Diário do Pará
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Pará. Jarbas entra na Justiça para tentar voltar à OAB
Afastado pelo Conselho Federal da
presidência da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB-PA) no dia 23
de outubro passado, sob a acusação de comandar a tentativa de venda mal
explicada de um terreno da OAB de Altamira com o agravante da
falsificação da assinatura do vice-presidente da entidade, Jarbas
Vasconcelos tenta reaver o cargo na 16ª Vara Federal, de Brasília, onde
ingressou com mandado de segurança.
No recurso, que começou a tramitar na
segunda-feira, pelas mãos da juíza Ana Paula Martini Tremarin, o
presidente afirma ter sido vítima de uma ilegalidade e de “golpe
político”, supostamente patrocinado por adversários.
Ele pediu à juíza que a intervenção seja
imediatamente suspensa para que possa retornar ao comando da OAB/PA.
Ana Paula, antes de julgar o mandado de segurança impetrado por
Vasconcelos, determinou que o Conselho Federal seja ouvido. Quem assina o
recurso é o advogado Sérgio Bermudes, um dos mais caros do país. Ele é o
mesmo advogado que tentou impedir, com um recurso derrubado no Tribunal
Regional Federal da 1a Região (TRF-1), que o Conselho Federal se
reunisse para julgar o pedido de intervenção.
A batalha judicial de Vasconcelos para
retornar ao cargo acontece no momento em que ele desfecha ataques contra
seu antigo aliado e hoje desafeto, o presidente da OAB nacional, Ophir
Cavalcante Júnior, que já responde a uma ação popular acusado por dois
advogados ligados ao ex-presidente, João Índio e Eduardo Imbiriba, de
receber R$ 20 mil mensais há 13 anos como procurador licenciado do
Estado.
OPHIR
Além disso, há uma representação contra
Ophir Júnior e seu pai, Ophir Cavalcante - atual consultor-geral do
Estado-, impetrada junto ao Conselho Federal pelo secretário-geral
afastado da OAB paraense, Alberto Campos.
Em carta aos conselheiros federais, o
presidente nacional da OAB esclarece que as licenças remuneradas que
recebe têm respaldo legal do artigo 95, da Lei 5.810/94 (Estatuto dos
Servidores Públicos do Estado do Pará) e foram autorizadas pelo Conselho
Superior da Procuradoria-Geral do Estado do Pará, com publicação no
Diário Oficial do Estado. Disse ainda que alguns presidentes de
seccionais e do próprio Conselho Federal já fizeram jus a esse mesmo
tipo de licença.
O DIÁRIO tentou ontem ouvir a
Procuradoria-Geral do Estado sobre os argumentos utilizados na ação
movida por João Indio e Eduardo Imbiriba contra o presidente nacional da
OAB, mas a resposta que obteve foi de que nenhum procurador irá falar
sobre o caso. A manifestação só deve ocorrer no processo que tramita da
2ª Vara da Fazenda Pública, cujo titular é o juiz Elder Lisboa Ferreira
da Costa. Ele já expediu ofícios para que a Procuradoria-Geral apresente
seus argumentos. (Diário do Pará)
Comissão do Senado aprova texto-base do Código Florestal e deixa votação de destaques para hoje, 24/11
A Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou o texto-base do relatório do senador Jorge Viana (PT-AC) sobre o novo Código Florestal Brasileiro. Após discussões que duraram toda a manhã e o início da tarde, o texto de Viana foi aprovado em votação simbólica com apenas um voto contrário do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
A comissão ainda vai analisar as emendas que foram sugeridas por seus membros e destacadas para votação em separado. A votação dos destaques, no entanto, ficou para hoje (24) de manhã. Com isso, a Comissão de Meio Ambiente concluir nesta quinta-feira a votação do novo código, cujo texto final seguirá, então, para análise do plenário do Senado.
Ao dar parecer sobre as emendas que foram apresentadas, Viana negou ter firmado acordos durante a última madrugada para agradar à bancada ruralista. No dia 22/11, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) havia reclamado de alguns pontos colocados pelo relator no texto e ameaçou acionar a bancada ruralista na Câmara para obstruir votações de interesse do governo, caso não fossem feitas alterações no relatório.
“Não participei de nenhum conchavo ou acordo. Participei de entendimentos, sempre envolvendo muitas pessoas, senadores e senadoras, setores envolvidos com o projeto e representantes do governo. Não recebi uma única pressão do governo para incluir no meu relatório aquilo que pudesse ferir a minha consciência”, disse Jorge Viana.
Um dos pedidos dos ruralistas que Viana acolheu no texto-base é o que trata das multas para produtores que desmataram até 2008. A conversão de multas para quem fizesse a recomposição da reserva legal havia sido concedida por Viana apenas para pequenos agricultores ou fazendas de agricultura familiar. O relator, no entanto, recuou e acatou emenda dos ruralistas que estende o benefício a todos os produtores rurais que recuperarem as áreas desmatadas.
Reportagem de Mariana Jungmann, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 24/11/2011
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