Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Presidente Hugo Chávez faz celular virar sucesso de vendas

Defensor do "socialismo do século 21", o presidente Hugo Chávez provocou uma febre de consumo digna do capitalismo mais selvagem ao se transformar em garoto-propaganda do primeiro celular fabricado na Venezuela. Lançado no fim de semana do Dia das Mães, o produto gerou filas de centenas de pessoas e se esgotou rapidamente nas lojas do país.
Anteontem, milhares de pessoas se aglomeraram diante das lojas atrás do celular, que dispõe de câmera fotográfica e capacidade de armazenar música e é vendido ao equivalente a só R$ 28. Mas logo pela manhã todos as 5.000 unidades colocadas à venda nas lojas da empresa de celular estatal Movilnet já haviam sumido das prateleiras.
Leia aqui
AMAZÔNIA - Sarney e Temer recebem lista de projetos prioritários para a Amazônia

Ao encerrar a vigília pela preservação da Amazônia na madrugada desta quinta-feira (14) a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), presidente da comissão Mista do Aquecimento Global, agradeceu ao presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP) pelo apoio ao evento.
Ideli também agradeceu aos parlamentares e artistas que participaram do movimento, aos servidores do Senado que tornaram a vigília realidade em menos de uma semana e aos mais de um milhão de brasileiros que participaram do abaixo-assinado Amazônia para Sempre.
Antes do encerramento, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) informou que enquanto o Brasil é hoje o quarto poluidor do mundo, por causa das queimadas, é a décima economia do planeta. Para o senador, esses números mostram que nosso país está poluindo mais do que gerando riquezas.
- Se o Brasil mantivesse a posição de décima economia do mundo e acabasse com as queimadas, estaria poluindo menos do que gerando riquezas, essa seria a equação que ligaria efetivamente o sentimento de preservação ambiental com a ideia da economia que tem que avançar para gerar riqueza para uma população de 190 milhões de habitantes - argumentou Virgílio.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) muito emocionado, leu poema de Thiago de Mello em homenagem a Chico Mendes, que abre o livro Vozes da Floresta, lançado no Acre em dezembro do ano passado. A obra foi publicada por iniciativa do Grupo de Trabalho da Amazônia (GTA), Conselho Nacional dos Seringueiros e Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab).
LEIA REPORTAGEM COMPLETA AQUI NA AGÊNCIA SENADO
quarta-feira, 13 de maio de 2009
AMAZÔNIA - Sarney pede vigilância pela Amazônia

Os presidente do Senado, José Sarney, e da Câmara, Michel Temer, saudaram, agora há pouco, em Plenário, a realização da vigília em favor da preservação da Amazônia, por iniciativa das comissões da Casa. A vigília foi aberta e está sendo presidida pela senadora Ideli Salvati (PT-SC), que agradeceu o apoio da Presidência da Casa.
Sarney salientou que a Amazônia é importante para o Brasil e para o mundo. Para ele, a vigilância em favor da preservação das florestas da região deve ser continua. "Não estamos fazendo mais nada do que fizeram nossos antepassados, que a preservaram e a deixaram a Amazônia em pé", diz Sarney.
O presidente do Senado lembra que só há preocupação no mundo com a preservação das florestas porque o Brasil impediu que as empresas colonizadoras dos países ricos - que no século 19 se organizaram para explorar e derrubar florestas elo mundo -atuassem no país.
"Somos mais uma geração com a missão de preservar a Amazônia, para dar exemplo à humanidade", afirmou, lembrando que os recursos naturais da região são vitais para todo o planeta. "Eu quero me alistar entre os soldados daqueles que defendem a Amazônia para sempre", concluiu Sarney.
Leia na Agência Senado
POLÍTICA - para o PMDB do Pará deixar de chiar - Lula afirma que PT precisa de aliança nacional com PMDB - Com carinho :-)
Menos de uma semana depois de ter ouvido queixas e pressões da cúpula do PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em Campo Grande, ter clareza de que o PT "está muito próximo" de consolidar uma aliança nacional com os peemedebistas em 2010."Estou convencido de que precisamos construir esta aliança com o PMDB. Se vai ter problema num ou noutro lugar, nós vamos resolver individualmente.
Mas nacionalmente estamos trabalhando com muito carinho para construir esta aliança", disse, em entrevista ao lado do governador André Puccinelli (PMDB), após a inauguração do Trem do Pantanal.
O ex-prefeito de Recife João Paulo, que deverá ter papel de coordenação na campanha de Dilma Rousseff (Casa Civil), minimizou ontem a importância do PMDB como aliado. "Nós ganharemos no primeiro turno com ou sem o PMDB", disse ele, após reunião do Diretório Nacional do PT. "Claro que sem o PMDB será mais apertado, mas vamos ganhar de qualquer jeito.
"João Paulo disse que em alguns Estados a aliança não será viável. "Em Pernambuco, por exemplo, é impossível." Ele também criticou a ameaça do PMDB de retaliar o governo por ter perdido apadrinhados na Infraero. "Isso é o PMDB. Não adianta tentar inventar outro."
Leia mais aqui na Folha
Mas nacionalmente estamos trabalhando com muito carinho para construir esta aliança", disse, em entrevista ao lado do governador André Puccinelli (PMDB), após a inauguração do Trem do Pantanal.
O ex-prefeito de Recife João Paulo, que deverá ter papel de coordenação na campanha de Dilma Rousseff (Casa Civil), minimizou ontem a importância do PMDB como aliado. "Nós ganharemos no primeiro turno com ou sem o PMDB", disse ele, após reunião do Diretório Nacional do PT. "Claro que sem o PMDB será mais apertado, mas vamos ganhar de qualquer jeito.
"João Paulo disse que em alguns Estados a aliança não será viável. "Em Pernambuco, por exemplo, é impossível." Ele também criticou a ameaça do PMDB de retaliar o governo por ter perdido apadrinhados na Infraero. "Isso é o PMDB. Não adianta tentar inventar outro."
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SAÚDE - "Situação de 2009 não é a mesma da pandemia de gripe de 1918", diz historiador da medicina

Veja como as comparações históricas não sempre são apropriadas. A Diretora da OMS Margaret Chan já tinha comparado a gripe suína com a de 1918. erradamente a Diretora foi lá atras na história a buscar argumentos para explicar o contexto da gripe suína Veja aqui mais detalhes sobre o debate
Historiador da medicina e da saúde pública no Centro de Pesquisa da Medicina, da Ciência, da Saúde e da Sociedade (Cermes, CNRS-Inserm-EHESS, Paris), Patrick Zylberman estudou as grandes pandemias, e em especial a forma como a França reagiu à gripe espanhola que, entre 1918 e 1919, fez mais de 50 milhões de mortos no mundo. Ele comenta a forma como as autoridades sanitárias compreenderam os períodos de crise sanitária, e alerta quanto às armadilhas das comparações anacrônicas.
Aqui entrevista na íntegra
Le Monde - Não é uma forma de anacronismo comparar os dois episódios?
Zylberman - Certamente. A pandemia de 1918 se tornou uma figura de retórica. Desde a Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars) em 2003, todos os médicos, epidemiologistas e dirigentes da saúde pública apresentam o retorno da gripe espanhola como o próximo "holocausto".
Entende-se bem o porquê: é preciso atingir em cheio as imaginações para que os dirigentes políticos e os cidadãos coloquem a mão no bolso para que a comunidade esteja pronta para resistir.Bem, o mundo de 1918 e o de hoje não são comparáveis de forma alguma. O vírus e seu poder patogênico não são o único parâmetro de uma epidemia ou de uma pandemia, seja no nível da morbidez, seja no nível da mortalidade.Hoje, nós dispomos de conhecimentos científicos sobre o vírus, ao contrário de 1918 (o H1N1 só foi isolado no homem em 1933).
Nós dispomos de antivirais e de vacinas. Os antibióticos permitem tratar as superinfecções. Sem falar na vigilância epidemiológica, instaurada desde 1995, e de planos de resposta epidêmica previstos, mesmo que nem tudo seja perfeito.
Leia na íntegra aqui
AMAZÔNIA - AQUI EM BRASÍLIA - É HOJE A VIGÍLIA PELA AMAZÔNIA NO SENADO - The vigil is TODAY THE AMAZON IN SENATE
Hoje é o dia da vigilia pela Amazônia no Senado Federal, em Brasília. A partir das 18:30h.
Uma vigília pela preservação da Amazônia será realizada no Plenário do Senado nesta quarta-feira (13), a partir das 18h30, horário previsto para o encerramento da sessão deliberativa. A vigília está sendo promovida pela Comissões Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas; de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA); e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
O evento foi uma iniciativa do movimento Amazônia para Sempre, encabeçado por artistas como a atriz Christiane Torloni, que esteve esta semana no Senado. O objetivo do movimento é chamar a atenção para a necessidade de preservação da floresta, da proteção do meio ambiente, de investimentos no desenvolvimento sustentável e da salvaguarda da legislação ambiental brasileira.
Na programação, está prevista a entrega do documento Amazônia para Sempre e a apresentação de um vídeo a respeito do tema. Para a cerimônia de abertura, foram convidados os ministros de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger e do Meio Ambiente, Carlos Minc, cujas presenças ainda precisam ser confirmadas. Parlamentares e representantes de movimentos ligados o meio ambiente também participarão da vigília.
Leia na íntegra aqui e Acompanhe pelo site do Senado.
Veja artigo da Ex-Ministra Marina Silva sobre o Evento aqui.
Uma vigília pela preservação da Amazônia será realizada no Plenário do Senado nesta quarta-feira (13), a partir das 18h30, horário previsto para o encerramento da sessão deliberativa. A vigília está sendo promovida pela Comissões Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas; de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA); e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
O evento foi uma iniciativa do movimento Amazônia para Sempre, encabeçado por artistas como a atriz Christiane Torloni, que esteve esta semana no Senado. O objetivo do movimento é chamar a atenção para a necessidade de preservação da floresta, da proteção do meio ambiente, de investimentos no desenvolvimento sustentável e da salvaguarda da legislação ambiental brasileira.
Na programação, está prevista a entrega do documento Amazônia para Sempre e a apresentação de um vídeo a respeito do tema. Para a cerimônia de abertura, foram convidados os ministros de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger e do Meio Ambiente, Carlos Minc, cujas presenças ainda precisam ser confirmadas. Parlamentares e representantes de movimentos ligados o meio ambiente também participarão da vigília.
Leia na íntegra aqui e Acompanhe pelo site do Senado.
Veja artigo da Ex-Ministra Marina Silva sobre o Evento aqui.
ECONOMIA - Santa China, outra vez - China, Again
Do Financial Times
Os preços do petróleo bruto atingiram o nível 60 dólares o barril, uma queda, na terça-feira pela primeira vez desde novembro. Enquanto dados da melhoria da economia (segundo líderes chineses) ajudaram à demanda de commodities "metais" que aumentam seus preço. Bom para o Brasil.
Veja na integra no Financial Times
Os preços do petróleo bruto atingiram o nível 60 dólares o barril, uma queda, na terça-feira pela primeira vez desde novembro. Enquanto dados da melhoria da economia (segundo líderes chineses) ajudaram à demanda de commodities "metais" que aumentam seus preço. Bom para o Brasil.
Veja na integra no Financial Times
Brasil entrou em recessão, mas já se recupera -- Ministro Miguel Jorge - Brazil entered into recession, but recover
BRASÍLIA (Reuters) - A economia brasileira entrou em recessão técnica no primeiro trimestre do ano, mas dados de alguns setores e números do emprego formal de abril já sinalizam recuperação, afirmou o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, nesta terça-feira.
"Pelos números, a recessão técnica aconteceu, porque dois trimestres consecutivos (de retração), em termos econômicos, é uma recessão técnica", afirmou Miguel Jorge a jornalistas ao chegar ao Congresso, onde participaria de audiência pública.
"Mas nossa recessão é muito mais branda do que a de alguns países, que estão em uma situação muito mais difícil."
Segundo Miguel Jorge, os números do Cadastro Geral de Emprego do Ministério do Trabalho de abril --que aponta os dados do emprego com carteira assinada-- mostram que "começa a haver uma recuperação, mas ainda lenta".
Leia na Folha na integra
"Pelos números, a recessão técnica aconteceu, porque dois trimestres consecutivos (de retração), em termos econômicos, é uma recessão técnica", afirmou Miguel Jorge a jornalistas ao chegar ao Congresso, onde participaria de audiência pública.
"Mas nossa recessão é muito mais branda do que a de alguns países, que estão em uma situação muito mais difícil."
Segundo Miguel Jorge, os números do Cadastro Geral de Emprego do Ministério do Trabalho de abril --que aponta os dados do emprego com carteira assinada-- mostram que "começa a haver uma recuperação, mas ainda lenta".
Leia na Folha na integra
terça-feira, 12 de maio de 2009
MINERAÇÃO - Empresas tentam superar conflitos com obras no Pará
No Pará, grandes empresas, como Vale e Alcoa, passaram a cumprir atividades que vão muito além da mineração e estão fazendo obras dignas de Estado, como rede de saneamento, construção de estradas, de escolas e até um Fórum judicial.
Os novos empreendimentos privados - antes comuns em empresas estatais - marcam a mudança na postura das grandes mineradoras que não querem mais conviver com um cinturão de miséria à sua volta. Ao invés de cobrar do Estado educação, moradia e outros serviços básicos escassos no Pará, como água, esgoto e energia elétrica, elas iniciaram projetos próprios com as comunidades e estão desenvolvendo cidades inteiras. A Alcoa está reconstruindo a cidade de Juruti, e a Vale está criando centrais com escola básica, cursos profissionalizantes e ampla rede esportiva junto a várias comunidades próximas aos seus projetos estratégicos.
Para solucionar os protestos locais, as empresas, no passado, procuravam soluções de curto prazo, que atendessem a reivindicações específicas e imediatas das comunidades, como a construção de uma ponte. Ou o repasse de cestas básicas para a prefeitura nas cidades atingidas pelos empreendimentos. Isso foi feito durante décadas quando a Vale era estatal e criou uma cultura paternalista entre as comunidades. Para corrigir esse passivo, grandes empresas que investem no Pará estão abandonando essa visão de “dar um troco” às comunidades.
Elas saíram do assistencialismo e estão realizando projetos estruturantes. Com isso, procuram mudar o modelo representado pela Casa da Vale - local que já recebeu visitas ilustres, como o Príncipe Charles, do Reino Unido, foi o ponto de encontro da equipe econômica durante a formulação do Plano Cruzado, em 1986, e virou símbolo da “elite” da empresa em oposição à miséria de muitas cidades paraenses.
Além da falta de infraestrutura básica e da precária condição social, o Pará convive com pelo menos três grandes “síndromes” que dificultam a realização de investimentos importantes para a economia - hidrelétrica de Tucuruí, Carajás e Eldorado dos Carajás.
A síndrome de Carajás é um sentimento local de que grandes empresas chegam ao Pará, abrem imensos buracos nas terras, tiram a riqueza e não deixam nada para a população. A pobreza local contrasta com o tamanho e o faturamento bilionário das empresas. Para superar esse contraste, Vale e Alcoa desenvolveram novas estratégias. A Alcoa abandonou totalmente o conceito de “company town” antes mesmo de se instalar em Juruti, em 2005.
As “companies towns” eram uma espécie de “campo de concentração de luxo”, onde tudo funcionava em torno da grande empresa, explicou Maria Amélia Enriquez, assessora para Mineração e Desenvolvimento do Ministério das Minas e Energia, autora de uma tese de doutorado sobre o impacto da mineração em pequenas cidades. “Isso criou castas porque o empregado da companhia ascendia a uma classe mais alta, enquanto o resto da população permanecia em outra.” Agora, as empresas querem evitar essa visão de que elas são um enclave isolado no meio de um cinturão de miséria.
Leia reportagem na integra em Notícias da Amazônia
Os novos empreendimentos privados - antes comuns em empresas estatais - marcam a mudança na postura das grandes mineradoras que não querem mais conviver com um cinturão de miséria à sua volta. Ao invés de cobrar do Estado educação, moradia e outros serviços básicos escassos no Pará, como água, esgoto e energia elétrica, elas iniciaram projetos próprios com as comunidades e estão desenvolvendo cidades inteiras. A Alcoa está reconstruindo a cidade de Juruti, e a Vale está criando centrais com escola básica, cursos profissionalizantes e ampla rede esportiva junto a várias comunidades próximas aos seus projetos estratégicos.
Para solucionar os protestos locais, as empresas, no passado, procuravam soluções de curto prazo, que atendessem a reivindicações específicas e imediatas das comunidades, como a construção de uma ponte. Ou o repasse de cestas básicas para a prefeitura nas cidades atingidas pelos empreendimentos. Isso foi feito durante décadas quando a Vale era estatal e criou uma cultura paternalista entre as comunidades. Para corrigir esse passivo, grandes empresas que investem no Pará estão abandonando essa visão de “dar um troco” às comunidades.
Elas saíram do assistencialismo e estão realizando projetos estruturantes. Com isso, procuram mudar o modelo representado pela Casa da Vale - local que já recebeu visitas ilustres, como o Príncipe Charles, do Reino Unido, foi o ponto de encontro da equipe econômica durante a formulação do Plano Cruzado, em 1986, e virou símbolo da “elite” da empresa em oposição à miséria de muitas cidades paraenses.
Além da falta de infraestrutura básica e da precária condição social, o Pará convive com pelo menos três grandes “síndromes” que dificultam a realização de investimentos importantes para a economia - hidrelétrica de Tucuruí, Carajás e Eldorado dos Carajás.
A síndrome de Carajás é um sentimento local de que grandes empresas chegam ao Pará, abrem imensos buracos nas terras, tiram a riqueza e não deixam nada para a população. A pobreza local contrasta com o tamanho e o faturamento bilionário das empresas. Para superar esse contraste, Vale e Alcoa desenvolveram novas estratégias. A Alcoa abandonou totalmente o conceito de “company town” antes mesmo de se instalar em Juruti, em 2005.
As “companies towns” eram uma espécie de “campo de concentração de luxo”, onde tudo funcionava em torno da grande empresa, explicou Maria Amélia Enriquez, assessora para Mineração e Desenvolvimento do Ministério das Minas e Energia, autora de uma tese de doutorado sobre o impacto da mineração em pequenas cidades. “Isso criou castas porque o empregado da companhia ascendia a uma classe mais alta, enquanto o resto da população permanecia em outra.” Agora, as empresas querem evitar essa visão de que elas são um enclave isolado no meio de um cinturão de miséria.
Leia reportagem na integra em Notícias da Amazônia
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