domingo, 2 de dezembro de 2012

Norte e Nordeste concentram 96% das 500 piores cidades do país.

 O Pará não conta com nenhum município com desenvolvimento e 2 municípios do Pará (Porto de Moz e Bagre), estão dentro dos piores minicípios do Brasil. 


Em resumo, no últimos 10 anos a realidade dos municípios do Brasil continua igual que nas décadas anteriores, somente desenvolvimento inercial e onde houve crescimento foi onde tinha indústria. 


No nosso estado do Pará, seria bom pensar em realizar um plano de desenvolvimento industrial.

Veja a matéria.


RIO — Apesar da queda da desigualdade na última década, o Brasil ainda é um país partido. Das 500 maiores notas do IFDM, 90,8% são das regiões Sul e Sudeste. Na outra ponta, nas 500 pontuações mais baixas, 96,4% se concentram no Norte e no Nordeste.

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— O desafio para esta nova década é levar o desenvolvimento para os extremos do Norte e para o interior do Nordeste. No Norte, a região mais atrasada do país, apenas dois dos 449 municípios têm alto desenvolvimento. Já, no Nordeste, 67% das cidades têm desenvolvimento regular ou baixo — disse Guilherme Mercês, da Firjan, acrescentando que o Norte se destoa das demais regiões. — A evolução, ao longo da década, foi muito lenta, corroborando desigualdades.

empregos em 1% das cidades

Segundo Tatiane Menezes, professora da Universidade Federal de Pernambuco, programas de transferência de renda reduziram a miséria, mas não resolveram a questão da desigualdade.

— No Nordeste, em 2002, viviam 60% dos pobres. Em 2010, isso caiu para 50%. Houve ganho de renda, certamente, mas há ainda um longo caminho a ser percorrido. É preciso investir mais em educação, que é o que dá acesso a melhores empregos, melhores condições de vida — explicou a professora.

Para Mercês, a Região Sul se consolidou como a mais desenvolvida e com a menor desigualdade entre os municípios. Ele diz isso porque 97,2% das cidades da região têm desenvolvimento moderado ou elevado. Em 2000, eram 55,1%. Já o Sudeste possui os municípios mais desenvolvidos (86 dos cem primeiros), mas a desigualdade é uma das marcas da região, acrescentou ele.

— No Sul, o desenvolvimento aparece de forma mais homogênea. Apesar de ter municípios mais desenvolvidos, o Sudeste tem mais disparidades do que o Sul — afirmou o especialista da Firjan.

Segundo Mercês, a desigualdade ainda se sustenta no mercado de trabalho. De acordo com a Firjan, metade da força do trabalho formal do país está empregada em apenas 1% dos municípios.

Outro retrato do Brasil partido recai sobre as seis cidades com desenvolvimento baixo — Jordão (AC), São Paulo de Olivença (AM), Tremendal (BA), Bagres (PA), Porto de Moz (PA) e Fernando Falcão (MA). Nos seis municípios juntos, há somente 3.200 empregos formais. E os indicadores de saúde e educação não são nada melhores. Enquanto, no Brasil, cita ele, 40% das crianças até 6 anos estão em creches, nesses municípios o indicador não passa de 25%.


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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Brasil perde in fluência no continente, diz o ex-presidente

O Brasil só exerce liderança com seus vizinhos cedendo.

Como o Lula ainda governa o Brasil não podemos falar que seja ex-presidente. Daí que a gente se refira ao FHC como o ex-presidente. 

Veja o que ele fala em entrevista.


Por Cristian Klein | De São Paulo
O Brasil só exerce liderança com seus vizinhos cedendo. Esta é, em síntese, a opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre as relações do Brasil na América do Sul. Em entrevista ao Valor, ele disse que o país deixou de ser o ator mais influente da região, que vive um momento de fragmentação, com a criação de um terceiro bloco de países, a Aliança do Pacífico.
Essa opinião contrasta com a imagem de "global player" que o Brasil passou a ter na comunidade internacional durante o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. "Houve muita retórica. Quando você é 'global player', não tem que bater tanto no peito dizendo que é", afirmou FHC.

Se pudesse voltar no tempo, independentemente do Mercosul, FHC buscaria uma integração latino-americana baseada na logística, na integração da energia, dos transportes e das comunicações. FHC participou, na terça-feira, do seminário "A liderança do Brasil na América do Sul - Visões de empresários, diplomatas e políticos", realizado na Fundação iFHC, com apoio do Valor, que publica uma síntese das discussões nesta edição.

Caderno especial "O Brasil na América do Sul"


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Eleições na UFPA: uma chapa vitoriosa!!!

OS CANDIDATOS 


Carlos Edilson de Almeida Maneschy é Doutor em Engenharia Mecânica (University of Pittsburgh), Professor Titular da Universidade Federal do Pará, Presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e Membro do Conselho Superior da CAPES.


Horacio Schneider é Doutor em Genética e Biologia Molecular (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Professor Associado da Universidade Federal do Pará, Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências e pesquisador agraciado com a comenda Grã-Cruz da Ordem do Mérito Científico Nacional.




O PROGRAMA


PARA FAZER AINDA MELHOR
CARLOS MANESCHY, REITOR – HORACIO SCHNEIDER, VICE

Em 2009, a chapa Pra Fazer Melhor, liderada pelos Profs. Carlos Maneschy (candidato a Reitor) e Horacio Schneider (candidato a Vice-Reitor), assumiu o compromisso de executar na UFPA uma gestão transparente, democrática e comprometida com a busca da excelência acadêmica.

Em três anos e meio, muitos bons resultados foram acumulados, dentre os quais podemos citar: a reativação do programa de monitoria acadêmica, a expansão do número de vagas na graduação e na pós-graduação, a implantação de programas de mobilidade acadêmica internacional na graduação e na pós-graduação, a expansão dos programas de assistência estudantil (incluindo bolsas, moradia e alimentação), a abertura de oportunidades para a formação continuada e qualificação no mestrado e no doutorado a servidores técnico-administrativos e docentes, a abertura de trinta novos cursos de mestrado e doutorado, a duplicação do número de bolsas de Iniciação Científica, a interiorização do Seminário de Iniciação Científica, a expansão e requalificação da infraestrutura física e de serviços (incluindo edificações novas e reforma de espaços já construídos, sistema de comunicação, internet sem fio etc.), Isso tudo foi realizado em um ambiente de diálogo e de valorização do trabalho de todos os membros da comunidade universitária.

Nossa proposta para o quadriênio 2013-2017 é dar continuidade a esse esforço, buscando aperfeiçoar as ações executadas e criando novas iniciativas voltadas à consolidação da UFPA como instituição de excelência no ensino, na pesquisa e na extensão.


Algumas das ações concebidas, que submetemos ao debate com a comunidade universitária, são apresentadas nesta primeira versão do Plano de Trabalho. Os aperfeiçoamentos e acréscimos a este Plano estarão disponíveis do Blog Para Fazer Ainda Melhor 


(http://maneschyschneider20132017.wordpress.com/).


  • Executar o planejamento estratégico para os cursos de graduação, com definição de metas, avaliação e continuação da atualização dos respectivos projetos pedagógicos.
  • Executar programas para reduzir a retenção escolar e corrigir o desequilíbrio entre acesso e conclusão.
  • Apoiar a utilização de novas tecnologias de ensino, ampliando a oferta de ambientes virtuais de aprendizagem.
  • Estimular a prática da interdisciplinaridade, da formação pluralista, do desenvolvimento do senso crítico e da mobilidade dos discentes entre as unidades e áreas de conhecimento;
  • Intensificar a integração da graduação com a pós-graduação e extensão pelo maior envolvimento dos discentes de graduação em projetos e programas de pesquisa e de extensão.
  • Fomentar a cooperação com instituições de ensino superior nacionais e internacionais para ações conjuntas de ensino da graduação.
  • Expandir o intercâmbio discente internacional e reformar as normas institucionais para garantir o aproveitamento de créditos obtidos em instituições estrangeiras, em programas de mobilidade como o “Ciências sem Fronteiras”.
  • Articular a integração entre ensino, cultura, esporte e lazer, preferencialmente incorporando essas práticas aos projetos pedagógicos.
  • Estimular a mobilidade estudantil horizontal – entre cursos – e vertical – graduação/pós-graduação.
  • Fortalecer os programas de empresa júnior, promovendo assim a integração universidade-empresa.
  • Buscar a articulação com a Diretoria de Ensino Básico da CAPES e com a FAPESPA para a implantação de projetos para alunos das licenciaturas.
  • Estimular a criação de novos grupos de pesquisa por meio de programas específicos de apoio aos recém doutores e a doutores recém contratados.
  • Estimular consolidação dos grupos de pesquisa por meio de programa de apoio à cooperação interinstitucional, com mobilidade de docentes e discentes.
  • Dobrar o número de bolsas de Iniciação Científica nos subprogramas PIBIC-UFPA e PIBIC-UFPA Interior e trabalhar para elevar o número de bolsas dos demais subprogramas.
  • Priorizar a criação de novos cursos de doutorado, em áreas nas quais os mestrado existentes alcançarem a consolidação.
  • Promover a qualidade acadêmica e científica dos cursos de mestrado e doutorado, por meio de programa de acompanhamento, com o apoio de avaliação externa.
  • Estimular a publicação científica em revistas de circulação internacional e custear as despesas necessárias para esse fim.
  • Contratar cursos de Doutorado Interinstitucional (DINTER) em áreas que demandem a aceleração da formação de doutores para a abertura de novos cursos de mestrado e/ou doutorado.
  • Dobrar o apoio a docentes e criar o apoio a discentes da pós-graduação para o comparecimento a eventos científicos no exterior, como parte do esforço para incrementar a internacionalização dos cursos de mestrado e doutorado.
  • Criar condições para dobrar a oferta de vagas e o número de titulados nos cursos de doutorado.
  • Instituir o Programa de Iniciação à Extensão com a regularização do crédito acadêmico nos curso de graduação e pós-graduação, sem acréscimo no aumento da carga horária.
  • Conceder por meio de edital recursos para a infraestrutura de programas de extensão na graduação, até atingir o valor anual de R$ 400.000,00 no ano de 2017.
  • Acrescer mais 50% de Bolsa Permanência nos campi do interior sem equipamentos de Assistência como RU e Moradia no prazo de 4 anos.
  • Instituir o Programa de Assistência Acadêmica para diminuir a retenção e a evasão em 70%.
  • Realizar o Festival Cultural Intercampus (Marajó-Belém; Bragança-Capanema-Castanhal; Abaetetuba-Cametá-Tucuruí-Altamira).
  • Elaboração de Resoluções para regularização da Mobilidade Acadêmica ( reconhecimento de créditos, dupla titulação, matrícula de alunos estrangeiros etc).
  • Criação de um Comitê de Internacionalização em cada Instituto (Um representante de cada área acadêmica) para facilitar o acesso da PROINTER e a sistematização das informações referentes a intercâmbio e a realização de parcerias e acordos internacionais.
  • Promover encontros para os alunos da UFPA para socialização de experiências de intercâmbio realizadas através da UFPA.
  • Tradução das principais informações no site da UFPA, em prol de uma maior visualização e acesso pelas universidades e pesquisadores estrangeiros.
  • Incentivar a realização de Disciplinas em Inglês para atrair estudantes estrangeiros.
  • Implantação do alojamento para professores e alunos estrangeiros.
  • Ativar parcerias no âmbito Cultural junto às Embaixadas Estrangeiras no Brasil.
  • Realizar exposições de artes, em parceria com instituições internacionais, e suas diversas linguagens.
  • Dar apoio ao ensino de línguas em idiomas não ofertados pelo cursos livres da UFPA.
  • Implantar Institutos de Cultura, iniciando pelo Instituto Confúcio.
  • Disponibilizar espaços para realizações de Semanas Culturais Estrangeiras (Semana da Cultura Italiana, Semana Cultural do Japão, etc).
  • Interiorizar as ações culturais da Prointer nos Campi da UFPA, principalmente nos locais onde há cursos de idiomas, como a Semana de Filmes da Cultura Ibero.
  • Consolidar o processo de descentralização orçamentária e execução financeira.
  • Reestruturar a manutenção predial da UFPA.
  • Avanços no processo de modernização administrativa nas unidades acadêmicas e administrativas na UFPA.
  • Fortalecimento e monitoramento do Plano de Desenvolvimento Institucional e do Plano de Desenvolvimento das Unidades, no intuito de contribuir com o alinhamento da instituição e com o cumprimento de sua missão institucional.

GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS

  • Aprimoramento dos Programas de capacitação e qualificação profissional dos servidores técnico-administrativos;
  • Criar o Programa de Pesquisa Institucional, com a participação de servidores técnico-administrativos mestres e doutores, para produzir informação qualificada para subsidiar os processos decisórios de gestão.
  • Buscar a oferta de um curso de doutorado em Gestão Pública aos servidores técnico-administrativos.
  • Consolidação da política de atenção à saúde do servidor da UFPA;
  • Aperfeiçoamento das condições de trabalho, com adequação dos ambientes às normas de acesso, segurança e saúde.
  • Buscar a oferta de cursos de Doutorado Interinstitucional para a formação de docentes em áreas estratégicas para o crescimento da pós-graduação da UFPA.
  • Concluir a implantação dos diversos módulos do Sistema Integrado de Gestão (SIG).
  • Criar o acesso sem fio à internet, em alta velocidade, em todo o campus do Guamá e estender o acesso à internet nos campi do interior.
  • Concluir as obras de acessibilidade nas edificações da UFPA em todos os campi.
  • Finalizar o processo de modernização da rede elétrica da UFPA.
  • Ampliar a compra de livros e periódicos para garantir a progressiva atualização do acervo das bibliotecas da UFPA.



  • Dar continuidade ao processo de interiorização da pesquisa e da pós-graduação, considerando a vocação acadêmica de cada campus.
  • Expandir a infraestrutura física e de equipamentos para as atividades acadêmicas nos diversos campi.
  • Incrementar em cada campus a infraestrutura para atividades esportivas.
  • Implantar a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará e trabalhar pela criação da Universidade Federal do Nordeste do Pará.

  • A UNIVERSIDADE 


    OS DESAFIOS