O governo brasileiro ficou frustrado com a linguagem usada na declaração da presidente do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), Susan Rice, sobre a situação em Honduras, informa matéria de Sérgio Dávila publicada na Folha deste sábado (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
O Itamaraty esperava que a principal instância da ONU, presidida atualmente por Rice, embaixadora dos EUA, se pronunciasse de forma mais dura contra o conflito, chamando atenção de todo o mundo sobre ele.
Rice, no entanto, defendeu em seu pronunciamento que Washington acredita que seria a OEA (Organização dos Estados Americanos), e não o Conselho de Segurança, a instituição mais capacitada a lidar com uma crise regional como esta.
O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, concorda com o ponto de vista e afirma não ver razão para o envolvimento da instância maior da ONU, já que não se trata de um conflito armado.
Leia a reportagem completa na folha Online Aqui
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
sábado, 26 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Eleições - PMDB não esconde apoio a Lula, diz Dilma
Diante do avanço das negociações para atrair o PMDB para 2010, Dilma Rousseff afirmou que não tem dúvidas sobre a disposição de líderes da sigla de apoiar o presidente Lula, assim como seu sucessor. "As lideranças não escondem o apoio ao governo Lula e também não escondem o apoio à sucessão do presidente", disse. Ela evitou o rótulo de candidata e disse que só pode assumir candidatura depois que o PT decidir. A ministra aproveitou sua passagem pela capital paulista para se submeter a exames médicos no Hospital Sírio-Libanês, região central da capital.
Aliado do PMDB paulista, José Serra disse que a política local tem peso importante nesse cenário de alianças. "As relações locais com os partidos são um ingrediente que a gente costuma esquecer e que na hora H tem uma presença muito forte", afirmou. "Relações com o PMDB sempre são importantes", emendou o tucano.
Governador paulista é volta ao passado, diz Ciro
Embalado pelas últimas pesquisas, o deputado e pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PSB-CE) tentou ontem abafar as especulações sobre racha na base aliada em 2010 e preferiu criticar o principal nome do PSDB na disputa, o governador paulista, José Serra. "O meu único adversário neste momento se chama volta ao passado. E este passado se chama Serra. Ele foi ministro do Fernando Henrique Cardoso e eles construíram uma agenda perversa para o País", declarou Ciro, em entrevista coletiva na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
O deputado frisou que a base governista deve se unir em defesa do lançamento de dois candidatos à Presidência e ressaltou que não está em antagonismo com o projeto político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sobre a última pesquisa CNI/Ibope, em que chega a aparecer à frente da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ele frisou que é um cenário de momento. "Eu vejo estes números preliminares com gratidão, porém quase nada tem a ver com o que ainda vai acontecer", ponderou.
Leia a reportagem na íntegra no estadão
Aqui
Aliado do PMDB paulista, José Serra disse que a política local tem peso importante nesse cenário de alianças. "As relações locais com os partidos são um ingrediente que a gente costuma esquecer e que na hora H tem uma presença muito forte", afirmou. "Relações com o PMDB sempre são importantes", emendou o tucano.
Governador paulista é volta ao passado, diz Ciro
Embalado pelas últimas pesquisas, o deputado e pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PSB-CE) tentou ontem abafar as especulações sobre racha na base aliada em 2010 e preferiu criticar o principal nome do PSDB na disputa, o governador paulista, José Serra. "O meu único adversário neste momento se chama volta ao passado. E este passado se chama Serra. Ele foi ministro do Fernando Henrique Cardoso e eles construíram uma agenda perversa para o País", declarou Ciro, em entrevista coletiva na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
O deputado frisou que a base governista deve se unir em defesa do lançamento de dois candidatos à Presidência e ressaltou que não está em antagonismo com o projeto político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sobre a última pesquisa CNI/Ibope, em que chega a aparecer à frente da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ele frisou que é um cenário de momento. "Eu vejo estes números preliminares com gratidão, porém quase nada tem a ver com o que ainda vai acontecer", ponderou.
Leia a reportagem na íntegra no estadão
Aqui
HONDURAS - LULA: "Vocês vão ter que acreditar num golpista ou em mim"
"Intromissão" brasileira
Na quinta-feira (24), a administração Micheletti acusou o governo brasileiro de "promover" a volta do presidente deposto, Manuel Zelaya, ao país e afirmou que a embaixada do Brasil em Tegucigalpa se transformou "em uma concentração de pessoas armadas que ameaçam a paz e a ordem pública em Honduras".
Em um comunicado divulgado pela Secretaria de Relações Exteriores, o regime interino de Honduras acusou o Brasil de "intromissão nos assuntos internos" do país e de saber com antecedência que Zelaya se abrigaria na missão diplomática brasileira em Tegucigalpa.
"Sendo a presença do senhor Zelaya na missão do Brasil em Tegucigalpa um ato promovido e consentido pelo governo do Brasil, recai sobre ele a responsabilidade pela vida e segurança de Zelaya e por danos à integridade física das pessoas e propriedades derivadas", diz o texto.
"Vocês vão ter que acreditar num golpista ou em mim", rebate Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desmentiu rumores de que o Brasil tenha tido qualquer envolvimento no regresso do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, a seu país ou em abrigá-lo na Embaixada do Brasil na capital hondurenha, Tegucigalpa.
"Vocês vão ter que acreditar num golpista ou em mim", disse o presidente Lula, em Pittsburgh, pouco antes de partir rumo ao jantar oferecido pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para os chefes de Estado e de governo que participam da reunião do G20, que está sendo realizada na cidade americana.
Leia a reportagem completa no UOL Notícias Aqui
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Mais uma batalha e uma nova vitória
Minc nega ter respondido na mesma moeda a governador do MS
O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) negou que tenha respondido "na mesma moeda" às críticas do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB). E disse que espera uma posição dos eleitores, parlamentares e da Justiça local sobre o episódio. "Não foi na mesma moeda de forma alguma. Ele usou uma carga negativa pra falar da homossexualidade. Eu não, eu tenho leis sobre isso. Como ele declarou que ia me estuprar, eu falei que essas leis poderiam beneficiar até a ele próprio."
Na última terça-feira (22), Puccinelli chamou o ministro do Meio Ambiente de "veado". Disse que o "estupraria em praça pública" se Minc fosse a Campo Grande. O ministro rebateu dizendo que o governador deveria "tratar com mais carinho o homossexualismo que existe dentro dele próprio".
A senadora Marina Silva (PV-AC), ex-ministra do Meio Ambiente, comentou, nesta quinta-feira, a polêmica, reprovando a troca de ofensas e dizendo que Minc "não poderia responder na mesma moeda".
Debate de ideias
Ao ser questionado se havia ficado assustado com a reação do governador de Mato Grosso do Sul, Minc afirmou "não ter se intimidado de forma alguma". "Eu estou mais acostumado com o embate político de ideias e não fujo deles. Isso não é debate possível, é ameaça de crime. É uma coisa muito chocante".
"Espero que os eleitores, parlamentares, a Justiça local tome posições em relação a isso. Eu eu acho que uma pessoa que usa essas expressões não está capacitada pra governar um Estado", finalizou.
Na última terça-feira (22), Puccinelli chamou o ministro do Meio Ambiente de "veado". Disse que o "estupraria em praça pública" se Minc fosse a Campo Grande. O ministro rebateu dizendo que o governador deveria "tratar com mais carinho o homossexualismo que existe dentro dele próprio".
A senadora Marina Silva (PV-AC), ex-ministra do Meio Ambiente, comentou, nesta quinta-feira, a polêmica, reprovando a troca de ofensas e dizendo que Minc "não poderia responder na mesma moeda".
Debate de ideias
Ao ser questionado se havia ficado assustado com a reação do governador de Mato Grosso do Sul, Minc afirmou "não ter se intimidado de forma alguma". "Eu estou mais acostumado com o embate político de ideias e não fujo deles. Isso não é debate possível, é ameaça de crime. É uma coisa muito chocante".
"Espero que os eleitores, parlamentares, a Justiça local tome posições em relação a isso. Eu eu acho que uma pessoa que usa essas expressões não está capacitada pra governar um Estado", finalizou.
Educação - Censo escolar aponta queda de 2,1% nas matrículas da educação básica
As matrículas na educação básica do país tiveram uma queda de 2,1% entre 2008 e 2009. O total de alunos que estudam em escolas das redes pública e privada passou de 53,2 milhões para 52 milhões, segundo dados do Censo Escolar, divulgados ontem pelo Ministério da Educação.
Para o ministro Fernando Haddad, entretanto, essa redução não significa que há menos crianças na escola. "O que ocorre é que a metodologia do nosso censo está muito mais apurada do que no passado e evita a dupla contagem", explica. Segundo o ministro, dados da Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios (Pnad/IBGE) mostram que a taxa de atendimento cresce a cada ano. Em 2008, 97,5% das crianças entre 6 e 14 anos frequentavam a escola.
Antes de 2007, a escola era obrigada a informar o número de alunos e por essa razão uma mesma criança poderia ser contada duas ou até três vezes. Agora, os estabelecimentos de ensino precisam enviar ao MEC o nome de cada um dos estudantes, o que reduz a chance de erros.
Os dados divulgados ontem ainda são preliminares. A partir da publicação dessas informações, Estados e municípios têm 30 dias para solicitar correções. O número de matrículas é utilizado para calcular os valores que serão repassados, via Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), para as redes estaduais e municipais. Quem não corrigir os dados pode ficar com menos verba do que deveria receber.
Veja a matéia na íntegra na Agência Brasil, de Brasília
24/09/2009 Aqui
Para o ministro Fernando Haddad, entretanto, essa redução não significa que há menos crianças na escola. "O que ocorre é que a metodologia do nosso censo está muito mais apurada do que no passado e evita a dupla contagem", explica. Segundo o ministro, dados da Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios (Pnad/IBGE) mostram que a taxa de atendimento cresce a cada ano. Em 2008, 97,5% das crianças entre 6 e 14 anos frequentavam a escola.
Antes de 2007, a escola era obrigada a informar o número de alunos e por essa razão uma mesma criança poderia ser contada duas ou até três vezes. Agora, os estabelecimentos de ensino precisam enviar ao MEC o nome de cada um dos estudantes, o que reduz a chance de erros.
Os dados divulgados ontem ainda são preliminares. A partir da publicação dessas informações, Estados e municípios têm 30 dias para solicitar correções. O número de matrículas é utilizado para calcular os valores que serão repassados, via Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), para as redes estaduais e municipais. Quem não corrigir os dados pode ficar com menos verba do que deveria receber.
Veja a matéia na íntegra na Agência Brasil, de Brasília
24/09/2009 Aqui
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Política - Governador fala em estuprar em praça pública a Ministro do Governo Lula
O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), membro da base aliada do Governo do Presidente Lula disse que gostaria de estuprar o Ministro Carlos Minc a quien chamou de viado e maconheiro.
Assim fala o governador, com alegria e descontraído, de estuprar um Ministro que segndo ele é homossexual. Aca entre nós, ou já teve algúm caso com ele, gostaria ter, ou já estuprou alguém na sua vida. Sendo assim, se declarou que teria relações homossexuais é porque ele já experimentou.
Quiem mais deve ter celebrado a vontade do governador deve ser a Senadora (rainha do desmatamento) que sua representante política em esse campo da destruição da floresta.
Veja a declaração do Governador.
Hoje, num evento com empresários, Puccinelli disse que Minc era "viado e fumava maconha". Afirmou ainda que iria correr atrás de Minc e estuprá-lo se o ministro aparecesse no Estado. "Se ele viesse [participar da maratona Volta das Nações], eu ia correr atrás dele e estuprar em praça pública", disse Puccinelli.
Veja uma notícia que explica, em parte a declaração do Govenador.
O governador André Puccinelli (PMDB) acredita que a BAP (Bacia do Alto Paraguai) ainda possa ser excluída da região onde o projeto de zoneamento agroecológico do governo federal vetou o cultivo da cana-de-açúcar.
A questão gerou polêmica, pois o governo do Estado apresentou projeto à Assembleia Legislativa onde permite o plantio de cana. “O [projeto] federal sempre se sobrepões ao estadual. Mas quem anda no Brasil, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso vai excluir a BAP, que nada tem a ver com o bioma Pantanal. Usina no Pantanal, só se matar o André”, afirmou durante entrevista ao jornal Bom Dia MS, da TV Morena.
Puccinelli defende que o projeto de zoneamento elaborado pelo governo do Estado tem apoio de 92 entidades, como a WWF Brasil e a ONG Ecoa. O governador ainda reclama da postura do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. “Nos últimos 20 dias, para obter o Selo Verde, quis incluir a BAP, que nada tem a ver com o bioma Pantanal. Nos entregaram ao capital internacional”.
O projeto do governo federal ainda será votado pelo Congresso Nacional.
Assim fala o governador, com alegria e descontraído, de estuprar um Ministro que segndo ele é homossexual. Aca entre nós, ou já teve algúm caso com ele, gostaria ter, ou já estuprou alguém na sua vida. Sendo assim, se declarou que teria relações homossexuais é porque ele já experimentou.
Quiem mais deve ter celebrado a vontade do governador deve ser a Senadora (rainha do desmatamento) que sua representante política em esse campo da destruição da floresta.
Veja a declaração do Governador.
Hoje, num evento com empresários, Puccinelli disse que Minc era "viado e fumava maconha". Afirmou ainda que iria correr atrás de Minc e estuprá-lo se o ministro aparecesse no Estado. "Se ele viesse [participar da maratona Volta das Nações], eu ia correr atrás dele e estuprar em praça pública", disse Puccinelli.
Veja uma notícia que explica, em parte a declaração do Govenador.
O governador André Puccinelli (PMDB) acredita que a BAP (Bacia do Alto Paraguai) ainda possa ser excluída da região onde o projeto de zoneamento agroecológico do governo federal vetou o cultivo da cana-de-açúcar.
A questão gerou polêmica, pois o governo do Estado apresentou projeto à Assembleia Legislativa onde permite o plantio de cana. “O [projeto] federal sempre se sobrepões ao estadual. Mas quem anda no Brasil, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso vai excluir a BAP, que nada tem a ver com o bioma Pantanal. Usina no Pantanal, só se matar o André”, afirmou durante entrevista ao jornal Bom Dia MS, da TV Morena.
Puccinelli defende que o projeto de zoneamento elaborado pelo governo do Estado tem apoio de 92 entidades, como a WWF Brasil e a ONG Ecoa. O governador ainda reclama da postura do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. “Nos últimos 20 dias, para obter o Selo Verde, quis incluir a BAP, que nada tem a ver com o bioma Pantanal. Nos entregaram ao capital internacional”.
O projeto do governo federal ainda será votado pelo Congresso Nacional.
Amazônia - Brasil debate o valor da floresta em pé
País não fechou proposta climática, mas estuda formas de medir preservação
Catarina Alencastro escreve para "O Globo":
O governo brasileiro ainda não fechou propostas climáticas para apresentar hoje na reunião de clima da ONU, mas negocia, internamente, uma forma de incluir o REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) no mercado de carbono. Duas ideias estão em fase de elaboração e deverão ser divulgadas no dia 14 de outubro, quando o governo anunciará a proposta a ser levada a Copenhague, segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Na primeira, o país apresentaria a queda na elevação das emissões de CO2 e demonstraria que uma redução ainda maior poderia ser alcançada se os ricos ajudassem. A "ajuda" seria na forma de financiamentos de projetos de redução do desmatamento, manejo florestal e de conservação da floresta em pé.
O segundo modelo é sugerir aos ricos que apresentem metas adicionais de redução de CO2 a serem atingidas a partir do mecanismo de REDD. Por exemplo: o Japão anunciou recentemente que cortará 25% de suas emissões até 2020.
Em cima disso, o Brasil proporia que o país reduzisse 30%, sendo que esses 5% adicionais seriam obtidos com créditos gerados por projetos de REDD.
- A ideia é que o REDD entre para aumentar a ambição dos países desenvolvidos - resumiu Branca Americano, diretora do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente.
Mas outros setores do governo que participam da negociação do clima não concordaram com a proposta do Ministério do Meio Ambiente. A introdução do mecanismo de REDD no mercado compensatório é problemática, segundo negociadores, porque o Brasil não estaria preparado para garantir que uma quantidade determinada de CO2 está sendo reduzida. Um dos gargalos é justamente o monitoramento do desmatamento.
Até hoje, somente o desmatamento da Amazônia é medido regularmente, através de imagens de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os demais biomas, embora também sofram perdas florestais significativas, não contam com um sistema que apure com precisão o montante que vira fumaça e dióxido de carbono.
O Cerrado, por exemplo, já teve 48% de sua vegetação suprimida. A Caatinga é outro bioma que tem sido rapidamente convertido em carvão vegetal.
Um estudo recente do Ibama revelou que entre 2002 e 2008 a derrubada do Cerrado causou a emissão de 350 milhões de toneladas de CO2, montante equivalente ao emitido pela queima da Amazônia no mesmo período.
Para que o Brasil consiga emitir certificados de redução de emissões, precisaria assegurar que não há vazamento de emissões por desmatamento em todo o território nacional, algo que hoje não tem condições de fazer.
(O Globo, 22/9)
Catarina Alencastro escreve para "O Globo":
O governo brasileiro ainda não fechou propostas climáticas para apresentar hoje na reunião de clima da ONU, mas negocia, internamente, uma forma de incluir o REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) no mercado de carbono. Duas ideias estão em fase de elaboração e deverão ser divulgadas no dia 14 de outubro, quando o governo anunciará a proposta a ser levada a Copenhague, segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Na primeira, o país apresentaria a queda na elevação das emissões de CO2 e demonstraria que uma redução ainda maior poderia ser alcançada se os ricos ajudassem. A "ajuda" seria na forma de financiamentos de projetos de redução do desmatamento, manejo florestal e de conservação da floresta em pé.
O segundo modelo é sugerir aos ricos que apresentem metas adicionais de redução de CO2 a serem atingidas a partir do mecanismo de REDD. Por exemplo: o Japão anunciou recentemente que cortará 25% de suas emissões até 2020.
Em cima disso, o Brasil proporia que o país reduzisse 30%, sendo que esses 5% adicionais seriam obtidos com créditos gerados por projetos de REDD.
- A ideia é que o REDD entre para aumentar a ambição dos países desenvolvidos - resumiu Branca Americano, diretora do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente.
Mas outros setores do governo que participam da negociação do clima não concordaram com a proposta do Ministério do Meio Ambiente. A introdução do mecanismo de REDD no mercado compensatório é problemática, segundo negociadores, porque o Brasil não estaria preparado para garantir que uma quantidade determinada de CO2 está sendo reduzida. Um dos gargalos é justamente o monitoramento do desmatamento.
Até hoje, somente o desmatamento da Amazônia é medido regularmente, através de imagens de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os demais biomas, embora também sofram perdas florestais significativas, não contam com um sistema que apure com precisão o montante que vira fumaça e dióxido de carbono.
O Cerrado, por exemplo, já teve 48% de sua vegetação suprimida. A Caatinga é outro bioma que tem sido rapidamente convertido em carvão vegetal.
Um estudo recente do Ibama revelou que entre 2002 e 2008 a derrubada do Cerrado causou a emissão de 350 milhões de toneladas de CO2, montante equivalente ao emitido pela queima da Amazônia no mesmo período.
Para que o Brasil consiga emitir certificados de redução de emissões, precisaria assegurar que não há vazamento de emissões por desmatamento em todo o território nacional, algo que hoje não tem condições de fazer.
(O Globo, 22/9)
Amazônia - Primeiros projetos do Fundo Amazônia receberão financiamento até novembro
Comitê criará estoque de produtos que serão contemplados com as parcelas da doação
Os primeiros projetos beneficiados pelo Fundo Amazônia deverão receber financiamento ainda este ano. A previsão do representante do BNDES (Gestor do Fundo), Sérgio Vieira, que participou, nesta segunda-feira (21/9), da 5ª reunião do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), é que entre o final de outubro e início de novembro o dinheiro seja liberado para que os projetos comecem a ser desenvolvidos. Atualmente, o BNDES conta com 83 projetos em fase de avaliação.
Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ter projetos em andamento é a oportunidade do Brasil apresentar aos participantes da 15ª Convenção do Clima (COP 15), que se realizará em dezembro em Copenhague (Dinamarca), o que é o Fundo Amazônia na prática.
"É preciso mostrar o Fundo, a natureza dele e o que se espera do projeto. Isso vai mostrar para o mundo e para os doadores o que se pretende com o Fundo e as doações começarão a acontecer", ressaltou Minc.
O Fundo conta com 110 milhões de dólares doados pela Noruega, como parte de um montante de 1 bilhão de dólares que serão aportados até 2015.
Para garantir a agilidade da implementação dos projetos, os membros do Cofa decidiram que o BNDES terá um estoque de produtos, que já estão enquadrados e aptos para receber o recurso do Fundo. A ideia é que caso haja mais demanda do que o recurso disponível, seja criado um banco com projetos que serão contemplados assim que entrar uma nova parcela da doação.
Para esse estoque de projetos, será desenvolvido um sistema de pontuação que vai definir quais são os projetos prioritários na lista. Para Minc, isso garante agilidade e rigor para a escolha dos projetos do fundo.
O Cofa acatou a proposta de alguns setores de financiar atividades com fins lucrativos. Para isso, foram definidos os critérios para conseguir o recurso. Um deles é que o projeto tem de envolver atividades que não aplicam uma linha de crédito normal pelo risco de atividades, como explicou o consultor do MMA Tasso Azevedo. Ainda ficou definida a contrapartida de 10% a 50% e a garantia que o projeto visa o benefício coletivo.
O site do Fundo Amazônia vai disponibilizar todos os dados das entidades e dos projetos enviados ao BNDES, como recursos solicitados e público que será trabalhado. O endereço é Fundo Amazônia
A próxima reunião do Cofa acontecerá no final de novembro em Belém (PA).
(Informações da Assessoria de Comunicação do MMA)
Os primeiros projetos beneficiados pelo Fundo Amazônia deverão receber financiamento ainda este ano. A previsão do representante do BNDES (Gestor do Fundo), Sérgio Vieira, que participou, nesta segunda-feira (21/9), da 5ª reunião do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), é que entre o final de outubro e início de novembro o dinheiro seja liberado para que os projetos comecem a ser desenvolvidos. Atualmente, o BNDES conta com 83 projetos em fase de avaliação.
Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ter projetos em andamento é a oportunidade do Brasil apresentar aos participantes da 15ª Convenção do Clima (COP 15), que se realizará em dezembro em Copenhague (Dinamarca), o que é o Fundo Amazônia na prática.
"É preciso mostrar o Fundo, a natureza dele e o que se espera do projeto. Isso vai mostrar para o mundo e para os doadores o que se pretende com o Fundo e as doações começarão a acontecer", ressaltou Minc.
O Fundo conta com 110 milhões de dólares doados pela Noruega, como parte de um montante de 1 bilhão de dólares que serão aportados até 2015.
Para garantir a agilidade da implementação dos projetos, os membros do Cofa decidiram que o BNDES terá um estoque de produtos, que já estão enquadrados e aptos para receber o recurso do Fundo. A ideia é que caso haja mais demanda do que o recurso disponível, seja criado um banco com projetos que serão contemplados assim que entrar uma nova parcela da doação.
Para esse estoque de projetos, será desenvolvido um sistema de pontuação que vai definir quais são os projetos prioritários na lista. Para Minc, isso garante agilidade e rigor para a escolha dos projetos do fundo.
O Cofa acatou a proposta de alguns setores de financiar atividades com fins lucrativos. Para isso, foram definidos os critérios para conseguir o recurso. Um deles é que o projeto tem de envolver atividades que não aplicam uma linha de crédito normal pelo risco de atividades, como explicou o consultor do MMA Tasso Azevedo. Ainda ficou definida a contrapartida de 10% a 50% e a garantia que o projeto visa o benefício coletivo.
O site do Fundo Amazônia vai disponibilizar todos os dados das entidades e dos projetos enviados ao BNDES, como recursos solicitados e público que será trabalhado. O endereço é Fundo Amazônia
A próxima reunião do Cofa acontecerá no final de novembro em Belém (PA).
(Informações da Assessoria de Comunicação do MMA)
Saúde - Acredite se quiser, use quando puder
CURA DO CÂNCER
Um médico italiano descobriu algo simples que considera a causa do câncer. Inicialmente banido da comunidade médica italiana, foi aplaudido de pé na Associação Americana contra o Câncer quando apresentou sua terapia. O médico observou que todo paciente de câncer tem aftas. Isso já era sabido da comunidade médica, mas sempre foi tratada como uma infecção oportunista por fungos - Candida albicans.
Esse médico achou muito estranho que todos os tipo de câncer tivessem essa característica, ou seja, vários são os tipos de tumores mas têm em comum o aparecimento das famosas aftas no paciente.
Então, pode estar ocorrendo o contrário - pensou ele. A causa do câncer pode ser o fungo. E, para tratar esse fungo, usa-se o medicamento mais simples que a humanidade conhece: bicarbonato de sódio.Assim ele começou a tratar seus pacientes com bicarbonado de sódio, não apenas ingerível, mas metódicamente controlado sobre os tumores. Resultados surpreendentes começaram a acontecer. Tumores de pulmão, próstata e intestino desapareciam como num passe de mágica, junto com as Aftas.
Desta forma, muitíssimos pacientes de câncer foram curados e hoje comprovam com seus exames os resultados altamente positivos do tratamento.
Mas foi notícia nos EUA e nunca chegou por aqui. Bem que o livro de homeopatia recomenda tratar tumores com borax, que é o remédio homeopático para aftas. Afinal, uma boa notícia em meio a tantas ruins.
De novo, a pergunta que não quer calar: por que a grande imprensa não dá a menor cobertura a isso? Nem na TV, nem nas rádios, nem nos grandes jornais....
Absolutamente nada. Quem os proíbe de noticiar? O médico teve que construir um site, para divulgar o seu trabalho de curar o câncer (ou, pelo menos, várias das suas formas), usando apenas solução de bicarbonato de sódio a 20%. Imaginem! Bicarbonato de sódio, coisa que a gente encontra até no boteco da esquina.
Neste endereço, CANCER FUNGUS e Somoncine o médico italiano mostra a evolução do tratamento até a completa cura em 4 casos. Lá estão os métodos utilizados para aplicação do bicarbonado de sódio sobre os tumores. Quaisquer tumores podem ser curados com esse tratamento simples e barato. Parece brincadeira, né?
Se está cura for efetiva , vai acabar a farra dos lucros dos laboratórios que ganham sacos de dinheiro a custa dos pobres mortais.
Um médico italiano descobriu algo simples que considera a causa do câncer. Inicialmente banido da comunidade médica italiana, foi aplaudido de pé na Associação Americana contra o Câncer quando apresentou sua terapia. O médico observou que todo paciente de câncer tem aftas. Isso já era sabido da comunidade médica, mas sempre foi tratada como uma infecção oportunista por fungos - Candida albicans.
Esse médico achou muito estranho que todos os tipo de câncer tivessem essa característica, ou seja, vários são os tipos de tumores mas têm em comum o aparecimento das famosas aftas no paciente.
Então, pode estar ocorrendo o contrário - pensou ele. A causa do câncer pode ser o fungo. E, para tratar esse fungo, usa-se o medicamento mais simples que a humanidade conhece: bicarbonato de sódio.Assim ele começou a tratar seus pacientes com bicarbonado de sódio, não apenas ingerível, mas metódicamente controlado sobre os tumores. Resultados surpreendentes começaram a acontecer. Tumores de pulmão, próstata e intestino desapareciam como num passe de mágica, junto com as Aftas.
Desta forma, muitíssimos pacientes de câncer foram curados e hoje comprovam com seus exames os resultados altamente positivos do tratamento.
Mas foi notícia nos EUA e nunca chegou por aqui. Bem que o livro de homeopatia recomenda tratar tumores com borax, que é o remédio homeopático para aftas. Afinal, uma boa notícia em meio a tantas ruins.
De novo, a pergunta que não quer calar: por que a grande imprensa não dá a menor cobertura a isso? Nem na TV, nem nas rádios, nem nos grandes jornais....
Absolutamente nada. Quem os proíbe de noticiar? O médico teve que construir um site, para divulgar o seu trabalho de curar o câncer (ou, pelo menos, várias das suas formas), usando apenas solução de bicarbonato de sódio a 20%. Imaginem! Bicarbonato de sódio, coisa que a gente encontra até no boteco da esquina.
Neste endereço, CANCER FUNGUS e Somoncine o médico italiano mostra a evolução do tratamento até a completa cura em 4 casos. Lá estão os métodos utilizados para aplicação do bicarbonado de sódio sobre os tumores. Quaisquer tumores podem ser curados com esse tratamento simples e barato. Parece brincadeira, né?
Se está cura for efetiva , vai acabar a farra dos lucros dos laboratórios que ganham sacos de dinheiro a custa dos pobres mortais.
Assinar:
Postagens (Atom)