quinta-feira, 5 de março de 2015

Premiê da Chine anuncia redução da meta de crescimento do PIB em 2015


quarta-feira, 4 de março de 2015

Pepe Vargas chega ao gabinete de Renan com "proposta de paz" de Dilma



O ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, chegou ao gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na tarde desta quarta-feira, 4, com uma "proposta de paz" da presidente Dilma Rousseff. Na noite da terça-feira, 3, Renan devolveu ao Planalto a Medida Provisória do ajuste fiscal que recua na desoneração da folha de pagamentos para diversos setores da economia.



Renan está inconformado com o vazamento da notícia de que consta da lista de políticos que serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento com irregularidades na Petrobras. Entrou em crise com o Planalto após não ver interesses atendidos, como a manutenção de um indicado no comando da Transpetro e a falta de apoio financeiro ao governo de Alagoas, governado por seu filho, Renan Filho.



Encaminhada ao Congresso na sexta-feira, 27, a MP reduz o benefício fiscal de desoneração da folha de pagamentos e integra as medidas tomadas pelo governo na tentativa de equilibrar as contas da União num cenário de declínio na área econômica.



'Cordialidade'



A presidente Dilma Rousseff fez duas tentativas antes de conseguir conversar, por telefone, no final da noite de ontem, com o presidente do Senado. Só teve sucesso depois de telefonar para um líder próximo ao senador que passou o telefone para Renan Calheiros.



Conforme a reportagem apurou, a conversa foi cordial. Renan explicou para a presidente que a decisão do Senado de devolver ao governo a Medida Provisória que reduz benefícios fiscais à empresas teve como propósito fortalecer as instituições. Conforme relatos, Renan justificou à presidente que seria inconstitucional dar urgência a uma medida que trata de alteração de imposto.



Apesar do tom da conversa, no Congresso a expectativa é que todos os projetos de interesse do governo sejam derrubados. Renan já teria avisado a interlocutores das centrais sindicais que no caso das medidas provisórias que tratam dos direitos trabalhistas, ele irá criar uma comissão para analisá-la já com ordem para que sejam rejeitadas.



Outros cortes



Pepe Vargas disse nesta tarde que o governo fará corte de "outros gastos" se o Congresso não aprovar medidas de ajuste fiscal propostas originalmente pelo Palácio do Planalto. Pepe afirmou que "não há risco" de que a meta de superávit primário de 1,2% do PIB não seja cumprida.



"Se eventualmente o Congresso Nacional fizer algum ajuste nas medidas que encaminhamos, alguma emenda, num processo de negociação que não é exatamente aquilo que o governo encaminhou na proposta original, isso obviamente será ajustado no corte de outros gastos", disse o ministro, sem detalhar quais seriam esses cortes. "Não há risco nenhum do governo não cumprir o primário de 1,2%, nenhum", reforçou.



O ministro lembrou que a parte principal do ajuste fiscal já está sendo feita. "O Congresso já nos deu autorização para enquanto não é votada a lei orçamentária, podermos utilizar 1/12, nós estamos utilizando 1/18, estamos fazendo una economia de 33% superior à autorização que a gente tem", explicou. Segundo ele, as medidas provisórias que trazem ajuste fiscal são mais importantes no longo prazo, já que fazem correções em benefícios de trabalhadores.



Pepe disse ainda que se o Congresso tivesse votado vetos presidenciais na noite de ontem (a sessão foi cancelada), o governo teria condição de manter os vetos. "Temos convicção disso".

Andreza Matais e João Domingos

domingo, 1 de março de 2015

Catetano Veloso - Você Não Me Ensinou a Te Esquecer

Enrique Iglesias, Juan Luis Guerra - Cuando Me Enamoro

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Está sobrando pouco



quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

UFPA e SENAI assinam convênio para Escola Fluvial



Um convênio assinado nesta terça-feira (10) entre a Universidade Federal do Pará e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), da FIEPA, visa contribuir para o desenvolvimento do Arquipélago de Marajó, região de pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, segundo o IBGE. O acordo estabelece o desenvolvimento do projeto de construção, por parte do curso de Engenharia Naval da universidade, da primeira Escola Fluvial do SENAI, que irá levar capacitação profissional aos municípios do Marajó.

O projeto da embarcação do SENAI prevê a criação de salas de aula e de, pelo menos, nove modernos laboratórios para a realização de cursos nas áreas de informática, alimentos, confecção, refrigeração, soldagem, mecânica e construção civil. A expectativa é que a Escola Fluvial forme 900 pessoas a cada vez que atracar em um município ribeirinho, oferecendo cursos em regime de gratuidade. A previsão é que a construção da embarcação inicie neste ano, com a intenção de iniciar as capacitações já no ano que vem.

Segundo o diretor regional do SENAI, Gerson Peres, apesar do Marajó não ser uma região com muitas indústrias, a qualificação profissional pode ser fundamental para mudar a realidade dessa localidade pouco assistida. “Precisamos primeiramente olhar para a necessidade das pessoas, e temos a certeza de que esses cursos, com alta empregabilidade, irão proporcionar a geração de emprego e renda para essa população”, comenta Peres, revelando que outras escolas fluviais devem surgir futuramente.

“Além das nossas 15 unidades fixas espalhadas pelo Pará, o SENAI também trabalha com 21 unidades móveis, que são carretas equipadas levando qualificação profissional para os lugares mais distantes deste estado. Mas com um estado continental como o nosso, precisamos sempre de mais, e assim deverá acontecer com a Escola Fluvial, pois a demanda é muito grande”, completa Gerson Peres.

Durante a reunião, o reitor da UFPA, Carlos Maneschy, destacou a importância da parceria. Segundo ele, a aproximação entre a universidade e os diversos setores da sociedade, entre eles o produtivo, é imprescindível elevar o desenvolvimento do estado. “A universidade está aberta ao diálogo e a qualquer tipo de experiência que visam melhorar a vida das pessoas. Precisamos saber qual o caminho do desenvolvimento, e ninguém melhor para nos mostrar isso que o setor produtivo. Esse é apenas um de muitos projetos que ainda pretendemos desenvolver conjuntamente com o SENAI”, destaca Maneschy.

Para o presidente da FIEPA, José Conrado Santos, essa parceria é uma prova de que é possível e cada vez mais importante a harmonia entre tecnologia e educação, atendendo as expectativas das indústrias e levando a prática para dentro dos centros acadêmicos. “Percebemos que a universidade abriu seus muros e estamos aproveitando isso para estreitar as relações e, juntos, discutirmos meios estratégicos para contribuir com o Pará, começando pelas regiões mais necessitadas, como a do Arquipélago do Marajó”, finaliza Conrado.

Vendas no varejo em 2014 têm pior resultado em 11 anos