terça-feira, 30 de junho de 2009

CHILE - Economia do Conhecimento , exemplo de recuperação econômica






Por Marcela Sanchez



No final de 2008, enquanto o resto do mundo caía em uma das piores recessões em décadas, o governo chileno havia juntado US$ 42 bilhões em reservas - resultado da disciplina fiscal e de um aumento de 60% nas exportações desde 2005.

Agora o Chile é uma nação credora e o único país que teve um aumento na avaliação de crédito da agência de classificação de risco Moody's durante a recessão global. Em 23 de junho, o presidente Obama disse que a presidente do Chile Michelle Bachelet é uma das "lideranças mais fortes que temos, não apenas no hemisfério mas em todo o mundo."

Mas ela nem sempre recebeu elogios assim. Há apenas um ano, a taxa de aprovação de Bachelet era de apenas 44%; em 2007, ela caiu para 35%.

Desde que ela assumiu o poder em março de 2006, Bachelet resistiu repetidamente a seu próprio partido, economizando enquanto outros queriam gastar e pensando a longo prazo enquanto outros buscavam ganhos imediatos.

Como ela mesma perguntou à plateia na Brookings Institution durante sua visita recente a Washington: "Podem imaginar o quanto eu seria mais popular se eu fosse uma populista?". Felizmente para o Chile, Bachelet não é.

O plano de economias de Bachelet permitiu que o Chile investisse no quinto maior pacote de estímulo do mundo, em proporção à renda nacional. O compromisso exigirá gastos deficitários, mas de acordo com o Ministro das Finanças chileno Andres Velasco, o déficit chegará apenas a um total de 4% do PIB do país, bem menos do que os 14% do PIB necessários nos EUA.

Horas antes de encontrar com Bachelet no Salão Oval na semana passada, Obama expressou admiração pelo fato de o Chile ter economizado seus superávits.

"Eles tinham os recursos para lidar com uma queda", disse.
"É uma boa lição para os Estados Unidos. Quando tivemos superávits, eles foram dissipados."

Mas a boa lição não é apenas poupar. Bachelet também está gastando com sabedoria. Ela está enfrentando as vulnerabilidades econômicas do país e reduziu a dependência do Chile dos mercados instáveis.

Sua solução é simples: diversificar aumentando o capacidade humana e evoluir na direção de uma economia baseada no conhecimento.
Na íntegra aqui

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