sexta-feira, 11 de setembro de 2009

11 de setembro - Golpe de Estado no Chile, 36 anos depois, os mesmos problemas sem solução, ouça o Discurso

Pará - Sustentabilidade reúne empresas

Amazônia Jornal
11/09/2009

Empresários, representantes de órgãos do governo e acadêmicos participam em Belém do 'BAWB Global Fórum', conferência que será realizada entre os próximos dias 14 e 16, na Estação das Docas, e que tem como objetivo sensibilizar o empresariado sobre as práticas de sustentabilidade na Amazônia.

O evento é realizado pela Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) e acontece pela primeira vez em uma capital do Norte do País. O tema central é 'Como a Sustentabilidade Agrega Valor ao Negócios'.

Criada em 2001 por um grupo de empresários americanos, o Global Fórum conta com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e chegou à América Latina para conscientizar instituições públicas e privadas acerca de ações socioambientais.

Durante os três dias de conferência, os participantes vão discutir e apresentar experiências bem sucedidas e dialogar sobre as dificuldades vivenciadas pela Amazônia quanto à falta de percepção de quem poderia, mas nada faz, para promover práticas sustentáveis. 'Será um momento de aprendizado e de uma troca de experiências importante. O Global Fórum difere de outros eventos por apresentar uma metodologia que pretende mostrar como praticar sustentabilidade', diz José Olimpio Bastos, superintendente do Sesi no Pará.

Segundo o executivo, há uma grande dificuldade na percepção de movimentos mundiais. Por isso, observa José Olimpio, é preciso sensibilizar empresas e organizações para que atuem de forma eficaz a favor do meio ambiente. Exatos 57 grupos de trabalho estarão reunidos na conferência, que vai apresentar nos três dias 22 cases considerados 'vitoriosos'.

O encontro será constituído de três momentos. O primeiro deles será a solenidade de abertura, no dia 14, às 19h, no Teatro Maria Silva Nunes, na Estação das Docas. O segundo será o workshop do 'Prêmio SESI Qualidade no Trabalho (PSQT)', que vai apresentar cases de sucesso, objetivando expor novos modelos de se fazer negócios que possibilitam às organizações atuarem como agentes socialmente responsáveis.

O terceiro momento ocorrerá nos dias 15 e 16, quando os participantes estarão reunidos para aprender a utilização da metodologia 'Investigação Apreciativa', desenvolvida pela Case Western Reserve University, dos Estados Unidos, e que por meio de dinâmicas e troca de conhecimentos entre os participantes, proporciona a descoberta de como agregar valor aos negócios de forma sustentável.

Reforma Agrária - Verba do Incra beneficiará 200 mil famílias

Amazônia Jornal,
11/09/2009

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) promete investir até o final do ano R$ 500 milhões no Pará. Segundo o presidente nacional da entidade, Rolf Hackbart, o recurso já está sendo empenhado em favor das prefeituras e do governo do Estado. A verba vai beneficiar cerca de 200 mil famílias, em 12 municípios paraenses, e auxiliar na criação de infraestrutura básica nos assentamentos.

A aplicação do empenho viabiliza e implementação de projetos como a pavimentação de 452 km de estrada, a criação de seis pontes, a construção de 36 microssistemas de abastecimento de água e esgoto. A assinatura do empenho garante ainda o repasse da verba do crédito para instalação, que consiste no programa de crédito de reforma agrária para construção de casas e operacionalização da produção. Aproximadamente mil famílias participarão do programa. Cada família vai embolsar R$ 18,2 mil tendo obrigatoriamente que utilizar R$ 15 mil na construção da casa e R$ 3,2 na produção de alimentos. Isso quer dizer que serão destinados R$ 18,2 milhões para 12 municípios - todos do nordeste paraense.

Além dos recursos, as obras de infraestrutura também foram garantidas pela governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, com a assinatura de 22 convênios com prefeituras. Os convênios foram firmados em um evento aberto ao público, do qual participaram dezenas de famílias residentes em assentamentos, além do presidente nacional do Incra e representantes das entidades ligadas às terras no Pará. Na ocasião foram validadas as portarias de criação de 17 novos projetos em municípios como Breves, Augusto Corrêa, São Sebastião da Boa Vista e Belém. A governadora também distribuiu 300 títulos de terras para moradores de assentamentos.

Rolf afirma que o Pará é o Estado brasileiro que mais empenhou recurso em 2009. A contrapartida por parte dos governos estaduais e municipais também foi lembrada pelo presidente do Incra, e deve acontecer através da mão de obra técnica, de servidores, custeamento de diárias, computador, maquinário em geral.

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Economia - PIB do Brasil cresce 1,9% no 2º trimestre, e país sai da recessão


Da Redação do UOL/ECONOMIA
Em São Paulo
(Texto atualizado às 9h27)
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,9% no segundo trimestre deste ano, em relação ao primeiro, para R$ 756,2 bilhões (veja gráfico ao final do texto).
Segundo informou nesta sexta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em relação ao segundo trimestre de 2008, houve queda de 1,2%.
(Entenda como o PIB é calculado).

Com isso, o país pôs fim a um ciclo usualmente chamado de "recessão técnica" - caracterizada pela queda do PIB por dois trimestres seguidos. Não significa que a economia já tenha se recuperado da crise, mas sim que se encerrou um momento de retração.

Recessão ocorre quando a atividade econômica (produção, consumo, emprego) está em baixa. A crise econômica global está causando recessão em diversos países do mundo, inclusive nos ricos.

No primeiro trimestre deste ano, a economia brasileira havia caído 0,8%, logo após uma queda de 3,6% observada no quarto trimestre de 2008.

A notícia de que o Brasil saiu da recessão já era esperada pelo mercado, pois o governo já dava sinais de otimismo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na semana passada que o crescimento do PIB seria de 1,8% a 2% entre abril e junho e também afirmou que em julho e agosto o país deu um salto na atividade econômica motivado pela produção industrial, que voltou a expandir-se, e pelas medidas de incentivo ao consumo.

Segundo pesquisa com 25 economistas feita pela Reuters, a expectativa era que o PIB crescesse 1,6% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, mas mostrasse queda de 1,5% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

Componentes do PIB
No segundo trimestre, o consumo das famílias cresceu 2,1%, enquanto os gastos do governo caíram 0,1%. A formação bruta de capital fixo, ou investimento, permaneceu estável, sem variação. As exportações cresceram 14,1% e as importações subiram 1,5%.

Comparado com igual período de 2008, apenas o setor se serviços apresentou crescimento, de 2,4%. A indústria teve queda de 7,9% e a agropecuária registrou perda de 4,2%.

O consumo das famílias cresceu 3,2%, a 23ª expansão neste tipo de comparação. Segundo o IBGE, contribuiu para este resultado a alta de 3,3% no rendimento real dos salários no segundo trimestre de 2009. Ainda, as operações de crédito para pessoa física cresceram 20,3% no período.

O gasto do governo expandiu-se 2,2%, mas o investimento recuou 17%, a maior queda desde o início da série, em 1996. A redução é explicada pela redução na produção interna de máquinas e equipamentos.

As exportações caíram 11,4% e as importações decresceram 16,5%.

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Meio Ambiente - A rapazeada do Ministro Minc no lançamento do Programa do Cerrado

BRASÍLIA - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta quinta-feira o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PP-Cerrado), um programa semelhante ao que vem sendo implementado na Amazônia......
e foi feito ao ritmo de reggae. Veja aqui.


Ciência e Tecnologia - Já está no ar o Portal da 4ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia

(Imagem produzida no CGEE para a Conferência)

Está no ar, em caráter experimental e ainda em fase de construção e aperfeiçoamento, o Portal da 4ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia - CNCTI

O Portal disponibilizará todas as informações pertinentes e correlatas ao desenvolvimento das atividades de planejamento e definição da programação da conferência, incluindo calendário de eventos, reuniões técnicas, sala de imprensa, comunidades CT&I (Twitter e Orkut), as Conferência Regionais, todas as informações sobre as conferências anteriores, notícias e informações de caráter geral sobre CT&I e muito mais.

Acesse o Portal por meio do link Portal da 4ª CNCTI, aí encontrará as informações completas sobre o evento. Da mesma forma os contatos para obter maiores informações e detalhes.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

cinema - "CRUDE" Filme sobre a exploração de petróleo na amazônia, imperdível!




A propósito do debate sobre o Pre-sal, recomendo o filme sobre a exploração de petróleo na Amazônia.

Devido a preocupações sobre a mudança climática, deversas manifestações políticas e culturais formam parte do debate atual sobre o meio ambiente.
Alguns filmes como "Uma Verdade Inconveniente" - se concentrou nos resultados terríveis da queima de combustíveis fósseis.

Hoje um novo filme, ainda não estreado no Brasil, "Crude" do diretor Joe Berlinger um documentário profundo e apaixonado de novo, foca seu olhar sobre a produção ao invés de consumo. O filme, que segue o progresso irregular de uma ação coletiva realizada em nome do povo da Amazônia equatoriana, não é sobre as conseqüências indesejadas do uso de petróleo. Em vez disso, ele examina o terrível, freqüentemente não reconhecido custo de extrair petróleo na amazônia.
"Crude", em outras palavras, investiga as manifestações locais - enfermidades, água contaminada, a degradação cultural - de um problema global. Também, muito mais pelo que o filme mostra do que pelo que ele diz, sugere que esse modelo não é mais sustentável.

As corporações multinacionais (como a Chevron, a vilão deste filme) movimentam dinheiro e mercadorias de um lugar para outro, muitas vezes sem levar em conta a soberania ou os costumes das comunidades locais.

Não deixe de assistir o filme e veja mais detalhes no trailler abaixo e no The New York Times

Mudança climática - Reino Unido: clima exige ação de países em desenvolvimento

(Ministro das Relações Exteriores britânico, David Miliband)

Ministros do governo britânico afirmaram que os países em desenvolvimento como China e Índia devem aceitar a imposição de limites às emissões de gases-estufa se o mundo quiser selar este ano um novo tratado para combater a mudança climática. O ministro das Relações Exteriores britânico, David Miliband, disse que há um risco real de as conversações na Dinamarca em dezembro (para definir um acordo que substitua o Protocolo de Kyoto) fracassarem se os políticos centrarem o foco na desaceleração econômica em vez da ameaça da mudança climática.

"Há o perigo real de as reuniões marcadas para dezembro não terem um resultado positivo e há um perigo igual de que no período que antecede o encontro de Copenhague as pessoas não acordem para o risco de um fracasso antes que seja muito tarde," disse ele em uma entrevista coletiva.

Diferentemente das conversações em Kyoto, onde os atritos entre Europa e Estados Unidos foram o principal conflito, no período que antecede a conferência de Copenhague são as diferenças entre os países mais ricos e os que se desenvolvem rapidamente que podem atrapalhar um acordo.

O Protocolo de Kyoto, válido até 2012, comprometia a maioria dos países desenvolvidos com cortes de emissões, mas não estabelecia metas para os mais pobres, cujas emissões per capita eram muito menores.

Com a ascensão da China e da Índia --e o aumento das suas emissões de gases responsabilizados pela mudança climática--, isso agora deve mudar, afirmam políticos do Ocidente.

"Não há dúvida de que os países desenvolvidos têm responsabilidade pela mudança climática que já está acontecendo e que vai ocorrer durante algumas décadas a contar deste momento," afirmou Ed Miliband, ministro britânico de Energia e Mudança Climática, que falou na entrevista coletiva ao lado do irmão David.

"Mas a outra verdade no centro dessas negociações é que 90 por cento do crescimento das emissões virá dos países em desenvolvimento."

"Os países em desenvolvimento precisam também ser parte da solução. Nenhum corte nas emissões atuais, mas eles precisam mostrar como reduzirão o crescimento de suas emissões até 2020 antes dos cortes nas emissões posteriores."

O primeiro-ministro Gordon Brown disse que o mundo deveria reservar 100 bilhões de dólares por ano até 2020 para ajudar os países mais pobres a lidarem com as conseqüências da mudança climática. (Fonte: Estadão Online)

EXCLUSIVO: Pesquisa conjunta entre Brasil e França avalia transferência de águas entre continente e oceano

Danielle Jordan / AmbienteBrasil

A Universidade Federal de Brasilía (UNB) vai contribuir com uma pesquisa de instituições francesas representadas pelo Instituto Francês de Desenvolvimento (IRD) em um estudo da transferência de águas entre o continente e o oceano.

Serão investidos 70 mil euros principalmente em estudos de hidrologia e de isótopos de elementos de transição, áreas de destaque atualmente no Brasil.
Estão sendo avaliados os mecanismos de transferência dos elementos da bacia amazônica. Uma das técnicas desenvolvidas possibilita o cálculo da concentração dos elementos de determinada matéria e o fracionamento isotópico permite identificar a origem das substâncias analisadas. Segundo os pesquisadores é possível identificar se os elementos de determinada matéria estavam no ambiente de maneira natural ou se foram inseridos na natureza pela ação humana.

Será criado ainda o Laboratório Misto Internacional, um laboratório virtual, que não contará com uma sede física.

Desde 94 o programa de cooperação entre os países é desenvolvido, a partir de um projeto do professor Geraldo Bomtempo, que contava com o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). “Nós não estamos mais na condição de país que está sendo apoiado para a pesquisa, mas de parceiro”, afirma.

Seis pesquisadores franceses atuam no Brasil e outros dois estão fazendo doutorado na UNB.
*Com informações da UnB

PRE-SAL - empresários reagem ao modelo de partilha



Os quatro projetos de lei que formam o marco regulatório do pré-sal foram debatidos pela primeira vez no Senado na terça-feira (8). O modelo de partilha do óleo e a posição da Petrobras como única operadora dos contratos de exploração foram as principais críticas feitas por senadores e empresários do setor que participaram da audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos da Casa.

“Ninguém é contra o fortalecimento da Petrobras, mas achamos que mantê-la operando sozinha e ainda participando de pelo menos 30% de cada campo não é bom para ela, nem para o setor industrial”, alegou o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), José Carlos de Luca. Para ele, abrir a operação para outras empresas estimularia a competitividade, o que daria mais transparência e criaria mais empregos.

A operadora é a empresa que controla o processo de extração. Mesmo com a participação de outras empresas no negócio, é a operadora que define, por exemplo, como será feita a extração, quais máquinas serão usadas e entra com mais recursos humanos e financeiros.

O modelo de partilha também foi fruto de divergências na audiência. Para o vice-presidente de uma das empresas associadas ao IBP, a British Petroleum do Brasil, Ivan Simões Filho, o modelo que vigora atualmente, de concessão, atende a todas as demandas apresentadas pelo governo para justificar o modelo de partilha.

“O melhoramento do parque industrial brasileiro, o aumento da participação governamental, o fortalecimento da Petrobras, são todas questões que podem ser resolvidas no modelo atual (de concessão)”, avaliou.

No modelo de concessão, todo o óleo extraído é da empresa ou consórcio explorador, que paga ao governo um valor fixo pela exploração. Já no modelo de partilha que vai vigorar nos campos de pré-sal daqui por diante, o petróleo é dividido com o governo e ganha a licitação para explorar o campo quem oferecer maior pagamento em óleo ao Estado brasileiro.

O líder do governo no Senado, Aloísio Mercadante, defendeu a proposta de partilha. Segundo ele, o modelo de concessão era válido para o tipo de exploração que o Brasil vinha fazendo, mas não serve mais para o pré-sal. “O modelo mudou porque o Brasil mudou. O pré-sal mudou tudo e o contrato de concessão usado até aqui se tornou inadequado para a quantidade de petróleo que será extraído”, alegou o senador.

Mercadante afirmou ainda que a Petrobras não será a operadora única do sistema de exploração porque quase 30% da área do pré-sal já foram leiloados em contratos de concessão que não serão alterados pelo governo. (Fonte: Mariana Jungmann/ Agência Brasil)