuram ligar os pontos da história da explosão de uma bomba atômica na Coreia do Norte.
Por isso quando sai algo do gênero em relação a um assunto nacional – e quando esse algo é de primeira qualidade – seria injusto não destacar o esforço bem sucedido.
Na íntegra no Observatório da Imprensa
AQUI EM BRASÍLIA, CIDADES - "A praça não interfere no plano piloto", defende Niemeyer - square of the sovereignty of Oscar Niemayer

Um dia após divulgar o novo projeto para a Praça da Soberania, Oscar Niemeyer voltou a defender a proposta. Após saber da repercussão em torno da segunda versão, o arquiteto reafirmou que a solução adotada está correta. “A capital do Brasil é importante demais para receber os seus visitantes na pequena praça existente grudada à Estação Rodoviária. A praça que projetei não interfere em nada no Plano Piloto. A avenida de pedestre que desenhei acompanha a praça em toda a sua extensão. Embaixo dessa avenida fica o estacionamento, que em nada interfere na construção da praça”, explicou. “Uma cidade se distingue pelo valor de sua arquitetura e de seu urbanismo, e é justo que eu defenda o meu trabalho de arquiteto”, ressaltou.
Na íntegra no Correio
Assinar:
Postagens (Atom)