sexta-feira, 12 de junho de 2009

AMAZÔNIA, PARÁ, DESMATAMENTO - MPF vincula 69 empresas ao ‘desmatamento’

Grandes grupos compram insumos vindos de terras ilegais.
Receberam uma recomendação para suspender transações.
Entre notificados está firma da família do vice José Alencar.
Lista inclui redes de supermercados, a Sadia e a Perdigão.
Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart devem evitar compras.

O Datafolha informou, há uma semana, que a maioria dos brasileiros responsabiliza madeireiros (72%) e fazendeiros (68%) pelo desmatamento da Amazônia.

Uma ação movida há 12 dias pelo Ministério Público Federal no Pará mostra que, sem saber, os próprios consumidores contribuem para a devastação.

A carne que você guarda na geladeira pode ter sido extraída da carcaça de um boi abatido numa fazenda ilegal do Pará.

O calçado que lhe forra os pés pode ter sido fabricado com o couro do mesmo animal. Suas roupas podem conter matéria-prima originária de terras à margem da lei.

Dez procuradores da República, à frente Daniel César Azeredo Avelino, protocolaram na Justiça Federal do Pará um lote 21 processos judiciais.

Em associação com o Ibama, a Procuradoria reivindica a condenação de fazendeiros que, em afronta à lei, derrubaram no Pará algo como 157 mil hectares de mata.

Foi abaixo uma área de selva equivalente ao território da cidade de São Paulo. Na grossa maioria dos casos as árvores deram lugar ao pasto ilegal.

Na ação, o Ministério Público pede que os desmatadores sejam condenados a pagar indenizações pelo malfeito. Coisa de R$ 2,1 bilhões.

Pressionando aqui, você chega a um quadro com os nomes dos processados e os valores da indenização requerida de cada um.

Veja mais no Blog de Josias de Souza do UOL

2 comentários:

Anônimo disse...

A maior floresta tropical úmida do mundo, Amazônia, está em perigo, pois o homem não está explorando suas riquezas sem pensar nas conseqüências como a emissão de gases de efeito estufa devido às queimadas, a perda de produtividade devido ao enfraquecimento do solo.
A Amazônia armazena grandes quantidades de carbono, que são liberados na atmosfera com a retirada da cobertura vegetal. Com isso, vemos, a todo instante, um surto crescimento das indústrias ilegais de madeira, pois estão destruindo rapidamente a fauna e a flora, cuja a indústria tem um único objetivo, que é o lucro.
Além disso, os pecuaristas compram terrenos na Amazônia. Onde os utilizam para pastagem até que se tornem inférteis e inúteis para essa atividade e, então, abandonam o local. Assim, observa-se que o solo está ficando fraco ocasionado na perda de produção.
Portanto, há esperança de mudar este quadro. Para isso, é preciso de conscientização da população juntamente com o governo, pois temos dever de preservar o meio ambiente, pois a natureza não depende do homem, mas o homem sim.

BLOG DO ENRÍQUEZ disse...

Falar o qué?,
Só posso concordar integralmente com vc meu caro Anônimo
Bom domingo.