Na noite de ontem, equipes do cerimonial da governadoria tentavam resolver, em São Paulo, junto à embaixada chinesa, os problemas burocráticos para garantir o embarque do vice. A partida estava prevista para a madrugada deste sábado.
As informações sobre o estado de saúde do governador eram desencontradas. Para integrantes da comitiva, fontes do Palácio chegaram a informar que trata-se de uma arritmia cardíaca. Ao DIÁRIO, o secretário de comunicação, Ney Messias Junior garantiu que Jatene fora acometido por uma virose e, como a viagem até a China seria de 36 horas, os médicos recomendaram o cancelamento.
A mudança de planos surpreendeu os integrantes da comitiva. Alguns pensaram em desistir de seguir viagem sem Jatene, mas até o fechamento desta edição, a informação era de que apenas o deputado estadual Martinho Carmona (PMDB) havia decidido voltar para Belém.
A viagem à China vinha sendo planejada desde o início deste ano. Além do próprio governador, a comitiva seria formada por integrantes do governo como o secretário especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa. Parte do grupo vai para Dubai e outra parte seguirá via Catar. Jatene comandaria o grupo que seguiria para Dubai e as informações são de que o governador planejara embarcar ainda na quinta-feira, quando teriam começado os problemas de saúde. As malas do governador chegaram a ser despachadas, segundo uma fonte, minutos antes do cancelamento oficial.
OBJETIVO
O objetivo da viagem, segundo material distribuído pela assessoria do governador é ampliar relações comerciais com os chineses, especialmente na área da indústria metal-mecânica. A viagem prevê também passagem pela Malásia onde o assunto principal será o comércio do óleo de palma.
Segunda economia do planeta, a China é hoje um dos parceiros comerciais mais cobiçados. Em julho do ano passado, o secretario Sidney Rosa esteve no país e voltou com a promessa de que é possível aumentar as relações comerciais dos chineses com o Pará. “Eles têm grande interesse na compra de alguns produtos paraenses e em contrapartida nos foram ofertados novos produtos, pois é de interesse do país que o Pará se torne um pólo importador do que é gerado na cadeia produtiva chinesa”, informou na ocasião, o secretário.
Durante a visita, a empresa Oyamota do Brasil, com sede em Castanhal, assinará acordo de cooperação com a empresa chinesa Kikihar, em Beijing. A meta da empresa é produzir esses vagões em Castanhal e exportá-los para todo o país. (Diário do Pará)
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