O Aloizio perde a oportunidade de ficar calado, só da fora (comentário meu)
RIO - O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) acredita que o melhor vice para uma possível candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano que vem não seria o governador do Rio, Sergio Cabral (PMDB), mas um nome de São Paulo ou do Nordeste. Mercadante chegou a sugerir o nome de Michel Temer (PMDB-SP), atual presidente da Câmara dos Deputados.
"São Paulo é o maior colégio eleitoral do Brasil e nós temos que nos fortalecer lá", destacou o senador, lembrando que o PSDB, principal rival dos petistas, tem bastante influência em São Paulo, base do governador José Serra, um dos prováveis candidatos tucanos à presidência no ano que vem.
Em sua edição de hoje, o Valor Econômico informou que o governador fluminense seria o favorito do presidente Lula para compor uma chapa com Dilma para as eleições presidenciais de 2010.
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
quinta-feira, 16 de abril de 2009
TECNOLOGIA - CRISE?, Lucro do Google cresce 8,8% no trimestre - Google's profit grows 8.8% in quarter

SÃO PAULO - O gigante da internet Google encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de US$ 1,422 bilhão (US$ 4,49 por ação), o que representa um crescimento de 8,8% em relação ao mesmo período de 2008, quando o ganho somou US$ 1,307 bilhão (US$ 4,12 por ação).
A receita total ficou em US$ 5,508 bilhões, um salto de 6,2% quando comparada aos três primeiros meses do ano passado, quando ficou em US$ 5,186 bilhões. Excluídos os gastos com aquisição de tráfego, a receita líquida da companhia somou US$ 4,07 bilhões, em linha com a projeção média de analistas, mas 10% superior ao primeiro trimestre de 2008.
"O Google teve um bom trimestre, dada a profundidade da recessão econômica - enquanto as receitas caíram na comparação com o quarto trimestre, cresceram 6% ano contra ano", disse em nota o presidente do Google, Eric Schmidt. "Nossa prioridade continua nos investimentos de longo prazo para guiar o crescimento futuro dos nossos negócios", completou o executivo.
(Valor Online)
A receita total ficou em US$ 5,508 bilhões, um salto de 6,2% quando comparada aos três primeiros meses do ano passado, quando ficou em US$ 5,186 bilhões. Excluídos os gastos com aquisição de tráfego, a receita líquida da companhia somou US$ 4,07 bilhões, em linha com a projeção média de analistas, mas 10% superior ao primeiro trimestre de 2008.
"O Google teve um bom trimestre, dada a profundidade da recessão econômica - enquanto as receitas caíram na comparação com o quarto trimestre, cresceram 6% ano contra ano", disse em nota o presidente do Google, Eric Schmidt. "Nossa prioridade continua nos investimentos de longo prazo para guiar o crescimento futuro dos nossos negócios", completou o executivo.
(Valor Online)
MÚSICA - Do anonimato à fama, da pobreza à riqueza. Cantora amadadora faz sucesso na Inglaterra - Beloved singer makes success
Mais de cinco milhões de pessoas assistiram este vídeo, só no You Tube. Ela confessa que nunca foi beijada e ninguém apostava nela. Hoje é a primeira indicada para a melhor cantora do mais famoso programa de talentos da Inglaterra.
VEJA AQUI O VÍDEO QUE CONQUISTOU INGLATERRA
VEJA AQUI O VÍDEO QUE CONQUISTOU INGLATERRA
Jornais - Veja as manchetes nos principais jornais desta quinta
Jornais nacionais
Folha de S.Paulo
Governo terá R$ 23,2 bi a mais para gasto neste ano
Agora S.Paulo
Idade do comprador define prazo para pagar casa própria
O Estado de S.PauloGoverno afrouxa meta fiscal e terá mais R$ 40 bi para gastar
Jornal do Brasil'Brasil está bem para a crise', elogia FHC
O GloboGoverno reduz a economia com juros para gastar mais
Gazeta MercantilTucanos elogiam a política econômica
Valor EconômicoCorte de superávit põe R$ 40,2 bi na economia
Correio BrazilienseCrise moral atinge a Câmara
Estado de MinasMínimo deve ir a R$ 506,50 em janeiro
Diário do NordesteDelegado e policial militar presos por crime de extorsão
Extra
O chicote está de volta
Correio do PovoSalário mínimo vai para R$ 506,50
Zero HoraInquérito federal põe sob suspeita relações entre MST e Incra no Estado
Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Acordos ajudam China a expandir sua influência na América Latina
The Washington Post (EUA)
Obama aumenta esforços para impedir tráfico de armas e drogas através da fronteira mexicana
The Times (Reino Unido)
Mandarins sob fogo depois de prisão de conservador
The Guardian (Reino Unido)
Liverpool recorda desastre futebolístico de Hillsborough com raiva, lágrimas e 96 sinos
Le Monde (França)
A grande raiva dos pequenos acionistas
China Daily (China)
Chefe da Marinha lista objetivos principais
El País (Espanha)
Crise afunda a confiança nas instituições da União Europeia
Clarín (Argentina)
Confirmados casos de dengue local na capital e na Grande Buenos Aires
Folha de S.Paulo
Governo terá R$ 23,2 bi a mais para gasto neste ano
Agora S.Paulo
Idade do comprador define prazo para pagar casa própria
O Estado de S.PauloGoverno afrouxa meta fiscal e terá mais R$ 40 bi para gastar
Jornal do Brasil'Brasil está bem para a crise', elogia FHC
O GloboGoverno reduz a economia com juros para gastar mais
Gazeta MercantilTucanos elogiam a política econômica
Valor EconômicoCorte de superávit põe R$ 40,2 bi na economia
Correio BrazilienseCrise moral atinge a Câmara
Estado de MinasMínimo deve ir a R$ 506,50 em janeiro
Diário do NordesteDelegado e policial militar presos por crime de extorsão
Extra
O chicote está de volta
Correio do PovoSalário mínimo vai para R$ 506,50
Zero HoraInquérito federal põe sob suspeita relações entre MST e Incra no Estado
Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Acordos ajudam China a expandir sua influência na América Latina
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The Times (Reino Unido)
Mandarins sob fogo depois de prisão de conservador
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El País (Espanha)
Crise afunda a confiança nas instituições da União Europeia
Clarín (Argentina)
Confirmados casos de dengue local na capital e na Grande Buenos Aires
ECONOMIA - China: O crescimento económico cai para 6,1 % - Economic growth falls to 6.1 %

Pequim, 16 abr (EFE).- A economia chinesa cresceu nos três primeiros meses do ano 6,1%, o dado trimestral mais baixo desde que em 1992 o Governo começou a registrar este indicador.Segundo números apresentados hoje pelo Birô Nacional de Estatísticas (BNE) em coletiva de imprensa, o Produto Interno Bruto (PIB) alcançou no primeiro trimestre 6,57 trilhões de iuanes (US$ 962 bilhões).A terceira maior economia mundial continua sua tendência de diminuição no crescimento, embora esse recuo mostre sinais de arrefecimento. Em três meses a baixa foi de 0,7 ponto em relação aos 6,8% registrados no último trimestre de 2008, enquanto entre o terceiro e quarto trimestre do ano passado a contração foi de 2,1 pontos.O número divulgado hoje por Li Xiaochao, diretor-geral de Estatísticas Globais do BNE, está ainda bastante longe do objetivo de crescimento anual chinês, que é de 8%, como fixou o Governo Wen Jiabao como fundamental para conseguir enfrentar a crise em 2009. Veja reportagem TAMBÉM na CNN: http://edition.cnn.com/2009/BUSINESS/04/16/china.economy/index.html?iref=mpstoryview
LULA - PARA QUEM AINDA DUVIDA - Para Obama, Lula continua sendo o cara - For Obama, Lula is still the man

Para Barack Obama, Lula continua sendo "o cara" --ou "meu chapa", "meu amigo", "meu camaradinha", como quiserem traduzir o "My man" dito pelo norte-americano no G20. Em entrevista agora à noite para a CNN em espanhol, o presidente democrata diz que "os tempos mudaram" em relação à América Latina. Dá como exemplo: "Minha relação com o presidente Lula é entre dois líderes de dois grandes países que estão tentando resolver os problemas e criar oportunidades para seus povos e que deveriam ser parceiros." Nessa relação entre iguais, diz, "não há parceiro júnior ou parceiro sênior".
Na entrevista, Obama se recusa a criticar o venezuelano Hugo Chávez --na verdade, se recusa a criticar qualquer líder latino-americano. "Eu acho que é importante para os Estados Unidos não dizer a outros países como estruturar suas práticas democráticas e o que deveria constar de suas Constituições. Os povos desses países que devem tomar uma decisão sobre como querem estruturar seus assuntos." Especificamente sobre Chávez, ele diz que "ele é o líder de seu país e será um de vários líderes com quem me encontrarei".
Por fim, acenou com mais medidas que relaxem a relação entre EUA e Cuba, desde que o regime dos Castro se movimente. "O que esperamos é algum sinal de que vai haver mudança em como Cuba opera, [mudanças] que garantam que os prisioneiros políticos sejam soltos, que as pessoas sejam livres para se expressar, que possam viajar, escrever e ir à igreja e fazer coisas que outras pessoas do continente fazem".
Resumo da ópera: diferentemente de Bush, Obama começa sua primeira visita à América Latina sem pedras nas mãos.
Blog do Sérgio Dávila - UOL
Na entrevista, Obama se recusa a criticar o venezuelano Hugo Chávez --na verdade, se recusa a criticar qualquer líder latino-americano. "Eu acho que é importante para os Estados Unidos não dizer a outros países como estruturar suas práticas democráticas e o que deveria constar de suas Constituições. Os povos desses países que devem tomar uma decisão sobre como querem estruturar seus assuntos." Especificamente sobre Chávez, ele diz que "ele é o líder de seu país e será um de vários líderes com quem me encontrarei".
Por fim, acenou com mais medidas que relaxem a relação entre EUA e Cuba, desde que o regime dos Castro se movimente. "O que esperamos é algum sinal de que vai haver mudança em como Cuba opera, [mudanças] que garantam que os prisioneiros políticos sejam soltos, que as pessoas sejam livres para se expressar, que possam viajar, escrever e ir à igreja e fazer coisas que outras pessoas do continente fazem".
Resumo da ópera: diferentemente de Bush, Obama começa sua primeira visita à América Latina sem pedras nas mãos.
Blog do Sérgio Dávila - UOL
quarta-feira, 15 de abril de 2009
POLÍTICA - Teacher de Obama convocado para CPI - Teacher of Obama called for CPI
CPI convoca Ministro Mangabeira Unger para esclarecer suposto lobby
Protógenes disse em depoimento que ministro seria uma espécie de lobista de grupos privados no governo
A CPI dos Grampos aprovou nesta quarta-feira, 15, a convocação do ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, para prestar esclarecimentos sobre declaração do delegado da Polícia Federal (PF) Protógenes Queiroz classificando-o como uma espécie de lobista de grupos privados dentro do governo federal. O ministro ainda não foi notificado para comparecer à CPI e não há data marcada para o depoimento. De acordo com sua assessoria, Mangabeira não foi encontrado para comentar o assunto.
Antes de se tornar ministro, Mangabeira prestou consultoria jurídica para a Brasil Telecom nos Estados Unidos, quando a empresa era controlada pelo banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity. Ele também atuou como uma espécie de procurador da telefônica. Dantas foi alvo da Operação Satiagraha, comandada pelo delegado Protógenes, e é acusado de corrupção e crimes financeiros.
Quando surgiram as suspeitas do delegado sobre o ministro no fim do ano passado, Mangabeira as classificou de "ridículas". O delegado teria registrado indícios de que o ministro, que trabalhou para o tenha participado da concepção de estratégias dele, intermediado contatos dele com meios de comunicação e favorecido o banqueiro em seus negócios na Amazônia.
"(Isso é) totalmente ridículo. Eu nunca procurei políticos ou jornalistas no período em que prestei serviços profissionais para a Brasil Telecom, nem antes desse período nem depois", disse Mangabeira à época.
AMAZÔNIA, PARÁ - Alter do Chão é eleita a melhor praia do Brasil - Tourism, Alter do Chão is elected the best beach in Brazil

O jornal The Guardian publicou hoje (15) a lista das melhores praias do Brasil. As praias foram selecionadas por 10 especialistas. Em primeiro lugar aparece a praia paraense de Alter do Chão, que fica próximo a Santarém. desbancando paraísos incontestes como Fernando de Noronha e Jericoacoara e outras praias tradicionais do Rio de Janeiro e da Bahia. O paraíso à beira do rio Tapajós foi escolhido por Tom Phillips, um correspondente do Guardian no Brasil.As praias de Alter do Chão só existem no período de vazante do rio Tapajós, entre agosto e janeiro, quando o volume de água diminuiu e surgem centenas de faixas de areia.
Segundo a reportagem do Guardian, são reconhecidas as dificuldades de escolher a melhor praia do Brasil - que tem 8 mil quilômetros de costa e milhares de praias no oceano Atlântico. Ainda assim, o jornal atribui a Alter do Chão o título de melhor praia, e ainda classifica-a como a "resposta da selva ao Caribe". O jornal compara ainda que, embora a Amazônia seja, ainda hoje, chamada de inferno verde, Alter do Chão é um paraíso dourado, no "coração da Amazônia". A repostagem traz, como indicação de hospedagem, a pousada Tupaiulandia, que é descrita como "não muito cara e bem pequena, como todos os lugares em Alter do Chão".
Segundo a reportagem do Guardian, são reconhecidas as dificuldades de escolher a melhor praia do Brasil - que tem 8 mil quilômetros de costa e milhares de praias no oceano Atlântico. Ainda assim, o jornal atribui a Alter do Chão o título de melhor praia, e ainda classifica-a como a "resposta da selva ao Caribe". O jornal compara ainda que, embora a Amazônia seja, ainda hoje, chamada de inferno verde, Alter do Chão é um paraíso dourado, no "coração da Amazônia". A repostagem traz, como indicação de hospedagem, a pousada Tupaiulandia, que é descrita como "não muito cara e bem pequena, como todos os lugares em Alter do Chão".
Confira abaixo a lista das 10 praias brasileiras selecionadas pelo jornal The Guardian, acompanhada de indicações de onde se hospedar: http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=38867
MEIO AMBIENTE, TIRO NO PÉ - Câmara dos Deputados aprova fim do licenciamento ambiental para pavimentação de estradas
Parece que o ministro do Meio Ambiente não gostou do projeto de lei que foi aprovado ontem pela Câmara dos Deputados. O Projeto prevê a extinção do licenciamento ambiental para pavimentação de estradas abertas. Se o Ministro acredita mesmo no que fala, eu não duvido que assim é, deverá estar muito constrangido.
Esse foi um verdadeiro tiro no pé que o próprio Governo deu na política ambiental do Brasil. Depois de anos de discussões e debates e de estudos técnicos, para realizar as avaliações de impacto ambiental das estradas que cortam a Amazônia, se da um grande passo atrás na política de conservação da biodiversidade e da sustentabilidade da Amazônia. O objetivo foi a liberar as ações do PAC - O Programa de aceleração do Crescimento que, apesar dos esforços do Governo, muito pouco dos recursos disponíveis para as obras foram executados.
O Governo deveria ter realizado um PAD (Pacto de Aceleração do Desenvolvimento) e o que o País precisa mais desenvolvimento sustentável (comentário meu).
Veja a nota abaixo assinada por 28 organizações da sociedade civil manifestando sua posição contrária ao projeto assinado pela Câmara
Segundo a nota, a proposta pretende burlar a Constituição Federal, uma vez que é notório que o impacto maior ocorre após a pavimentação. “A pavimentação de estradas é o maior vetor de desmatamentos na Amazônia. Historicamente 75% dos desmatamentos da região ocorreram ao longo das rodovias pavimentadas, como ocorreu na Belém-Brasília (BR 010), na Cuiabá-Porto Velho (BR 364) e no trecho matogrossense da Cuiabá-Santarém (BR 163)”, diz a nota.
No texto, as organizações também se posicionaram contra o asfaltamento da BR 319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM). “O asfaltamento da BR 319 servirá apenas para abrir a região mais remota e preservada da Amazônia à ocupação desordenada, além de deteriorar, via forte pressão migratória, a qualidade de vida da cidade de Manaus”.
Veja abaixo a nota completa:
NOTA PÚBLICA SOBRE PAVIMENTAÇÃO DE ESTRADAS NA AMAZÔNIA
As organizações abaixo assinadas manifestam-se totalmente contrárias à tentativa de extinguir o licenciamento ambiental para pavimentação de estradas abertas conforme previsto no projeto de lei de conversão da medida provisória 452/2008 aprovado ontem (14/04) pela Câmara dos Deputados. A proposta pretende burlar a Constituição Federal, uma vez que é notório que o impacto maior ocorre após a pavimentação.
Do mesmo modo consideramos inaceitável o asfaltamento da BR 319, obra sem viabilidade ou justificativa comprovadas, desconectada de qualquer projeto de desenvolvimento regional. A prioridade dada a essa estrada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) atende interesses outros que não a ligação entre duas capitais do norte do país. O asfaltamento da BR 319 servirá apenas para abrir a região mais remota e preservada da Amazônia à ocupação desordenada, além de deteriorar, via forte pressão migratória, a qualidade de vida da cidade de Manaus.
A pavimentação de estradas é o maior vetor de desmatamentos na Amazônia. Historicamente 75% dos desmatamentos da região ocorreram ao longo das rodovias pavimentadas, como ocorreu na Belém-Brasília (BR 010), na Cuiabá-Porto Velho (BR 364) e no trecho matogrossense da Cuiabá-Santarém (BR 163). O simples anúncio do asfaltamento já é suficiente para estimular o desmatamento e a grilagem, como ocorreu na BR 163, apontada como modelo de implementação de infra-estrutura viária na Amazônia, mas, ainda assim, uma das regiões onde o desmatamento mais cresceu nos últimos anos.
Essas iniciativas ameaçam a sustentabilidade da região e põem em risco as metas de redução de desmatamento assumidas pelo governo brasileiro no Plano Nacional de Mudanças Climáticas.
Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - FBOMS
Fórum CarajásFórum Permanente de Defesa da Amazônia Ocidental
Grupo de Trabalho Amazônico - GTA
Rede Alerta Contra o Deserto Verde RJ
Associação dos Geógrafos Brasileiros - AGB
Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
Associação Potiguar Amigos da Natureza - ASPOAN
Bicuda Ecológica
Conservação Internacional
ECOA – Ecologia e Ação
Fundação Vitória Amazônica - FVA
Greenpeace
Grupo Ambientalista da Bahia – GAMBA
Instituto de Estudos Socioeconomicos - INESC
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM
Instituto Onça-Pintada
Instituto Centro de Vida - ICV
Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - IDESAM
Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON
Instituto Socioambiental - ISA
Kanindé - Associação de Defesa Etnoambiental
Movimento Baía Viva
Preserve Amazônia
Projeto Saude & Alegria
Sociedade Angrense de Proteção Ecológica - SAPE
The Nature Conservancy - TNC
Verdejar Proteção Ambiental e Humanismo
WWF Brasil
Esse foi um verdadeiro tiro no pé que o próprio Governo deu na política ambiental do Brasil. Depois de anos de discussões e debates e de estudos técnicos, para realizar as avaliações de impacto ambiental das estradas que cortam a Amazônia, se da um grande passo atrás na política de conservação da biodiversidade e da sustentabilidade da Amazônia. O objetivo foi a liberar as ações do PAC - O Programa de aceleração do Crescimento que, apesar dos esforços do Governo, muito pouco dos recursos disponíveis para as obras foram executados.
O Governo deveria ter realizado um PAD (Pacto de Aceleração do Desenvolvimento) e o que o País precisa mais desenvolvimento sustentável (comentário meu).
Veja a nota abaixo assinada por 28 organizações da sociedade civil manifestando sua posição contrária ao projeto assinado pela Câmara
Segundo a nota, a proposta pretende burlar a Constituição Federal, uma vez que é notório que o impacto maior ocorre após a pavimentação. “A pavimentação de estradas é o maior vetor de desmatamentos na Amazônia. Historicamente 75% dos desmatamentos da região ocorreram ao longo das rodovias pavimentadas, como ocorreu na Belém-Brasília (BR 010), na Cuiabá-Porto Velho (BR 364) e no trecho matogrossense da Cuiabá-Santarém (BR 163)”, diz a nota.
No texto, as organizações também se posicionaram contra o asfaltamento da BR 319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM). “O asfaltamento da BR 319 servirá apenas para abrir a região mais remota e preservada da Amazônia à ocupação desordenada, além de deteriorar, via forte pressão migratória, a qualidade de vida da cidade de Manaus”.
Veja abaixo a nota completa:
NOTA PÚBLICA SOBRE PAVIMENTAÇÃO DE ESTRADAS NA AMAZÔNIA
As organizações abaixo assinadas manifestam-se totalmente contrárias à tentativa de extinguir o licenciamento ambiental para pavimentação de estradas abertas conforme previsto no projeto de lei de conversão da medida provisória 452/2008 aprovado ontem (14/04) pela Câmara dos Deputados. A proposta pretende burlar a Constituição Federal, uma vez que é notório que o impacto maior ocorre após a pavimentação.
Do mesmo modo consideramos inaceitável o asfaltamento da BR 319, obra sem viabilidade ou justificativa comprovadas, desconectada de qualquer projeto de desenvolvimento regional. A prioridade dada a essa estrada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) atende interesses outros que não a ligação entre duas capitais do norte do país. O asfaltamento da BR 319 servirá apenas para abrir a região mais remota e preservada da Amazônia à ocupação desordenada, além de deteriorar, via forte pressão migratória, a qualidade de vida da cidade de Manaus.
A pavimentação de estradas é o maior vetor de desmatamentos na Amazônia. Historicamente 75% dos desmatamentos da região ocorreram ao longo das rodovias pavimentadas, como ocorreu na Belém-Brasília (BR 010), na Cuiabá-Porto Velho (BR 364) e no trecho matogrossense da Cuiabá-Santarém (BR 163). O simples anúncio do asfaltamento já é suficiente para estimular o desmatamento e a grilagem, como ocorreu na BR 163, apontada como modelo de implementação de infra-estrutura viária na Amazônia, mas, ainda assim, uma das regiões onde o desmatamento mais cresceu nos últimos anos.
Essas iniciativas ameaçam a sustentabilidade da região e põem em risco as metas de redução de desmatamento assumidas pelo governo brasileiro no Plano Nacional de Mudanças Climáticas.
Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - FBOMS
Fórum CarajásFórum Permanente de Defesa da Amazônia Ocidental
Grupo de Trabalho Amazônico - GTA
Rede Alerta Contra o Deserto Verde RJ
Associação dos Geógrafos Brasileiros - AGB
Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
Associação Potiguar Amigos da Natureza - ASPOAN
Bicuda Ecológica
Conservação Internacional
ECOA – Ecologia e Ação
Fundação Vitória Amazônica - FVA
Greenpeace
Grupo Ambientalista da Bahia – GAMBA
Instituto de Estudos Socioeconomicos - INESC
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM
Instituto Onça-Pintada
Instituto Centro de Vida - ICV
Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - IDESAM
Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON
Instituto Socioambiental - ISA
Kanindé - Associação de Defesa Etnoambiental
Movimento Baía Viva
Preserve Amazônia
Projeto Saude & Alegria
Sociedade Angrense de Proteção Ecológica - SAPE
The Nature Conservancy - TNC
Verdejar Proteção Ambiental e Humanismo
WWF Brasil
SAÚDE - Agrotóxicos em alimentos, todo cuidado é pouco
Segundo o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) (PDF) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o pimentão foi o alimento que apresentou o maior índice de irregularidades para resíduos de agrotóxicos, durante o ano de 2008.
Mais de 64% das amostras de pimentão, analisadas apresentaram problemas. O morango, a uva e a cenoura também apresentaram índices elevados de amostras irregulares, com mais de 30% cada.
No lançamento dos dados do Programa, nesta quarta-feira (15), em Brasília (DF), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, destacou a importância do trabalho da Anvisa no monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos. “No Brasil, a segunda causa de intoxicação, depois de medicamentos, é por agrotóxicos, o que tem uma dimensão importante”, afirmou Temporão.
Os desvios detectados pelo PARA foram: teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso não autorizado para determinadas culturas. No balanço geral, das 1773 amostras dos dezessete alimentos monitorados (alface, batata, morango, tomate, maça, banana, mamão, cenoura, laranja, abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva), 15,28% estavam insatisfatórias.
A cultura de tomate foi a que apresentou maiores avanços quanto à diminuição dos índices de irregularidades. Em 2007, 44,72% das amostras de tomate analisadas apresentaram resíduos de agrotóxicos acima do permitido. No último ano, esse número caiu para 18,27%.
O arroz e o feijão, coletados pela primeira vez no Programa de 2008, apresentaram índices de irregularidades de 3,68% e 2,92% respectivamente. Juntamente com a manga, batata, banana, cebola e maçã, esses dois alimentos apresentaram os menores teores de irregularidade detectados.
A batata, que em 2002, primeiro ano de monitoramento do Programa, apresentou um índice de 22,2% de uso indevido de agrotóxicos, teve o nível reduzido para 2%. A banana, que chegou a apresentar índice de 6,53% neste período, fechou 2008 com incidência de 1,03% de irregularidades.
Chama atenção, nos resultados do Programa, o uso de agrotóxicos não permitidos, em todas as culturas analisadas. Ingredientes ativos banidos em diversas partes do mundo, como acefato, metamidofós e endossulfam, foram encontrados de forma irregular nas culturas de abacaxi, alface, arroz, batata, cebola, cenoura, laranja, mamão, morango, pimentão, repolho, tomate e uva.
CuidadosPara reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.É importante, ainda, que a população escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.
Os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas de verduras ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes nas superfícies dos alimentos.
PARA
O objetivo do PARA, criado em 2001, é manter a segurança alimentar do consumidor e a saúde do trabalhador rural. O Programa, coordenado pela Anvisa em conjunto com os órgãos de Vigilância Sanitária Estaduais e Municipais, abrange, atualmente, 25 estados e o Distrito Federal. Em 2008, realizaram coletas em supermercados (de acordo com o plano de amostragem) os estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Neste mesmo ano, as ações de ampliação do Programa treinaram os estados de Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima. Os dez estados treinados, mais São Paulo, participarão do PARA em 2009.
A escolha dos itens analisados pelo Programa leva em consideração a importância destes alimentos na cesta básica do brasileiro, o consumo, o uso de agrotóxicos e a distribuição das lavouras pelo território nacional. No último ano, o PARA acompanhou oito novas culturas, até então nunca monitoradas: abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva.
O Programa funciona a partir de amostras coletadas pelas vigilâncias sanitárias dos estados e municípios. No último ano, as amostras foram enviadas para análise aos seguintes laboratórios: Instituto Octávio Magalhães (IOM/FUNED/MG), Laboratório Central do Paraná (LACEN/PR) e Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP), nas quais foram investigadas até 167 diferentes agrotóxicos.
Caso a utilização de agrotóxicos esteja em desacordo com os limites permitidos pela Anvisa, os órgãos responsáveis pelas áreas de agricultura e meio ambiente são acionados para rastrear e solucionar o problema. “ Trabalhadores rurais são expostos a estes agrotóxicos sem os equipamentos próprios para o manejo destes produtos”, explica José Agenor Álvares, diretor da Anvisa. As medidas em relação aos produtores são, principalmente, de orientação para que sejam adotadas as Boas Práticas Agrícolas (BPAs).
Mais de 64% das amostras de pimentão, analisadas apresentaram problemas. O morango, a uva e a cenoura também apresentaram índices elevados de amostras irregulares, com mais de 30% cada.
No lançamento dos dados do Programa, nesta quarta-feira (15), em Brasília (DF), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, destacou a importância do trabalho da Anvisa no monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos. “No Brasil, a segunda causa de intoxicação, depois de medicamentos, é por agrotóxicos, o que tem uma dimensão importante”, afirmou Temporão.
Os desvios detectados pelo PARA foram: teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso não autorizado para determinadas culturas. No balanço geral, das 1773 amostras dos dezessete alimentos monitorados (alface, batata, morango, tomate, maça, banana, mamão, cenoura, laranja, abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva), 15,28% estavam insatisfatórias.
A cultura de tomate foi a que apresentou maiores avanços quanto à diminuição dos índices de irregularidades. Em 2007, 44,72% das amostras de tomate analisadas apresentaram resíduos de agrotóxicos acima do permitido. No último ano, esse número caiu para 18,27%.
O arroz e o feijão, coletados pela primeira vez no Programa de 2008, apresentaram índices de irregularidades de 3,68% e 2,92% respectivamente. Juntamente com a manga, batata, banana, cebola e maçã, esses dois alimentos apresentaram os menores teores de irregularidade detectados.
A batata, que em 2002, primeiro ano de monitoramento do Programa, apresentou um índice de 22,2% de uso indevido de agrotóxicos, teve o nível reduzido para 2%. A banana, que chegou a apresentar índice de 6,53% neste período, fechou 2008 com incidência de 1,03% de irregularidades.
Chama atenção, nos resultados do Programa, o uso de agrotóxicos não permitidos, em todas as culturas analisadas. Ingredientes ativos banidos em diversas partes do mundo, como acefato, metamidofós e endossulfam, foram encontrados de forma irregular nas culturas de abacaxi, alface, arroz, batata, cebola, cenoura, laranja, mamão, morango, pimentão, repolho, tomate e uva.
CuidadosPara reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.É importante, ainda, que a população escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.
Os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas de verduras ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes nas superfícies dos alimentos.
PARA
O objetivo do PARA, criado em 2001, é manter a segurança alimentar do consumidor e a saúde do trabalhador rural. O Programa, coordenado pela Anvisa em conjunto com os órgãos de Vigilância Sanitária Estaduais e Municipais, abrange, atualmente, 25 estados e o Distrito Federal. Em 2008, realizaram coletas em supermercados (de acordo com o plano de amostragem) os estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Neste mesmo ano, as ações de ampliação do Programa treinaram os estados de Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima. Os dez estados treinados, mais São Paulo, participarão do PARA em 2009.
A escolha dos itens analisados pelo Programa leva em consideração a importância destes alimentos na cesta básica do brasileiro, o consumo, o uso de agrotóxicos e a distribuição das lavouras pelo território nacional. No último ano, o PARA acompanhou oito novas culturas, até então nunca monitoradas: abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva.
O Programa funciona a partir de amostras coletadas pelas vigilâncias sanitárias dos estados e municípios. No último ano, as amostras foram enviadas para análise aos seguintes laboratórios: Instituto Octávio Magalhães (IOM/FUNED/MG), Laboratório Central do Paraná (LACEN/PR) e Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP), nas quais foram investigadas até 167 diferentes agrotóxicos.
Caso a utilização de agrotóxicos esteja em desacordo com os limites permitidos pela Anvisa, os órgãos responsáveis pelas áreas de agricultura e meio ambiente são acionados para rastrear e solucionar o problema. “ Trabalhadores rurais são expostos a estes agrotóxicos sem os equipamentos próprios para o manejo destes produtos”, explica José Agenor Álvares, diretor da Anvisa. As medidas em relação aos produtores são, principalmente, de orientação para que sejam adotadas as Boas Práticas Agrícolas (BPAs).
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