terça-feira, 8 de setembro de 2009

Desmatamento - Estradas "devoram" a Amazônia, diz jornal italiano

Reportagem do jornal italiano La Repubblica indica que a construção de estradas na Amazônia, muitas vezes ilegais, contribui para a presença de madeireiros e acelera o desmatamento na região. "Assim, as estradas e trilhas devoram a Amazônia", diz o título da matéria. A reportagem afirma que 95% do desmatamento e queimadas na bacia amazônica ocorre a até 50 km das vias.

O jornal cita entrevista do cientista brasileiro Enéas Salati à revista New Scientist, que diz que "a melhor coisa que você poderia fazer para salvar a Amazônia é bombardear as estradas". O americano Thomas Lovejoy também é lembrado, quando afirmou que "as vias são as sementes da destruição das florestas tropicais".

Segundo o La Repubblica, a presença das estradas é um problema inclusive para os índios, já que fotografias aéreas mostram, por exemplo, a presença de madeireiros ilegais na reserva indígena Murunahua, no Peru.

A construção de estradas, afirma a reportagem, continua crescendo na Amazônia. O jornal cita a BR-163, com cerca de 1,8 mil km entre Mato Grosso e Santarém, no Pará, além da BR-319, que também cortará a floresta, e afirma que mais três estradas estão programadas para cruzar o continente, do Pacífico à Amazônia.

O La Repubblica diz também que, em toda a floresta, são cerca de 273 mil km de vias.

Outro problema com a construção de estradas, aponta o jornal, é que amplia o contato de madeireiros com índios, fazendo com que os primeiros transmitam doenças para os segundos. Segundo a reportagem, os indígenas estão sujeitos, inclusive, a uma "epidemia devastadora" de gripe suína, já que não têm a mesma imunidade dos invasores.

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Meio ambiente - MMA promove quatro seminários sobre mudanças climáticas até o final do ano

O Ministério do Meio Ambiente promove, até dezembro, uma série de seminários sobre mudancas climáticas, transmitidos ao vivo para todo o Brasil pela internet.

O próximo evento será no dia 15 de setembro e discutirá vulnerabilidade e impactos, com a participação de técnicos do Ministério. Um fórum de discussão é aberto ao final de cada conferência para esclarecimento de dúvidas e aprofundamento no tema.

Os demais seminários abordarão os temas "Adaptação e Mitigação", dia 6 de outubro, "Instituições Internacionais de Mudanças Climáticas", em 3 de novembro, e "O Brasil e as Mudanças Climáticas - Plano Nacional sobre Mudança do Clima", dia 1º de dezembro.

As inscrições devem ser feitas por e-mail, até as 11 horas do dia do evento. Para a região Sudeste, o contato é carlos.alves@mma.gov.br. Outras informações estão disponíveis em MMA.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Desmatamento - ONU pressiona Lula para proteger floresta amazônica

Ban Ki-moon abandonou sua conhecida diplomacia e criticou as taxas de desmatamento no Brasil

GENEBRA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será pressionado a modificar sua política para a Amazônia e a atender a apelos internacionais em relação à proteção da floresta. Lula ainda será cobrado para que deixe de utilizar o argumento da soberania como elemento para impedir qualquer sugestão externa sobre como lidar com o desmatamento.

Leia mais detalhes no jornal Estadão Aqui

UFPA - O Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) quase parando


ICSA quase parando
(do Blog do Edir)

De acordo com as informações de nossos internautas do Instituto de Ciências Sociais Aplicado a situação por lá está terrível. O Instituto estaria parando por absoluta falta de materiais de consumo. Nem grampo para os grampeadores existe. Toda esta carência teria começado a partir de maio de 2009.

Espero a opinião dos internautas sobre a capacidade de mobilização administrativa da direção do ICSA.

Não cabe dúvida que é uma grande falta de gestão. O Instituto precisa uma nova gestão, mais inovadora, não apenas recursos materiais e sim uma mehlor gestão dos recursos humanos aí existentes.

A enorme competência dos professores, um expressivo número de doutores e mestres, requereria uma gestão de maior competência, voltada para ampliar o papel do instituto no debate sobre o novo modelo da Amazônia para a sustentabilidade.

O papel das faculdades do ICSA (dentre elas economia) é fundamental nesta nova fase da economia paraense. Muitas oportunidades já foram perdidas por falta de visão estratégica. Entretanto 2010 deverá ser um ano de mudanças e novas oportunidades que podem ser aproveitadas para avançar na melhoria dos cursos.

UFPA _ Reitor esclarece resultados do ENADE e mostra alternativas para melhorar o desempenho da Universidade



Em coletiva realizada nesta sexta-feira (04), a Universidade Federal do Pará pronunciou-se a respeito do resultado obtido pelos cursos da Instituição, avaliados no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - Enade 2008, divulgado ontem, no site do Ministério da Educação (MEC). O ENADE é uma das etapas para a obtenção do Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador que, com a avaliação das condições de infraestrutura física, corpo docente, projetos pedagógicos e programas de pós-graduação, gera os Índices Gerais de Cursos (IGC), os quais, por sua vez, indicam a qualidade da educação nas universidades brasileiras.


De acordo com o IGC 2008 , a UFPA obteve nota geral 3 numa escala em que o conceito máximo é 5. Para chegar a essa nota, 60 cursos ofertados pela Instituição, na capital e no interior, foram avaliados, dos quais, apenas três cursos não obtiveram resultados satisfatórios no CPC: Pedagogia, no município de Breves, que obteve nota 1; Engenharia Química, também com nota 1; e Ciências Sociais, com nota 2, ambos em Belém, o que demonstra que os resultados negativos referentes à UFPA se deram de forma pontual, não representando um agravante para a qualidade do ensino superior da Federal paraense.


Segundo o reitor da UFPA, Carlos Edilson Maneschy, o indicador com base no desempenho dos estudantes na prova do ENADE é importante, mas não é a única face do conceito geral obtido pelos cursos, o qual, como já referido, também leva em conta condições de infraestrutura física e aplicação de projetos pedagógicos. “No caso dos cursos em questão, verificamos que o agravante maior para as notas baixas são, de fato, problemas causados por falta de prédios adequados para instalação das atividades do curso, laboratórios e equipamentos, como acontece com os cursos do interior e os de Engenharia. Infelizmente, nossos orçamentos ainda não são suficientes para atender todas as demandas materiais necessárias, embora já estejamos trabalhando para isso a partir de iniciativas como a do REUNI”, explicou.


A UFPA deve criar uma comissão formada por representantes da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, que deverão avaliar mais de perto a situação dos cursos e apresentar propostas de mudanças. “O resultado nos preocupa, mas não nos aflige, pois em uma Universidade tão grande como a UFPA, que tem 50 anos de existência, e com quase 150 cursos de graduação, é compreensível que nem todos tenham o mesmo tempo e o mesmo nível de evolução e consolidação”, esclareceu a pró-reitora de Ensino, Marlene Freitas.


O reitor Carlos Maneshy explicou que as notas obtidas referem-se a uma primeira fase do processo de avaliação do MEC e que a UFPA ainda pode entrar com recursos para questionar os resultados, os quais deverão ser verificados a partir de visitas de técnicos do Ministério. “Os números são preocupantes, sim, mas devemos também reconhecer os resultados positivos que obtivemos nas outras áreas do conhecimento. Essa avaliação vem para nos mostrar os rumos que devemos tomar na busca de melhorias”, afirmou.

Saúde - Pense duas vezes antes de escolher o lugar

Cinema -Veneza aplaude filme de Oliver Stone sobre Chávez




VENEZA, Itália, 6 Set 2009) - O documentário do diretor norte-americano Oliver Stone sobre a "revolução pacífica" do venezuelano Hugo Chávez foi recebido neste domingo com muitos aplausos no Festival de Veneza.

Apresentado fora de competição para a imprensa, "South of the Border" (Ao sul da fronteira), descreve em 75 minutos, com diversas entrevistas e anúncios feitos pelas redes de comunicação norte-americanas, as mudanças políticas atravessadas pela América Latina nos últimos dez anos a partir da eleição de Chávez, em 1988.

O documentário "South of the Border", de Oliver Stone e dedicado ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, foi aplaudido por vários minutos ao ser exibido hoje fora de concurso durante o 66º Festival de Veneza.

Para destruir o mito do "anti-americanismo" de Chávez, difundido pelo governo norte-americano e pela imprensa do país, Stone foi à Venezuela, ao Equador, à Bolívia, a Cuba, ao Brasil, ao Paraguai e à Argentina, onde conversou com os respectivos presidentes.

Na obra, o cineasta tenta mostrar que este grupo de governantes da região segue os passos do venezuelano, principalmente, em relação aos seus recursos naturais.

Entre os líderes entrevistados está Luiz Inácio Lula da Silva, que aproveita o documentário para pedir o fim do embargo contra Cuba, a paz no Oriente Médio e a permissão para que Chávez visite os Estados Unidos.

Ainda sem distribuidor nos Estados Unidos, "South of the Border" pode ser visto pelo público amanhã no Festival de Cinema Internacional de Veneza, mostra que termina na próxima semana.

Especula-se também que o presidente venezuelano comparecerá ao evento para assistir à produção. Contudo, ainda não há confirmações. "Estou avaliando ir a Veneza", disse ele, que foi convidado pelo cineasta norte-americano.

Mas antes, segundo Chávez, "vem as obrigações políticas". O governante realiza desde a última semana uma viagem internacional, com escalas na Líbia, Síria, Argélia, Irã, França e Espanha.

UOL Cinema

Veja official trailler

domingo, 6 de setembro de 2009

Manchetes deste domingo e principais destaques de jornais e revistas




* Globo: Mais da metade do cerrado brasileiro já foi desmatado

* Folha: Brasil vai fechar com França maior contrato militar

* Estadão: Governo freia concessões para infraestrutura

* JB: Exclusivo – Brasil já sabe fazer a bomba atômica

* Correio: Crime da 113 Sul – Casal Villela pode ter sido morto por encomenda

* Veja: Alcoolismo – É possível prevenir a doença sem cortar a bebida

* Época: Pré-sal – Dádiva ou ilusão?

* IstoÉ: Olhe-se no espelho e descubra como melhorar a autoestima

* IstoÉ Dinheiro: O homem de R$ 20 bilhões

* CartaCapital: Tudo igual, 56 anos depois

* Exame: A nova economia americana


Princiapis destaques de jornais e revistas

JOSÉ ALENCAR: Se for para me encontrar com mamãe e papai, quero morrer agora" - O BRASIL REZA PELA SUA SAÚDE




"Um dia desses me disseram que, ao morrer, iria encontrar meu pai, falecido há mais de cinquenta anos. Aquilo me emocionou profundamente. Se for para me encontrar com mamãe e papai, quero morrer agora"




Leia a entrevista, na intregra na Revista Veja

De que crise me falam?. Leia, recomendo (em espanhol)

CUÁL CRISIS?

Los consejos de Fernando Parrado, sobreviviente de los Andes

(Uruguayos todos ellos).-

'Lo importante viene después del trabajo'

Conmovió a 2500 ejecutivos en Expo Management con una recomendación: apoyarse en la familia.

Jueves 30 de octubre de 2008

¿ Qué conferencista logra hoy colmar un auditorio de 2500
ejecutivos y empresarios, muchos con sus mujeres e hijos, y hablar
durante una hora y media sin que vuele una mosca? Fernando Parrado,
uno de los 16 sobrevivientes de la tragedia de los Andes, a 36 años de
aquella historia que asombró al mundo, consiguió anteayer más que eso:
conmover a un foro de negocios y capacitación empresarial al
transmitir las simples moralejas que le dejaron vivir 72 días en plena
Cordillera sin agua ni comida.


Fue durante la jornada de cierre de ExpoManagement 2008. Su
presentación, un monólogo sin golpes bajos acompañado por videos e
imágenes de la montaña, tuvo dos etapas bien diferentes. En la primera
narró, con un relato íntimo repleto de anécdotas, los momentos que lo
marcaron de aquella odisea a 4000 metros de altura en la que perdió a
buena parte de sus amigos, además de su madre y su hermana. '¿Cómo es
posible sobrevivir donde no se sobrevive?', se preguntó. 'Sobrevivimos
porque hubo liderazgos, toma de decisiones y espíritu de equipo,
porque nos conocíamos desde mucho antes', dijo.

Y arrojó un primer disparador. 'En la vida el factor suerte es
fundamental. Cuando llegué al aeropuerto de Montevideo no daban número
de asiento para el avión. A mí me tocó, de casualidad, la fila 9,
junto a mi mejor amigo. Cuando el avión chocó en la montaña, se partió
en dos. De la fila 9 para atrás no quedó nada. Los 29 sobrevivientes
al primer impacto viajaban en la parte que quedó a salvo.'


'De ellos ? dijo?, 24 no sufrieron un rasguño. Así, los menos
shockeados empezaron a ayudar, actuando como un verdadero equipo.
Administramos barritas de chocolate y maní al punto de comer un grano
por horas cada uno. Marcelo, nuestro capitán y líder, asumió su rol
para contenernos cuando le preguntábamos qué pasaba que no llegaba el
rescate. Decidimos aguantar.'
Pero días después el líder se desmoronó. La radio trajo la noticia de
que había concluido el rescate. '¿Cómo hubieran reaccionado ustedes? ?
desafió a la audiencia. El líder se quiebra, se deprime y deja de
serlo. Imagínense que yo cierro esta sala, bajo la temperatura a -14
grados sin agua ni comida a esperar quién muere primero.'

Silencio estremecedor de la primera a la última fila.
'Ahí me di cuenta de que al universo no le importa qué nos pasa.
Mañana saldrá el sol y se pondrá como siempre. Por lo tanto , tuvimos
que tomar decisiones . En la noche 12 o 13 nos dijimos con uno de los
chicos: «¿Qué estás pensando?» «Lo mismo que vos. Tenemos que comer, y
las proteínas están en los cuerpos.» Hicimos un pacto entre nosotros,
era la única opción. Nos enfrentamos a una verdad cruda e inhumana.'


Desde la primera fila, decenas de chicos llevados por sus padres
escuchaban boquiabiertos. Parrado apeló a conceptos típicos del mundo
empresarial. 'Hubo planificación, estrategia, desarrollo. Cada uno
empezó a hacer algo útil, que nos ayudara a seguir vivos: zapatos,
bastones, pequeñas expediciones humanas. Fuimos conociendo nuestra
prisión de hielo.'
'Hasta que me eligieron para la expedición final, porque la montaña
nos estaba matando, nos debilitaba, se nos acababa la comida. Subí
aterrado a la cima de la montaña con Roberto Canessa. Pensábamos ver
desde allí los valles verdes de Chile y nos encontramos con nieve y
montañas a 360 grados. Ahí decidí que moriría caminando hacia algún
lugar.'

Entonces sobrevino el momento más inesperado. 'Esta no es la historia
que vine a contar', avisó. Y contó que su verdadera historia empezó al
regresar a su casa, sin su madre y su hermana, sin sus amigos de la
infancia y con su padre en pareja nuevamente.

'¿ Crisis? ¿De qué crisis me hablan? ¿Estrés? ¿Qué estrés? Estrés es
estar muerto a 6000 metros de altura sin agua ni comida', enfatizó.
Recordó un diálogo fundamental que tuvo con su padre, que le dijo:
'Mirá para adelante, andá tras esa chica que te gustaba, tené una
vida, trabajá. Yo cometí el error de no decirle a tu madre tantas
cosas por estar tan ocupado'.

Y cerró, determinado: 'Las empresas son importantes, el trabajo lo
es, pero lo verdaderamente valioso está en casa después de trabajar:
la familia. No se olviden de quien tienen al lado, porque no saben lo
que va a pasar mañana.'

Una interminable ovación lo despidió de pie..........